Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Iniciada há setedias no município de Tailândia, no nordeste do Pará,para combater a exploração ilegal de madeira, aOperação Arco de Fogo já aplicou multassuperiores a R$ 1,5 milhão às empresas irregulares,segundo a assessoria de imprensa da superintendência doInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis (Ibama), no estado. As fiscalizaçõesdo órgão contam com o apoio da Polícia Federal,da Força Nacional de Segurança e do governo do Pará.O Ibama confirmou ofechamento de três madeireiras e cinco carvoarias no município,com a destruição de 98 fornos. Foram apreendidos trêsmil metros cúbicos de madeira ilegal (suficientes para encher200 caminhões), que se somam a 13 mil metros cúbicosque já haviam sido identificados pela OperaçãoGuardiões da Amazônia, precedente à Arco de Fogo.A maioria das madeirasapreendidas são das espécies de alto valor comercial,como a maçaranduba e a copaíba. A madeira apreendida élevada para um depósito em Marituba, na regiãometropolitana da capital. Para este trabalho, a Secretaria de MeioAmbiente do Pará (Sema) utiliza 35 caminhões e quatrobalsas. Até hoje (3), apenas cerca de seis mil metros cúbicosjá deixaram Tailândia. Para tentar cumprir ameta de vistoriar todas as 69 madeireiras ativas em no município,a Operação Arco de Fogo ganhou o reforço de 16fiscais do Ibama, que agora totalizam 30. Até o fim da últimasemana, eram apenas 14. Há ainda aparticipação de dez técnicos ambientais da Semae de homens do Batalhão Ambiental da Polícia Militar doPará.