Brasília, 16 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Fazenda, Pedro Malan, comentou, há pouco, que o impacto da redução da taxa básica de juros (Selic) de 18,5% para 18% ao ano será positivo, mas ressaltou que só será possível medir a extensão desse impacto a partir de outras considerações, como, por exemplo, o contexto internacional de turbulência. Malan acrescentou que não houve qualquer interferência política na decisão anunciada hoje pelo Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir os juros.
"Ao longo de todos esses anos, o Banco Central tem sido absolutamente independente, através do Copom, ao estabelecer as suas decisões sobre juros. Nem eu nem o presidente Fernando Henrique Cardoso fizemos qualquer pressão sobre o Banco Central", disse Malan. Ele ressaltou que os critérios adotados pelo comitê são técnicos, observando principalmente o comportamento da inflação para os próximos 18 meses. A declaração do ministro responde a informações de que o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, teria solicitado ao presidente Fernando Henrique Cardoso que interferisse junto ao Copom.