Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba - Funcionáriosdos Correios no Paraná marcaram para hoje (7), às 17h, uma assembléia em Curitiba, paraavaliar decisões tomadas na reunião deconciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que será realizada estamanhã em Brasília. A paralisação nacionalda categoria atinge 23 estados e o Distrito Federal. De acordo com o secretário-geraldo Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR),Nilson Rodrigues dos Santos, apenas Mato Grosso, Mato Grosso do Sul eTocantins não decretaram greve. No Paraná, a adesão subiu de 70% para 85%nesse fim de semana, segundo avaliação do sindicalista. “Pelo menos 49municípios paranaenses estão em greve, incluídas todas as médias e grandescidades do estado. O total de correspondência que deixa de ser entregues noParaná passa de 1,5 milhão”, informou Santos.Na passeata desse fim de semana, com aparticipação de cerca de 300 funcionários, a categoria pediu a saída dopresidente nacional da empresa, Carlos Henrique Custódio. Para Nilson Rodriguesdos Santos, a responsabilidade da greve é do presidente dos Correios e doministro das Comunicações, Hélio Costa, “que porduas vezes não cumpriram o acordo assinado".Paralisados desde terça-feira (1º), os trabalhadores reivindicam negociaçãode um plano de carreira, aumento do piso salarial de R$ 603,00 para R$1.119,00 e incorporação definitiva da gratificação de risco de 30% aos saláriosdos carteiros.