Secretário acredita em acordo para resolver crise na saúde do Rio

03/05/2005 - 11h56

Rio, 03/05/2005 (Agência Brasil - ABr) - Representantes do Ministério da Saúde e da Secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro estão reunidos, mais uma vez, para discutir a crise nos hospitais da cidade. Ao chegar, o secretário Ronaldo Cezar Coelho disse que a orientação do prefeito César Maia é fazer o possível para fechar um acordo. "Tem tudo para chegar a um acordo. A Prefeitura quer chegar a um acordo. Precisamos, senão a nossa situação orçamentária vai se agravar e piorar os serviços de saúde da cidade", disse ele.

A pedido do Ministério da Saúde, Ronaldo Cezar Coelho trouxe para o encontro a minuta de um convênio de cessão de funcionários municipais que trabalham nas quatro unidades hospitalares (Ipanema, Lagoa, Cardoso Fontes e Andaraí) que voltariam para a administração federal, conforme proposta apresentada pelo ministério na semana passada. Se o convênio for assinado, o ministério repassará para a prefeitura os valores de manutenção dos servidores nessas unidades. Segundo o secretário, o gasto anual com eles é de R$ 40 milhões.

Estão participando da reunião, na representação do Ministério da Saúde no Rio, o diretor do Departamento de Atenção à Saúde, Arthur Chioro, o coordenador geral de gestão da intervenção, Sérgio Cortês, e a diretora do Programa de Acompanhamento de Estados e Municípios, Silvana Pereira. Pela prefeitura, além do secretário Ronaldo Cezar Coelho, participam o subsecretário de Políticas de Saúde, Mauro Marzochi, o subsecretário de Serviços e Ações de saúde, Jacob Klingerman, e o chefe de gabinete Paulo César Ripper.

A reunião estava marcada para as 10 horas, mas começou com atraso de quase duas horas. O secretário explicou que o atraso foi causado pela necessidade de análise do texto da minuta do convênio pela Procuradoria do município. De acordo com o secretário, representantes do ministério pediram, ontem à noite, que a minuta fosse trazida para o encontro. Por isso, a equipe da Secretaria de Saúde teve que preparar o texto durante a madrugada.