Agência Brasil

Brasília, June 1, 2004 (Agência Brasil) - The meeting of the United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD) scheduled to take place in São Paulo between June 13 and 18 can contribute indirectly to the creation of an "atmosphere" favorable to liberalizing international trade in agricultural products, in the opinion of Ambassador Rubens Ricúpero, UNCTAD secretary-general.

"The moment is especially critical for trade negotiations. We are a little over a month away from the deadline for negotiations in the World Trade Organization (WTO) to reach an eventual agreement on a platform to continue the Doha Round next year, after the American elections. Therefore, since UNCTAD's agenda is also largely composed of trade issues, it is inevitable that it has a relation to the efforts currently underway to revive the negotiations," the Ambassador affirmed in an interview with journalists last week in Brasília.

The Doha Round is the result of the WTO Ministerial Conference, held in Doha, Qatar, in November, 2001, when parameters were determined for initiating a new round of world trade negotiations.

In principle, the new round should last three years. Through 2005 various issues will be debated to bring order and new rules to sectors such as agriculture, services, access to markets, intellectual property, antidumping, settlement of disputes, electronic commerce, and policies on competition, among others.

To negotiate an end to obstacles impeding trade in agricultural products, Brazil is aligned with other developing countries in the so-called G-20. The formation of this group occurred at one of the Doha Round meetings, in Cancun, Mexico, last September.

The developed countries currently maintain various direct and indirect barriers to the entry of agricultural products from the developing world. They pay subsidies to their farmers, for example, on the grounds of preventing rural migration. In the United States there are various instances, among them, cotton, for which, upon a Brazilian initiative, the country was recently condemned "temporarily" by the World Trade Organization: 89.5% of the overall value of cotton produced in the United States is granted by the government. The subsidies amount to US$ 12.9 billion, roughly equivalent to all the loans the Brazilian government makes each year to the entire agricultural sector.

When asked by journalists whether the coincidence between the UNCTAD meeting and negotiations over the Doha Round that will occur in Geneva in the next three weeks could work in favor of developing countries, Ricúpero replied that he thinks this is "very possible." "By chance, all the great figures connected with education, including Doctor Supachai Panitchpakd, Pascal Lamy, etc., will be here in Brazil. I consider it almost natural for there to be informal contacts," he affirmed, referring, respectively, to the director general of the WTO and the trade commissioner of the European Union.

To reinforce his assessment, the Ambassador recalled the coordinating function performed by the UNCTAD meeting in Bangkok, Thailand, in February, 2002, after impasses had blocked interministerial negotiations at the Seattle (US) meeting of the WTO in December, 1999. "That conference helped a lot. Not formally, of course. We have nothing to do with the WTO's procedures. But it provided opportunities for conversations and understandings. It created an atmosphere that later permitted the Doha Round to be launched. And I hope it happens again."

The UNCTAD meeting in São Paulo is considered the most important international event to take place in Brazil since the Rio 92 United Nations Conference on Environment and Development. The event is expected to gather nearly 4 thousand representatives from the 192 countries that belong to the organization.

Translator: David Silberstein

Brasília,1º/6/04 - Agência Brasil - La reunión de la Conferencia de las Naciones Unidas para el Comercio y Desarrollo (Unctad), que se realizará en São Paulo entre el 13 y 18 de junio, puede contribuir indirectamente para crear un clima favorable a la liberalización del comercio internacional agrícola, según el embajador Rubens Ricupero, secretario general de la Conferencia, explicando que el momento es crítico para las negociaciones comerciales porque estamos a poco más de un mes de llegar a un acuerdo en las negociaciones en la Organización Mundial de Comercio (OMC) sobre una plataforma para continuar la ronda de Doha el próximo año, tras la elecciones estadounidenses, por lo que es inevitable que estando la agenda de la Unctad compuesta por temas comerciales, ella tenga también una relación con los esfuerzos para retomar las negociaciones.

La Ronda de Doha, Qatar, es el resultado de la IV Conferencia Ministerial de la OMC, en noviembre de 2001, que estableció parámetros para el inicio de una nueva ronda de negociaciones mundiales de comercio.

En principio, la nueva ronda debe durar tres años, y hasta 2005 se habrán discutido temas para disciplinar y establecer reglas agrícolas, de servicios, acceso a mercados, propiedad intelectual, andidumping, solución de controversias, comercio electrónico y política de competencia, entre otros.

Para negociar el fin de los obstáculos al comercio de productos agrícolas, Brasil está articulado con el G-20, surgido en una de las rondas de Doha, en Cancún, México, en septiembre pasado.

Los países desarrollados mantienen diversos obstáculos directos e indirectos a la entrada de productos agrícolas procedentes del mundo en desarrollo. Pagan subsidios a sus agricultores con la justificativa de evitar el éxodo rural. En Estados Unidos hay entre otros el ejemplo del algodón, por el que recientemente fue condenado provisionalmente por la OMC, porque el gobierno paga el 89,5% del valor de la sustancia producida en su territorio, lo que representa US$ 12.900 millones, lo que el gobierno brasileño concede como préstamo anualmente a la agricultura.

Sobre si la coincidencia entre la reunión de la Unctad y la Ronda de Doha, que ocurren en las próximas tres semanas puede influir en favor de los países en desarrollo, Ricupero dijo que es posible, porque en Brasil estarán personalidades como el Dr.Supachai Panitchpakd, Pascal Lamy, entre otros, y que naturalmente habrá contactos informales, refiriéndose al director general de la OMC y al comisario de comercio de la Unión Europea, respectivamente, y a propósito recordó el papel de articulación que el encuentro de la Unctad en Bangkok, Tailandia, en febrero de 2000 proporcionó, tras los incidentes que habían obstruido las negociaciones interministeriales de la OMC en Seattle, Estados Unidos, en diciembre de 1999.

La reunión de la Unctad en São Paulo está considerada como el más importante evento internacional en Brasil desde la Eco 92, y reunirá a cerca de cuatro mil representantes de 192 países que integran la entidad.

Traductor: Jaime Valderrama

As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na internet:

Foto 39956
Brasília - O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, preside sessão solene em homenagem ao Dia Mundial sem Tabaco - Foto Antônio Cruz/ABr VERT

Foto 39957
Brasília - O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, observa a bandeira nacional no painel da Câmara, em sessão solene em homenagem ao Dia Mundial sem Tabaco - Foto Antônio Cruz/ABr HOR

Foto 39958
Brasília - O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, preside sessão solene em homenagem ao Dia Mundial sem Tabaco - Foto Antônio Cruz/ABr HOR
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Brasília, 1/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - A balança comercial acumulou um superávit de US$ 11,2 bilhões de janeiro a maio, um recorde histórico para o período. De janeiro a maio, o Brasil exportou US$ 33,9 bilhões, crescimento de 24% em relação a iguais meses de 2003, e importou US$ 22,7 bilhões, aumento de 18% na mesma comparação. Em doze meses, o superávit comercial acumula US$ 28 bilhões, com exportações de US$ 79,9 bilhões e importações de US$ 51,9 bilhões.

O saldo da balança comercial ficou em US$ 3,1 bilhões em maio, o melhor resultado mensal da história. Em maio, as exportações somaram US$ 7,9 bilhões e as importações, US$ 4,8 bilhões. A corrente de comércio, soma das exportações e importações, atingiu US$ 12,7 bilhões. No mês passado, as exportações de manufaturados atingiram US$ 4,2 bilhões, de produtos básicos, US$ 2,5 bilhões, e de semimanufaturados, US$ 1 bilhão.

Nas vendas de manufaturados, os destaques foram caminhões, aviões e automóveis. No caso de produtos básicos, as maiores exportações foram de soja em grão, farelo de soja e minério de ferro. Já os destaques do terceiro grupo foram semimanufaturados de ferro/aço, celulose, couros e peles.

Os principais países de destino das exportações brasileiras foram Estados Unidos, Argentina e China em maio.

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Foto 39937
Brasília - O ministro da Saúde, Humberto Costa, ao lado do representante da OPS, Horácio Torocampo (E), ede Rita Catanele, da Conass (D), na abertura da 2ª Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família - Foto Roosewelt Pinheiro/ABr HOR

Foto 39938
Brasília - O ministro da Saúde, Humberto Costa, conversa com Rita Catanele, da Conass, na abertura da 2ª Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família - Foto Roosewelt Pinheiro/ABr HOR

Foto 39939
Brasília - O ministro da Saúde, Humberto Costa, ouve Rita Catanele, da Conass (D), ao lado do representante da OPS, Horácio Torocampo (E), na abertura da 2ª Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família - Foto Roosewelt Pinheiro/ABr HOR

Foto 39940
Brasília - O ministro da Saúde, Humberto Costa, fala na abertura da 2ª Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família - Foto Roosewelt Pinheiro/ABr VERT

Foto 39941
Brasília - O ministro da Saúde, Humberto Costa, discursa na abertura da 2ª Mostra Nacional de Produção em Saúde de Família - Foto Roosewelt Pinheiro/ABr HOR

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Foto 39878
Brasília - O ministro do Planejamento, Guido Mantega, ao lado do ministro interino do Trabalho, Alencar Rodrigues Júnior (D), fala na assinatura de acordo coletivo com as entidades representativas dos servidores do INSS - Foto Ana Nascimento/ABr HOR

Foto 39880
Brasília - O ministro do Planejamento, Guido Mantega, ao lado do presidente da CUT, Luiz Marinho, na assinatura de acordo coletivo com entidades representativas dos servidores do INSS - Foto Ana Nascimento/ABr HOR

Foto 39879
Brasília - O ministro do Planejamento, Guido Mantega, e representantes dos servidores do INSS durante assinatura de acordo coletivo - Foto Ana Nascimento/ABr HOR

Foto 39881
Brasília - O ministro do Planejamento, Guido Mantega, e o presidente da CUT, Luiz Marinho, durante assinatura de acordo coletivo com entidades representativas dos servidores do INSS - Foto Ana Nascimento/ABr HOR
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Foto 39815
Brasília - O ministro do Desenvolvimentgo Agrário, Miguel Rossetto, conversa com o senador Álvaro Dias, durante audiência pública no Senado - Foto Antônio Cruz/ABr HOR

Foto 39816
Brasília - o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguelo Rossetto, fala em audiência pública no Senado - Foto Antônio Cruz/ABr HOR

Foto 39850
Brasília - O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, acompanhado de parlamentares, atravessa a avenida entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional - Foto Antônio Cruz/ABr HOR

Foto 39851
Brasília - O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, ao lado do deputado Professor Luizinho, na liderança do governo na Câmara - Foto Antônio Cruz/ABr HOR

Foto 39852
Brasília - O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, ao lado do Professor Luizinho, reúne-se com parlamentares na liderança do governo na Câmara - Foto Antônio Cruz/ABr HOR

Foto 39852
Brasília - O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, conversa com o deputado Professor Luizinho, na liderança do governo na Câmara - Foto Antônio Cruz/ABr HOR
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Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília, 1/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, defendeu durante a divulgação do resultado recorde da balança comercial, a viagem da nova missão empresarial do Brasil à China no próximo dia 16 e disse que a questão da soja proibida de entrar naquele país está sendo observada atentamente pelo governo.

"A viagem presidencial é como se fosse uma carga de cavalaria, que abre uma cunha. Mas sem a infantaria, sem quem vá e ocupe os espaços, os resultados não são consolidados", afirmou.

Furlan anunciou também que a missão que segue em meados de junho será composta por 80 empresários, que farão negociações em 15 setores, pesquisados por uma consultoria chinesa, direcionados para produtos nos quais o Brasil não é tradicionalmente exportador por ter valor agregado.

Ainda justificando a viagem, o ministro disse que qualquer coisa que se produza no Brasil, sempre tem alguém no mundo querendo comprar esse produto.

Ao se referir a soja misturada com sementes contaminadas com fungicida e proibida de entrar na China, o ministro afirmou que é importante notar dois aspectos:

O primeiro está sendo tratado pelo ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura, que diz respeito ao compromisso dos exportadores brasileiros de entregar o produto com o nível de qualidade que foi contratado.

O segundo, disse ele, é que nesse momento aparecem os oportunistas."Como o preço vem caindo, há espertos que querem achar pelo em ovo. Não me refiro, exatamente, ao caso da China, mas em geral é o que acontece para poder devolver a carga e ir ao mercado comprar mais barato", concluiu.

Ele assegurou que o governo brasileiro está atento ao problema para inspecionar e certificar os embarques da soja brasileira para manter o padrão de qualidade.

Ontem, o Ministério da Agricultura confirmou que a China embargou mais um carregamento de soja brasileira. Dessa vez, o navio (Eleftheria) partiu dia 14/04 do porto de Santos com uma carga de 61.084 toneladas.

Anteriormente, outros três navios com soja brasileira haviam sido embargados pela China, sob a alegação de que o produto continha sementes tratadas com agroquímicos. No total, os chineses já rejeitaram 239 mil toneladas de soja procedente do Brasil.

Brasília, 1/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Os 20 senadores presentes hoje à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovaram, por unanimidade, o economista Luiz Fernando Rigato Vasconcellos para exercer a função de conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, com mandato de dois anos.

Presidida pelo senador Ramiz Tebet (PMDB/MS), a sabatina ao economista Luiz Fernando Rigato Vasconcellos, foi rápida, com poucas perguntas por parte dos componentes da CAE. Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o novo conselheiro do Cade já atua na área administrativa da instituição desde 2001.

Vasconcellos se disse comprometido "com o melhor desempenho do CADE. "Somos poucos, mas muito eficientes", garantiu. Ao defender uma "melhor estrutura para o órgão", ele afirmou que "existem razoáveis evidências de que, quando se tem assegurado o direito da concorrência, a economia do país atinge melhores níveis de renda". Para Vasconcellos, "uma boa defesa da concorrência é positiva para o país".

A Comissão de Assuntos Econômicos deveria debater hoje o projeto de Parcerias Público-Privadas, mas a discussão do projeto foi adiada por 48 horas. Ficou decidido que o assunto será discutido na próxima quinta-feira, às 10 horas.

Brasília, June 1, 2004 (Agência Brasil) - The Minister of Agrarian Development, Miguel Rossetto, declared today that President Luiz Inácio Lula da Silva has already authorized the appropriation of US$ 2.21 billion (R$ 7 billion) for investments in agrarian reform. According to Rossetto, this amount will permit the Ministry to guarantee credit to an additional 400 thousand farmers. The Minister appealed to the National Congress to approve the supplementary funds for agrarian reform.

He emphasized that the government should fulfill its target of settling 115 thousand families this year. Rossetto acknowledged that the process is slow, due to the work stoppage by employees of the National Institute of Colonization and Agrarian Reform (Incra). On the other hand, he assured that changes introduced in the Ministry have reduced the average delay in executing settlement procedures. According to Rossetto, whereas, in 2003, the five administrative stages of the settlement procedure took 505 days, in 2004 they have been taking an average of 166 days.

Reporter: Ellis Regina
Translator: David Silberstein