28/01/2003 - 11h52

Lula diz que Europa está disposta a negociação comercial mais igualitária

Paris, 28/1/2003 (Agência Brasil - ABr) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que notou disposição da Europa de tornar as negociações comerciais mais igualitárias. Ele reiterou que deseja igualdade de condições, para que o Brasil e outros países em desenvolvimento possam competir no mercado internacional. "Não é possível, como por exemplo no caso da Alça, acatar medidas protecionistas. Se quisermos o livre comércio, que seja para todos. Não aceitaremos a política de dois pesos e duas medidas", enfatizou Lula. O presidente disse que a abertura comercial dos países ricos irá depender diretamente do empenho de cada uma das nações da Europa, dos Estados Unidos e do Japão.

Para o presidente da França, Jacques Chirac, o protecionismo dos países europeus em detrimento das nações em desenvolvimento é "mais propaganda que realidade". Na opinião de Chirac, a Europa impõe subsídios muito menores aos países pobres do que os Estados Unidos. Além disso, ele ressaltou que o continente europeu está disposto a negociar de diversas maneiras como forma de diminuir ainda mais as barreiras tarifárias aos países pobres. Os dois presidentes dão entrevista coletiva à imprensa, depois da reunião-almoço que tiveram no palácio Elysée.

28/01/2003 - 11h50

Lula dice que es importante apoyo francés al Mercosur

París, 28/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - El presidente Luiz Inacio Lula da Silva destacó, tras encontrarse con su colega francés Jacques Chirac, la importancia del apoyo de ese país al fortalecimiento del Mercosur. Según Lula, Francia tiene un papel importante en la Unión Europea, Así como Alemania y puede tornar el Mercosur un lugar de mayores relaciones económicas y políticas, porque Brasil no es sólo exprtador de soja, sino que tiene mucho más a ofrecer.

Lula bromeó con Chirac al comentar el contrato bilateral para la construcción de un puente entre Guayana Francesa y Amapá, diciendo que dentro de dos años se reunirán en el puente, cuando Francia hará parte de Sudamérica y tal vez del Mercosur. Es la primera vez que Lula va a Francia como presidente de Brasil. (JV)

28/01/2003 - 11h50

Präsident Lula hebt Unterstützung Frankreichs für Mercosul-Verstärkung hervor

Paris (Frankreich), 28.1.2003 (Agência Brasil - ABr) - Brasiliens Präsident, Luiz Inácio Lula da Silva, hat nach dem Treffen mit dem französischen Präsidenten Jacques Chirac heute in Frankreich, die Wichtigkeit der Unterstützung Frankreichs für die Verstärkung von Mercosul hervorgehoben.

Laut Lula spiele Frankreich genau wie Deutschland eine sehr bedeutsame Rolle in der Europäischen Union (EU) und ihre Beziehung mit Mercosul könne viel vertieft werden. "Wir haben was anzubieten, wir sind nicht nur Sojabohneausführer", sagte Präsident Lula. (MNJ)

28/01/2003 - 11h50

Lula underscores importance of French support to strengthen Mercosur

Paris (France), January 28, 2003 (Agência Brasil - ABr) - After his meeting with French President Jacques Chirac, President Luiz Inácio Lula da Silva emphasized the importance of this European country for the strengthening of the Mercosur. According to Lula, France plays a very important part in the European Union, as does Germany, and it can turn the Southern Cone common market into a place of greater economic and political relations. "We have things to offer. We aren't only exporters of soybeans," Lula declared.

The Brazilian President had a little fun with Jacques Chirac, when he remarked the contract signed between Brazil and France to build a bridge linking Amapá and French Guiana. "God willing, we will have a meeting on the bridge two years from now. Then, France will be part of South America, and, who knows, of the Mercosur, as well," said Lula, recalling that this is his first time in France as President of Brazil and representative of the Brazilian nation. (DAS)

28/01/2003 - 11h49

Juros do cheque especial chegaram a 163,9% em dezembro

Brasília, 28/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - A taxa de juros do cheque especial fechou dezembro de 2002, em 163,9% ao ano, o que representa um aumento de três pontos percentuais à de novembro (160,9%), segundo nota do Banco Central divulgada hoje sobre política monetária e operações de crédito do sistema financeiro.

O documento mostra que a taxa de juros médio subiu de 50,2% para 51% ao ano e o spread, que é a diferença entre a taxa que o banco paga para captar recursos e a que cobra do cliente para emprestar, foi de 31,1% em dezembro. Para pessoas jurídicas, o spread passou de 17,3% em novembro para 16,2% em dezembro, e para pessoa física subiu de 53,6% para 54,5% no mesmo período.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, reconheceu que o cheque especial é "a modalidade de crédito mais cara que se tem e apesar outras alternativas de crédito serem mais baratas,nem sempre as pessoas têm acesso". Ele admitiu que o nível de inadimplência influencia na alta dos juros e daí acaba refletindo no spread, mas garantiu que o BC vem trabalhando há muito tempo por sua redução.

De acordo com a nota, a base monetária, em dezembro de 2002, considerando o critério de média de saldos diários, foi de R$ 69,9 bilhões, com crescimento de 13,9% no mês e de 32,23% no ano. O saldo do papel moeda emitido foi de 17,3% e o de reservas bancárias, de 7,4%. As operações com títulos públicos federais no mês, incluindo a atuação do BC com o objetivo de ajustar a liquidez do mercado monetário, foram de R$ 16 bilhões, resultantes das operações realizadas no mercado primário, onde houve resgates líquidos de R$ 7,7 bilhões de títulos do Banco Central e de R$ 6,3 bilhões de títulos do Tesouro Nacional.

O volume das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 377,8 bilhões em dezembro, representando expansão de 0,6% no mês e taxa acumulada de 13,7% no ano. O estoque de crédito com recursos livres alcançou R$ 213,1 bilhões, registrando queda de 0,4% em dezembro e crescimento acumulado de 9,8% no ano. Segundo o documento, o volume de crédito destinado ao setor privado foi de R$ 367,3 bilhões em dezembro, com expansão de 0,4% no mês e de 13,9% no acumulado do ano.

Os créditos destinados à indústria somaram R$ 117,9 bilhões e o volume de financiamentos para a habitação, que inclui recursos livres e direcionados, atingiu R$ 24,5 bilhões em dezembro. O volume de crédito concedido a pessoas jurídicas mostrou estabilidade em dezembro e aumento de 10,1% no ano, com o saldo atingindo R$ 136,7 bilhões. O saldo de empréstimos destinados a pessoas físicas caiu 1,1% em dezembro, atingindo R$ 76,3 bilhões.

28/01/2003 - 11h45

Exportações do Rio Grande do Sul crescem 0,5%

Porto Alegre, 28/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - As exportações do Rio Grande do Sul em 2002 superaram o recorde do ano anterior,chegando a US$  6,3  bilhões, com um crescimento de 0,5%. As  importações caíram 12,8%, alcançando US$ 3,5 bilhões. Como conseqüência, o  superávit  comercial registrou crescimento de 24%, passando de US$ 2,29 bilhões para US$ 2,84 bilhões. Os resultados foram divulgados hoje,pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Renan  Proença. 

Segundo Proença, "a  capacidade  da indústria em reverter a queda da demanda argentina através de outros mercados, aliado à desvalorização cambial, ajudou a compensar a retração  na  venda  de produtos básicos, fazendo com que o Rio Grande do  Sul  obtivesse  um  recorde  histórico  nas  exportações no ano de 2002", afirmou .
 
Os segmentos que se destacaram no estado foram produtos alimentares, fumo, material de transporte, couros e peles, química  e mecânica. Dentre  os  principais  mercados que aumentaram suas compras do Rio Grande do Sul estão  Estados  Unidos  (12,5%),  Rússia (90,6%) e China (19,9%). Para os EUA,  compensando a queda nas vendas de calçados gaúchos, os produtos que mais  tiveram  impulso  foram  do  segmento  de  mecânica, principalmente motores  a diesel. Para a Rússia, o aumento se deu nas vendas de carne de frango e suínos. Óleo de soja foi o produto mais procurado pela China.

Em  relação à Argentina, as exportações do estado caíram 63,3%, passando de US$  573,5  milhões,em  2001, para US$ 210,5 milhões no ano  passado. "O Rio Grande do Sul foi o estado brasileiro mais afetado no intercâmbio comercial entre os dois países, que felizmente começa a dar sinais de leve recuperação nos últimos meses do ano. A expectativa é de  que  no  segundo  semestre de 2003, venha a ter melhores números, avaliou  Proença.

O  Rio Grande do Sul se manteve na segunda colocação entre os estados exportadores,  mas  a diferença para Minas Gerais (terceiro colocado) que era de US$ 290 milhões em 2001 passou para US$ 27 milhões em 2002.

28/01/2003 - 11h44

Rio Grande do Sul aumenta exportações em 0,5%

Porto Alegre, 28/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - As exportações do Rio Grande do Sul em 2002 cresceram 0,5%, chegando a US$ 6,3 bilhões. As  importações  caíram 12,8%, ficando em US$ 3,5 bilhões. Como conseqüência, o  superávit  comercial registrou crescimento de 24%, passando de US$ 2,29  bilhões para US$ 2,84 bilhões. Os resultados foram divulgados hoje,pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Renan  Proença. 

"A  capacidade  da indústria em reverter a queda da demanda argentina através de outros mercados, aliado à desvalorização cambial, ajudou a compensar a retração  na  venda  de produtos básicos, fazendo com que o Rio Grande do  Sul  obtivesse  um  recorde  histórico  nas  exportações no ano de 2002",  afirmou Proença. Os  segmentos que se destacaram foram produtos alimentares, fumo, material de transporte, couros e peles, química  e mecânica. Dentre os principais  mercados que aumentaram suas compras do Rio Grande do Sul estão  Estados Unidos (12,5%), Rússia (90,6%) e China (19,9%). Para os EUA,  compensando a queda nas vendas de calçados gaúchos, os produtos que mais  tiveram impulso foram do segmento  de  mecânica, principalmente motores a diesel. Para a Rússia, o aumento foi nas vendas de carne de frango e suínos. Óleo de soja foi o produto mais procurado pela China.

28/01/2003 - 11h44

Chirac lobt Reden von Lula bei Weltforen

Paris (Frankreich), 28.1.2003 (Agência Brasil - ABr) - Die Präsidenten Brasiliens, Luiz Inácio Lula da Silva und Frankreichs, Jacques Chirac, beteiligten sich an einer Pressekonferenz nach ihrem Treffen heute in Frankreich. Laut Präsident Lula habe Brasilien noch einen langen Weg vor sich, bevor seine internationalen Beziehungen konsolidiert werden. Frankreich und Brasilien seien der gleichen Meinung über die Notwendigkeit der Vertiefung der wirtschaftlichen, politischen und kulturellen Beziehungen zwischen beiden Ländern.

Seinerseits lobte Jacques Chirac die Reden von Lula beim Weltsozialforum in Brasilien und dem Weltwirtschaftsforum in der Schweiz. Chirac sagte, er habe ein grosses Vertrauen gegenüber der Regierung Lulas. Brasilien könne mit der Unterstützung Frankreichs rechnen, fügte er hinzu. (MNJ)

28/01/2003 - 11h44

Lula says he will make an effort to transform relations with France

Paris (France), January 28, 2003 (Agência Brasil - ABr) - President Luiz Inácio Lula da Silva and French President Jacques Chirac conceded an interview to Brazilian and French journalists to comment on their meeting, which was followed by a working lunch. President Lula pointed out that Brazil still has a long way to go to consolidate its international relations, but he said that agreement currently exists, on both the French and the Brazilian side, to intensify economic, cultural, and political relations. "I am convinced that during our four-year mandate, we shall make an uncommon effort to transform our sentimental relation with France into a more daring economic, political, and cultural relationship," Lula emphasized.

According to Jacques Chirac, the two countries already have pre-existing political relations in exchanges among the various areas. He said that he was very pleased with Lula's speeches at the World Social Forum and the Economic Forum at Davos, in Switzerland, and he stressed that he has "enormous confidence" in President Lula's administration. "Brazil can count on French support," he emphasized. (DAS)

28/01/2003 - 11h44

Presidente dice que tratará de transformar relaciones con Francia

París, 28/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - El presidente francés Jacques Chirac y su colega Luiz Inacio Lula da Silva participaron en una rueda de prensa para comentar el encuentro seguido de almuerzo de trabajo. Lula dijo que Brasil tiene un enorme camino para consolidar sus relaciones internacionales, pero que existe concordancia entre Francia y Brasil para estrechar relaciones económicas, culturales y políticas, que está convencido de que en los cuatro años de mandato va a empeñarse en transformar la relación sentimental con Francia en una relación económica, política y cultural más osada.

Según Chirac, los dos países mantienen relaciones políticas perfectas en intercambio entre los diversos sectores, y dijo que está satisfecho con los discursos de Lula en el Foro Social Mundial y en el Foro Económico Mundial, y enfatizó que confía en el gobierno Lula y que Brasil puede contar con el apoyo francés. (JV)

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