Cecília Jorge e Juliana Andrade
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - O presidente da Associação Brasileira das Indústrias eDistribuidores de Produtos de Fibrocimento (Abifibro), João Carlos Duarte Paes,informou que entre 25% e 28% das empresas do setor utilizam fibras alternativasao amianto, como o polipropileno, que já é produzido no Brasil. A OrganizaçãoMundial de Saúde considera o amianto uma substância cancerígena.“O Brasil hoje tem essas fibras alternativas confiáveis, queforam estudadas pelo Ministério da Saúde, por meio da Anvisa (Agência Nacionalde Vigilância Sanitária), e recomendadas para serem uma alternativa ao amiantonos produtos de fibrocimento”, disse. Segundo ele, a Convenção n° 162 da Organização Internacionaldo Trabalho (OIT) orienta que essa substituição seja feita, se houvertecnologia e matérias-primas confiáveis.De acordo com Paes, a estimativa é que o setor defibrocimento produza este ano dois milhões de toneladas e que seja responsávelpor pelo menos metade da produção nacional de coberturas (telhas).