Prefeituras gaúchas têm até o fim do ano para atualizar cadastro único de programas sociais

16/11/2005 - 6h20

Shirley Prestes
Repórter da Agência Brasil

Porto Alegre - O governo do Rio Grande do Sul está alertando as prefeituras gaúchas sobre a atualização, até o dia 31 de dezembro, do cadastro único dos programas sociais do governo federal. A Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social lembrou que os municípios que já aderiram ao programa Bolsa-Família estão recebendo R$ 6,00 por cadastro atualizado e validado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, "mas o dinheiro só será enviado para aqueles que realizarem a atualização cadastral até o último dia do ano", segundo informou a coordenadora estadual do Bolsa-Família, Rosana Brito.

Ela explicou que o cadastro é fundamental para identificar e localizar famílias a serem atendidas, "pois contém dados como composição e renda familiar, escolaridade, situação de trabalho e características de domicílio". Segundo ela, a atualização do Cadastro Único retratará as mudanças ocorridas no grupo familiar e ajudará a aprimorar a gestão do Bolsa Família.

A coordenadora lembrou que as prefeituras também devem atualizar os dados dos beneficiários dos programas Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação, Cartão-Alimentação e Auxílio-Gás, além daqueles que já se cadastraram, mas ainda não recebem a transferência de renda. Para ser considerado válido, o cadastro precisa ter todos os campos obrigatórios preenchidos e deve informar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou o Título Eleitoral do responsável pela família, maior de 16 anos. Somente nos casos de famílias indígenas não será necessário registrar esses documentos.

Segundo Rosana Brito, com o cadastro atualizado, o poder público e a sociedade poderão acompanhar melhor a evolução do Bolsa Família, enquanto os gestores municipais poderão utilizar os dados na implementação de políticas públicas locais. O programa do governo federal atende hoje 8 milhões de famílias em todo o país. A meta é chegar a 8,7 milhões em dezembro e 11,2 milhões de famílias no próximo ano.