Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Advogados do empresário Marcos Valério de Souza entregaram hoje (12) à Procuradoria Geral da República (PGR) os registros da movimentação contábil de duas de suas empresas, a SMP&B e a DNA Propaganda. Na terça-feira, Marcos Valério já havia entregado a PGR, uma lista com nomes de pessoas que teriam sacado dinheiro da agência do Banco Rural em Brasília. A lista também foi apresentada à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da PGR, os documentos serão anexados ao inquérito que investiga o suposto pagamento de mesadas a parlamentares. Atualmente, o inquérito está sob a responsabilidade do Supremo Tribunal Federal (STF).
Quando chegou ao STF, o inquérito foi encaminhado ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, que estipulou o prazo de 15 dias para que a Polícia Federal interrogasse os que estariam envolvidos nos saques. O pedido de ampliação do prazo, que termina hoje, será pedido pela Polícia Federal.
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento à nação antes de iniciar a 11ª reunião ministerial de seu mandato. Leia abaixo a íntegra:
"Meus amigos,
Minhas amigas.
Boa tarde,
Meu querido companheiro José Alencar, vice-presidente da República e ministro da Defesa,
Minhas companheiras ministras e ministros, que participam desta reunião.
Fiz questão de que as minhas palavras neste encontro de trabalho fossem abertas à população brasileira. Temos assuntos importantes a discutir que dizem respeito a toda sociedade. Mas antes de mais nada, quero saudar em especial os novos ministros que vêm reforçar a nossa capacidade de ação nesta segunda metade do meu mandato. Vocês estão entrando num governo, que apesar de todas as dificuldades, fez o Brasil retomar o caminho do progresso e da justiça social.
Voltamos a crescer, mas desta vez de maneira sustentável, com a inflação baixa e, o que é mais importante, gerando milhões de empregos no campo e nas cidades. Tenho certeza de que o povo sente a diferença, o país está mudando para melhor.
A inflação é a menor dos últimos cinco anos, a produção industrial registra aumentos sucessivos. Na balança comercial as exportações ultrapassam a casa dos 110 bilhões de dólares nos últimos doze meses. É o melhor resultado da nossa história.
Mas o que mais me orgulha, pela minha história e pelo compromisso que tenho com a gente humilde da nossa terra, é a forte retomada da oferta de trabalho. Em 30 meses já criamos 3 milhões, 135 mil novos empregos com carteira assinada. Isso significa 104 mil novas vagas formais por mês, 12 vezes mais que a média dos anos 90, sem falar nos postos de trabalho no mercado informal e na agricultura familiar.
Criamos um ambiente favorável para a volta dos investimentos. Projetos no valor de mais de 20 bilhões de dólares já estão programados para entrar em operação na nossa economia.
Novas frentes de expansão em energia elétrica, transportes, novas fábricas e construções fizeram a produção de bens de capital crescer 10% nos últimos dois meses. Na área social, 7 milhões e 500 mil famílias de brasileiros mais humildes têm garantido o acesso a uma renda mínima através do programa Bolsa Família. Até o final do ano, 8 milhões e 700 mil lares serão beneficiados pelo programa.
Uma revolução está em marcha no mercado de consumo popular no nosso país. Expandimos o crédito com desconto em folha e muitos trabalhadores puderam pagar as suas dívidas e comprar uma geladeira, um fogão ou outro bem desejado por suas famílias.
Por isso, as vendas nesse setor cresceram 21% no segundo trimestre, comparado ao mesmo período de 2004. Este país não pode parar. Tenho certeza de que este é o desejo da sociedade brasileira.
Companheiros, ministros e ministras,
Estou consciente da gravidade da crise política. Ela compromete todo o sistema partidário brasileiro. Em 1980, no início da redemocratização decidi criar um partido novo que viesse para mudar as práticas políticas, moralizá-las e tornar cada vez mais limpa a disputa eleitoral no nosso país.
Ajudei a criar esse partido e, vocês sabem, perdi três eleições presidenciais e ganhei a quarta, mantendo-me sempre fiel a esses ideais, tão fiel quanto sou hoje. Quero dizer a vocês, com toda a franqueza, eu me sinto traído. Traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento. Estou indignado pelas revelações que aparecem a cada dia, e que chocam o país. O PT foi criado justamente para fortalecer a ética na política e lutar ao lado do povo pobre e das camadas médias do nosso país. Eu não mudei e, tenho certeza, a mesma indignação que sinto é compartilhada pela grande maioria de todos aqueles que nos acompanharam nessa trajetória.
Mas não é só. Esta é a indignação que qualquer cidadão honesto deve estar sentindo hoje diante da grave crise política. Se estivesse ao meu alcance, já teria identificado e punido exemplarmente os responsáveis por esta situação. Por ser o primeiro mandatário da nação, tenho o dever de zelar pelo estado de direito. O Brasil tem instituições democráticas sólidas. O Congresso está cumprindo com a sua parte, o Judiciário está cumprindo com a parte dele. Meu governo, com as ações da Polícia Federal, estão investigando a fundo todas as denúncias. Determinei, desde o início, que ninguém fosse poupado, pertença ao meu Partido ou não, seja aliado ou da oposição. Grande parte do que foi descoberto até agora veio das investigações da Policia Federal.
E vamos continuar assim até o fim, até que todos os culpados sejam responsabilizados e entregues à Justiça. Mesmo sem prejulgá-los, afastei imediatamente os que foram mencionados em possível desvio de conduta para facilitar todas as investigações. Mas isso só não basta. O Brasil precisa corrigir as distorções do seu sistema partidário eleitoral, fazendo urgentemente a tão sonhada reforma política. É necessário punir corruptos e corruptores, mas também tomar medidas drásticas para evitar que essa situação continue a se repetir no futuro.
Quero dizer aos Ministros que é obrigação do governo, da oposição, dos empresários, dos trabalhadores e de toda a sociedade brasileira não permitir que esta crise política possa trazer problema para a economia brasileira, para o crescimento deste país, para a geração de empregos e para a continuidade dos programas sociais. Temos que arregaçar as mangas e redobrar esforços. Peço que aumentem, ainda mais, a sua dedicação. Se atualmente vocês, Ministros e Ministras, trabalham até 11 h da noite, trabalhem um pouco mais, até meia noite, uma hora da manhã, porque nós sabemos que muito já fizemos, mas muito mais temos que fazer porque o Brasil precisa de nós.
Queria, neste final, dizer ao povo brasileiro que eu não tenho nenhuma vergonha de dizer ao povo brasileiro que nós temos que pedir desculpas. O PT tem que pedir desculpas. O governo, onde errou, tem que pedir desculpas, porque o povo brasileiro, que tem esperança, que acredita no Brasil e que sonha com um Brasil com economia forte, com crescimento econômico e distribuição de renda, não pode, em momento algum, estar satisfeito com a situação que o nosso país está vivendo.
Quero dizer a vocês: não percam a esperança. Eu sei que vocês estão indignados e eu, certamente, estou tão ou mais indignado do que qualquer brasileiro. E nós iremos conseguir fazer com que o Brasil consiga continuar andando para frente, marchando para o desenvolvimento, para o crescimento da riqueza e para a distribuição de renda. E eu tenho certeza que posso contar com o povo brasileiro.
Muito obrigado."
Marcos Chagas
Reporter - Agência Brasil
Brasília - President Luiz Inácio Lula da Silva's national address today was not well received by the respective leaders of the PFL and the PSDB in the Senate, Agripino Maia and Arthur Virgílio Neto, nor by Senator Cristóvam Buarque (PT-DF). The watched the address together in an area known as the "coffee shop," close to the Congressional plenary auditorium.
Buarque categorized the address as "frustrating." In his opinion, in view of the proportions of the political crisis, President Lula should not have limited his remarks to the declaration that he had been betrayed by companions from the PT and the Administration and was as angry as the rest of the population.
"The people have the right to be indignant, not the president. It is the duty of the President of the Republic to convert his indignation into a firm stand against corruption. By not proposing a course of action, he blew his credibility," affirmed the former Minister of Education.
For Agripino Maia, the president's address "was not convincing." He thinks that it is time to advance the investigations into the use of undeclared campaign funds and the alleged payment of monthly allowances to legislators from parties that belong to the Administration's coalition base. "If the evidence uncovers practices that constitute electoral crimes or any type of crime for which the penalty is impeachment, we shall not hesitate to follow that route," the PFL leader affirmed.
Arthur Virgílio Neto said that President Lula "gave a false accounting that was inappropriate." He went on to comment that it was "an ordinary speech that failed to identify the corrupt elements." Virgílio Neto also remarked that the president spoke of political reform as if it were the solution to the crisis.
The president of the Economic Affairs Commission (CAE), Luis Otávio (PMDB-PA), who also watched the presidential address in the "coffee shop," was the only one to come out in Lula's defense.
"Even without a mandate to speak on behalf of the Administration's supporters, I shall defend President Lula on the Congressional floor," the lawmaker argued. "I am a country boy from Pará and will go all the way in defense of the government of which I am a part. I shall not shirk this challenge," the president of the CAE added.
Translation: David Silberstein
Marcos Chagas
Reportero Agencia Brasil
Brasilia - El discurso del presidente Luiz Inacio Lula da Silva no fue bien recibido por los líderes de los partidos de oposición en el Senado, Partido del Frente Liberal (PFL) Agripino Maia y Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB) Arthur Virgilio Neto, ni por el senador Cristovam Buarque, del Partido de los Trabajadores (PT), quienes oyeron juntos el discurso en el Congreso Nacional.
Buarque clasificó el discurso como frustrante, afirmando que frente a la dimensión de la crisis política, el presidente no podría haberse limitado a decir que fue traicionado por compañeros del PT y del gobierno, y que estaba indignado como toda la población.
Buarque, ex ministro de Educación del actual gobierno afirmó que el pueblo tiene derecho de estar indignado, pero el presidente no, que le cabe al mandatario transformar su indignación en una acción firme de combate a la corrupción, y que al no haber propuesto una línea de acción perdió credibilidad.
Para Agripino Maia, el discurso del presidente no convenció, considerando que el momento es propicio para continuar las investigaciones sobre el uso de una contabilidad paralela en campañas electorales y el supuesto soborno a parlamentarios de partidos que apoyan al gobierno, y que si se confirma el crimen electoral o alguno otro cuya penalidad sea la destitución, su partido no dudará en solicitarla.
Arthur Virgilio Neto dijo que el presidente Lula hizo una prestación de cuentas falsa, que no cabía, añadiendo que el discurso fue un chasco, que no indicó nombres de corruptos, y añadió que Lula habló de reforma política como si esta fuese la solución para la crisis.
El presidente de la Comisión de Asuntos Económicos, Luis Otavio, quien tambíen acompañó el discurso en el Congreso Nacional, fue el único que apoyó el discurso, afirmando que defenderá hasta el fin el gobierno del que forma parte.
Traducción : Jaime Valderrama
Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O secretário Nacional da Juventude, Beto Cury, disse que o Estado brasileiro tem uma dívida com os jovens do país, mas que o governo federal está trabalhando para fazer das ações destinadas a essa parcela da população uma prioridade. "O Estado brasileiro tem uma dívida com os seus jovens, e o governo do presidente Lula dá passos consistentes, importantes e decisivos para que nós tenhamos no Brasil a temática juvenil como prioridade na esfera das políticas públicas", avaliou.
Beto Cury citou como avanços a criação da própria secretaria e, mais recentemente, do Conselho Nacional de Juventude. "O Brasil entrou de forma atrasada nessa temática, mas entrou de forma muito forte e, entendo, de forma correta", disse. Segundo ele, por parte do governo federal "há toda a disposição de recuperar o tempo perdido, de resgatar essa dívida e de colocar o Brasil entre os países que tratam a temática juvenil como prioridade".
O secretário participou do encontro com representantes de organizações não-governamentais que trabalham na área de juventude. Durante a reunião, ele recebeu o relatório Tirando Acordos do Papel, elaborado por mais de 40 ONGs. O documento, que já havia sido encaminhado à Organização das Nações Unidas (ONU) em abril, traz um diagnóstico das ações do governo federal direcionadas aos brasileiros de 18 a 24 anos.
Juliana Andrade
Reporter - Agência Brasil
The government's policies for young people, concentrated on the war against poverty and hunger, are still considered of little efficacy in terms of improving the living conditions of poor youngsters in the 18-24 age category. This is the conclusion of the report, Making the Papers Work, elaborated by 40 non-governmental organizations that take care of youngsters.
The document was delivered to the United Nations (UN) last Friday (12) by representatives of these organizations to the National Secretary of Youth, Beto Cury. The representative of the Renata Florentino Interactive Group - one of the organizations that prepared the report - said that two-thirds of Brazil's youth population of 34 million live in poverty. In her opinion, this part of the population "has been forgotten for a long time by the country's income distribution programs."
"Changing this situation is very difficult, because there is a huge mass without schooling, and they are the ones who can't get jobs," she observed.
The report also points out that one of the areas that needs to be strengthened in the National Youth Policy is the organizationof programs to fight hunger. She also says that "the reduction of poverty and hunger is not just a matter of distributing money and food."
According to the document,.these efforts need to be followed by other long-run iniciatives, such as basic education, loans to young businessmen, serious agrarian reform, and digital inclusion, "especially in urban and rural outskirts."
Translation: David Silberstein
Juliana Andrade
Reportera de la Agencia Brasil
Brasilia – Las políticas públicas para la juventud tienen como meta el combate a la pobreza y al hambre, por regla general, todavía son poco eficientes para mejorar las condiciones de vida de los brasileños carentes entre 18 y 24 años. Según informe elaborado por más de 40 organizaciones no gubernamentales que desarrollan trabajo para los jóvenes.
El documento ya había sido encaminado a la Organización de Naciones Unidas (ONU) y lo entregaron el viernes (12) por representantes de esas entidades al secretario Nacional de Juventud, Beto Cury. La representante del Grupo Interactuar Renata Florentino – una de las organizaciones que elaboraron el informe – dijo que dos tercios de los cerca de 34 millones de jóvenes brasileños viven en condiciones de pobreza. Para ella, esa parte de la población "viene siendo olvidada por programas de distribución de renta hace mucho tiempo".
El informe también subraya que uno de los puntos que deben ser fortalecidos en la Política Nacional de la Juventud es la sistematización de los programas en el área de combate al hambre. También destaca que "la reducción de la pobreza y del hambre no se resume a la distribución de dinero y de alimentos".
Según el documento, es necesario que esas acciones se complementen por otras iniciativas que traigan efectos a largo plazo, como educación de base, crédito encaminado al joven emprendedor, reforma agraria consistente e inclusión digital, "sobre todo en las periferias urbanas y rurales".
Traducción: Alicia Rachaus
Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio – O presidente nacional do PT, Tarso Genro disse, após reunião com parlamentares fluminenses do partido e integrantes do Diretório Regional, que o "PT não aceita que haja qualquer razão para o impedimento do presidente da República".
De acordo com Tarso Genro, o PT deve se mobilizar em defesa do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Vamos fazer dois movimentos interligados: um em defesa do mandato do presidente e outro em defesa do processo de reconstrução do partido", contou ele.
"Estamos dispostos a nos mobilizar dentro do estado de direito e dentro das instituições republicanas em defesa do mandato do presidente", afirmou.
Tarso Genro informou ainda ser necessário um profundo movimento "de renovação, de reconstrução, se não de ‘refundação’ do Partido dos Trabalhadores". Sobre o pronunciamento do presidente Lula, Tarso Genro destacou que o presidente pediu desculpas à nação, e que ele foi enganado por pessoas que o acompanharam durante um certo momento de sua vida.
Daisy Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Rio - O ex-deputado federal Vladimir Palmeira (PT-RJ) avaliou positivamente o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a crise política. "Foi um passo diante", disse. Para Palmeira, na função que ocupa, o presidente não poderia ir além do que disse. "Não cabe a ele afastar o Delúbio (Soares, ex-tesoureiro do partido) e sim à Executiva do PT", afirmou.
Palmeira defendeu a punição de todos os políticos envolvidos nas denúncias de corrupção. Palmeira propôs que os deputados que teriam recebido dinheiro do empresário Marcos Valério renunciem aos seus mandatos e tornem-se inelegíveis: "os militantes do partido (PT) que também receberam dinheiro deste esquema devem ser afastados de qualquer cargo de direção ou cargo público que ocupem".
O ex-deputado, liderança estudantil à época da ditadura militar, participou durante a manhã de hoje (12) da reunião da executiva regional do PT do Rio de Janeiro com o presidente do partido, Tarso Genro. "Acho que Lula poderia ter sido mais enfático na condenação do PT e dos outros partidos. Ele deveria ter falado do caixa-dois dos outros partidos", salientou.
Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A criação do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), pelo governo federal, representa um avanço no que se refere às ações concretas para melhorar a vida dos brasileiros entre 18 e 24 anos. A avaliação é da representante do Grupo Interagir Renata Florentino, que participou da elaboração do relatório Tirando Acordos do Papel. O documento, que foi entregue hoje (12) ao secretário Nacional de Juventude Beto Cury, traz um diagnóstico das ações do governo federal direcionadas aos jovens.
Segundo Renata, as ONGs fizeram o monitoramento das ações do governo federal voltadas à juventude e chegaram ao programa, que está entre as iniciativas que mais se destacam. "Acho que a escolha de fazer o ProJovem foi uma das mais sadias porque pega esse grupo que está com defasagem escolar e tenta melhorar a vida desses jovens", disse Renata.
A lei – que criou o programa – foi sancionada no início de julho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Criado no dia 1° de fevereiro deste ano pelo presidente, o ProJovem vai beneficiar jovens de 18 a 24 anos que só concluíram os quatro primeiros anos do ensino fundamental e não têm emprego com carteira assinada. Os alunos selecionados farão curso de um ano e receberão R$ 100 por mês, como incentivo financeiro. Nesse período, deverão concluir o ensino fundamental e receber formação profissional.
A lei sobre o ProJovem também criou o Conselho Nacional da Juventude (CNJ), instalado há dez dias, durante solenidade no Palácio do Planalto. Na avaliação da representante da ONG Interagir, o conselho é outro avanço. Mas, segundo ela, o relatório sugere que também sejam criados conselhos municipais e estaduais de juventude, para aumentar a participação social na formulação de políticas.