Priscilla Mazenotti
Reporter Agência Brasil
Brasília - Speaking to the nation during his fortnightly radio program, Breakfast With the President, president Luiz Inácio Lula da Silva declared that the executive branch must await "The normal rhythm of the corruption investigation by the Congress, the prosecutors, the Federal Police and the Office of the Controller General."
The president said the judicial system will do its part and those who are guilty will be punished.
Lula went on to say that the corruption charges have not paralyzed his administration. But he did say that there were other important things the Congress had to deal with. "I hope that the deputies and senators are willing to do both things at the same time. A complete investigation, along with votes on important issues. The executive branch is doing its part," he said.
The president pointed out that it was necessary "to work, work, work, in spite of the crisis," so the economy could grow, production could increase and jobs be created.
Translator: Allen Bennett
Priscilla Mazenotti
Reportera - Agencia Brasil
Brasilia – El presidente Luiz Inácio Lula da Silva dijo que no es posible apresurar el rito de las investigaciones de denuncias de corrupción en el país. Este lunes (8), en su programa quincenal de radio, Desayuno con el Presidente, Lula afirmó que el Ejecutivo hace lo posible: "El gobierno no puede hacer nada además de esperar el rito normal de la Comisión Parlamentaria de Investigación, el rito normal del Ministerio Público, de la Policía Federal, de la Contraloría General de la República".
El presidente subrayó que la Justicia va a cumplir su papel en las investigaciones y que se punirán a los culpables. Lula afirmó que las denuncias de corrupción no paralizan el gobierno, y que es necesario trabajar, independientemente de la crisis. De acuerdo con el presidente, los trabajos de la CPI y del Congreso Nacional deben ser compatibles para que se pueda votar proyectos importantes.
El presidente Lula mencionó también el crecimiento de la economía, de la producción industrial, y de la generación de empleos.
Traducción: Andréa Alves
Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Em seu programa quinzenal de radio, Café com Presidente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai continuar inaugurando obras, independente das críticas que possa vir a receber. "Eu sei que, de vez em quando, isso causa um certo nervosismo em alguns adversários meus, dizendo que estou andando, que estou fazendo campanha. Vou viajar muito daqui para frente, vou inaugurar todas as obras que começamos, seja estrada, seja ponte, seja viaduto, seja hidrelétrica, seja linha de transmissão, sejam fábricas novas. Por quê? Porque as coisas estão acontecendo e nós trabalhamos para isso", disse.
O presidente Lula afirmou que as viagens feitas entre 2003 e 2004 plantaram uma imagem positiva do Brasil no exterior, que estariam começando a dar resultados agora: "É só ver que batemos recorde nas exportações no mês de julho. Foram US$ 11 bilhões, dos quais cinco foram, como diria na linguagem popular, superávit, uma espécie de lucro entre o que nós vendemos e o que compramos. Então, tem muita coisa acontecendo no Brasil e nós vamos continuar trabalhando".
O programa Café com o Presidente é transmitido quinzenalmente, sempre às segundas-feiras, pela Rádio Nacional de Brasília e pelas emissoras do sistema Radiobrás.
Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não é possível apressar o rito das investigações de denúncias de corrupção no País. Hoje (8), em seu programa quinzenal de rádio, Café com Presidente, Lula afirmou que o Executivo faz a apuração que é possível fazer. "O governo não pode fazer nada, a não ser esperar o rito normal que tem a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), o rito normal que tem o Ministério Público, que tem a Polícia Federal, que tem a Controladoria-Geral da República".
O presidente Lula destacou que a Justiça vai cumprir a sua parte nas investigações e que os culpados serão punidos. "Todos nós nascemos no mundo para sermos honestos, para sermos éticos, para ser digno. Se alguém falhou com isso, esse alguém tem de pagar. Independentemente de quem seja, tem de pagar".
Lula afirmou que as denúncias de corrupção não imobilizam o governo e que é preciso trabalhar, independente da crise. De acordo com o presidente, os trabalhos da CPI e do Congresso Nacional precisam ser compatíveis para que projetos importantes possam ser votados. "Espero que haja disposição de todos os deputados, senadores, do governo e da sociedade para, ao mesmo tempo em que a gente apure com rigor, a gente crie condições para o Congresso funcionar e votar as coisas importantes e o governo fazer aquilo que é o seu papel: trabalhar".
O presidente destacou, ainda, o crescimento da economia, da produção industrial e da geração de empregos: "nós precisamos trabalhar, independentemente da crise".
O programa Café com o Presidente é transmitido quinzenalmente, sempre às segundas-feiras, pela Rádio Nacional de Brasília e pelas emissoras do sistema Radiobrás.
Brasília - O Ministério da Saúde realiza de hoje a quarta-feira (10), o seminário nacional Vigilância em Saúde de Populações sob Risco de Exposição a Áreas com Solo Contaminado. O seminário será no Hotel Saint Paul, em Brasília, das 9 às 18 horas.
Entre as preocupações dos organizadores e participantes do evento estão os crescentes níveis de poluição e degradação ambiental provocados pelo modelo de desenvolvimento urbano e industrial brasileiro e a definição de estratégias e instrumentos de gestão relacionados a essa contaminação e seus efeitos na saúde humana.
A Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Contaminação de Solo (Vigisolo) consiste em um conjunto de ações para detecção e controle dos fatores ambientais de risco, doenças e outros agravos à saúde da população exposta a substâncias contaminantes.
Com informações do Ministério da Saúde.
Érica Sato
Da Agência Brasil
São Paulo – Os funcionários demitidos da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor de São Paulo (Febem-SP), deverão sair da capital paulista hoje (8) em uma carreata até Brasília para cobrar do poder judiciário uma solução definitiva para a situação dos trabalhadores.
Os funcionários reivindicam no Supremo Tribunal Federal (STF), o retorno ao trabalho de 1.751 funcionários demitidos em fevereiro. Os ex-funcionários que pretendem também ficar acampados diante da sede do Supremo.
A decisão da carreata e acampamento em Brasília foi tomada em assembléia realizada na quarta-feira na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa). A previsão é de que cerca de 300 pessoas participem.
Segundo Antônio Gilberto da Silva, diretor de Negociações Coletivas do Sitraemfa, a assembléia considerou que a direção da Febem-SP está descumprindo a decisão da justiça federal de reintegrar esses funcionários.
Mylena Fiori
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – As reuniões realizadas na sede da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra entre os dias 27 e 29 de julho não facilitaram um maior entendimento entre países ricos e pobres. Os 148 países membros da OMC se reúnem novamente em outubro. Em dezembro, acontece a 6ª Reunião Ministerial da OMC, em Hong Kong, na China.
Nos três dias de reuniões em Genebra, foram apresentados os relatórios dos presidentes dos grupos negociadores, com a indicação dos temas centrais em cada área de negociação. "Com isso se criou uma base, ainda que precária, para seguir as negociações a partir de setembro", avalia o embaixador. Para tentar avançar as negociações entre esses países, em julho do ano passado, no chamado pacote de julho, foram retirados da agenda,temas complexos como compras governamentais e investimentos, e foram centradas as negociações em Agricultura, Acesso a Mercados de produtos Não Agrícolas (NAMA) e Serviços. Ainda assim, a agente teve pouco avanço.
Segundo Clodoaldo Hugueney, chefe designado da Missão do Brasil em Genebra, há consenso de que sem progressos em agricultura, não será possível avançar em nenhuma outra área da negociação. A chamada Rodada Doha, lançada na 4ª Reunião Ministerial da OMC em Doha, capital do Catar em 2001, tinha a proposta de ser a rodada do desenvolvimento.
"A Agricultura é o motor da rodada. Se não há progresso em Agricultura, as outras coisas não andam, e os progressos dependem dos Estados Unidos, da União Européia e do G10, que são os países que mantém as políticas distorcivas", analisa."Qual é o incentivo para o Brasil por exemplo, para fazer avanços em produtos Não Agrícolas, em serviços, em aumentar a sua contribuição se não tem claro o que vai ganhar em Agricultura?", afirma o embaixador brasileiro.
Apesar das cobranças, o chefe da delegação brasileira na reunião do Conselho Geral garante que em Genebra foi amplamente reconhecido que o único grupo que tem posições concretas e que colocou propostas sobre a mesa até a gora, foi o G20. "A forma de avançar nas negociações é reagir às propostas do G20", acredita Hugueney. No último dia da reunião, o embaixador falou em nome do G20 e chamou atenção para a crise nas negociações.
"Eu disse: a gente não pode achar que está tudo como dantes. Esta não é a realidade. O que está acontecendo aqui é algo sério, algo grave. A situação é crítica. Não é uma crise total. Ainda é possível retomar o tempo perdido e ter sucesso em Hong Kong se houver um ânimo negociador, principalmente por parte dos Estados Unidos e da União Européia na área agrícola. Mas o tempo que temos para fazer isso é muito pequeno" relatou em entrevista à Agência Brasil.
A agenda dos comitês de negociação é retomar os trabalhos a partir de setembro. Nova reunião do Conselho Geral acontecerá em outubro. Também estão previstas pelo menos duas reuniões mini-ministeriais antes da cúpula de Hong Kong que, teoricamente, deveria fechar a Rodada de Doha. "Acho que é preciso aproveitar este período de agosto para todo mundo refletir, considerar onde devem ser feitos os movimentos e voltar em setembro com um novo espírito, Não adianta tentar fazer avanços se não há uma disposição negociadora, sobretudo por parte dos dois grandes, Estados Unidos e União Européia", conclui o embaixador Clodoaldo Hugueney.
Valtemir Rodrigues
Da Voz do Brasil
Brasília - Mais de 60 mil crianças e jovens de 348 escolas públicas em 26 municípios situados no Semi-Árido paraibano vão ser beneficiados com a melhoria na alimentação escolar. O projeto Leite de Cabra, desenvolvido pelo Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), vai fornecer o leite produzido por pequenos produtores para essas crianças.
De acordo com o presidente do Consea da Paraíba, Marçal Cavalcante, a idéia é melhorar a qualidade do que esses alunos comem e gerar emprego e renda para os pequenos produtores rurais. Segundo ele a substituição de alimentos vai garantir uma refeição escolar com mais qualidade.
"Esse leite que vai ser captado dos pequenos produtores da região vai ser entregue na própria região nas escolas municipais nos sabores de chocolate e morango, retirando os sucos artificiais e os refrigerantes, que não têm valor nutritivo nenhum, e colocando leite de cabra que só perde para o leite materno".
Segundo Cavalcante, com o projeto, o governo quer melhorar as condições de produção e comercialização do leite de cabra, possibilitando ao pequeno pecuarista investir em sua propriedade inclusive adquirindo equipamentos. "Isso está gerando trabalho e renda na área da agricultura familiar. Está ajudando os gestores das escolas a se preocupar com a alimentação escolar".
Na região do semi-árido paraibano há oito usinas destinadas ao beneficiamento do leite. Metade do valor pago a esses pequenos produtores vem programa Fome Zero. A iniciativa faz parte do Programa de Agricultura Familiar e é executada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na Paraíba. Serão aplicados R$ 2,3 milhões no programa.
Lílian de Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Alguns dos jovens que mais sofrem com as generalizações da mídia brasileira vão agora ter aulas de jornalismo e análise crítica dos meios de comunicação. São os moradores das favelas e bairros cariocas da Maré, Parada do Lucas, Manguinhos, Complexo do Alemão, Jacarezinho, Mangueira e Vigário Geral. Todos terão, a partir de hoje (8), uma Escola Popular de Comunicação Crítica, instalada na favela da Maré, zona norte do Rio.
A escola é resultado de uma parceria de diversas organizações não-governamentais e outras entidades, como o Observatório de Favelas, o Sindicato dos Jornalistas, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, a Associação Brasileira de Produtores Independentes. Também fazem parte o grupo AfroReggae, a Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UFRJ), além do Canal Futura.
O projeto, que conta com financiamento do Ministério da Educação, prevê aulas de técnicas de jornalismo e análise crítica da cobertura da mídia sobre as favelas cariocas. "Esperamos que no fim do curso, os alunos tenham formado uma consciência crítica sobre os meios de comunicação", afirma um dos professores e idealizadores da nova escola, Muniz Sodré. "Além disso, a nossa expectativa é de que eles criem ou ampliem iniciativas na comunicação em suas comunidades".
Os alunos interessados em participar das aulas precisam ter um perfil bem definido. De acordo com um dos coordenadores do programa, Jailson de Souza e Silva, os interessados devem ter o segundo grau completo e interesse em trabalho comunitário. "Precisamos de estudantes interessados em divulgar as diversidades. Que formulem uma visão diferente dos estereótipos divulgados pela mídia", explica.
As aulas começam no próximo dia 22 e terão duração de um ano. Os estudantes vão aprender a elaborar jornais, revistas e cartazes. Farão cursos de fotografia e inglês além de programas de rádio e televisão.
Brasília - Dados consolidados da primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a paralisia infantil, cujo slogan foi "Vence mais uma, Brasil", revelam que foram imunizadas mais de 16,3 milhões de crianças menores de 5 anos em todo o país, o que representa uma cobertura de 94,6%. A segunda etapa da campanha está prevista para o dia 20 de agosto.
Dos 27 estados, 16 obtiveram coberturas entre 95% e 100%. Em nove estados e no Distrito Federal a faixa de cobertura ficou entre 90% e 94,9%. Apenas o Amazonas obteve índice abaixo dos 90%, com cobertura de 84,8%. As informações completas da vacinação estão disponíveis no portal da Secretaria de Vigilância em Saúde na internet (www.saude.gov.br/svs).
Neste ano a publicidade da campanha é inspirada no futebol. A idéia é associar o êxito da estratégia de vacinação ao esforço de um grande time: a população brasileira. Na primeira etapa, o slogan adotado foi "Vence mais uma, Brasil". Na segunda, a publicidade trará a frase "Vamos reforçar a vitória, Brasil".
Para garantir o êxito da campanha na primeira etapa, foram mobilizados 439 mil profissionais, que contaram com 39 mil automóveis e 2,5 mil embarcações para o transporte das equipes e materiais.
Foram investidos R$ 22,8 milhões na campanha de vacinação contra a pólio, dos quais R$ 11,4 milhões para a compra de 27,9 milhões de doses da vacina Sabin e R$ 6,4 milhões que serão repassados para fundos estaduais e municipais de saúde para a operacionalização da campanha, além de R$ 5 milhões para a publicidade.
Com informações do Ministério da Saúde.