10/07/2010 - 13h54

Marina visita represa paulista e defende política integrada para combater a poluição

Flávia Albuquerque

Repórter da Agência Brasil

São Paulo - A candidata à Presidência da República pelo Partido Verde (PV), Marina Silva, afirmou hoje (10), após um passeio de barco pela Represa de Guarapiranga, na capital paulista, que viu ali o que todos já sabem: poluição.

“Vi uma grande quantidade de algas. Aparentemente é uma cena bonita, mas lamentavelmente é uma cena triste, porque as algas estão ali em função da poluição da represa."

Marina Silva ressaltou que 40% do esgoto na capital paulista não recebem tratamento adequado e acabam indo para os rios e voltando para as áreas que abastecem 4 milhões de pessoas.

Para reverter esse quadro, a candidata disse que é preciso adotar uma política integrada entre os municípios, estados e a União, além do envolvimento com a comunidade para não permitir mais a ocupação irregular das áreas próximas à represa.

Marina Silva lembrou que, pelo fato de São Paulo ser uma cidade com problemas de abastecimento de água, é preciso fortalecer a agência que cuida da bacia hidrográfica e viabilizar a cobrança voluntária pelo uso da água, utilizando os recursos na recuperação da represa, além de cuidar dos mananciais. “Nós temos uma lei de proteção de mananciais que precisa ser implementada, sob pena de pagarmos um preço muito alto, o preço social, ambiental e econômico."

Para ela, é essencial ter uma gestão pública que evite o desperdício dos recursos financeiros, humanos e naturais. “Aqui nós temos um desperdício de recursos naturais que historicamente vem sendo repetido." Marina Silva disse ainda que há um grande número de pessoas interessadas em aderir à cobrança pelo uso da água, desde que o recurso volte para a recuperação da própria bacia.

Marina Silva não tem outros compromissos públicos neste fim de semana.

Edição: Andréa Quintiere

10/07/2010 - 13h28

PM retira índios acampados desde janeiro na Esplanada dos Ministérios

Gilberto Costa e Yara Aquino
Repórteres da Agência Brasil

Brasília - Os índios que estavam acampados desde janeiro na Esplanada dos Ministérios foram retirados do local hoje (10) pela Polícia Militar do Distrito Federal. A ação começou por volta das 6h da manhã sob protesto dos índios. Eles afirmaram que houve violência na retirada e que os policiais usaram sprays de pimenta.

Três pessoas foram presas durante a operação e duas delas já foram liberadas. O delegado Laércio Rossetto, da Polícia Civil, disse que as prisões ocorreram por conta de resistências durante a desocupação e explicou por que a operação começou tão cedo. “Geralmente os mandados de busca e apreensão começam às 6h da manha porque nesse horário as pessoas estão menos sujeitas a esboçar reação”.

Em nota, a Fundação Nacional do Índio (Funai) afirmou que a desocupação do acampamento foi feita depois de serem esgotadas as negociações para a saída voluntária.

A retirada foi determinada pela 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. De acordo com a nota da Funai, as negociações iniciadas em janeiro resultaram na retirada voluntária de 186 índios do local e os que lá permaneceram não pertencem a qualquer etnia.

O índio Carlos Pankararu refutou a informação da Funai e afirmou que no acampamento havia  representantes das etnias Pankararu, Atikum, Xukuru, Tupinambá, Guajajara, dos estados do Maranhão, Bahia e Pernambuco. Ele reclamou que durante a ação não foi apresentado o mandado de retirada e protestou. “A polícia usou de violência. Vivemos em um mundo em que não temos direito a nada. O governo brasileiro tem violado nossos direitos”.

Na nota, a Funai disse ainda que durante todo o período em que os índios permaneceram acampados os canais de negociação mantiveram-se abertos. “Mas os indígenas se recusaram sequer a dialogar com a Funai”, afirmou no texto.

A fundação informou ainda ter disponibilizado transporte, alimentação e vagas em hotéis para aqueles que não residem em Brasília, até o retorno às suas aldeias.

Cerca de 200 policiais participaram da desocupação. A estimativa apresentada pelos índios é de que havia 200 pessoas no acampamento. Carlos Pakarararu afirmou que agora os índios vão acampar em frente ao prédio da Funai e que quatro ônibus estão vindo do Nordeste para protestar.

Os índios iniciaram o acampamento para protestar contra mudanças administrativas na Funai. No dia 1º de junho eles haviam conseguido uma liminar para permanecer no local.

Edição: Graça Adjuto

10/07/2010 - 12h34

Serra diz que redução do pagamento de juros permitiria aumentar beneficiários do Bolsa Família

Carolina Pimentel
Enviada Especial

Cascavel (CE) - O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse hoje (10) que há dinheiro para aumentar o número de beneficiários do Bolsa Família. Segundo ele, o dinheiro viria da redução do pagamento de juros pelo governo.

"Não é muito dinheiro não. Dez por cento do que se paga com juros...Não é que vou deixar de pagar juros, mas a política tem que ser outra". Para o candidato, com esse montante [da redução dos juros], é possível colocar mais 50% do número de famílias beneficiadas hoje pelo programa.

Serra escolheu o Ceará para iniciar a campanha na Região Nordeste. Há uma hora, ele faz uma caminhada na cidade, que fica a 60 quilômetros de Fortaleza, acompanhado pelo senador Tasso Jereissatti, candidato à reeleição, e o candidato tucano ao governo do estado, Marcos Cals.

De Cascavel, Serra segue para mais três cidades cearenses - Uruoca, Marco e Massapê.

Edição: Graça Adjuto
 

10/07/2010 - 12h23

Dilma passa fim de semana em Brasília sem compromissos públicos

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Após uma semana cheia de compromissos de campanha, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, passa o fim de semana em Brasília, sem compromissos públicos.

A candidata iniciou oficialmente a campanha na terça-feira (6) em Porto Alegre (RS) e durante a semana passou também pelos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Na próxima terça-feira (13), Dilma e o candidato a vice, Michel Temer, inauguram em Brasília o comitê de campanha. Será às 18h no Setor Comercial Sul, no centro da capital.

Edição: Graça Adjuto

10/07/2010 - 11h43

Educação digital é principal desafio para uso da internet nas transações bancárias

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A liderança da internet como meio de atendimento bancário, divulgada nesta semana pelo Banco Central, reflete os investimentos em segurança e tecnologia feitos pelo setor. No entanto, o sucesso da rede mundial de computadores como meio de pagamento também depende do nível de esclarecimento dos usuários para não caírem em fraudes.

A avaliação é do consultor tecnológico da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Luís Marques. Ele defende o investimento maciço em educação para orientar os internautas a se prevenirem de golpes e armadilhas.

“Não adianta nada os bancos multiplicarem as senhas de acesso e instalarem teclados flutuantes nas páginas, se o usuário abrir um anexo de e-mail com um programa que copia as informações bancárias para terceiros”, afirma o consultor.

Para Marques, a educação digital representa o principal desafio para a consolidação das transações bancárias pela internet no Brasil. Segundo ele, atualmente o maior risco para os usuários não está em possíveis fragilidades nos sistemas dos bancos. “A forma como o usuário se conecta pela internet não representa a principal fonte de ameaça, mas sim, os e-mails sutis com fotografias e anexos que contaminam o computador”, diz.

O especialista recomenda ao internauta que não abra e-mails de remetentes desconhecidos. Caso abra as mensagens, o usuário deve evitar clicar em links e anexos. Ao entrar nos sites dos bancos, o correntista deve ainda verificar se existe um desenho de um cadeado na parte inferior da página, o que garante a segurança na navegação.

De acordo com o especialista, a nova geração de usuários está menos sujeita a fraudes por estar mais adaptada à internet. Dessa forma, ele acredita que as campanhas educativas devam ter como foco a população que não cresceu na era da informática. “O público que está entrando na internet está mais preparado. Hoje, o jovem que cai numa armadilha virtual avisa para todos os amigos, o que não ocorre com as gerações mais velhas”, explica.

A entrada da população jovem na internet, ressalta Marques, certamente está relacionada com a expansão dos meios eletrônicos de pagamento no país. “Ano a ano, a utilização da internet cresce em velocidade razoável porque aumenta o número de contas-correntes da população jovem. Além disso, o pessoal, de forma geral, está adquirindo confiança”, diz.

Marques também destaca a certificação digital - ferramenta eletrônica fornecida pela Receita Federal - como fator de consolidação da internet como meio de relacionamento com os bancos. Isso porque, segundo ele, as empresas respondem por metade das transações bancárias pela internet no país. “A Receita tem tornado cada vez mais obrigatório o uso da certificação digital, que dá segurança não apenas na relação com o fisco, mas também com os bancos”, explica.

Para ele, a utilização da internet pelas empresas está bastante desenvolvida no país, tanto pela conexão com a Receita Federal, como pela integração com prestadoras de serviço e empresas de cartão de crédito. “Hoje temos dois universos no sistema bancário pela internet: o das empresas, que é plenamente desenvolvido, e o das pessoas físicas, que ainda precisa evoluir”, avalia.

Edição: Andréa Quintiere

10/07/2010 - 10h53

Governo quer estádios pequenos para a Copa de 2014

Vinicius Konchinski
Enviado especial

Joanesburgo – Duas propostas já fazem parte do plano do governo federal para a Copa do Mundo de 2014. Segundo os ministros do Esporte, Orlando Silva, e do Turismo, Luiz Barretto, o Brasil terá estádios pequenos e será dividido em quatro regiões.

A intenção do governo é adequar ou construir estádios com a capacidade mínima exigida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para o torneio, 40 mil lugares. Outra ideia é concentrar os jogos da primeira fase do Mundial em determinadas regiões para evitar longos deslocamentos de torcedores e times.

De acordo com o ministro Orlando Silva, a divisão dos países-sede em regiões já é tradicional durante as Copas. Para ele, isso é uma questão operacional que o Brasil levará em consideração daqui a quatro anos.

“É preciso facilitar chegadas e saídas” afirmou ele, em entrevista coletiva concedida hoje (10). “Isso [a divisão em regiões] é um tema para se encaminhar, para que tenhamos uma operação mais eficiente durante a Copa."

Ontem, o ministro Luiz Barretto já havia manifestado apoio a essa proposta, apesar de dizer que a decisão sobre o assunto ainda não está tomada. “Em princípio, é uma boa ideia”, disse ele. “A ideia de concentrar uma seleção em uma região, dividindo o país em quatro, é razoável.”

Silva também disse hoje que os estádios brasileiros para o Mundial precisam respeitar a média de público normal do país e as exigências da Fifa. Segundo ele, estádios que receberão jogos da fase final do torneio terão maior capacidade. O restante, porém, deve ser construído e reformado levando em conta o número mínimo de espectadores exigidos.

Isso, disse Silva, vai reduzir custos com obras e baratear a manutenção dos estádios usados na Copa depois do fim do torneio. “Não podemos construir um estádio em Brasília com capacidade para 70 mil pessoas e depois nunca mais conseguir lotá-lo”, explicou o ministro.

Edição: Andréa Quintiere
 

10/07/2010 - 10h36

Uso da internet nas eleições traz desafios aos candidatos, afirma advogado

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O uso da internet nas eleições a partir deste ano, aprovado na reforma eleitoral, apresenta pontos positivos, entre eles o aumento da transparência. A prática, no entanto, coloca também desafios, como ofensas aos candidatos e boca de urna digital, disse o especialista em direito digital Leandro Bissoli, em entrevista à Agência Brasil.

“Vai aumentar a transparência nas eleições, pelo menos na parte de prestação de contas. E, por outro lado, [aumenta] o controle do próprio eleitor na prestação dessas contas”, afirmou o advogado.

O uso da internet vai ampliar, de modo especial, a relação dos candidatos com o público na faixa de 16 a 24 anos, que é o principal canal de busca de informação pela web, de acordo com pesquisa recente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic). “Quase 80% da faixa etária entre os 16 e 24 anos utilizam a internet”. A pesquisa revela que 70% desse público usam rede social e 90% utilizam a ferramenta para buscar informações.

Para Bissoli, com isso a internet deverá ser cada vez mais empregada pelos candidatos para “pegar o jovem eleitor”, principalmente aquele que está votando pela primeira vez.  “Qual é o veículo de comunicação que vai dar o maior impacto para ele? Com certeza, é a internet”.

Para os candidatos, haverá ganhos significativos. Enquanto no rádio e na televisão um deputado federal dispõe apenas de alguns segundos para falar aos eleitores solicitando o voto, na internet não há limite de tempo. O candidato pode expor seu projeto, dizer por que se considera apto para assumir o cargo que disputa.

“Vai ser um canal mais rico em informações e um debate mais aberto e próximo ao próprio candidato”, observou Bissoli. Isso se aplica não só aos presidenciáveis, mas aos postulantes aos demais cargos.

Ele acredita que haverá muita boca de urna digital nas eleições deste ano. Não há proibição na internet para a comunicação entre candidatos e eleitores, que poderão interagir, inclusive nos momentos imediatamente anteriores e posteriores à votação.

Em relação às ofensas a candidatos, o desafio que se coloca, segundo Leandro Bissoli, é se existe na lei um item de direito de resposta, como ocorre nas mídias impressa e audiovisual. “Como fica o direito de resposta nesse canal eletrônico?”. Esse exercício é previsto na Lei Eleitoral se a ofensa for tipificada. Mas, se a ofensa for em um blog, por exemplo, ainda não há definição sobre como ficaria o direito de resposta.

Bissol avaliou que como a campanha eleitoral começou de fato esta semana e não existe nenhum precedente nessa área, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá de esperar que apareça um caso prático na internet para ver como irá viabilizar o direito de resposta na rede.

Em geral, a avaliação de Bissoli é positiva sobre o uso da rede mundial de computadores nas eleições. “A internet é um novo canal influenciador para as disputas políticas que vão se tornando cada vez mais acirradas”. O canal constitui ainda um importante instrumento para o engajamento dos eleitores na política, disse.

Edição: Aécio Amado

10/07/2010 - 10h13

Especialista recomenda cuidado a candidatos e eleitores ao expor ideias pela internet

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A campanha eleitoral começou esta semana em todo o país, movimentando mais de 20 mil candidatos em busca de votos, inclusive por meio da internet, cujo uso foi aprovado na reforma eleitoral.

O especialista em direito digital Leandro Bissoli salientou, entretanto, em entrevista à Agência Brasil, que tanto candidatos quanto eleitores devem tomar alguns cuidados quando utilizarem esse canal eletrônico para expor suas ideias e opiniões.

Para os candidatos que pretendem usar a internet de forma maciça em suas campanhas, Bissoli afirmou que “o ideal é que sempre coloquem informações verídicas, que não ofendam os demais candidatos”. A referência deve ser o que ocorreu nas últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos, que elegeram Barack Obama para administrar o país, recomendou.

Bissoli lembrou que nas eleições norte-americanas, as ofensas a outros candidatos, quando apareciam na internet, eram combatidas pelos próprios cabos eleitorais virtuais. “Eles rebatiam informações falsas com mais informação”.

Os candidatos devem tomar cuidado também com os crimes contra a honra, como injúria, difamação e calúnia. É preciso ainda cautela para que o candidato beneficiário não seja acusado da prática de spam (mensagens enviadas aos eleitores sem o seu consentimento).

A regra é a mesma para os eleitores em relação ao comportamento na internet, reforçou Bissoli. “É aquela ideia da liberdade de expressão com responsabilidade. Se você colocar algum conteúdo que ofenda outra pessoa ou o candidato, a oposição ou algo parecido, você vai ser responsabilizado quanto a isso”, disse.

O especialista deixou claro que se o eleitor tiver um blog onde outras pessoas tenham postado conteúdo ofensivo e, depois de notificado, não retirar a ofensa, ele terá de assumir a responsabilidade. “Você foi omisso em retirar aquele determinado conteúdo. E acaba tendo a responsabilidade sobre ele”, concluiu.

Edição: Aécio Amado

10/07/2010 - 9h39

Lula deixa África do Sul sem reunir-se com presidente da Fifa

Vinicius Konchinski
Enviado Especial

Joanesburgo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou hoje (10) uma viagem de oito dias por seis países africanos. Lula embarcou em Joanesburgo, na África do Sul, com destino ao Brasil nesta manhã e deixou o país-sede da Copa do Mundo sem reunir-se com o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter.

Ontem, em entrevistas coletivas, o presidente havia confirmado a reunião para a manhã deste sábado. Hoje, porém, disse a jornalistas que o aguardavam na porta do hotel em que estava hospedado que não pôde encontrar-se com Blatter devido a compromissos das duas partes.

“Falei com Blatter ontem à noite, durante reunião com Zuma [presidente da África do Sul, Jabob Zuma]”, explicou. “Ele falou que tinha uma reunião com a comissão executiva da Copa da África do Sul e que vai encontrar comigo, em setembro, no Brasil, para falarmos da preparação do país para a Copa do Mundo de 2014.”

Lula, que é convidado do governo sul-africano para a final do Mundial amanhã (11), afirmou que volta ao Brasil mais cedo pois quer acompanhar alguns assuntos mais de perto. Um deles é o problema das enchentes que atingiram o Nordeste; o outro é o estado de saúde do vice-presidente José Alencar, que permanece internado em São Paulo.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, vai representar o Brasil na final do Mundial. O jogo entre Holanda e Espanha começa às 15h30 (horário de Brasília) e será realizado no estádio Soccer City, em Joanesburgo.

Edição: Graça Adjuto

09/07/2010 - 22h11

Sete guerrilheiros fogem das Farc e pedem proteção ao Exército, diz Colômbia

Renata Giraldi

Repórter da Agência Brasil

 

Brasília – O governo do presidente colombiano, Álvaro Uribe, informou hoje (9) que sete integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) escaparam da organização e procuraram o Exército. Os guerrilheiros ficarão sob proteção do Estado por meio do Programa de Cuidados de Desmobilizados, segundo comunicado do Exército colombiano.

 

Nos últimos dias, Uribe intensificou as ações de combate às Farc. No entanto, as Forças Armadas não confirmam que Alfonso Cano, um dos principais líderes da organização, tenha sido morto. O comandante-geral do Exército, Freddy Padilla de León, optou por declarar apenas que o governo não dispõe de informações sobre Cano. “No caso do terrorista Alfonso Cano até agora não há informação alguma sobre seu destino”, diz o comunicado.

 

O Exército afirma que as ações contra as Farc têm levado a “excelentes resultados”. “As Forças Armadas da Colômbia têm sido envolvidas em intensas operações militares em todo o território nacional contra os líderes e as estruturas das diferentes organizações de terroristas e criminosos”, informa o comunicado.

Edição: João Carlos Rodrigues

 

 

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