15/11/2002 - 18h10

Secretário de Defesa Civl participa de seminário sobre recuperação de catástofres nos EUA

Brasília, 15/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O secretário nacional de Defesa Civil, José Wilson Pereira, vai participar, a partir de segunda-feira (18) , do Seminário sobre Gerenciamento e Recuperação de Catástrofes, em Washington (EUA). José Wilson Pereira viaja a convite da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil para, entre 18 e 22 de novembro na capital norte-americana, assistir a palestras sobre prevenção, preparação, resposta e reconstrução em situações de desastres. "É grande o interesse na participação nesse evento, uma oportunidade de intercâmbio e ganho de conhecimentos sobre medidas para a redução da ocorrência e dos efeitos dos desastres", explica o secretário.

Ao voltar ao Brasil, José Wilson terá compromissos em São Paulo. Na segunda-feira, dia 25, às 10h30, o secretário fará palestra durante o Curso Prevenção, Preparação e Resposta para Desastres com Produtos Químicos Perigosos. O tema é A Defesa Civil contra as armas químicas. Esse evento é uma iniciativa da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), em parceria com o Centro Panamericano de Engenharia Sanitária e Ciências do Ambiente (Cepis), a Organização Panamericana de Saúde (OPS) e Organização Mundial da Saúde (OMS). O curso vai reunir, durante cinco dias, 38 especialistas de 11 países da América Latina, inclusive 13 técnicos brasileiros.
IDM

15/11/2002 - 18h07

Funasa cria central para coordenar Dia D contra a dengue

Brasília, 15/11/2002 (Agência Brasil – ABr) – A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) criou uma Central de Mobilização Contra a Dengue, já em funcionando, para coordenar a campanha nacional de combate à doença, programada para o próximo dia 23 (sábado). Batizada como "Dia D" do Combate à Dengue, a campanha tem por objetivo convocar a população a participar de uma campanha nacional para eliminação ou tratamento de objetos que possam se transformar em criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

A central é responsável pelo envio do material de divulgação – panfletos, cartazes, galhardetes, camisetas - aos mais de mil comitês municipais criados para operacionalizar a campanha. Segundo a coordenadora da Central de Mobilização, Márcia Turcato, o objetivo de campanhas como essa é "incorporar hábitos preventivos contra a dengue no dia a dia das pessoas".

Garrafas, pneus, pratos de vasos de plantas são os locais mais propícios para o desenvolvimento das larvas do mosquito, por isso, destaca ela, a participação da população é essencial no combate ao mosquito. Dados da Funasa indicam que 90% dos focos da dengue estão nos domicílios.

Além do material remetido pela central, vários municípios promoverão atividades no dia 23, Dia D, com a finalidade de dar maior visibilidade à campanha. Em Recife, Pernambuco, por exemplo, o comitê daquela cidade programou uma Caminhada Contra a Dengue. Na cidade do Rio de Janeiro, município brasileiro recordista em casos registrados, a Organização Não-Governamental Viva Rio agendou eventos nos bairros próximos ao Piscinão de Ramos e na Urca. O ministro da Saúde, Bargas Negri, também estará na capital fluminense, no dia 23, participando da campanha.

Márcia Turcato informa que os interessados em obter material sobre a campanha poderão consegui-lo na página eletrônica da fundação (www.funasa.gov.br) ou do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br). Informações sobre a campanha pelo telefone 0800 61 1997 ou e-mail funasa@funasa.gov.br.

15/11/2002 - 17h39

Presidente espera que MST faça oposição menos dura ao governo Lula

Bávaro (República Dominicana), 15/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique Cardoso revelou hoje que espera que o Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Terra (MST) faça uma oposição menos dura ao governo Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao que foi feita durante seu governo. Ao lembrar que o tema do acesso à terra é uma queixa permanente das sociedades, o presidente defendeu que é preciso dar continuidade à reforma agrária iniciada em seu governo, com políticas de ampliação do crédito agrícola para o pequeno produtor, e separar o conteúdo político do movimento social para que se avance.

"É preciso separar o movimento social da necessidade de continuar o processo com as funções do MST. Eu não sei agora, dada a proximidade do MST com o partido e portanto com o presidente Lula, se o MST vai ser menos estridente politicamente que foi durante os anos do meu governo", disse Fernando Henrique.

E continuou: "Mas isso nós vamos ver e quem vai ter que resolver esta questão é o presidente Lula".

15/11/2002 - 17h29

FHC reitera confiança no Brasil para ''compatibilizar expectativas com possibilidades''

Bávaro (República Dominicana), 15/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - Questionado pelos jornalistas brasileiros sobre a ausência de Luiz Inácio Lula da Silva na XII Cúpula Ibero Americana realizada nesta cidade, o presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que o momento para Lula é de se preocupar com assuntos relativos ao Brasil e tomar juízo do cargo que irá assumir dentro de algumas semanas. "Ele tem muito a fazer no Brasil. Eu não creio que ele realmente pudesse vir. Ele vai ver, de agora em diante, que um presidente não é dono de seu tempo nem para as questões mais elementares ", disse o presidente.

Os jornalistas estrangeiros ainda perguntaram ao presidente sobre como ele iria falar do seu sucessor para os 21 chefes de Estado e de Governo que participam desta Cúpula. Fernando Henrique reiterou sua confiança no futuro do Brasil para "compatibilizar expectativas com possibilidades". A confiança em Lula, em especial, foi expressa diretamente com base no seu histórico de sindicalista. "O presidente Lula tem experiência em negociação sindical e sabe que, numa negociação, nem sempre o ponto de chegada é o de partida", afirmou.

Neste sentido, o presidente lembrou que ao mudar de lado, o homem público tem que lidar com vários desafios. "Um partido não manda no Brasil. (O presidente) depende do Congresso, dos movimentos sociais, da opinião pública, da burocracia, da situação internacional e do mercado. De modo que ele não opera no vazio. Na campanha, a imaginação é o limite, e, geralmente, é a imaginação do marqueteiro. Agora, quando você está numa função, o limite é mais próximo", afirmou Fernando Henrique.

15/11/2002 - 17h20

Cardoso dementiert ausserste Verwundbarkeitskrise Brasiliens

Bavaro (Dominkanische Republik), 18.11.2002 (Agencia Brasil - ABr) - Der Praesident Fernando Henrique Cardoso verneinte eine Verwundbarkeitskrise Brasiliens, wie Argentinien. Brasilien habe eine kleinere oeffentliche Schuld nun im Vergleich zu der Zeit als ich die Regierung uebernahm.

"Die oeffentlichen Schulden Brasiliens sind jezt geringer als 1994 und liegt bei 10% des BSP. Wir haben keine Schwierigkeiten und unsere Devisenreserven sind gross und wir haben einen Handelsueberschuss von US$ 11 Milliarden", sagte der Praesident. (AB)

15/11/2002 - 17h20

FHC denies Brazil is in a crisis of extreme vulnerability

Bávaro (Dominican Republic), November 18, 2002 (Agência Brasil - ABr) - President Fernando Henrique Cardoso, speaking at the Iberian-American Summit, said it was not possible for Brazil to have a crisis of extreme vulnerability such as the one Argentina was having. He said there was no cause for alarm because the size of public debt had fallen during his term of office and external vulnerability had been reduced.

"This idea [a crisis of extreme vulnerability] seems to have appeared in Brazil, but is out of tune with reality. Brazilian public debt today, at around 10% of GDP, is less than it was in 1994. We do not have difficulties: our reserves are high and we have an US$11 billion trade surplus, which makes it easier to keep things under control," he said. As for external vulnerability, it was once as high as US$33 billion, but is now about US$12 billion. "And this year, a bad year, we are going to have foreign investments totalling US$16 billion, so where is the problem?" (AB)

15/11/2002 - 17h20

Fernando Henrique niega que Brasil vive una crisis de extrema vulnerabilidad

Bávaro (República Dominicana), 18/11/2002 (Agencia Brasil - ABr) - El presidente Fernando Henrique Cardoso descartó el viernes, en la República Dominicana, la posibilidad de que Brasil esté viviendo una crisis de extrema vulnerabilidad como la enfrentada por Argentina. En su evaluación, no hay razones para temores con relación a Brasil, porque el país está con una deuda pública menor que la registrada al asumir el gobierno, además de haber reducido su vulnerabilidad externa.

"Yo creo que esa es una visión que se desarrolló en Brasil pero que no corresponde a la realidad. Nosotros no tenemos dificultades, nuestras reservas son grandes y ahora, son superávit comercial de US$ 11.000 millones, es más fácil mantener la situación bajo control", explicó el presidente. (AKR)

15/11/2002 - 17h19

Bovespa abre inscrições para premio de jornalismo 2002

Brasília, 15/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - A Bolsa de Valores de São Paulo estará recebendo até o dia 30 de novembro de 2002 as inscrições para o Prêmio Bovespa de Jornalismo 2002. Serão aceitas reportagens sobre o mercado de capitais publicadas no País, em jornal ou em revista, no período de 1º de dezembro de 2001 a 29 de novembro de 2002. A divulgação dos trabalhos vencedores será feita em cerimônia realizada durante o mês de dezembro, para o qual serão convidados os inscritos. O prêmio é uma forma da Bovespa reconhecer a contribuição da imprensa ao desenvolvimento do mercado de capitais.

O prêmio Bovespa de Jornalismo 2002 visa a premiar, individualmente ou por equipe, os autores das melhores matérias sobre o mercado de capitais e que representem uma contribuição efetiva ao desenvolvimento desse mercado em todo o País. Para concorrerem, as reportagens devem ter sido publicadas ou veiculadas em jornais ou em revistas, no período compreendido entre 1º de dezembro de 2001 e 29 de novembro de 2002.

É permitido ao jornalista ou equipe de jornalistas concorrer ao prêmio com apenas uma reportagem. Reportagens sem assinatura ou com pseudônimo devem ter sua autoria comprovada em declaração assinada pelo diretor ou editor responsável do veículo em que foi divulgado o trabalho. As inscrições estão abertas e se encerram no dia 30 de novembro de 2002.

Os trabalhos devem ser enviados para a Assessoria de Imprensa da Bolsa de Valores de São Paulo, Rua XV de novembro, 275 ? 5° andar, Centro, São Paulo, CEP. 01013-001. Cada envelope deve conter cinco cópias do original não reduzidas. Na parte externa do envelope deverá constar "Prêmio BOVESPA de Jornalismo 2002".

Cada reportagem deve vir acompanhada de uma carta citando o veículo, data de veiculação, nome e endereço completo dos autores, e-mail e telefones, inclusive celular. Os profissionais que inscreverem trabalhos serão notificados, por e-mail, do recebimento do envelope pela Bovespa. Os trabalhos serão julgados por uma comissão composta por representantes da Bovespa e de entidades do mercado de capitais.

Os representantes da Bovespa lembram que comissão é soberana e não serão aceitos quaisquer recursos contra suas decisões. A inscrição no Prêmio Bovespa de Jornalismo é a confirmação de que todos os itens deste regulamento são aceitos. Serão premiados os cinco primeiros colocados, da seguinte forma:

1º Colocado: R$ 10.000,00 (dez mil reais). 2º. Colocado: R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 3º Colocado: R$ 3.000,00 (três mil reais). 4° Colocado: R$ 2.000,00 (dois mil reais). 5° Colocado: R$ 1.000,00 (hum mil reais). O resultado, data e local da premiação serão divulgados até dezembro de 2002.

15/11/2002 - 17h16

Presidente considera ''erro institucional'' transferência da data da posse

Bávaro (República Dominicana), 15/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou hoje que permanecerá no cargo até 6 de janeiro, caso o Congresso Nacional altere a data da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. "O Congresso, se mudar, evidentemente eu não vou fazer birra. Não é essa a questão, mas acho um erro institucional", disse o presidente.

A confirmação, no entanto, veio seguida de novos apelos para que a data da posse só seja alterada para o sucessor de Lula. Ele voltou a questionar a validade legal da medida, bem como seu impacto para a democracia brasileira e lembrou que não defende a manutenção da data por causa das festas de fim de ano, apesar de achar 1º de janeiro uma data péssima para posses.

"Eu tenho uma dificuldade que acho que todos os brasileiros deveriam ter: lutamos tanto contra o regime arbitrário - naquele tempo se prorrogava mandato através do Congresso Nacional - e vamos voltar a fazer isso? E logo o meu que sou contra isso", questionou.

"É uma coisa que fere a essência da Democracia. Nela só tem legitimidade quem exerce o poder com delegação expressa do povo e isso é datado", disse Fernando Henrique.

15/11/2002 - 17h15

Cardoso bittet um Unterstuetzung der Iberoamerikaner an Argentinien

Bavaro (Dominikanische Republik) 18.11.2002 (Agencia Brasil - ABr) - Der Praesident Fernando Henrique Cardoso hofft, dass die Iberoameikanischen Laender Argentinien gegenueber dem Weltmarkt unterstuetzten. Laut dem Praesidenten konnte Argentinien die Schulden von US$ 9,9 Milliarden nicht zahlen.

"Ich glaube, dass wir Argentinen unterstuetzen muessen", sagte Cardoso. (AB)

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