Governo libera crédito para melhorar segurança nas rodovias

17/07/2002 - 21h14

Brasília, 17 (Agência Brasil - ABr) - O Grupo de Trabalho Especial de Melhoria da Segurança nas Rodovias, coordenado pelo Ministério da Justiça, anunciou nesta quarta-feira a liberação de linhas de crédito especial para financiar equipamentos de segurança, através do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. A medida atende reivindicações de caminhoneiros autônomos e visa reprimir o roubo de cargas e passageiros, melhorando a segurança nas rodovias. O anúncio foi feito durante a VII Reunião do Grupo de Trabalho Especial.

A Secretaria Nacional de Segurança Publica do Ministério da Justiça (SENASP) coordena o grupo, integrado pela Polícia Rodoviária Federal, Ministério dos Transportes, Departamento de Estradas e Rodagem, Ministério da Fazenda e Secretarias de Segurança Pública de Santa Catarina e São Paulo, que representam as Secretarias de Segurança Pública dos Estados da Federação, Transportadores de Cargas Autônomos, Empresas de Transporte de Cargas e Entidades representativas de fabricantes de caminhões.

Outra reivindicação atendida foi a redução da alíquota do Imposto de Importação. Para isso, o Ministério da Justiça consultou o Ministério do Desenvolvimento sobre a possibilidade de redução, a zero, da taxa do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O MDIC informou que poderá ser atendido o pedido.

O Grupo de Trabalho Especial sugeriu, ainda, a implementação do Banco de Dados de Roubo de Cargas, que já foi implantado na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. O Banco de Dados será gerenciado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e visa registrar ocorrências de assaltos de cargas, oferecendo dados para as secretarias de Segurança Pública, através de mapeamento, incidências, locais e horários, ou seja, através de uma análise criminal geral, que estará disponível a todas as polícias. Em Brasília, será Projeto Piloto. Dependendo do sucesso, nos próximos meses, serão implantadas novas centrais em outros Estados.