Spensy Pimentel e Nelson Motta
Enviados especiais
Maputo (Moçambique) - A visita da comitiva brasileira liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à África alcançou, em Moçambique, tons de reflexão cultural. O presidente iniciou seu périplo por cinco países no domingo, afirmando que o Brasil passaria a "estar de frente" para a África novamente e que está começando a pagar uma "dívida histórica" com o continente. Agora à noite, no Cine África, o presidente e a comitiva assistiram à apresentação da Companhia Nacional de Canto e Dança. O grupo encenou três coreografias baseadas nos ritmos e movimentos tradicionais das etnias do país e emocionou a platéia.
Nas declarações feitas ontem e hoje em Maputo, Lula foi além de suas formulações iniciais e externou impressões pessoais da visita: "A África teve muito a ver com a nossa cultura, a nossa cor, o nosso jeito de sermos seres humanos. Em qualquer cidade africana a que chegamos, a impressão que temos é que estamos em alguma cidade do Nordeste brasileiro. E, dentro do Nordeste, muito a Bahia", disse ele hoje de manhã, no início da reunião entre ministros brasileiros e moçambicanos, para os acertos em torno dos acordos de cooperação assinados logo em seguida.
O presidente se disse impressionado com a "generosidade" da recepção preparada para a comitiva brasileira ontem, no aeroporto da capital moçambicana. "Somente os africanos e os latino-americanos é que são alegres, mesmo na pobreza. Essa é a grandeza fantástica do nosso povo", afirmou, em tom entusiasmado.
Mesmo o ministro da Cultura, Gilberto Gil, que visita o continente africano desde os anos 60, nunca estivera em Moçambique – a Angola, ele declarou ter ido pela quarta vez agora. Ontem à noite, no evento no Centro de Estudos Brasileiros, Gil se disse relacionado "de corpo e alma" com o país, devido a sua afro-descendência e aos laços históricos forjados pelas navegações portuguesas – na época colonial, Maputo se chamava Lourenço Marques e era um movimentado centro comercial da África Austral. Atualmente, segundo o Centro de Estudos Brasileiros, residem cerca de 1.500 brasileiros em Moçambique.
Em meio ao discurso, Gil fez um improviso poético e foi aplaudido pela platéia formada por cerca de 100 brasileiros. "Nesse pique, nesse toque, nesse toque, nesse pique, assim pintou Mocambique. Nesse pique, nesse toque, nesse toque, nesse pique, assim pintou Moçambique", versou Gil, para espanto geral, em meio a um discurso em que divagava sobre a profundidade da experiência que teve ontem, ao ver o Oceano Índico pela primeira vez.
Em seguida a Gil, discursou o presidente Lula. Ao falar sobre o resgate da relação entre Brasil e parceiros como a América Latina e a África, o presidente lembrou que, durante muito tempo, o Brasil dava as costas para o resto da América Latina e, "quando olhava para o Atlântico, já olhava para o alto, para ver diretamente a Europa, e não a África".
Mais tarde, Gil participou de uma "jam session" com músicos moçambicanos num espaço cultural fundado por artistas locais. Ele tocou três músicas: "Aquele Abraço", de sua autoria, "Three Little Birds", do jamaicano Bob Marley, e "Não Chore Mais", versão de "Woman no Cry", também de Marley, que ele já havia tocado em São Tomé e Príncipe no domingo. Indagado por jornalistas sobre o porquê de ter cantado então uma canção jamaicana, e não brasileira, Gil respondeu com uma contestação: "Não é jamaicana. É uma canção universal, da diáspora negra".
Nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra a sua passagem por Maputo visitando um hospital que atende 100 pacientes com Aids, com remédios doados pelo Brasil. Brasil e Moçambique assinaram um acordo de cooperação técnica na área de saúde, em que o governo brasileiro vai dar apoio e assistência técnica ao governo de Moçambique, para produção de oito tipos de medicamentos do coquetel contra a Aids. A etapa seguinte da visita ao continente africano é Windhoek, capital da Namíbia, para onde Lula viaja hoje.
Brasília, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Ministerio da Ciência e Tecnologia anunciou o nome dos novos integrantes do Conselho Técnico Científico (CTC) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). Formado pelo diretor geral da entidade, Nilson Lemos Lage (presidente), e mais nove membros internos e externos, o CTC foi constituído para apreciar e supervisionar, no âmbito do Ibict, a implementação da política científica e tecnológica e
suas prioridades; avaliar o relatório anual de atividades, bem como avaliar resultados dos programas, projetos e atividades do Instituto.
Outra função do CTC é acompanhar a avaliação de desempenho para servidores do quadro de pesquisadores e tecnologistas, além de apreciar e opinar a respeito de matérias que lhe forem submetidas pelo diretor. Integram também o Conselho nos próximos dois anos o jornalista Pedro Anísio Sousa de Figueiredo, Rosali Fernandez de Souza, Regina Coeli da Silva Fernandes, todos do Ibict, Geraldo Nunes, do Ministério da Cultura, Ailton Fernando Dias, da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Eduardo Wense Dias, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rildeci Medeiros, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Carlos Henrique Marcondes, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Antônio Lisboa Carvalho de Miranda, da Universidade de Brasília (UnB). (Ascom Ibict)
Rio, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Com valorização de 0,08%, o dólar comercial fechou cotado em R$ 2,861 para compra e em R$ 2,863 para venda no Rio. No mercado paralelo, a moeda norte-americana fechou estável, comprada por R$ 2,80 e vendida por R$ 2,85.
Na Bolsa Mercantil & Futuros, o ouro fechou cotado em R$ 35,00 o grama. A taxa over-DI ficou em 18,75% ao ano, acumulando 0,21% no mês.
No mercado de renda fixa, os CDBs prefixados em 22 dias foram negociados em torno de 18,35% ao ano, com 1,48% de taxa efetiva no período.
As cadernetas de poupança com vencimento amanhã rendem 0,8124%.
Nelson Motta
Enviado Especial
Maputo (Moçambique) – O Brasil vai apoiar a instalação de uma fábrica de remédios contra a Aids em Moçambique. Conforme o acordo assinado hoje, em Maputo, na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, o Brasil apoiará com técnicos especializados a produção e ajudará a elaborar o projeto do processo de implantação. Moçambique será responsável pela gestão da fábrica.
O presidente Lula disse que o Brasil pode ajudar muito mais os países mais pobres, dado o conhecimento científico e tecnológico que possui. "Seja na questão educacional, industrial ou agrícola, o Brasil pode fazer muito para esses países irmãos", afirmou Lula.
O ministro da Saúde, Humberto Costa, que assinou o acordo pelo Brasil, explicou que a ajuda a Moçambique contra a doença já começa amanhã (6), durante visita do presidente Lula a um hospital que trata de pacientes com o vírus.
"Daremos início a um tratamento de 100 pessoas portadoras do HIV, aqui em Moçambique. Não é apenas o tratamento, mas também toda a transferência do manejo com as drogas anti-retrovirais, para que os profissionais de saúde de Moçambique possam adquirir uma experiência maior nessa esfera, na medida em que eles pretendem, não apenas adquirir mais medicamentos anti-retrovirais, como talvez até implantarem aqui uma fábrica. Esse tema da fábrica é objeto de um protocolo de intenções para que nós possamos transferir tecnologia e discutir conjuntamente como financiar uma fábrica desses e de outros medicamentos", informou o ministro.
A situação diante do problema é dramática em toda a África, e Moçambique não é exceção, disse Humberto Costa. Segundo o ministro, cerca de 13,5% da população moçambicana - quase dois milhões de pessoas - estão contaminados com vírus HIV. "E nós, por nossas experiências, sabemos que somente as ações de prevenção e a garantia do tratamento podem fazer com que a epidemia assuma um ritmo de crescimento bem menor. Nós, do Brasil, vamos poder ajudar, se Deus quiser, para que Moçambique possa avançar nessa área de combate à Aids.
O projeto de implantação da fábrica terá um custo de US$ 23 milhões, dos quais US$ 3 milhões são para equipamentos e US$ 20 milhões, para a estrutura necessária. A fábrica vai ter condições de produzir os oito tipos de medicamentos do coquetel contra a Aids. O projeto de implantação da fábrica está a cargo da Far-Manguinhos, laboratório brasileiro da Fundação Oswaldo Cruz e do Ministério da Saúde, que deverá conclui-lo até janeiro de 2004 para apresentação ao Governo de |Moçambique.
Brasil e Moçambique firmaram também acordos de cooperação nas áreas sanitária e fitossanitária, agropecuária, meio ambiente, mineração, administração pública, alfabetização, Bolsa Escola, trabalho, esporte e urbanismo.
Brasília, 05/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente em exercício, José Alencar, está reunido no Palácio do Planalto com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, e com a vice-diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Anne Krueger. Também participam da reunião o ministro José Dirceu (Casa Civil), o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o representante do Fundo no Brasil, Rogério Zandamella.
Alencar discute com Anne Krueger o novo acordo do Brasil com o FMI, que será assinado após a vigência do atual acordo. Ainda hoje, o ministro Palocci e Anne Krueger concederão entrevista à imprensa para adiantar detalhes das negociações. A reunião está sendo realizada no gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, onde Alencar despacha quando assume a interinidade da Presidência da República.
Brasília, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Monsanto, empresa detentora da patente da soja transgênica Roundup Ready, pretende cobrar royalties dos agricultores pelo uso da sua semente já na atual safra 2003-2004. De acordo com o presidente da Monsanto no Brasil, Rick Greubel, a cobrança será sobre o grão comercializado.
Ele adiantou que o valor só será definido após a aprovação da Medida Provisória 131/03, que liberou o plantio e o comércio da soja transgênica. Estudos da empresa indicam a cobrança de royalties no valor de R$ 25 por tonelada, o que corresponderia à cobrança entre R$ 1 e R$ 1,50 por saca de soja.
A diretoria da Monsanto se reuniu hoje, durante cerca de 4 horas, com deputados federais, a convite do relator da MP 131, Paulo Pimenta (PT-RS). O deputado solicitou à empresa Monsanto todos os relatórios realizados sobre o impacto dos transgênicos na saúde humana e na saúde animal, para o meio ambiente e para a agricultura.
Pimenta anunciou que vai incluir um artigo na medida provisória tornando a empresa responsável por eventuais danos ao meio ambiente e à saúde, como prevê a Lei de Biotecnologia. Os deputados defendem a realização de audiência pública para debater com órgãos do governo e entidades da sociedade civil a liberação dos transgênicos no Brasil. A reunião de hoje foi fechada à imprensa.
Brasília, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Mais 27 instituições de nove estados que mantêm cursos pré-vestibulares vão receber R$ 1,9 milhão do governo federal. O dinheiro será utilizado para financiar estudos de alunos indígenas e afrodescendentes. No ano passado, foram contempladas seis instituições. O acordo, referente ao Programa Diversidade na Universidade, do Ministério da Educação (MEC), foi firmado hoje. Cerca de três mil alunos serão beneficiados.
Todas as instituições contempladas devem ter mais de 51% dos alunos matriculados indígenas ou afrodescendentes e têm de repassar entre 40% e 50% do valor recebido pelo governo para os estudantes, a título de bolsa de manutenção. Os recursos repassados às instituições variam de R$ 20 mil a R$ 100 mil, a ser liberado num prazo de quatro a nove meses. O projeto vai contemplar, ainda, atividades de formaão social e de acesso a bens culturais.
Rio, 5/11/2003 (Agencia Brasil - ABr) – As exportações do estado do Rio de Janeiro cresceram 31,8% de janeiro a setembro deste ano, em relação a igual período de 2002, superando a média nacional de alta de 21,3%. A balança comercial do Rio de Janeiro apresentou superávit de US$ 32 milhões em setembro, o que reduziu o déficit acumulado no ano para US$ 53 milhões. O desempenho ampliou para 6,4% a participação fluminense na pauta exportadora do país.O Rio de Janeiro ocupa o quinto lugar no ranking dos estados exportadores.
O Boletim de Comércio Exterior do Rio de Janeiro - Rio Exporta, divulgado hoje pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), mostrou ainda que, em termos de país, os Estados Unidos continuam sendo o maior destino das exportações fluminenses, com participação de 24,6% nas vendas totais do estado no período de janeiro a setembro. No mês de setembro, a União Européia foi o principal cliente do estado, respondendo por 26,9% das exportações e registrando crescimento de 199% em comparação a igual mês do ano passado.
O Rio Exporta constatou também o incremento dos embarques fluminenses em setembro para a China (337%). As exportações do Rio de Janeiro para o mercado chinês no acumulado do ano aumentaram 473,6%, posicionando aquele país como o quinto principal destino das exportações do estado.
A pesquisa da Firjan revelou que as vendas externas do Rio de Janeiro aumentaram 43,8% nos últimos 12 meses. Nesse período, com término em setembro, a balança comercial fluminense aproximou-se do equilíbrio, registrando um déficit de apenas US$ 1,8 milhão.
O presidente do Centro Internacional de Negócios (CIN) do Sistema Firjan e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RJ), Amaury Temporal, destacou que o crescimento das exportações do estado se deve aos setores dinâmicos. "Pena que esse cálculo contemple apenas os produtos e não os serviços, com destaque para o turismo, o que certamente nos colocaria no segundo lugar no ranking", disse Temporal.
Segundo o levantamento Rio Exporta, elaborado pela Firjan, com base em dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), parte do resultado positivo resultou do aumento mensal de 35% do valor exportado, que totalizou US$ 501,3 milhões em setembro, e do forte desempenho dos produtos manufaturados, que responderam por 47,7% das exportações fluminenses naquele mês.
A chefe da Assessoria de Pesquisas Econômicas da Firjan, Luciana Marques de Sá, observou que a concentração no estado de setores industriais mais dinâmicos que a média nacional, entre os quais produtos siderúrgicos, petróleo e derivados e produtos químicos, pode explicar também o bom desempenho dos embarques fluminenses. Esses setores, em especial, foram favorecidos pela expansão de preços ocorrida no mercado internacional no primeiro semestre deste ano, afirmou Luciana de Sá.
Alana Gandra
Rio, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) – A Eletrobrás lançou, em São Fidélis, o Centro Comunitário de Produção de Energia do Norte Fluminense, um projeto-piloto do programa Luz no Campo - Projetos Sustentáveis, que deve ser estendido a todo o país.
O projeto – uma parceria com a Companhia Energética do Rio de Janeiro (Cerj) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-Rio) – envolveu recursos da ordem de R$ 60 milhões e consiste na instalação de dois tanques de expansão de aço inox, isotérmicos, que permitirá manter resfriado o leite recolhido, reduzindo o prazo de recolhimento e dando aos pequenos produtores melhores condições de negociar com as cooperativas da região o preço para o seu produto.
Para o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinquelli Rosa, a iniciativa dá dignidade ao pequeno agricultor. "É importante porque permite aumentar a produtividade, fixar as pessoas na região rural e permite, também, dar dignidade e melhores condições de vida aos pequenos agricultores. É uma missão importante da Eletrobrás dentro da política do governo", afirmou.
Para o presidente da Associação dos Produtores de Boa Esperança, Helcy Moraes, a iniciativa da Eletrobrás dará melhores condições de vida para a comunidade. "O leite no tanque vai dar um valor de igualdade entre o pequeno, o médio e grande produtor. Melhores rendas permitirão dar melhores condições aos nossos familiares e manterá, também, o produtor aqui no Campo".
O Programa Luz no Campo é o principal instrumento do Programa Nacional de Acesso e Uso da Energia Elétrica do governo federal e tem por objetivo levar energia a 2,1 milhões de famílias no interior do Brasil até 2010, mobilizando investimentos de R$ 7 bilhões provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético.
Brasília, 5/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Pesquisadores de São Paulo verificaram que várias espécies de culicídeos que vivem na área do Parque Ecológico do Tietê, localizado na periferia de Guarulhos, na Grande São Paulo, se adaptaram ao ambiente urbano de tal maneira que, provavelmente, estejam transmitindo doenças ao homem. Os culicídeos são conhecidos, dependendo da região do país, como mosquitos, pernilongos, muriçocas ou carapanãs.
A pesquisa foi liderada por Carmen Lagos, do Centro Universitário Fundação Santo André e Delsio Natal, da Universidade de São Paulo (USP). Em dois anos, eles coletaram mais de 53 mil mosquitos, de 25 espécies, a maioria transmissoras de doenças. As espécies mais freqüentes foram o Ochlerotatus scapularis, o Culex quinquefasciatus e o Culex declarator. Os resultados da pesquisa foram publicados na Revista de Saúde Pública, em junho último.
Os pesquisadores acreditam que o mosquito da espécie Ochlerotatus scapularis possa estar transmitindo um tipo de arbovírus chamado Rocio, que causa encefalite, tipo de inflamação que atinge o sistema nervoso central. A espécie Culex quinquefasciatus pode transmitir um verme que obstrui os vasos linfáticos, provocando elefantíase. O mosquito Culex declarator também transmite um verme que, no homem, causa problemas no coração e pulmões, embora a doença causada pelo verme afete principalmente cães.
O alerta dos pesquisadores é para o fato de que justo as espécies mais freqüentes, que também são as mais abundantes, no Tietê, demonstrem eficiência na transmissão de doenças em outras regiões urbanas. O risco de disseminação de doenças na área pesquisada é acentuada, segundo eles, pelo fato de existirem cerca de 4 mil pessoas morando em habitações irregulares ao redor do Parque Ecológico. O parque recebe 40 mil visitantes mensalmente.
A explicação para a ocorrência das espécies encontradas, durante a pesquisa, são os espaços abertos e terrenos planos, junto à mata, onde há acúmulo de água da chuva, além da existência de lagos e córregos poluídos na reserva e vizinhanças. (Com informações da Agência Notisa)