Agência Brasil

Juliana Cézar Nunes
Reportera de la Agencia Brasil

Brasilia – Según balance de la Comisión Parlamentaria Mixta de Investigación (CPMI) de los Correos hecho ayer (15) son 18, el número de diputados sospechosos de involucro en corrupción. Con base en esa lista, el diputado Osmar Serraglio del Partido del Movimiento Democrático Brasileño (PMDB-PR), relator de la CPMI de los Correos, enviará representaciones al Consejo de Ética de la Cámara de los Diputados o al presidente de la Casa, Severino Cavalcanti del Partido Progresista (PP-PE).

Por la tarde, Serraglio afirmó que aún no se definió la forma más adecuada para encaminar la lista. El asunto será discutido por la asesoría parlamentaria y por los integrantes de la CPMI. Antes que la lista sea enviada, todos los senadores y diputados citados serán notificados y tendrán cinco días para enviar explicaciones por escrito. En la lista, inicialmente elaborada, se retiró sólo el presidente nacional del Partido del Frente Liberal, (PL,) Valdemar Costa Neto, y se incluyó el nombre del diputado Sandro Mabel .

Vea a seguir la lista divulgada por la CPI:

Obispo Rodrigues (PL-RJ)
João Magno Moura (PT-MG)
João Paulo Cunha (PT-SP)
José Borba (PMDB-PR)
José Dirceu (PT-SP)
José Janene (PP-PR)
José Mentor (PT-SP)
Josias Gomes (PT-BA)
Paulo Rocha (PT-BA)
Pedro Correia (PP-PE)
Pedro Henry (PP-MT)
Profesor Luisinho (PT-SP)
Roberto Brant (PFL-MG)
Roberto Jefferson (PTB-RJ)
Romeu Queiroz (PTB-MG)
Vadão Gomes (PP-MT)
Vanderval Santos (PL)
Sandro Mabel (PL-GO)

Traducción: Alicia Rachaus

Michèlle Canes
Da Agência Brasil

Brasília - A Polícia Federal (PF) quer rastrear toda a movimentação feita na conta do publicitário Duda Mendonça no exterior. Na semana passada, ele revelou na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios que recebeu dinheiro não declarado do PT, por intermédio do empresário Marcos Valério, e transferiu para uma conta aberta no exterior.

Segundo o delegado Luiz Flavio Zampronha, a PF quer saber a origem e o destino do dinheiro, e também as remessas que foram feitas. Ele acrescentou que não vai pedir a quebra do sigilo bancário das contas do publicitário. E informou que em reunião hoje, na Procuradoria Geral da República, foram discutidos os próximos passos das investigações e a estratégia a ser seguida.

Zampronha contou ainda que todos os doleiros citados em depoimentos na CPMI dos Correios serão chamados a depor.

Aline Beckestein
Repórter da Agência Brasil

Rio - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) lançou hoje (15) o Guia de Planejamento Financeiro, voltado para o público feminino. O Guia é uma espécie de cartilha, dividida em cinco capítulos, que mostra como planejar o orçamento doméstico e liquidar dívidas, ao mesmo tempo em que oferece orientações sobre os tipos de investimentos e uso de créditos bancários.

De acordo com Ângela Barros, uma das organizadoras do Guia, a publicação foi dirigida às mulheres por uma série de fatores sociais, econômicos e comportamentais. "Ainda é muito grande o número de mulheres que controla o orçamento doméstico, principalmente nas classes baixas. Já nas camadas mais altas, onde se investe mais, elas costumam ser mais conservadoras nos seus investimentos", disse.

Ela também apontou o fato de "historicamente as mulheres terem salários mais baixos que os homens e, ao mesmo tempo, gastos maiores, muitos deles motivados pela compra por impulso", além de possuírem uma expectativa de vida mais elevada, o que "gera uma necessidade maior de ter uma economia para a velhice".

Ângela Barros disse que a cartilha, apesar de ser voltada para as mulheres, serve para a família toda, e tem inclusive recomendações para que as crianças aprendam a fazer suas economias e participem do esforço do ajuste das despesas domésticas.

Ela disse a próxima edição da publicação será justamente voltada para jovens e crianças e a seguinte para a terceira idade.

O Guia pode ser obtido gratuitamente na sede da Bovespa ou através da página na Internet www.bovespa.com.br/mulheres

Nelson Motta
Enviado da Agência Brasil

La Paz – Em seu último compromisso em La Paz, o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim se reúne com candidatos que vão disputar as eleições gerais na Bolívia marcada para 4 de dezembro de 2005. O chanceler brasileiro já esteve hoje (15), com o presidente transitório da Bolívia, Eduardo Rodriguez, agora terá encontros com os candidatos, Evo Morales, líder indigena e Jorge "Tutu" Quiroga do Partido Ação Democrática Nacionalista.

O embaixador do Brasil na Bolívia, Antonino Mena Gonçalves, disse que sugeriu ao ministro Celso Amorim, que se encontrasse com os candidatos porque achou interessante que o chanceler brasileiro, tivesse contato com as principais lideranças do país. "Esses dois são muito representativos. O deputado Evo Morales, que está a esquerda do campo político e o ex-presidente da República Jorge Quiroga, que está numa posição do centro para a direita", informou.

"Os dois contatos darão ao ministro Celso Amorim, uma medida bastante ampla das duas tendências majoritárias desse país", ressaltou o embaixador brasileiro na Bolívia, Antonino Gonçalves.

Evo Morales é líder indígena da etnia Aymará. É uma das principais vozes do partido Movimento ao Socialismo (MAS), pelo qual foi deputado em 97.

Jorge "Tutu" Quiroga faz parte da Alianca para o Século 21 Foi vice-presidente durante a gestão de Hugo Banzer a partir de 97. Banzer foi ditador militar na Bolívia, mas se reelegeu presidente pelo voto direto. No ano de 2001, Quiroga assumiu a presidência, quando Banzer por motivo de saúde ficou afastado do cargo.

Juliana Cézar Nunes
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios fez um balanço nesta segunda-feira (15) e totalizou em 18 o número de deputados suspeitos de envolvimento em corrupção. A lista dos parlamentares foi divulgada no final da tarde pela Subsecretaria de Apoio às Comissões Especiais e Parlamentares de Inquérito. É com base nesta relação que o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), relator da CPMI dos Correios, enviará representações ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados ou ao presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE).

No início da tarde, Serraglio afirmou ainda ter dúvidas sobre o procedimento mais adequado para encaminhar a lista. O assunto será discutido pela assessoria parlamentar e pelos integrantes da CPMI. Antes da lista ser enviada, todos os deputados citados serão notificados e terão cinco dias para enviar explicações por escrito. Da relação inicialmente elaborada, foi retirado apenas o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e incluído o nome do deputado Sandro Mabel .

Veja a seguir lista divulgada pela CPI:

Bispo Rodrigues (PL-RJ)
João Magno Moura (PT-MG)
João Paulo Cunha (PT-SP)
José Borba (PMDB-PR)
José Dirceu (PT-SP)
José Janene (PP-PR)
José Mentor (PT-SP)
Josias Gomes (PT-BA)
Paulo Rocha (PT-BA)
Pedro Correia (PP-PE)
Pedro Henry (PP-MT)
Professor Luisinho (PT-SP)
Roberto Brant (PFL-MG)
Roberto Jefferson (PTB-RJ)
Romeu Queiroz (PTB-MG)
Vadão Gomes (PP-MT)
Vanderval Santos (PL-SP)
Sandro Mabel (PL-GO)

Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O subcontrolador-geral da União, Jorge Hage, acredita que mais irregularidades poderão ser encontradas na auditoria especial que a Controladoria-Geral da União (CGU) realiza na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). O órgão divulgou hoje (15) mais um relatório que analisou os contratos celebrados em diversas áreas da empresa no período de 2001 a 2005. De um total de R$ 4,4 bilhões, foi constatado um prejuízo da ordem de R$10,7 milhões.

Segundo Hage, nos próximos meses a auditoria da CGU irá analisar várias outras áreas da estatal. "Nós temos ainda um grande volume de contratos da área de rede postal noturna – que é a área onde nós temos encontrado o maior volume de irregularidades; nos relatórios anteriores nós pegamos apenas alguns dos contratos", afirmou. "Também ainda para ser concluído e divulgado há o relatório sobre a área das franquias dos correios, que é uma área onde nós temos um dos maiores volumes de denúncia, temos a área de publicidade e propaganda e a área do contrato do Banco Postal."

Os relatórios já foram encaminhados ao Ministério das Comunicações, à Presidência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), ao Tribunal de Contas da União, ao Ministério Público da União, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios, à Polícia Federal e à Advocacia-Geral da União. As informações apuradas também serão utilizadas pela Comissão de Sindicância da CGU que está processando os ex-diretores dos Correios.

Até o final da auditoria, a CGU pretende analisar 600 contratos e mais de 400 licitações realizadas desde 1999.

Brasília - Oito estados brasileiros e o Distrito Federal foram notificados para se prevenirem contra os efeitos da baixa umidade relativa do ar. A Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, emitiu um alerta de que entre amanhã (16) e quinta-feira o índice poderá ficar próximo dos 20% em Goiás; no Distrito Federal; no Mato Grosso do Sul; no Mato Grosso; no oeste, no centro e no norte de São Paulo; no sul, no centro e no oeste de Minas Gerais; em Rondônia; no Tocantins e no sul do Pará.

A Defesa Civil desaconselha atividades ao ar livre entre as 10 e 17h nestes próximos três dias, além de recomendar a ingestão freqüente de líquidos para evitar problemas de desidratação, principalmente as crianças e aos idosos.

Para maiores informações sobre como se proteger dos efeitos da baixa umidade relativa do ar, a população pode buscar os órgãos de defesas civis dos Estados e do Distrito Federal.

Com informações do Ministério da Integração Nacional

Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou um possível pagamento de propina a empregados das áreas de Administração e Contratação, Engenharia e Patrimônio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) na compra de cofres eletrônicos. A informação consta do segundo relatório da CGU divulgado hoje (15).

Os auditores da CGU analisaram dois contratos da ECT no valor de R$ 8,2 milhões para a aquisição de 1.520 cofres equipados com fechaduras eletrônicas para as unidades onde há movimentação de dinheiro, como o Banco Postal. A análise indicou que a empresa Fortex entregou os cofres com fechaduras comprovadamente mais baratas do que as especificadas no contrato sem o respectivo desconto, que chegaria a R$ 612 mil.

Também foram encontradas irregularidades nos serviços de manutenção de equipamentos de informática, como a contratação de uma empresa em caráter emergencial, por dois meses, com valor superior R$ 408 mil ao preço conseguido meses após, com licitação.

A auditoria da CGU constatou ainda uma redução injustificada do período de garantia dos contratos para a aquisição dos selos lacres, que passou de um ano para apenas um mês, além da demora na aplicação de multa por atrasos.

Érica Sato
Da Agência Brasil

São Paulo - Dirigentes da Força Sindical, Central Autônoma dos Trabalhadores (CAT), Social Democracia Sindical (SDS) e Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), após reunião hoje (15), definiram a convocação de uma manifestação de rua contra a corrupção e também contra a política econômica.

Segundo comunicado da Força Sindical, as centrais convocarão passeata para quinta-feira (18), a partir das 10h, na Avenida Paulista. A Força Sindical já havia divulgado a intenção de organizar, no dia 6 de setembro, um ato público na Praça da Sé.

Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Um dos contratos de prestação de serviços relativos ao projeto Correio Híbrido Postal – serviço de transmissão de mensagens eletrônicas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos destinado a grandes clientes – teve variação de preços 400% superior ao valor contratado inicialmente, conforme aponta um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) divulgado hoje (15).

A contratação do serviço foi feita por meio de uma licitação internacional vencida pelo consórcio BRPostal, integrado por nove empresas, ao custo total de R$ 4,3 bilhões, dos quais R$ 103 milhões seriam investimentos e o restante custeio do projeto. De acordo com a CGU, a justificativa apresentada pela ECT sobre a variação de preços de 400% "utiliza critérios iguais para serviços diferentes", o que resultou em valores diferenciados do preço real que deveria ser cobrado.

Segundo a CGU, não há risco de pagamentos excessivos, uma vez que o pagamento só é feito pelos serviços prestados. O problema, segundo a controladoria, é que o valor total do contrato é o referencial estabelecido em lei para a concessão de reajuste anual e eventuais alterações contratuais. O órgão determinou a imediata adequação do valor do contrato.

Na auditoria realizada no programa Correio Híbrido Postal também foram identificados problemas relativos à inconsistência dos estudos de viabilidade econômico-financeira; pesquisa de preços insuficiente para a definição do valor de referência do projeto; exigência de atestado de capacidade técnica de forma a restringir o caráter competitivo da licitação e uma alteração injustificada dos percentuais e das bases de cálculo de multas.