17/07/2002 - 17h57

Copom reduz juros básicos da economia em 0,50%

Brasília, 17 (Agência Brasil - ABr) - O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa de juros básicos da economia (Selic) para 18% ao ano. A taxa estava em 18,5% ao ano desde março deste ano. O comitê decidiu também manter a taxa sem o chamado viés de baixa, indicando que a taxa só poderá ser alterada novamente no próximo mês, quando o comitê volta a se reunir.

O Copom justificou a decisão, afirmando que confia no futuro da economia e que leva em consideração o fato de a previsão de inflação para o próximo ano estar abaixo da meta fixada pelo governo.O governo aumentou a tolerância de inflação para o próximo ano de 3,25% para 4% e o intervalo de tolerância de dois pontos percentuais passou para 2,5 pontos para mais ou para menos. De acordo com o último boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, o mercado espera inflação de 4,20% para este ano contra 4% esperados na semana passada.

A íntegra da nota divulgada pelo comitê é a seguinte:

"Confiando na manutenção, no futuro de um arcabouço macroeconômico responsável e levando-se em conta a previsão para a inflação para 2003 encontrar-se abaixo da meta, o Copom decidiu, por cinco votos a favor e dois contra, reduzir a taxa Selic para 18% ao ano".

Os dois votos contrários foram pela manutenção da taxa com viés de baixa.

17/07/2002 - 17h51

Malan diz que decisão de reduzir taxa básica de juros não foi política

Brasília, 16 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Fazenda, Pedro Malan, comentou, há pouco, que o impacto da redução da taxa básica de juros (Selic) de 18,5% para 18% ao ano será positivo, mas ressaltou que só será possível medir a extensão desse impacto a partir de outras considerações, como, por exemplo, o contexto internacional de turbulência. Malan acrescentou que não houve qualquer interferência política na decisão anunciada hoje pelo Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir os juros.

"Ao longo de todos esses anos, o Banco Central tem sido absolutamente independente, através do Copom, ao estabelecer as suas decisões sobre juros. Nem eu nem o presidente Fernando Henrique Cardoso fizemos qualquer pressão sobre o Banco Central", disse Malan. Ele ressaltou que os critérios adotados pelo comitê são técnicos, observando principalmente o comportamento da inflação para os próximos 18 meses. A declaração do ministro responde a informações de que o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, teria solicitado ao presidente Fernando Henrique Cardoso que interferisse junto ao Copom.

17/07/2002 - 17h50

pauta

Brasília, 17 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral fala a imprensa amanhã às 11h30 no ministério sobre o resultado da reunião do comitê Gestor da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), A reunião começou às 14h e deve terminar hoje a noite.

17/07/2002 - 17h47

Brasil reduziu em 25% as importações de aço

Rio,17 (Agência Brasil-ABr) - As importações brasileiras de aço caíram 25% no primeiro semestre deste ano, somando 330 mil toneladas, contra 441 mil toneladas em igual período de 2001. Os dados foram divulgados hoje, no Rio, pelo presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), José Armando de Figueiredo Campos. Fatores como o desaquecimento econômico, as taxas de juros altas e as incertezas quanto às taxas de câmbio determinaram a queda nas importações. Ele acredita que se o cenário atual não tiver alterações, o comportamento das importações não sofrerá grandes impactos nos próximos meses, mantendo o ritmo do primeiro semestre, o que já será uma queda relevante em comparação ao ano de 2001 quando o setor importou cerca de 1 milhão de toneladas. Mesmo chegando a 600 mil toneladas em 2002, as importações representarão entre 30% e 40% menos que no ano passado, disse Campos.

17/07/2002 - 17h44

Ouro fecha a R$ 30,40 o grama

Rio, 17 (Agência Brasil - ABr) - A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro movimentou, hoje, um volume financeiro de R$ 26,043 milhões pelo Sistema Eletrônico Nacional de Títulos Públicos e Câmbio (Sisbex), com um giro de US$ 9 milhões ao preço médio unitário de R$ 2,8937, totalizando nove negócios no mercado do câmbio. No mercado de títulos não foi registrada nenhuma transação.

O dólar comercial apontou uma alta de 1,08%, cotado a R$ 2,895 para compra e a R$ 2,898 para venda. No mercado paralelo, o dólar operou em alta de 0,69%, negociado a R$ 2,83 para compra e a R$ 2,90 na ponta de venda. Registrado um ágio entre paralelo e comercial de 0,07%.

No mercado do ouro à vista, o metal encerrou cotado a R$ 30,40 o grama, em alta de 1,33%. A taxa OVER-CDI girou em torno de 18,25% ao ano, projetando 18,31% ao mês, acumulando em julho 0,87%.

No mercado de renda-fixa, os CDBs foram ofertados na faixa de 18,15% ao ano, equivalendo 1,47% ao mês.

Cadernetas de poupança com vencimento nessa quinta-feira (18) rendem 0,7300%.

17/07/2002 - 17h42

Pesquisas eleitorais de agências financeiras no Rio devem ser registradas na CVM

Rio, 17 (Agência Brasil - ABr) - A partir de agora, as agências financeiras que contratarem pesquisas eleitorais terão de registrar o levantamento na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em, no máximo, 24 horas. A medida foi anunciada hoje pelo novo presidente da Comissão, Luiz Leonardo Cantidiano. A regra que entrará em vigor amanhã, e tem como objetivo evitar a manipulação do mercado.

Quem descumprir a medida pagará multa de R$ 1.000 por dia de atraso no envio da informação para o órgão. No entando, essa lei é válida apenas para as instituições que tenham o objetivo de divulgar as pesquisas ao público. Os que fizerem o levantamento apenas para "consumo próprio", não terão essa obrigação. Cantidiano disse que o objetivo é acompanhar os movimentos realizados no mercado, entre a contratação e a divulgação, por quem encomendou a pesquisa.

Segundo ele, se houver indício de algum movimento anormal, a CVM vai investigar a instituição. Ele não quis comentar as investigações que já estão em curso sobre esse tipo de irregularidade. Se esse movimento for configurado pela CVM, a entidade fica sujeita às seguintes penalidades: perda da habilitação para operar no mercado; e multa máxima de R$ 500 mil ou três vezes o ganho obtido ou a perda evitada com a transação.

17/07/2002 - 17h33

Advogado-geral da União destaca experiência da nova corregedora

Brasília, 17 (Agência Brasil - ABr) - O advogado-geral da União, ministro José Bonifácio Borges de Andrada, deu posse hoje, no auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, a advogada Thereza Helena Souza de Miranda Lima no cargo de corregedora-geral da Advocacia da União (AGU).
Segundo o ministro, José Bonifácio de Andrada, a advogada Thereza Helena Souza de Miranda Lima "deverá dar um toque pessoal da sua prudência e sabedoria e da sua experiência, à Advocacia Geral da União e ao Brasil". A cerimônia de posse contou com a presença da controladora-geral da União, ministra Anadyr de Mendonça Rodrigues, além de vários ministros do Poder Judiciário.

A nova corregedora já trabalha há muito tempo na área consultiva. Foi membro da então Consultoria-Geral da República, absorvida pela Advogacia Geral da União, criada em 1993. A partir daí, Thereza Helena atuou na AGU como consultora da União.

Depois da cerimônia, a ministra de Estado da Controladoria Geral da União, Anadyr de Mendonça Rodrigues, comentou o decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso, publicado hoje no Diário Oficial da União, que aumenta os poderes da Corregedoria Geral da União, dando-lhe a função de órgão central de todo sistema de controle, e atribuindo a ela a orientação normativa e supervisão técnica de todos os órgãos dos diferentes sistemas do Poder Executivo, especialmente das auditorias das autarquias e fundações federais.

Segundo a ministra, isso aumenta a fiscalização nos órgãos públicos e também a integração de todos os órgãos dedicados ao controle interno do Poder Executivo, que estavam dispersos. "Hoje, com esse decreto, esses órgãos passam a ficar sob comando único, para uma única orientação e um único modo de proceder. Vai ser a harmonia total do sistema de controle interno", afirmou.

17/07/2002 - 17h27

Encontro debate implantação de Centro de Pesquisa sobre Direito e Instituições Penais

Brasília, 17 (Agência Brasil - ABr) - Termina hoje o seminário Direitos Humanos, Violência e Segurança Pública, promovido pelo Ministério da Justiça e pela Embaixada da França, no Instituto Rio Branco, em Brasília. O encontro debateu a implantação de um Centro de Pesquisa Sociológica sobre o Direito e as Instituições Penais (Cesdip) no Ministério da Justiça do Brasil, semelhante ao que existe na França.

O secretário de Estado dos Direitos Humanos, Paulo Sérgio Pinheiro, afirma que a instalação de um centro de pesquisa no Brasil poderia facilitar a resolução de problemas sociais no país. "Queremos aliar a ciência e a tecnologia à segurança pública para que assim possamos diminuir a criminalidade e a exclusão social com a ajuda de pesquisas e estatísticas sobre o assunto", disse ele.

Para falar sobre a política de funcionamento e dos resultados do Cesdip na França foi convidado o diretor do Centro francês, o professor René Levy. Foram convidados também representantes do governo federal para que estes também pudessem analisar a importância do papel do Cesdip na França e a possível implantação de um Centro semelhante no Brasil.

17/07/2002 - 17h18

Fuer die Fiesp schafft Zinsfall positive Aussichten

São Paulo, 18. (Agencia Brasil - ABr) - Der Praesident der Industrievereinigung von Sao Paulo (Fiesp), Horacio Lafer, sagte gestern (17.), dass der Zinsfall von 18,5% des Geldmarktrates, "eine gute Aussicht inder Wirtschaft schafft, mit psychilogischer Wirkung sehr positiv fuer den Markt.(AB)

17/07/2002 - 17h17

Dólar comercial fecha a R$ 2,89 para venda em São Paulo

São Paulo, 17 (Agência Brasil - ABr) - O dólar comercial fechou o dia no mercado de câmbio paulista cotado a R$ 2,895 na compra e a R$ 2,897 na venda. No paralelo, a moeda norte-americana fechou cotada a R$ 2,85 na compra e a R$ 2,90 na venda.

Divulgar conteúdo