03/03/2008 - 19h05

Segundo IBGE, produção de arroz crescerá 8,5% neste ano

Camila Vassalo
Da Agência Brasil
Brasília - O Brasil terá uma produção de 12 milhões de toneladas de arroz em 2008, crescimento de 8,5% em relação à safra de 2007 que registrou produção de 11 milhões de toneladas de arroz. A estimativa é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).De acordo com a pesquisa, realizada pelo IBGE em janeiro, a previsão de rendimento médio por hectare do arroz (em casca) registrado na safra de 2007, foi de 3,8 mil toneladas. Para 2008, o IBGE espera um rendimento de 4 mil toneladas, aumento de 5,8%.Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área cultivada com arroz está estimada em 2,96 milhões de hectares, 0,2% (4,6 mil hectares) superior à da safra anterior. De acordo com a pesquisa, o crescimento foi impulsionado pela retomada das áreas que deixaram de ser cultivadas na safra anterior no Rio Grande do Sul, o que compensou a redução de área do arroz de sequeiro.Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, onde predominam os plantios de sequeiro, a área plantada caiu 17,6% e 9,9%, respectivamente. Para a Conab, essa redução aconteceu por causa das áreas que foram ocupadas pelo plantio do milho e da soja, que têm apresentado preços mais remuneradores.No Rio Grande do Sul, maior produtor nacional de arroz, houve ampliação na área de plantio de 11,4% (109,1 mil hectares). O crescimento foi impulsionado pela retomada das áreas que deixaram de ser plantadas no ano passado, por causa da escassez de chuvas.No ano passado, o preço do arroz subiu menos que a inflação. O preço do arroz branco longo fino tipo 1 aumentou 3,49% entre janeiro e dezembro de 2007, segundo pesquisa realizada pelo Sistema de Informações Agroindustriais do Arroz Brasileiro. No mesmo período, a inflação acumulada foi de 4,37%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

03/03/2008 - 19h00

Madeireiros vão recorrer de multas aplicadas pelo Ibama em Tailândia

Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Sindicato dos Madeireiros de Tailândia (Sindimata) – que representa 40% das madeireiras e serrarias locais, responsáveis por mais de 2 mil empregos diretos – vai contestar parte das multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na cidade, que já ultrapassaram R$ 1,5 milhão. Advogados ligados à União da Entidades Florestais do Pará (Uniflor) já trabalham na preparação de recursos a serem interpostos. O presidente do Sindimata, João Medeiros, alega que em ações de fiscalização da Operação Guardiões da Amazônia foi feita medição por amostragem. E que somente na última semana o material teria passado a ser medido por toras, o que garante números exatos. Medeiros defende que os órgãos de governo atuem sem desconsiderar o peso da madeira na economia local: “Vieram aqui com a intenção de quebrar o setor madeireiro, mas o Estado tem uma parcela grande de culpa [nas irregularidades]. Muita gente quer reflorestar, mas não consegue a licença ambiental."

03/03/2008 - 18h57

Corpos de vítimas do acidente com monomotor já foram identificados e liberados

Fabíola Ortiz
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Exames de raio-X da arcada dentária possibilitaram a identificação das vítimas do acidente com o avião monomotor que caiu ontem (2) na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Os corpos foram identificados hoje (3) no Instituto Médico Legal (IML). Entre as quatro vítimas, estão o piloto Frederico Carlos Xavier de Tolla e o presidente da empresa Cota Empreendimentos Imobiliários, de Santa Catarina, Joci Martins. Segundo o diretor técnico da empresa, Marco Albertón, não foi preciso que parentes das vítimas fizessem testes de DNA, porque exames de raio-X da arcada dentária permitiram a identificação dos corpos. Os passageiros tinham participado de um encontro da empresa Cirrus, fabricante do avião, em Piraí (RJ), e estariam retornando a Florianópolis. "Não temos ainda nenhuma informação concreta a respeito das causas do acidente. Tudo leva a crer foi algum fator externo: a aeronave era nova, um modelo bastante resistente, e o piloto, extremamente experiente, com mais de 30 anos de vôo", afirmou Albertón.Segundo ele, a notícia da morte de todos os que estavam no avião teve muito impacto entre os parentes. "Foi uma surpresa muito grande para todos, em virtude das condições da aeronave, do próprio piloto. Era para ser um vôo tranqüilo, um passeio, e pegou todo mundo desprevenido." Os corpos das vítimas foram liberados hoje, e os parentes do empresário, que chegaram ontem à noite de Florianópolis para fazer o reconhecimento, também já voltaram para Santa Catarina.

03/03/2008 - 18h52

Ibama já multou em mais de R$ 1,5 milhão madeireiras irregulares no Pará

Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Iniciada há setedias no município de Tailândia, no nordeste do Pará,para combater a exploração ilegal de madeira, aOperação Arco de Fogo já aplicou multassuperiores a R$ 1,5 milhão às empresas irregulares,segundo a assessoria de imprensa da superintendência doInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis (Ibama), no estado. As fiscalizaçõesdo órgão contam com o apoio da Polícia Federal,da Força Nacional de Segurança e do governo do Pará.O Ibama confirmou ofechamento de três madeireiras e cinco carvoarias no município,com a destruição de 98 fornos. Foram apreendidos trêsmil metros cúbicos de madeira ilegal (suficientes para encher200 caminhões), que se somam a 13 mil metros cúbicosque já haviam sido identificados pela OperaçãoGuardiões da Amazônia, precedente à Arco de Fogo.A maioria das madeirasapreendidas são das espécies de alto valor comercial,como a maçaranduba e a copaíba. A madeira apreendida élevada para um depósito em Marituba, na regiãometropolitana da capital. Para este trabalho, a Secretaria de MeioAmbiente do Pará (Sema) utiliza 35 caminhões e quatrobalsas. Até hoje (3), apenas cerca de seis mil metros cúbicosjá deixaram Tailândia. Para tentar cumprir ameta de vistoriar todas as 69 madeireiras ativas em no município,a Operação Arco de Fogo ganhou o reforço de 16fiscais do Ibama, que agora totalizam 30. Até o fim da últimasemana, eram apenas 14. Há ainda aparticipação de dez técnicos ambientais da Semae de homens do Batalhão Ambiental da Polícia Militar doPará.

03/03/2008 - 18h52

BR Distribuidora informa que não abasteceu monomotor que caiu ontem no Rio

Fabíola Ortiz
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Em nota divulgada hoje (3), a BR Distribuidora informa que não abasteceu o monomotor que caiu ontem (2) no Rio de Janeiro.  A distribuidora alega que apenas fornece combustível para o aeroporto de Jacarepaguá.O resultado preliminar das investigações sobre as causas do acidente com a aeronave que caiu na Barra da Tijuca, zona oeste, indicam que o monomotor foiabastecido com querosene no lugar de gasolina. O laudoconclusivo deve ficar pronto em 90 dias. Por meio da assessoria de imprensa, a distribuidora afirmou que a companhia responsável pelo abastecimento seria a Avijet Comércio de Combustíveis. A BR Distribuidora fornece equipamentos, querosene e gasolina de aviação à Avijet. Ainda segundo a nota, esses dois combustíveis estavam disponíveis para abastecimento ontem (2).A empresa revendedora Avijet não foi localizada para prestar esclarecimentos.

03/03/2008 - 18h47

Começa recadastramento de fazendas em 36 municípios de quatro estados da Amazônia

Gilberto Costa
Repórter da Rádio Nacional da Amazônia
Brasília - A campanha de recadastramento de imóveis rurais nos 36 municípios com maior índice de desmatamento na Amazônia Legal começou hoje (3). Nesta primeira etapa, serão recadastradas as propriedades com mais de 240 hectares.Até o dia 2 de abril, os proprietários e ocupantes de terras com área correspondente a mais de quatro módulos fiscais (no tamanho mínimo de 60 hectares) deverão procurar as superintendências, unidades avançadas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou unidades municipais de cadastramento (em prefeituras conveniadas) nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia – onde estão os municípios que concentram 50% do desmatamento na Amazônia.O recadastramento rural é obrigatório e os donos ou posseiros devem levar ao Incra documentos que comprovem a titularidade ou posse pacífica da terra – certidão imobiliária original, título do domínio definitivo, licenças e autorizações de uso, contratos de compra e venda, ou contratos de alienação –, além de plantas e memoriais descritivos com as coordenadas geográficas da área. O memorial deve ser preparado por engenheiro agrônomo, civil ou agrimensor credenciado no Conselho Regional de Engenharia e Agricultura (Crea). Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o custo do laudo é de R$ 10 a R$ 15 por hectare.O presidente do Incra, Rolf Hackbart, destacou a importância do recadastramento, para "saber quem ocupa as áreas e como" e lembrou que "o resultado vai ser a regularização fundiária – nós precisamos dar estabilidade a quem produz".Anaximandro Almeida, assessor técnico da Comissão de Assuntos Fundiários da CNA, esclarece que o recadastramento "não faz prova de propriedade, não caracteriza posse de boa fé e nem gera direito subjetivo de regularização fundiária", mas "pode ser uma oportunidade futura, não em curto prazo, de regularização".Outro efeito do cadastramento será melhorar o monitoramento ambiental. De acordo com Fernanda Carvalho, assessora do Departamento de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, o "retrato da situação fundiária" vai gerar "governabilidade sobre as terras". Ela lembrou que 47% da Amazônia são terras públicas, que estavam expostas ao uso irregular e conseqüente desmatamento. "A expansão da fronteira agrícola por toda a Amazônia contava com essas terras públicas e a falta de controle do governo para ocorrer", explicou.Rolf Hackbart acrescentou que o recadastramento e a regularização irão favorecer a proteção ambiental: "Não existe planejamento de desenvolvimento sustentável, não existe proteção do meio ambiente sem que as terras estejam regularizadas."De acordo com o Incra, a área total dos 36 municípios alcança 77,9 milhões de hectares, dos quais 48 milhões seriam ocupados por mais de 15 mil médias e grandes fazendas. As áreas com menos de quatro módulos fiscais – cerca de 42 mil imóveis, com 4 milhões de hectares – iniciarão o recadastramento após a campanha destinada aos maiores imóveis rurais.

03/03/2008 - 18h39

Infraero quer aviões mais tempo no solo

Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Empresa Brasileira deInfra-estrutura Aeroportuária (Infraero) vai recomendar àscompanhias aéreas que aumentem a margem de tempo depermanência dos aviões no solo. Atualmente o tempo dasaeronaves no solo, autorizado pela Agência Nacional de AviaçãoCivil (Anac), é em torno de 20 minutos entre o pouso e umanova decolagem. De acordo com opresidente da Infraero, Sergio Gaudenzi, esse tempo de 20 minutos é fisicamente impossível e acaba gerando umaseqüência cumulativa de atrasos que prejudicam ospassageiros que estão nos outros pontos da trilha daqueleavião. “No fim nãovai haver menos vôo ao longo do dia, vai haver a mesmaquantidade, mas com uma perspectiva real do horário de saída.Hoje, o tíquete indica um horário de decolagem que nãoé cumprido”, disse o presidente da Infraero.A proposta vai sugerir45 minutos no solo nos grande aeroportos como Guarulhos, Galeãoe Brasília. Cerca de 40 minutos para aeroportos de médioporte e 30 minutos para aeroportos pequenos. A proposta foiapresentada hoje (3) para o Ministério da Defesa, e em janeirojá havia sido apresentada para a Anac. Ainda este, segundoGaudenzi, deverá ser discutida com as companhias aéreas.

03/03/2008 - 18h38

Crime organizado movimentou R$ 63 milhões em São Paulo entre 2005 e 2007

Morillo Carvalho
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Relatório divulgado hoje (3) pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta que o crime organizado paulista movimentou cerca de R$ 63 milhões entre novembro de 2005 e julho de 2007.O órgão é ligado ao Ministério da Fazenda e é responsável por coibir a lavagem de dinheiro e os crimes financeiros. O dinheiro foi movimentado em 686 contas, sendo que 20% delas tiveram movimentações acima de R$ 100 mil. Os outros 80%, juntos, não somam R$ 100 mil.De acordo com o documento, grande parte dessas movimentações se relacionava individualmente a pessoas do alto comando do crime organizado e corresponde à centralização de depósitos feitos em vários locais do estado. A maior incidência, no entanto, se deu na capital e em cidades com grandes penitenciárias.“Detectamos movimentações de pessoas ligadas, mas teoricamente pode ser uma costureira, que pagou ou passou um cheque para alguém que estava ligado, e você estabelece uma ligação. Para isso, as autoridades têm que investigar”, pondera o presidente do Coaf, Antônio Gustavo Rodrigues.Segundo o relatório, mais de 2,6 mil pessoas foram identificadas como relacionadas ao crime organizado. Desse total, 748 geraram relatórios de inteligência financeira (RIFs) no Coaf – por terem irregularidades nas contas. Outras 252 estão em fase de pesquisa e sobre 1,6 mil, nada consta.

03/03/2008 - 18h29

Envio de tropas da Venezuela à fronteira com a Colômbia é "ameaça ao continente", diz Sarney

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O senador e ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) qualificouhoje (3) de "ameaça ao continente" a decisão do presidente daVenezuela, Hugo Chávez, de enviartropas para a fronteira com a Colômbia. Ao comentar a crise entreColômbia, Equador e Venezuela, Sarney disse que o Brasil e os demaispaíses sul-americanos não podem "admitir esse tipo de sentimento naAmérica Latina". A tradição continental é resolver seus conflitos pormeio pacífico, disse ele.Sarney criticou aVenezuela que, segundo ele, estaria criando uma espécie de "corrida armamentista" na região. "SãoR$ 7,1 bilhões de gastos militares", afirmou. A crise teve início sábado (1º), quando membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram mortos pelo Exército colombiano em uma operação militar realizada em território equatoriano. A invasão da fronteira gerou atrito entre os dois países e protestos do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que criticou o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e decidiu enviar tropas para a região. Chávez determinou ainda o  fechamento da embaixada venezuelana em Bogotá. O presidente do Equador, Rafael Correa, também reforçou a segurançana fronteira, determinou a retirada de seu embaixador de Bogotá eexpulsou de Quito o representante colombiano.Segundo Sarney, cabe ao Brasil comandar uma ação diplomática paraevitar a generalização do conflito. Para ele, esse é um problema quedeve ser resolvido pelos sul-americanos e, por isso, não cabe aconvocação da Organização dos Estados Americanos (OEA) para mediar oconflito entre os três países.O senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) disse temer a entrada dosEstados Unidos em um possível conflito. De acordo com ele, a Colômbia invadiuo Equador, quando seu Exército foi lá e matou pessoas. "Isso provocouuma reação militar do Equador, que colocou tropas na fronteira. Dooutro lado da Colômbia, a Venezuela é um país forte, armado, comconflitos latentes com os colombianos. A Colômbia, a meu ver, é um paísque está isolado e com ameaças militares dos dois lados, mas meu maiormedo é que os Estados Unidos entrem nisso. Essa é uma disputa entre latino-americanos." O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), pediu prudênciaaos países envolvidos: "Será que não é mais conveniente participar de um entendimento sob o comando daOrganização dos Estados Americanos (OEA) para pacificar um continenteque nunca foi à guerra neste século?"

03/03/2008 - 18h27

Preço da cesta básica em fevereiro registra queda em 11 capitais

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O custo da cesta básica em fevereiro apresentou queda em 11 das 16 capitais brasileiras analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada hoje (3) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores quedas foram registradas em Goiânia (-5,16%), Belo Horizonte (-4,78%) e Salvador (-3,03%).Das cinco capitais que registraram alta no custo da cesta, quatro são da Região Nordeste: João Pessoa (6,31%), Fortaleza (4,40%), Recife (3,07%) e Natal (2,73%). E em Porto Alegre a alta foi de 0,18%.A cesta mais cara é a de São Paulo, onde custou, em fevereiro, R$ 226,20, seguida por Porto Alegre (R$ 214,65). A mais barata é a de Aracaju: R$ 165,35.No acumulado dos últimos 12 meses, a elevação no preço da cesta manteve-se acima dos 20% em quatro capitais: São Paulo (21,64%), Natal (21,21%), Fortaleza (20,30%) e João Pessoa (20,02%).O óleo de soja foi o produto que apresentou alta em maior número de capitais – 14 –, seguido pela manteiga (aumento em 11 capitais) e pelo leite tipo C (dez capitais). Houve queda no preço da carne em 12 capitais, devido à maior oferta do produto no período e ao embargo de países europeus à carne brasileira.A pesquisa do Dieese também avaliou que o salário mínimo ideal para o período, consideradas as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 1.900,31 – valor cinco vezes superior ao do mês passado, de R$ 380. Para poder adquirir a cesta básica em fevereiro, o trabalhador brasileiro teve que trabalhar, em média, 110 horas e 18 minutos.

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