12/07/2010 - 10h46

Inflação para a terceira idade diminui no segundo trimestre

Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Os idosos gastaram menos com a cesta de compras no segundo trimestre do ano, na comparação com os três primeiros meses. O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) subiu 0,92% no período, mas ficou bem abaixo dos 2,72% registrados no primeiro trimestre de 2010, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado, o índice – que mede a inflação para as pessoas com 60 anos ou mais – acumula em 12 meses alta de 5,10%, superior à taxa de 4,93% observada no período anterior.

De acordo com a FGV, o resultado dos grupos alimentação (de 5,80% para 0,01%), transportes (de 3,87% para –0,62%) e despesas diversas (de 1,88% para 1,12%) teve forte influência para o recuo do IPC-3i em abril, maio e junho deste ano. Os itens que mais se destacaram foram hortaliças e legumes, tarifa de ônibus urbano e mensalidade para TV por assinatura, respectivamente.

Em alta aparecem os grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,96% para 2,12%), pressionado pelo reajuste dos preços dos remédios; vestuário (de –0,77% para 3,58%), em função da entrada da coleção outono-inverno; e habitação (de 1,11% para 1,38%), por conta do reajuste das tarifas de energia elétrica residencial.

Edição: Juliana Andrade

12/07/2010 - 10h41

Agenda dos presidenciáveis


Dilma Rousseff

Sem agenda para hoje (12).

 

 


 

José Serra

Agenda não divulgada.

 


 

Marina Silva

Manhã:

10h - Visita o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial do Instituto de Aeronáutica e Estaço (DCTA/IEA), em São José dos Campos (SP).

Tarde:

15h - Visita a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e concede entrevista coletiva à imprensa.

12/07/2010 - 10h16

Marina Silva retoma agenda em São Paulo

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Depois de uma semana de compromissos em Minas Gerais e Rio de Janeiro, a candidata Marina Silva, do Partido Verde, retoma agenda em São Paulo, onde está morando desde que lançou sua candidatura. Às 10 horas, ela estará em São José dos Campos (SP) onde visita o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial do Instituto de Aeronáutica e Estaço (DCTA/IEA).

A candidata também visitará as instalações da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), em São José dos Campos. Lá, às 15 horas, Marina concede entrevista coletiva à imprensa.

Edição: Talita Cavalcante

12/07/2010 - 10h15

Dilma Rousseff inicia semana sem agenda pública

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff (PT), inicia a semana sem agenda pública. De acordo com a assessoria de Dilma, não há compromissos agendados para hoje (12).

Amanhã (13), a candidata inaugura, às 18 horas, o comitê de campanha Dilma e Michel Temer, em Brasília, que vai funcionar no Setor Comercial Sul, área central da cidade.

Edição: Talita Cavalcante

12/07/2010 - 10h12

Argentina pode ser primeiro país sul-americano a aceitar união de homossexuais

Luiz Antônio Alves
Correspondente da Agência Brasil na Argentina

Buenos Aires - A Argentina pode se transformar, na próxima quarta-feira (14), no primeiro país da América do Sul a modificar o Código Civil para incluir a lei que reconhece a união entre pessoas do mesmo sexo. Com o apoio do governo de Cristina Kirchner, o Senado vai se reunir para decidir a grande polêmica que envolve todos os setores da sociedade argentina. Ontem (11), o ministro do Interior, Florencio Randazzo, afirmou que o governo aguarda, com expectativa, o momento em que a Argentina estará incluída na vanguarda da igualdade dos direitos civis.

O projeto que será analisado pelos senadores não apenas legaliza a união de pessoas do mesmo sexo, mas também concede a casais gays o direito de adotar filhos. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 5 de maio deste ano. Entre outras modificações, o projeto alterou o parágrafo do Código Civil argentino que declara a validade da união civil apenas quando envolve "um homem e uma mulher". A expressão foi trocada para "contraentes", abrindo espaço para que a Justiça reconheça os casais gays.

O projeto chegou à Comissão de Legislação Geral do Senado argentino no final de maio. Desde então, os senadores promoveram uma série de audiências públicas em Buenos Aires e em outras cidades argentinas para ouvir diferentes segmentos da sociedade. A Igreja Católica já manifestou, em várias ocasiões, seu repúdio ao projeto. Ontem, por exemplo, o arcebispo de Buenos Aires, cardeal Jorge Bergoglio, convocou uma jornada de orações em todo o país e sugeriu que os sacerdotes lembrassem, durante as missas, que a Igreja Católica considera inalterável o casamento, entre o homem e a mulher, para a manutenção da família.

Em resposta, o senador Luis Juez, da Frente Cívica da cidade de Córdoba, afirmou, durante entrevista a uma emissora de rádio, que votará a favor da união entre pessoas do mesmo sexo sem que isso signifique estar em guerra ou mudar sua condição heterossexual. Também ouvida pela rádio, a senadora Sônia Escudero, do Peronismo Federal, defendeu seu repúdio à lei que será examinada pelo senado, dizendo que o projeto é juridicamente defeituoso porque "contraria os direitos da maioria da sociedade".

A sessão do Senado argentino para examinar o assunto deverá começar às 10 horas de quarta-feira, sem previsão de encerramento. Se for aprovado, o projeto segue direto para sanção da presidente Cristina Kirchner. Se rejeitado, somente poderá voltar ao Senado no ano que vem.

Edição: Talita Cavalcante

12/07/2010 - 9h24

Projeção para crescimento da economia fica estável após 16 semanas em alta

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Depois de 16 semanas seguidas de elevação na estimativa de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia neste ano, a projeção foi mantida em 7,20%, segundo o boletim Focus, divulgado hoje (12) pelo Banco Central (BC). Para 2011, a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é mantida em 4,5% há 31 semanas.

As previsões de crescimento econômico são importantes para as empresas porque servem como indicativo de qual será a demanda pelos seus produtos. Já para os trabalhadores, as projeções sobre o PIB têm a ver com a disponibilidade de emprego e até mesmo com as perspectivas salariais do mercado de trabalho.

Além da estimativa para o PIB, consta do boletim Focus a expectativa para a produção industrial, que neste ano deve ter crescimento de 11,91%, a mesma estimativa anterior. Para o próximo ano, a previsão de expansão da produção industrial foi mantida em 5%.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi alterada de 41% para 40,85%, em 2010, e permaneceu em 39,50%, em 2011.

A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 1,80, neste ano, e foi alterada de R$ 1,90 para R$ 1,85, em 2011.

A previsão para o superavit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 15,72 bilhões para 15,71 bilhões, neste ano, e permaneceu em US$ 7,83 bilhões, em 2011.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) neste ano, os analistas alteraram a estimativa de US$ 47 bilhões para US$ 47,23 bilhões. Para 2011, foi ajustada a projeção de déficit de US$ 57 bilhões para US$ 58 bilhões.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 35 bilhões para US$ 34,65 bilhões, neste ano. Para 2011, foi mantida a previsão de US$ 40 bilhões.

Edição: Juliana Andrade
 

12/07/2010 - 9h00

Doze membros das Farc e dez militares são mortos em confrontos na Colômbia

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O governo colombiano confirmou hoje (12) a morte de 12 membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) durante confrontos na madrugada de ontem (11). Os guerrilheiros foram mortos durante uma ofensiva liderada pelo Exército e pela polícia colombiana.

De acordo com nota oficial, entre as vítimas está um integrante das Farc conhecido como Maryeri. Segundo o governo colombiano, ele é responsável pela morte de pelos menos 70 soldados e policiais nos últimos oito anos.

O Exército da Colômbia informou ainda que dez militares foram mortos durante a ação. Balanço preliminar apontava seis soldados mortos e quatro feridos.

Edição: Juliana Andrade

12/07/2010 - 8h55

União entre povos foi uma das principais marcas da Copa da África do Sul

Vinicius Konchinski
Enviado Especial

Joanesburgo – Na véspera da estreia da seleção sul-africana na Copa do Mundo, 900 mil pessoas foram às ruas de Joanesburgo para demonstrar o apoio ao time. Negros e brancos unidos promoveram uma das cenas mais marcantes do Mundial. Transformaram uma carreata em um símbolo de um dos maiores legados do torneio: a união dos sul-africanos.

Em um país marcado historicamente pela segregação racial, a festa conjunta em torno de uma seleção de futebol era inimaginável anos atrás para muitos que estiveram ali. Essa mudança de percepção sobre o país é destacada por economistas e empresários como um dos maiores legados do primeiro Mundial sediado no Continente Africano.

“Isso não tem preço”, afirma o professor e membro do Conselho de Pesquisas em Ciências Humanas da África do Sul, Udesh Pillay. “Governos, a mídia, os turistas e a própria população reconheceram as mudanças ocorridas aqui. Este é um legado muito importante.”

Coautor de um livro sobre os efeitos da Copa deste ano sobre a África do Sul, ele diz que é difícil saber o quanto essa mudança trará de benefícios mensuráveis. Entretanto, ratifica que o campeonato certamente causará avanços em vários setores.

Para Nereu Rau, presidente da Câmara de Comércio e Indústria da África do Sul, só o fato de o país ter promovido um Mundial bem-sucedido já derruba teses preconceituosas sobre a região. “Mostramos ao Mundo que a África do Sul também é capaz”, afirma Rau. “Agora, temos que trabalhar para que essa capacidade se transforme em oportunidades.”

Edição: Talita Cavalcante

12/07/2010 - 8h50

Selic deve fechar 2010 em 12% ao ano, estimam analistas de mercado

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A projeção de analistas do mercado financeiro para a taxa básica de juros, a Selic, ao final de 2010 caiu de 12,13% para 12% ao ano, segundo o boletim Focus, divulgado hoje (12) pelo Banco Central (BC).

Para o fim de 2011, foi mantida em 11,75% ao ano a estimativa para a taxa Selic. Atualmente, a taxa básica está em 10,25% ao ano e a expectativa dos analistas é que na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, marcada para os dias 20 e 21 deste mês, a Selic seja ajustada para 11% ao ano.

A Selic é um instrumento usado pelo Banco Central para controlar a inflação. Quando a instituição considera que a economia está aquecida e a trajetória de inflação é de alta, eleva a a Selic.

O BC tem que perseguir uma meta de inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que tem centro de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Essa meta é válida para este ano e 2011.

Para 2010, a projeção dos analistas para o IPCA caiu de 5,55% para 5,45%. Em 2011, os analistas esperam que a inflação oficial chegue a 4,80%, a mesma estimativa anterior. Essas previsões estão, portanto, acima do centro da meta de inflação.

O boletim Focus também traz projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que caiu de 9,03% para 8,68%, neste ano, e permaneceu em 5%, em 2011.

A expectativa para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) neste ano também caiu – de 9% para 8,89%. Para o próximo ano, passou de 5% para 5,01%.

A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), neste ano, caiu de 5,24% para 5,15%. Para 2011, a estimativa para esse índice permaneceu em 4,50%.

A expectativa dos analistas para os preços administrados permaneceu em 3,60%, em 2010, e caiu de 4,80% para 4,78%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros

Edição: Juliana Andrade

12/07/2010 - 8h39

Seis meses após terremoto, reconstrução do Haiti ainda não começou

Da Agência Brasil

Brasília - Seis meses depois do terremoto que devastou o Haiti e deixou cerca de 250 mil mortos, o país ainda não começou a ser reconstruído. De acordo com a BBC Brasil, organismos internacionais citam o excesso de escombros nas ruas como um dos principais sinais da “lentidão” em relação ao desastre.

Estima-se que o tremor tenha deixado 20 milhões de metros cúbicos de entulho e que apenas entre 5% e 10% desse total tenham sido recolhido nos últimos seis meses.

Segundo o representante da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Haiti, Ricardo Seitenfus, logo depois do desastre, alguns países chegaram a enviar máquinas para ajudar na limpeza dos escombros. Mas os equipamentos foram retirados meses depois. Para ele, a limpeza das ruas pode demorar até seis anos caso o atual ritmo seja mantido.

De acordo com o governo haitiano, os desabrigados chegam a 1,5 milhão de pessoas que vivem, atualmente, em barracas de lona. Um dos desafios é a construção de moradias temporárias – pequenas casas feitas sobre estrutura de aço e que podem ser facilmente removidas, se necessário.

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que, até o momento, 3,7 mil unidades temporárias foram construídas. A meta é chegar a 125 mil nos próximos 12 meses. Segundo o escritório das Nações Unidas para Assuntos de Coordenação Humanitária (Unocha), o terremoto fez surgir 1.240 campos de refugiados.

O governo haitiano calcula que a reconstrução do país, a longo prazo, deverá custar US$ 11,5 bilhões. Em março, um grupo de países doadores, entre eles o Brasil, estabeleceu um fundo internacional de US$ 5,3 bilhões a serem gastos até o final de 2011. No entanto, organismos internacionais têm criticado a demora com que o dinheiro está sendo efetivamente colocado à disposição.

De acordo com a OEA, dos mais de 20 países doadores, apenas o Brasil, a Noruega e a Venezuela já fizeram seus depósitos no fundo de reconstrução.

Edição: Talita Cavalcante

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