Bávaro (Dominican Republic), November 18, 2002 (Agência Brasil – ABr) – President Fernando Henrique Cardoso said he hopes Iberian-American countries will help Argentina overcome its difficulties with international markets. He pointed out that the decision by Argentina not to pay part of its US$9.9 billion debt with the World Bank was not what it wanted to do, but what it had to do as there was no way to pay.
"I believe we should - as Brazil has always done - help Argentina. They have said clearly that they do not want to default, that the problem is they do not have any money. They are not refusing to pay, or saying they will not pay. They are searching for a way out of the problem," said Cardoso, adding that the International Monetary Fund "has not made it possible for recovery in Argentina." (AB)
Bávaro (República Dominicana), 18/11/2002 (Agencia Brasil – ABr) – El presidente Fernando Henrique Cardoso reveló que espera que los países iberoamericanos apoyen a Argentina ante al mercado internacional.
Según el presidente, el país vecino no dejó de pagar parte de la deuda que tiene con el Banco Mundial (Bird) - de US$ 9,9 millones - por voluntad propia, pero porque no tiene condiciones de pagar.
"Creo que debemos - como siempre lo hemos hecho - apoyar a Argentina. Ella está insistiendo en decir que no quiere dejar de pagar, que ella tiene dinero. Ella no se recusa a pagar. Ella solamente está buscando una forma de solucionar la cuestión", dijo el presidente. (AKR)
Bávaro (República Dominicana), 15/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O encontro de domingo no Palácio da Alvorada entre o presidente Fernando Henrique Cardoso e sua esposa, Ruth Cardoso, com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e a futura primeira-dama, Marisa Letícia, terá como função básica a conversa entre Ruth e Marisa para tratar do "manejo dos palácios".
Segundo o presidente - que brincou com a imprensa dizendo que soube do encontro pelos jornais - no encontro ele não vai cobrar nomes do futuro governo nem decisões para o futuro. Fernando Henrique também disse que não deve se encontrar com Lula nos Estados Unidos no mês que vem, porque já estava com o retorno ao Brasil marcado antes de saber que seu sucessor iria se encontrar com o presidente George W. Bush.
O presidente estará no dia 9 de dezembro em Nova Iorque para receber um prêmio pelo seu trabalho para melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Lula se encontra com Bush no dia 10 em Washington.
Questionado sobre a possibilidade de intermediar o encontro dos dois, Fernando Henrique avaliou que isso não é necessário porque Lula "tem maturidade suficiente" e não precisa de um ex-presidente ao seu lado para participar destas reuniões.
Bávaro (República Dominicana), 15/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique Cardoso descartou hoje a possibilidade do Brasil estar vivendo uma crise de extrema vulnerabilidade como a enfrentada pela Argentina. Na sua avaliação, não há razões para temores em relação ao Brasil, porque o país está com uma dívida pública menor que a registrada ao assumir o governo, além de ter reduzido sua vulnerabilidade externa.
"Eu acho que essa é uma visão que foi desenvolvida no Brasil, mas que não corresponde à realidade. Na questão da dívida pública brasileira, qual é a nossa situação? Ela é menor que em 94 e corresponde mais ou menos a 10% do PIB. Nós não temos dificuldades, nossas reservas são elevadas e agora, com superávit comercial de US$ 11 bilhões, é mais fácil manter a situação sob controle", explicou o presidente.
Sob esta mesma perspectiva, o presidente lembrou que a "chamada brecha externa" que já chegou a US$ 33 bilhões hoje é de pouco mais de US$ 12 bilhões. "Como este ano, que é um ano ruim, estamos recebendo investimentos estrangeiros da ordem de US$ 16 bilhões, qual é a dificuldade?", questionou.
Bávaro (República Dominicana), 15/11/2002 (Agência Brasil – ABr) – O presidente Fernando Henrique Cardoso tomou hoje a dianteira em defesa da Argentina e revelou que espera que os países iberoamericanos, reunidos na Cúpula, apóiem o país frente ao mercado internacional.
Segundo o presidente, que conversou com o ministro de Relações Exteriores da Argentina durante um banho de mar, o país vizinho não deixou de pagar parte da dívida que tem com o Banco Mundial (Bird) – de US$ 9,9 bilhões – por vontade própria, mas porque não tem condições de arcar com a despesa.
"Acredito que devemos - como sempre o Brasil tem feito – dar apoio à Argentina. Ela está insistindo em dizer que não quer o default (calote), que ela não tem dinheiro. Ela não está se recusando a pagar, não quer declarar que não quer pagar. Ela está apenas buscando um meio de resolver a questão", disse o presidente Fernando Henrique.
Por outro lado, o presidente voltou a criticar a postura do Fundo Monetário Internacional (FMI) perante o parceiro do Mercosul, ao dizer que ele "não tem dado condições para a retomada da Argentina".
Bávaro (República Dominicana), 15/11/2002 (Agência Brasil – ABr) – O presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a cobrar hoje a abertura do mercado europeu para os produtos agrícolas brasileiros. Segundo o presidente, a posição européia de subsidiar sua agricultura e não abrir perspectivas de negociação para os próximos anos revela uma postura ultrapassada e demonstra que há temores em função da qualidade e competitividade de seus produtos frente aos sul-americanos.
"Nós temos dado (atenção) à União Européia. Ela é que precisa nos dar mais atenção. A tendência no mundo, dada a globalização, é de abertura de mercados e não de fechamento. Isso é uma atitude de defesa do passado. A Europa está defendendo seu passado", afirmou Fernando Henrique.
Neste sentido, o presidente avaliou que o velho continente por vezes é mais protecionista que os norte-americanos, mas isso não significa que o Brasil deva privilegiar as negociações da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) às realizadas com a União Européia. Ao contrário, o presidente defende que o Brasil continue atuando por todos os lados, como vem fazendo em seu governo.
"Eu não sei se é mais importante a Alca ou a União Européia, mas o Brasil precisa levar em frente todas as negociações e persistir", afirmou o presidente.
Sobre a possibilidade dos chefes de Estado e de Governo aprovarem um manifesto condenando a política agrícola européia, o presidente lembrou que manifestações orais serão inevitáveis. No entanto, Portugal e Espanha já conseguiram evitar que o assunto conste do documento final do encontro por serem parte do bloco europeu.
Bávaro (Dominican Republic), November 18, 2002 (Agência Brasil – ABr) – On Friday (15), speaking to journalists at the Iberian-American Summit, president Fernando Henrique Cardoso said he believed president-elect Luiz Inácio Lula da Silva should continue to insist on a seat for Brazil in an expanded UN Security Council.
Cardoso revealed that in a telephone conversation with British prime minister, Tony Blair, on Thursday (14), he complained about a recent declaration by the British government which did not mention Brazil as a candidate for a UN Security Council seat. "I told him that was not right. He said I was right, Brazil has long claimed a seat there, and that he would look into the matter," said Cardoso. (AB)
Bavaro (Dominikanische Republik), 18.11.2002 (Agencia Brasil - ABr) - Der Praesident Fernando
Henrique Cardoso erklaerte Freitag (15.) ,dass der gewaehlte Praesident die Vergroesserung des Sicherheitsrates der UNO betreiben sollte, denn Brasilien ist auch ein Kandidat. "Es ist keine leichte Loesung, aber der Praesident sollte das Gewicht Brasiliens in die Waage legen", sagte Praesident Cardoso.
Er sprach auch mit dem britischen Ministerpraesidenten Tony Blair, am Donnerstag (14.) telefonisch, denn der Name Brasiliens fuer einen Sitz war nicht vorgesehen, er beklagte sich dann ueber die Erklaerungen der englischen Regierung, die Brasilien dabei ausgelassen haben. (AB)
Bávaro (República Dominicana), 18/11/2002 (Agencia Brasil – ABr) – El presidente Fernando Henrique Cardoso afirmó el viernes (15), a los periodistas que lo acompañan en el viaje a República Dominicana, que el presidente electo Luiz Inácio Lula da Silva debe insistir en la defensa de la ampliación del Consejo de Seguridad de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), sobre todo en la entrada de Brasil en el selecto grupo. "No es una solución fácil, pero yo creo que el presidente, sea quien sea, necesita insistir en lo que corresponde a un potencial efectivo de Brasil", dijo Fernando Henrique.
Fernando Henrique reveló que, en la conversa que tuvo por teléfono con Tony Blair, el jueves pasado volvió a defender la entrada de Brasil en el Consejo y se quejó de las recientes declaraciones del gobierno inglés que dejaron el país fuera de la lista de candidatos a una silla en el grupo. "Yo le dije: eso no está correcto. Y él me dijo: es verdad, es una petición antigua de Brasil. Voy a ver", afirmó el presidente. (AKR)
Bávaro (República Dominicana), 15/11/2002 (Agência Brasil – ABr) – O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou hoje, aos jornalistas que o acompanham na viagem à República Dominicana, que avalia que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deve insistir na defesa da ampliação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), sobretudo na entrada do Brasil no seleto grupo. "Não é uma solução fácil, mas eu acredito que o presidente, qualquer que ele venha a ser, precisa insistir no que corresponde a um potencial efetivo do Brasil", disse Fernando Henrique.
Fernando Henrique revelou que, ontem, na conversa que manteve por telefone com o premier britânico, Tony Blair, voltou a defender a entrada do Brasil no Conselho e reclamou pelas recentes declarações do governo inglês que deixavam o país de fora da lista de candidatos a uma cadeira no grupo. "Eu disse: isso não está certo. E ele me disse: é verdade, é uma petição antiga do Brasil. Vou olhar", afirmou o presidente.