Alessandra Bastos
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo de Almeida, afirma que as novas exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para conceder registro definitivo às operadoras podem prejudicar pequenas empresas de planos de saúde.
Para obter o registro definitivo, as operadoras de saúde terão que apresentar documentos que comprovem regularidade jurídica, equilíbrio financeiro e a área atendida pela empresa. As operadoras têm até o dia 6 de junho para conseguir a autorização definitiva de funcionamento. "As pequenas empresas nos preocupam, pois podem não conseguir o registro devido ao número de exigências, para elas é difícil preencher todos esses requisitos", aponta o presidente.
Na opinião de Arlindo de Almeida, as empresas estão "se juntando e o mercado ficando concentrado". Ele diz, que desde a criação da ANS, em 2000, "já desapareceram cerca de 1.170 operadoras". O presidente da Abramge diz ainda que os clientes das pequenas empresas "não é atrativo para as grandes empresas porque não podem arcar com seus custos".
As empresas que já conseguiram a autorização definitiva começam a ter seus nomes divulgados hoje (3) pela página da ANS na internet.