08/07/2003 - 22h07

Business community creates NGO to assist Zero Hunger program

São Paulo, 9/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Speaking at the inauguration of the NGO, "Zero Hunger Aid," president Luiz Inácio Lula da Silva praised the business community for setting up the organization and called on business leaders to support other social programs. "Brazil needs me, but it needs you even more. You can do more than I can do," said Lula. The president went on to say that the gesture by the business community could be a landmark in the fight against misery in Brazil.

The executive president of Zero Hunger Aid, Antoninho Marmo Trevisan, reports that some 100 of Brazil's biggest firms, worth half the country's GDP, had joined together to form the organization. The president of honor will be the First Lady, Marisa Leticia da Silva.

In a playful mood, Lula said that if he had known when he launched Zero Hunger that it was capable of bringing together half the country's GDP, he would have been a candidate for the presidency of the organization himself. Lula told the gathering that Zero Hunger was already responsible for changes in the first city it operated in, Guaribas, Piaui, where the number of sick children had been reduced and the infant mortality rate improved.

With regard to the strike by federal civil servants, Lula said he believes the right to strike is an inalienable right of all workers. But he pointed out that this strike was in protest against a social security reform that will benefit workers themselves in the future. "Social Security reform will make it possible for Brazil to pay retirement benefits 10, 15 or 20 years from now. It will ensure that the rights of our children and grandchildren are protected," the president concluded. (AB)

08/07/2003 - 21h48

Presidente lembra a empresários a importância que têm para os projetos sociais

São Paulo, 8/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje durante a solenidade de lançamento da ONG Apoio Fome Zero, que "o gesto pode marcar um novo momento no país" no combate à miséria. A ONG é formada por empresários comprometidos com a melhoria dos indicadores sociais no país,

O presidente destacou a importância que os empresários têm para com os projetos sociais. "O Brasil precisa de mim, mas precisa muito mais de vocês, que podem mais do que o governo", disse Lula.

O presidente-executivo da entidade, Antoninho Marmo Trevisan, informou que cerca de 100 empresas, representando metade do PIB (Produto Interno Bruto) do país, estão associadas ao projeto. A Apoio Fome Zero escolheu a primeira-dama Marisa Letícia da Silva como presidente de honra.

Descontraído, o presidente Lula brincou com a platéia, composta em sua maioria por empresários, ao afirmar que "se eu soubesse que o projeto Fome Zero fosse capaz de reunir o PIB que está reunido aqui, eu teria me candidatado à presidência da ONG".

O presidente lembrou em seu discurso os resultados do programa em Guaribas, primeira cidade que recebeu alimentos do Fome Zero. O número de crianças internadas e a mortalidade infantil foram reduzidas.

Sobre a greve dos servidores públicos federais, o presidente Lula reafirmou que "a greve é um direito universal dos trabalhadores". Mas lembrou que a sua aprovação vem em benefício dos próprios trabalhadores. "A reforma (da Previdência) é que o pode possibilitar daqui a 10,15 ou 20 anos, que o Estado brasileiro possa pagar o benefício aos trabalhadores", disse Lula, acrescentando que a mudança na Previdência "vai garantir que no futuro nossos filhos e nossos netos tenham direitos".

O presidente permanece na noite de hoje em sua residência em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e amanhã às 9 horas embarca no Aeroporto Internacional de Guarulhos para a Europa.

08/07/2003 - 21h46

Dom Tomás Balduíno assume cadeira no Conselho Nacional de Educação

Brasília, 8/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O bispo dom Tomás Balduíno, presidente nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), assumiu hoje o cargo de conselheiro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE). Dom Tomás ocupa a vaga deixada no CNE pela ex-secretária de Educação de Goiás, Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira, eleita deputada federal.

A escolha de dom Tomás Balduíno para membro do CNE foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Cristovam Buarque. "Será um aprendizado novo", disse dom Tomás, após sua posse, realizada na sede do CNE, em Brasília.

Na opinião do bispo, sua indicação simboliza a abertura do CNE para "este universo novo do campo, que ultimamente vem se fortalecendo como uma perspectiva sociopolítica". O chefe de gabinete do ministro Cristovam Buarque, Oswaldo Russo, explicou que a presença do bispo no CNE significa a preocupação do atual governo com os trabalhadores do campo. "A terra tem um simbolismo grande no Brasil, um país de herança colonial escravista". A seu ver, nada mais transformador do que a educação. "Qualquer mudança no campo deve estar acompanhada de uma revolução no processo educacional", comentou, lembrando que dom Tomás simboliza a educação popular.

Já o presidente do CNE, José Carlos Almeida, disse que o Conselho recebe dom Tomás com satisfação e alegria. "É uma pessoa com muita experiência acumulada e de vida." O conselheiro padre Kuno Paulo Rhode lembrou que dom Tomás não será apenas mais um colega, mas uma pessoa que soma força no trabalho da educação brasileira, com sabedoria. Outro conselheiro, Éfrem Maranhão, ressaltou a história e trajetória de dom Tomás e agradeceu o trabalho feito por Raquel Figueiredo.

08/07/2003 - 21h38

Elend betrifft noch Hinterland von Bundesland Minas

Brasília, 9.7.2003 (Agência Brasil - ABr) - Maria de Fátima Cardoso Jesus, unbekanntes Alter, hat ihr Haus ganz früh um 5:00 Uhr wegen der Arbeit verlassen. Sie würde an diesem Tag je nach ihrer Leistung bei der Kaffeeplantage höchstens 2 Dollar verdienen. Ihr Mann Sebastião Chagas de Jesus, er selbst schätzt 60 Jahre alt zu sein, nahm den gleichen Weg der Frau und ging zum Gut São João da Mata, in der Gemeinde Malacacheta, 432 Km von Belo Horizonte, Hauptstadt vom Bundesland Minas Gerais, entfernt, im Mucuri-Tal, an der Grenze zu dem berühmten Jequitinhonha-Tal. Obwohl laut der Macho-Tradition er normalerweise zwischen 50 Cents und 1 Dollar mehr als seine Frau verdient, hat er an diesem Tag die gleiche Summe wie seine Frau bekommen. "Genug für den Salz", wie man eben sagt.

Ihre Kinder João, Adélia, Leonardo und Dario blieben zu Hause neben der Strasse, die zum Verwaltungssitz der Gemeinde führt. Sie schliefen weiter. Als sie aufwachten fanden sie nichts auf dem Feuer zu essen. Sie sind eigentlich insgesamt 10 Kinder. Die sechs älteren sind schon selbständig und arbeiten bei Plantagen oder als Hausangestellten bei reicheren Leute in Nachbardörfer. "Eins der Mädchen lebt in einem Haus mit Fernsehgerät und Kühlschrank, die Besitzer leben im Luxus", sagt die Mutter.

Die Familie Chagas de Jesus wird bald Geburtsurkunden haben. Ihre Alter werden von der Staatsanwaltschaft geschätzt und bestimmt.

João, der kleinste, ist ca. zwei Jahre alt. Der älteste, Leonardo, soll nicht älter als sechs sein.

Da João nichts zu essen hatte, beschloss er wie ein Tier zu scharren. Er fand eine alte Zuckerrohrbagasse und versuchte etwas davon zu essen, anscheinend schon von Schweinen gelutscht worden. Der Kleine war nackt und schmutzig, "wie ein Tierchen", so Flávia Hilário Cassiano, 28 jährige Sozialhilferin von Malacacheta, die die Familie schon kannte.

Flávia ist in São José dos Campos, Bundesland São Paulo, in einem blühenden Tal geboren. Dabei musste sie immer an ein altes Gedicht von Manuel Bandeira denken. Der Dichter war vor über 50 Jahre schockiert als er einen Mann zum ersten Mal sah, der Lebensmittelreste in einem Mülllager lutschte.

Beschämt dabei nahm sie mit der Hilfe von João, Adélia, Leonardo und Dario Holzstücke, schnitt einen Kürbis ab und kochte ihn zusammen mit Reis. So entstand ein Rebengo, also Rest von Reste, wie es in der Gegend bezeichnet wird.

Die Kinder flohen auf den Topf, assen alles und schmierten sich dabei. Es war fast Mittag. Vor 23 Stunden hatten sie zum letzten Mal gegessen.

Als die Mutter zurückkam sagte sie der Sozialhilferin: "Dass Gott Sie immer schützt, Amen". "Kinder von Armen sind immer so, manchmal essen sie was, manchmal nichts.

Der Familie Chagas de Jesus, unter der Elendslinie, ist es nie gelungen an einem Sozialprogramm der Regierung teilzunehmen, entweder wegen Mangel an Papiere oder, weil sie denken, sie hätten keine Rechte. "Das ist nicht für uns, mein Herr", sagte die Mutter.

Ladainha

Der Vater Sebastião kommt aus der Gemeinde Ladainha, im gleichen Elendstal. Jahresanfang hörte er etwas im Radio über ein Nullhungerprogramm der brasilianischen Bundesregierung. Zurückhaltend sagte er, er glaube nicht mehr an Sozialeinschluss. "Das ist wohl was von der Regierung, ne? Wenn was kommt, ok". Und dann geht er aufs Land zurück.

Malacacheta ist eine der 38 Gemeinden der Mucuri und Jequitinhonha Täler, wo das Nullhungerprogramm laut Ernährungssicherungspolitik der Regierung Luiz Inácio Lula da Silva angefangen wurde. Das Programm wurde im Juni auf dem Landesinnere vom Bundesland Minas Gerais herausgebracht. Das entsprechende Abkommen unter den Regierungen auf Bundes-, Landes- und Gemeindeebene wurde in der Hauptstadt Belo Horizonte abgeschlossen. Die Verwaltungsausschüsse des Programms rechnen mit Vertreter von Bürgermeisterämte, Gewerkschaften, der katholischen Kirche und der Zivilgesellschaft. Sie sind alle bereit sich der Arbeit zu widmen.

08/07/2003 - 21h38

Extreme poverty still haunts the backland by-ways of Minas

Brasília, July 9, 2003 (Agência Brasil - ABr) - Maria de Fátima Cardoso Jesus, of unknown age, left her house early - around five or five-thirty in the morning - to earn a maximum of R$ 6, depending on the production in the coffee field. Her husband, Sebastião Chagas de Jesus, who estimates his age to be 60, followed the same path through the São João da Mata farm, in the municipality of Malacacheta, 432 kilometers from Belo Horizonte, in the Mucuri valley, on the border of a more famous valley, the Jequitinhonha. Even though the old sexist tradition guarantees him two or three reais more, on this day he received the same amount as his wife. What he earned was "only for salt," as he says.

The children, João, Adélia, Leonardo, and Dario, remained sleeping alone, there alongside the road that leads to the municipal seat. They woke up with nothing on the fire. There are ten children in all. The six oldest already fend for themselves, between farm tasks and domestic service in the houses of people who are better off in the neighboring farms and cities. "One of the girls lives in a house with a television and refrigerator, people who live in luxury," says the mother.

The Chagas de Jesus family will soon have birth certificates. Almost all of them with ages decided by the municipal public prosecutor's office, which warned them about their clandestine condition.

João, the youngest, is around two. The oldest, Leonardo, is no more than six.

Since they woke up without food and no fire either - it had become just a pile of ashes - the youngest decided to scratch the ground for something to eat, like a wild beast, in the vicinity of the house. He tried to obtain some nourishment from an old stalk of sugarcane. From its appearance, the stalk had already been sucked by pigs. He did his scratching naked, without a stitch of clothing on, his skin showing signs of old dirt. "Like a little animal, my God," exclaimed Flávia Hilário Cassiano, 28 years old, a social worker from Malacacheta who already knew the family.

The expression of the girl, from São José dos Campos, situated in a more prosperous valley in the state of São Paulo, repeated, involuntarily, an old poem by Manuel Bandeira. The poet was shocked the first time he saw a man lick food scraps from an urban trash can, something that occurred over 50 years ago.

Vexed, Flávia grabbed some twigs, with the help of João, Adélia, Leonardo, and Dario, slice a squash, and put it on the fire. In the same water, she mixed a handful of rice. She prepared a "rebengo," the term used by many backlands dwellers in the region for food made of left-over left-overs.

The children leaped at the pot and besmeared themselves. It was close to midday. They hadn't eaten for 23 hours.

"Ah, my child, God keep you and light your way forever, amen." It was the children's mother, Maria de Fátima, thanking the social worker for her act. "The children of poor people are just like that, they eat here, they eat there," she comments, in the middle of the coffee field.

The Chagas de Jesus family - below everything that can be classified as a poverty line - were never successful in being part of any government social program. For want of documents, for thinking that they really don't have the right to anything. "This isn't for our beak, no, my sir," the mother emphasizes.

LADAINHA

The last time he sat down to listen to the radio, at the beginning of the year, the father, Sebastião, who comes from the municipality of Ladainha, in the same valley of extreme poverty, says that, without really understanding it, he heard a mention of "something called Zero Hunger." In his reserved manner, the expression on his face is of someone who no longer bets on any inclusion. "It's something from the government, no? If it comes, that's good." And he returns to the field.

Malacacheta is one of the 38 municipalities in the Muruci and Jequitinhonha valleys chosen to inaugurate the activities of Luiz Inácio Lula da Silva's Administration's program based on the government's policy of food security. Zero Hunger began, in June, in the backlands of Minas. The agreement between federal, state, and municipal governments was signed in Belo Horizonte. The program's management committees, made up of representatives of the local government, unions, the Catholic church, and civil society are ready to go to work. (DAS)

08/07/2003 - 21h38

Miseria aún asombra el semiárido de Minas Gerais

Brasília, 9/7/03 (Agência Brasil - ABr) - María de Fátima Cardoso Jesus, edad desconocida, salío temprano de casa, a eso de la cinco de la mañana, para ganar, dependiendo de la producción en la plantación de café, un máximo de R$ 6. Su esposo, Sebastião Chagas de Jesús, que calcula tener 60 años, tomo el mismo rumbo, la hacienda São João da Mata, municipio de Malacacheta, a 432 kms. de Belo Horizonte, en el valle de Mucurí, divisa con otro valle más famoso, el Jequitinhonha. Aunque la vieja tradición machista le asegure dos o tres reales a más, ese día le tocó la misma cuantía que a su esposa. Ganó sólamente para la sal, dice.

Los chicos, João, Adelia, Leonardo y Darío, se quedaron durmiendo solos, allí a la orilla de la carretera que va a la sede del municipio. Se despertaron sin nada de fuego. Son diez hijos en total. Los seis mayores ya se las arreglan solos, entre labranzas y el servicio doméstico en casas de familias acomodadas de haciendas o pueblos vecinos. Una de las chicas vive en una casa con televisor, nevera, gente de lujo, dice la madre.

La familia Chagas de Jesús brevemente tendrá registros de nacimiento. Casi todos con edades determinadas por la fiscalía pública del municipio, que les advirtió sobre la clandestinidad en que viven.

João, el menor, debe de tener dos años. El mayor, Leonardo, no debe de pasar de los seis.

Como se despertó sin comida, el fogón era sólo un montoncito de ceniza, el benjamín resolvió escarbar, como un animalito, en los alrededores de la casa. Intentaba sacarle alguna sustancia a un bagazo viejo de caña de azúcar. Por la apariencia, el bagazo ya se lo habían chupado los cerdos. Él escarbaba desnudo, muy sucio, entre el muladar. ¡Un animalito, Dios mío!, exclamó espantada Flavia Hilario Cassiano, de 28 años, asistente social de Malacacheta, que ya conocía a la familia.

La expresión de la chica, paulista de São José dos Campos, ciudad ubicada en un valle más próspero, repetía involuntariamente un viejo poema de Manuel Bandeira. El poeta se espantó con el primer hombre que vio lamer sobras de alimentos en cestas de basura urbana, cosa de más de 50 años atrás.

Avergonzada, Flavia recogió algunas ramas secas con la ayuda de João, Adelia, Leonardo y Darío, cortó una calabaza y la puso al fuego. Le añadió al agua un puñado de arroz. Preparó un plato de las sobras de las sobras.

Los chicos volaron sobre la olla y se embadurnaron todos. Eran casi las doce de la mañana. No comían hacía 23 horas.

¡Ay hija mía, que Dios te guarde e ilumine el resto de tu vida, amén!. Era la madre de los chicos, María de Fátima, agradeciendo la acción de la asistente social. Hijo de pobre es así mismo, come aquí, come allí, afirma entre los cafetos.

La familia Chagas de Jesús, inferior a todo lo que se pueda clasificar como línea de la miseria, nunca logró hacer parte de ningún programa social del gobierno. Por falta de documentos, por creer que realmente no tiene derecho a nada. Eso está totalmente fuera de nuestras condiciones, asevera la madre.

Ladainha

Una vez, el padre, Sebastião, cuyo origen es el municipio de Ladainha, allí mismo en el valle de la miseria se sentó para oir radio, a principios del año, y cuenta que oyó hablar, sin entender muy bien de un tal Hambre Cero. Dentro de su estilo circunspecto, puso cara de quien no apuesta en ninguna inclusión. ¿Es cosa del gobierno, no?. Si llega es bueno. Y vuelve a la labranza.

Malacacheta es uno de los 38 municipios de los valles de Mucuri y de Jequitinhonha elegidos para el inicio de las actividades del programa comandado por la política de seguridad alimentaria del gobierno Luiz Inacio Lula da Silva. El Hambre Cero empezó en junio, en el semiárido de Minas Gerais. El convenio entre el gobierno federal, provincial y municipal se firmó en Belo Horizonte. Los comités gestores del programa, que cuentan con representantes del poder municipal, sindicalistas, Iglesia Católica, y sociedad civil, están listos para la operación. (JV)

08/07/2003 - 21h26

Petrobras offers royalties to lower cost of Bolivian gas

Rio, July 9, 2003 (Agência Brasil - ABr) - The Bolivian government received a proposal from Petrobras to reduce the cost of natural gas exported to Brazil, in order to make it possible for the product to enter the national market at more accessible prices and, thus, increase its participation in the Brazilian energy matrix.

This information was furnished to the Agência Brasil by the Petrobras director of Gas and Energy, Ildo Sauer, according to whom, the proposal to renegotiate the Brazil-Bolivia-Petrobras-YPFB (Bolivian Petroleum Fields) agreement foresees the payment of compensatory royalties to the Bolivian government, in the same amount the government would receive, if current prices were maintained.

In the proposal, the Brazilian company solicits a reduction in the price of Bolivian gas delivered to Petrobras and passed along to distributors, in order to make it possible for this gas to compete in Brazil with other energy sources and, thereby, penetrate the matrix of states served by gas from other suppliers.

Petrobras also wants to increase the flexibility of the agreement, reducing its obligation to withdraw fixed amounts of gas, in order to adjust withdrawals to the growth of the market. The final item in the proposal is for the effective withdrawal of all the gas stipulated in the initial agreement, but over a longer period of time.

In this sense, according to Sauer, Petrobras beckons, waving the possibility of extending the contract from 20 to 30 years. "With the reduction of prices and increased flexibility, the royalties that would eventually be paid to the Bolivian government would diminish. Thus, the proposal to consider the new volume of gas - which will probably be greater, since the price would be lower - using the old price only for the calculation of royalties."

The Bolivian government should present an initial assessment of the Petrobras proposal on August 11-12, when a Bolivian delegation will come to Brazil for the next stage of negotiations. The Petrobras director of Gas and Energy affirmed, however, that it will be "difficult" for an agreement to come out of this next meeting in August.

"The negotiation also involves other issues that are being conducted by the Ministries of Foreign Relations and Mines and Energy in a broader context of cooperation between the Brazilian government and the other Latin American countries, especially Bolivia." (DAS)

08/07/2003 - 21h26

Gobierno boliviano recibe propuesta de la Petrobras para disminuir coste de gas

Rio, 09/07/2003 (Agencia Brasil – ABr) – El gobierno boliviano está de pose de una propuesta de la Petrobras para disminuir el coste del gas natural exportado para Brasil, con la intención de viabilizar la entrada del producto a precios más bajos en el mercado nacional, y ampliar la participación del producto en la central energética brasileña.

La información fue dada a la Agencia Brasil por el director de Gas y Energía de la Petrobras, IIdo Sauer. Según él, la propuesta de renegociación del acuerdo Brasil-Bolivia-IPFB (Yacimientos Petrolíferos Boliviano) prevé la compensación de la regalía al gobierno boliviano, en el mismo monto que el gobierno recibiría si los precios actuales fuesen mantenidos.

En la propuesta la empresa brasileña pide la reducción en el precio del gas boliviano entregue a la Petrobras y repasado a los distribuidores, como forma de hacer que este gas pueda competir con otras fuentes de energía, y de esta forma, penetrar en la central de los estados que son servidos por otro gas. El último punto de la propuesta es que todo el gas previsto en el acuerdo inicial pueda efectivamente ser retirado, pero en un espacio de tiempo mayor.

El gobierno boliviano deberá presentar una primera evaluación de la propuesta a la Petrobras entre los días 11 y 12 de agosto, cuando una delegación boliviana vendrá a Brasil para la próxima etapa de las negociaciones. "La negociación abarca también a otras cuestiones que están siendo orientadas por los ministerios de Relaciones Exteriores y de Minas y Energía, dentro de un escenario de cooperación del gobierno brasileño con los demás países de América Latina, especialmente con Bolivia". (AKR)

08/07/2003 - 21h25

Relator da reforma tributária estuda partilha da CPMF com estados e municípios

Brasília, 08.07.2003 (Agência Brasil – Abr) – A menos de uma semana de entregar o relatório preliminar da reforma tributária, o relator da proposta na Câmara deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) estuda a possibilidade de incluir no parecer a repartição dos recursos da CPMF com estados e municípios. Apesar do governo já ter se manifestado contrário à proposta feita pelos governadores, Virgílio segue em busca de um mecanismo que possibilite a repartição da futura Contribuição sobre Movimentação Financeira (CMF) com os governadores e prefeitos.

A preocupação do relator está em garantir que a medida não acabe com o princípio da neutralidade da reforma, segundo o qual ninguém deve sair prejudicado. "Acho tecnicamente correta, mas a questão é descobrir como fazer isso de maneira equilibrada. O fato de ser favorável não significa que vai estar no relatório. Não é em busca de uma repartição desejada que vamos desequilibrar receitas da União. Isso não será feito", disse.

Sobre a possibilidade de também repartir os recursos da Contribuição sobre Intervenção de Domínio Econômico (Cide), cobrada sobre os combustíveis, Virgílio avalia o que poderia ser feito é transferir parte dos recursos arrecadados para investimento nos estados e municípios.

Repartição pura e simples do total arrecadado pela Cide, no entanto, não é possível para o relator. "A Cide não é adequada para ser compartilhada, porque ela é regulatória, não é só para construir estradas", disse.

A contribuição foi criada no governo passado para garantir a regulação dos preços no setor de combustíveis depois da liberação do mercado no Brasil. Integrantes da equipe econômica já revelaram que o governo conta com os recursos da Cide para manter os ajuste fiscal de 2003 e 2004.

As duas avaliações foram feitas depois do governador de Sergipe, João Alves (PFL) e do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, criticarem pontos da reforma e defenderem a repartição da CPMF. Para o governador, o ideal seria que o relator acatasse emenda do deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL/BA) que vincular parte dos recursos da CPMF aos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios (FPE e FPM) nos percentuais de 10%, em vez de definir os percentuais de 0,08% destinado aos Estados e 0,02% para os municípios. Já o empresário considera o compartilhamento das receitas da CPMF justa, mas assim como o relator alertou para a necessidade da comissão encontrar mecanismos que evitem o risco da União sair prejudicada.

A maior preocupação do empresário, no entanto, é com o aumento da carga tributária. Armando Monteiro quer que a reforma garanta a neutralização imediata da carga tributária porque teme que, no futuro, o aumento do peso dos impostos prejudique o crescimento do país. Tal neutralização viria com mecanismos que limitassem a fixação das novas alíquotas do ICMS unificado. "Um teto que se cristalizaria não é interessante pois há o risco dele virar um piso. Acho que é mais importante que na reforma se apresente mecanismo que neutralizem a carga tributária agora", afirmou.

Raquel Ribeiro

08/07/2003 - 21h24

Unesco dará colaboração a programas do Ministério da Ciência e Tecnologia

Brasília, 8/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Unesco dará colaboração técnica a programas prioritários do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Na tarde de hoje, o vice-diretor geral da Unesco em Paris, Márcio Barbosa, e o representante da instituição no Brasil, Jorge Werthein, estiveram reunidos com o ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, em Brasília.

No encontro, Roberto Amaral manifestou uma grande preocupação quanto ao ensino da ciência e matemática no país. Em uma pesquisa da Unesco e da Organização para Cooperação e Desevolvimento Econômico (OCDE), divulgada no mês passado, o Brasil ocupa a 42ª posição no quesito de aprendizagem de ciência e matemática. Os estudantes brasileiros do ensino básico obtiveram o pior desempenho nessas disciplinas ficando à frente apenas do Peru.

O vice-diretor-geral da Unesco, Márcio Barbosa, disse que a visita ao Brasil reafirma o compromisso da Organização à importante missão da defesa da ciência e tecnologia para os países. Mas, segundo ele, no Brasil se deve tratar com extrema atenção o problema do ensino da ciência e matemática nas escolas. "Dentro das nossas experiências regionais, principalmente, nas comunidades mais carentes, está se perdendo o interesse de professores em se dedicar ao ensino da física, química, matemática, pela falta de material adaptado. Diante disso apoiamos o MCT a lançar um programa para preencher essa lacuna, fazendo isso em parceria com os todos os estados brasileiros. O importante é que nós podemos trazer para esse projeto uma experiência que tem em outros países, como no norte da África", explicou Barbosa.

Outro assunto tratado no encontro foi a cooperação Brasil-Moçambique. Nessa missão, o Brasil irá oferecer bolsas para doutorado para estudantes e profissionais daquele país, dando uma contribuição científica e tecnológica. Técnicos do ministério também estão preocupados em contribuir com a segurança alimentar e manifestam isso aos representantes da Unesco.

Além disso, está já prevista a utilização de satélite brasileiro para uso em monitoramento e gestão ambiental, prevenção de desastres naturais e previsão meteorológica em países africanos de língua portuguesa. Segundo Barbosa, neste caso, a Unesco quer se associar ao MCT para de um lado, ajudar o governo brasileiro a formular políticas com certo objetivo, e de outro, "trazer experiências bem-sucedidas em áreas semelhantes de outros países para cá e também levar o que há de resultados positivos aqui", disse ele.

Na reunião foi discutido ainda a instalação do Instituto do Semi-Árido para fomentar o desenvolvimento científico no Nordeste . O Instituto Nacional do Semi-Árido (Insa) funcionará como uma espécie de coordenação dos diversos órgãos e programas federais que atuam nas áreas de pesquisa e desenvolvimento social na região. O ministro pediu urgência no estudo técnico que será feito pela Unesco. Para o vice-diretor geral da organização, Márcio Barbosa, é preciso uma prospecção maior, mais técnica, utilizando como exemplo unidades similares que a Unesco já ajudou a desenvolver em outros países.

Durante o encontro, o grupo também discutiu detalhes sobre a palestra do ministro Roberto Amaral na Conferência da Comissão Mundial de Ética do Conhecimento Científico e Tecnológico (COMEST) - a ser realizada em dezembro deste ano, no Rio de Janeiro. Temas como políticas públicas para a promoção da inclusão digital, multilinguismo, sociedade da informação, erradicação da fome deverão ser alguns dos assuntos tratados na Conferência.

Divulgar conteúdo