Priscilla Mazenotti
Enviada especial
Unaí (Minas Gerais) – A viúva do fiscal do trabalho Erastóstenes Gonçalves, morto em Unaí (MG) há dois anos, Marines de Laia, pediu que a dor das famílias pelas mortes se torne pública para que haja justiça. "Quero pedir ajuda para que o crime não caia no esquecimento", disse ela ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que também participou hoje da homenagem.
Os auditores do trabalho Erastóstenes Gonçalves, Nelson da Silva e João Batista Lage, além de o motorista Ailton de Oliveira, foram assassinados numa emboscada durante fiscalização de rotina contra o trabalho escravo nas fazendas da região de Unaí em 28 de janeiro de 2004.
Dois anos após o assassinato, uma homenagem para as vitimas foi feita no local onde os corpos foram encontrados. O ato ecumênico contou com a participação de familiares dos mortos, do ministro do Trabalho, do ex-secretário de Direitos Humanos Nilmário Miranda e do sub-secretário de Direitos Humanos Perly Cipriano.