22/08/2005 - 14h10

Apoio de clubes do Distrito Federal a programa desportivo é exemplo para todo o país, diz ministro

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília -O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, afirmou hoje que a iniciativa de estimular os clubes do Distrito Federal a ceder espaço para as atividades do Programa Segundo Tempo é um exemplo para ser seguido por todo o país. Segundo o ministro, o programa já estabeleceu mais de 100 parcerias em todo o país.

Além dos clubes, estão entre as entidades que contribuem com o programa, cedendo espaço e infra-estrutura, as Forças Armadas, organizações não-govenamentais, o Serviço Social da Indústria (Sesi), o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Social do Transporte (SEST).

Hoje (22), Agnelo Queiroz, entregou, no Clube Sodeso, em Sobradinho, cidade satélite de Brasília, 800 pares de tênis e meias para crianças que participam do Programa Segundo Tempo. A parceria com o Ministério do Esporte é realizada através do Clube da Saúde e Sindicato de Clubes e Entidades Promotoras de Lazer e Esportes do Distrito Federal (Sinlazer).

O presidente do Clube da Saúde, Helvécio Ferreira, conta que a intenção é que as mães dos alunos possam produzir no Clube Sodeso o material usado pelas crianças contribuindo assim para a geração de renda. "Estaríamos gerando emprego e tendo o núcleo familiar dentro do projeto", explica Helvécio. O ministro Agnelo Queiroz completa "Estamos sempre associando essa parte de geração de emprego e renda com o programa, por que toda a produção fica para o Programa Segundo Tempo e temos boas condições de levar a frente essas parcerias".

22/08/2005 - 14h08

Recursos liberados à Infraero são para reforma de aeroportos, diz ministro do Turismo

Fábio Calvetti
Da Agência Brasil

São Paulo – A maior parte dos novos recursos liberados pelo governo à estatal Infraero será investida na inauguração e reforma de aeroportos do país. A informação foi dada hoje (22) pelo ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, após palestra na Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo.

O anúncio da liberação de verba para setores do governo foi feito na semana passada pelo Ministério do Planejamento. Será R$ 1 bilhão para gastos e investimentos do governo neste ano. A maior parte dos recursos, R$ 350 milhões, irá para a Infraero, responsável pela administração dos aeroportos.

Segundo o ministro do Turismo, parte desses recursos será desembolsada ainda neste ano e o restante em 2006, de acordo com o orçamento da Infraero. "Nós estamos investindo na questão da segurança dos aeroportos, na questão da segurança dos vôos, além de investir na melhoria das condições receptivas dos aeroportos", afirmou Mares Guia.

Ele afirma que os recursos serão usados principalmente para a melhoria das condições dos aeroportos. "Sobretudo na reforma de aeroportos, de estação de passageiros, de aumento de pistas e segurança. Uma parte desses recursos, que vai ser alocada este ano ainda, é para aumentar a segurança dos vôos, porque tem alguns aeroportos que ainda não têm equipamentos que tratem, por exemplo, se houver um forte temporal, uma neblina muito grande, os aviões podem descer através desses equipamentos. Poucos aeroportos no Brasil têm isso."

Apesar da Infraero ser vinculada ao Ministério da Defesa, o ministro afirmou que tem acompanhado de perto o assunto e conversado pessoalmente com o presidente da estatal, Carlos Wilson Campos.

"A situação dos aeroportos influencia diretamente a chegada dos turistas internacionais ou dos turistas brasileiros. Então, nós estamos trabalhando diretamente e até pessoalmente com o presidente da Infraero, que é meu amigo, no sentido de agente conseguir inaugurar novos aeroportos", disse.

Mares Guia aponta que os investimentos irão, em sua maior parte, para melhorias nos aeroportos de Manaus (AM), de Guarulhos e Congonhas, ambos no estado de São Paulo, e do Alberto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Além disso, está prevista para 16 de setembro a inauguração do novo aeroporto de Maceió, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

22/08/2005 - 14h08

Ministro entrega material desportivo a crianças que participam do Programa Segundo Tempo

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, entregou hoje (22), 800 pares de tênis e meias a crianças que participam do Programa Segundo Tempo. A solenidade foi em Sobradinho, cidade satélite de Brasília.

O Programa Segundo Tempo é uma iniciativa do Ministério do Esporte que atende mais de um milhão de crianças em 800 municípios de todo o país. Com o programa, os alunos matriculados no ensino fundamental e médio, principalmente de famílias de baixa renda, praticam esportes e têm aulas de reforço escolar e alimentação no período em que não estão na escola.

As atividades impedem que as crianças fiquem na rua em seu tempo livre. "A criança tem que estar na escola e no Segundo Tempo, porque lugar de criança não pode ser na rua. Então, esse é o objetivo principal do programa, porque automaticamente melhora a escola, a auto-estima, a saúde e faz também a parte de prevenção", afirmou Agnelo Queiroz.

De acordo com o ministro, a meta do programa é dobrar o número de crianças atendidas até o final do atual governo. "Pretendemos chegar ao final de 2006 com 2 milhões de crianças no Programa Segundo Tempo", disse o ministro. Segundo ele, os professores e pais de alunos que freqüentam o Segundo Tempo afirmam que o comportamento e o desempenho escolar das crianças estão mudando para melhor. "Houve uma melhoria na escola, na sociabilidade das crianças, na vontade de aprender. É uma coisa simples, muito barata, mas que tem uma repercussão sensacional na vida das crianças", ressaltou.

Um dos instrutores de esportes do Segudo Tempo, Hélio Messias, observou que o programa é fundamental para crianças que muitas vezes precisam do reforço alimentar e não têm oportunidade de praticar esportes, nem têm acesso a material desportivo. "Para eles, é uma boa, principalmente quando recebem o uniforme, o tênis, a meia e a camiseta. Teve um garoto que chegou para mim - pequenino, de uns sete anos - e falou: 'Professor, adorei esse tênis que você me deu e essa meia'. Fiquei emocionado porque é uma pessoa carente", contou Messias.

A entrega dos tênis e meias foi no Clube Sodeso, em Sobradinho, numa inciativa dos clubes do Distrito Federal com o objetivo de abrir espaço para as atividades do Programa Segundo Tempo. A parceria com o Ministério do Esporte é realizada através do Clube da Saúde e Sindicato de Clubes e Entidades Promotoras de Lazer e Esportes do Distrito Federal (Sinlazer).

22/08/2005 - 14h06

Aumento nas exportações de carne baixa o preço do produto no mercado interno, diz diretor da CNA

Diego Fabrício
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O recente aumento nas exportações de carnes contribui para diminuir o preço do produto no Brasil, diz o chefe do Departamento de Comércio Exterior da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antonio Donizete Beraldo. em entrevista a Rádio Nacional AM.

As vendas de carnes devem liderar as exportações no agronegócio. Segundo a CNA, os dados acumulados das exportações até julho permitem mostrar essa projeção para o final do ano. Os dados mostraram que a soja está perdendo espaço devido aos problemas climáticos que derrubaram a colheita. Beraldo afirmou que "no caso da carne bovina, o país já alcançou o patamar como líder, já no de frango, o segundo mundial".

"O consumidor está sendo favorecido por preços menores, isso tem gerado seu consumo não só de carnes bovinas, mas também de frango", disse.

Antonio ressaltou que o fato da carne ter desbancado a soja é um sinal de que a pauta de exportação está se diversificando. "A exportação de agronegócio no Brasil está crescendo, com o aumento (da exportação) de carnes, açúcar, álcool e café".

Para Donizete Beraldo, "as exportações devem alcançar aproximadamente US$ 8 bilhões, ultrapassando o setor tradicional, o complexo da soja, considerado o carro chefe das exportações".

Para ele, "o fator principal para o Brasil avançar nessa área é o fato de possuir qualidade, como a carne orgânica - o chamado boi verde -, que não é criado em regime de confinamento, mas tem uma qualidade muito grande, em termos de preço".

Segundo ele, o Brasil também foi beneficiado por acidentes sanitários que afastaram os nossos grandes concorrentes. "No caso da carne bovina, a doença da vaca louca, atingindo os EUA e o Canadá, e tivemos a gripe do frango, com o Brasil sendo beneficiado".

"É fundamental que o governo invista, porque apenas um caso de febre aftosa que venha a ocorrer no Brasil irá atingir o mercado internacional", disse.

22/08/2005 - 14h05

Ministro sugiere reducir costo de campañas electorales

Daisy Nascimento
Reportera Agencia Brasil

Rio de Janeiro - El presidente del Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim, dijo este lunes durante almuerzo con empresarios en la Asociación Comercial de Rio de Janeiro que no basta reformar el sistema electoral para impedir irregularidades en las campañas, sino que debe haber una reducción en los costos que recaen sobre los candidatos.

Jobim dijo que muchas irregularidades ocurren a causa del sistema electoral brasileño, y que la solución del problema político no pasa exclusivamente con los partidos políticos, con la reducción de la capacidad de financiación de los partidos, sino por la reducción de los gastos, porque éstos siempre encuentran formas de financiación, es decir, permitir gastos amplios con una reducción de fuentes significa empujar al ciudadano a la ilegalidad, y que hay que tratar la campaña electoral y política desde la perspectiva de una gran reforma progresiva del sistema político nacional y del sistema de representación política.

El ministro recordó que en el actual sistema electoral los partidos políticos administran la elección de su candidato mayoritario, sea para la presidencia de la República, gobernador o senador, al mismo tiempo en que pasa al candidato la responsabilidad de buscar formas de tornarse conocido individualmente para lograr el número de votos necesarios para elegirse, y si cada uno de los candidatos es el productor de su campaña, el juego político es empujar hacia arriba toda la capacidad de costo.

Jobin criticó el proceso electoral brasileño, que obliga al elector a votar al candidato y no al partido, y añadió que las consecuencias negativas de ese modelo de elección deben servir de aprendizaje al país, observando que las crisis políticas deben verse como aprendizaje para el futuro.

Traducción : Jaime Valderrama

22/08/2005 - 13h50

Capes deve avaliar ensino superior de Cabo Verde e criar universidade pública com apoio do Brasil

Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai enviar a Cabo Verde um grupo de especialistas para fazer um diagnóstico do sistema de ensino superior público daquele país. A informação é do presidente da Capes, professor Jorge Guimarães. Segundo ele, o estudo vai viabilizar a instalação da primeira universidade pública de Cabo Verde, cujo projeto está sendo desenvolvido em parceria com o governo brasileiro.

"A instalação da universidade vai ser feita a partir de algumas faculdades que eles já têm. E esse diagnóstico precisa ser feito lá, em campo, por uma comissão de especialistas nas áreas que eles indicarem como sendo mais fortes para esse conjunto de faculdades se tornarem uma universidade", explicou Guimarães. "A partir daí, constituída essa universidade, ela terá vida própria, com as características que suas instituições apresentarem."

Hoje (22) o presidente da Capes discutiu os meios para a implantação da universidade durante reunião no ministério da Educação, da qual participaram o ministro Fernando Haddad e a ministra da Educação e Valorização de Recursos Humanos de Cabo Verde, Filomena Martins.

De acordo com Guimarães, a parceria entre os dois países inclui a capacitação de professores cabo-verdianos no Brasil. "Isso significa formar mais mestres e doutores para que a universidade tenha um número de docentes com tal qualificação e que possa, portanto, ter a sua graduação mais qualificada", avaliou.

Na reunião, a ministra também manifestou interesse em ter acesso ao Portal de Periódicos da Capes, que reúne informações e estudos científicos de todo o mundo. "O portal tem um custo para a Capes que não é trivial. Vamos disponibilizar para eles a parte pública do portal, que estamos formatando, e vamos discutir a questão do financiamento do portal não-público, buscando ver em que áreas eles precisam ter o portal para atender as demandas da atividade de pesquisa e formação de recursos humanos."

Guimarães também destacou que o Brasil mantém programas para a concessão de bolsas de estudo de graduação e de pós-graduação a estudantes de países parceiros. Segundo ele, na área de graduação, o maior número de estudantes vem de Cabo Verde.

Desde o ano 2000, o Brasil já ofereceu mais de mil bolsas a graduandos cabo-verdianos, como parte do programa do Programa Estudante Convênio Graduação, conhecido como PEC-G. Ele também informou que, entre 2005 e 2006, serão oferecidas bolsas de pós-graduação a 20 alunos de Cabo Verde e, entre 2006 e 2007, a outros 50 estudantes, dentro do Programa Estudante Convênio Pós-Graduação (PEC-PG).

22/08/2005 - 13h50

Colombia y Brasil divergen sobre especie ornamental de peces

Thaís Brianezi
Reportera Agencia Brasil

Manaus - El pez de la especie Osteoglossum bicirrhosum es la causa de lo que el gerente ejecutivo del Instituto Brasileño de Medio Ambiente y Recursos Naturales Renovables (Ibama), en Amazonas, Henrique Pereira dos Santos, define como incidente diplomático entre los gobiernos de Colombia y Brasil.

Dicha especie, muy apreciada por los criadores de peces ornamentales y que adquiere un buen precio, principalmente en Japón donde tiene un significado simbólico es capturado en Colombia, pero necesita pasar por aguas fluviales brasileñas para llegar al aeropuerto exportador de Leticia, y como en Brasil, la especie es considerada comercial, su transporte está prohibido, explica Santos.

El año pasado, el gobierno colombiano hizo una consulta a Brasil, entendiendo que ese tránsito estaría liberado, en vista de los tratados de comercio en la frontera, pero la Procuraduría General del Ibama reafirmó la prohibición.

Tal incidente será uno de los temas del seminario "Aspectos socioeconómicos y de manejo sostenible del comercio internacional de peces ornamentales en el norte de América del Sur, que reunirá en Bogotá del 24 al 26 de agosto a representantes gubernamentales, científicos y empresariales de Colombia Guayana, Perú, Venezuela y Brasil.

El evento lo promueve la ONG WWF y la Organización del Tratado de Cooperación Amazónica, y en él se confrontarán las legislaciones ambientales de los países participantes y se buscará una política más proteccionista en la cuestión de explotación de las especies ornamentales de peces.

Traducción : Jaime Valderrama

22/08/2005 - 13h50

A dispute over Amazon River fish

Thaís Brianezi
Reporter Agência Brasil

Manaus – The Osteoglossum bicirrhosum (aruanã branco), an Amazon River fish, is at the center of a dispute between Brazil and Colombia which Henrique Pereira dos Santos, the executive manager of Natural Resources at the Brazilian Environmental Protection Institute (Ibama), says has become a "diplomatic incident."

The aruanã branco travels up and down the Amazon River and that is the problem. When the fish reach the furtherest point on their travels up the river, the Colombians capture baby aruanãs and export them as ornamental tropical fish, mainly to Japan, where they are cultural symbols and bring in good prices. Further down the river, in Brazil, the full-sized adult aruanã is an important element in the diet of riverside inhabitants.

Further complicating the situation is the fact that baby aruanãs are raised by their parents; capturing the babies means killing the parents. A sharp drop in the number of aruanãs has been noted and this has caused Brazilians authorities, for the first time, to prohibit fishing them between September 1 and November 15. The Colombians have also decided to protect the aruanã, but will prohibit capturing them between November 1 and March 15.

The dispute, ornamental fish exports versus food, will be discussed at a seminar this month, from the 24th to the 26th, in Bogota, that will bring together representatives from Brazil, Colombia, Guiana, Peru and Venezuela. The event is sponsored by the WWF and the Amazon Cooperation Treaty Organization.

"We have conflicting legislation in different countries. We would like to get other countries to be more protective. They should be less liberal about exporting ornamental fish, for example," says Santos.

Translator: Allen Bennett

22/08/2005 - 13h20

Dívida do país em títulos cresceu 13% no ano e chega a R$ 915,67 bilhões

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Tesouro Nacional resgatou R$ 54 bilhões em títulos no mês de julho, superando os R$ 51,6 bilhões de emissões de títulos públicos no mês. Apesar disso, o total da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna cresceu 1,84% em relação ao mês anterior e chegou a R$ 915,67 bilhões, por causa dos pagamentos de juros da dívida. No ano, o aumento foi de R$ 105,41 bilhões, ou 13,01% na comparação com os R$ 810,26 bilhões de dezembro do ano passado.

Os números foram anunciados hoje (22) pelo coordenador de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Paulo Fontoura Valle. Ele disse que R$ 47 bilhões dos resgates eram referentes a títulos com vencimento no mês e R$ 7 bilhões resultaram de operações de compra ou troca antecipada de Letras Financeiras do Tesouro (LFT), medida necessária para reduzir o excesso de liquidez bancária, conforme acrescentou o chefe do Departamento de Operações de Mercado Aberto do Banco Central, Ivan Gonçalves.

Os analistas do Tesouro e do BC divulgaram o relatório referente a julho, no qual se constata que o maior volume de títulos em poder do público continua atrelado à taxa básica de juros (Selic). O total aumentou de R$ 517,28 bilhões, em junho, para R$ 530,01 bilhões em julho, o que equivale a evolução de 57,13% para 57,88% na composição da dívida.

É alta, também, a parcela de títulos com correção prefixada, que somam R$ 204,84 bilhões, ou 22,40% do total. A seguir vêm, por ordem decrescente, R$ 125,41 bilhões (13,70%) atrelados a correções por índices de preços, R$ 32,82 bilhões (3,58%) corrigidos pelo câmbio e R$ 22,59 bilhões (2,47%) de títulos antigos com correção pela Taxa Referencial (TR). Paulo Valle enfatizou que o prazo médio da dívida aumentou de 27,1 meses, em junho, para 27,6 meses.

De acordo com o relatório, a dívida com vencimento nos próximos 12 meses soma R$ 404, 26 bilhões, ou 44,15% do total de títulos em poder do público; R$ 239,36 bilhões (26,14%) vencem entre um e dois anos. Os títulos restantes, no valor de R$ 272,05 bilhões vão vencer de agosto de 2007 em diante.

Ivan Gonçalves explicou que o BC interveio 17 vezes no mercado, no mês de julho, com vistas a administrar a liquidez de curtíssimo prazo das reservas bancárias. Em 11 delas, no início do mês, com volume financeiro médio de R$ 14,5 bilhões, tomou recursos a juros de 19,72% em operações compromissadas de um a cinco dias úteis; e nas demais intervenções, na segunda metade de julho, pagou taxa de 19,78% em operações menores, com volume médio de R$ 2,9 bilhões.

22/08/2005 - 13h10

Agências do INSS no Rio têm filas desde a madrugada no primeiro dia depois da greve

Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Rio - Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Rio de Janeiro começaram de madrugada a fazer filas nas portas das agências para garantir o atendimento no primeiro dia de retorno ao trabalho dos funcionários, que ficaram 79 dias em greve.

As agências abriram às 8 horas, mas meia hora antes os funcionários iniciaram uma triagem para dar prioridade aos pedidos de auxílio doença, pensão por morte e salário maternidade. Nesta primeira semana o horário de atendimento, que normalmente é das 8 às 14 horas, terá duas horas a mais para agilizar os serviços.

A comerciária Patrícia Vidal chegou às 5 horas da manhã à agência da Praça da Bandeira, a segunda maior da capital. Submetida a uma cirurgia em janeiro, ela ainda não voltou ao trabalho por causa da greve. "Minha perícia médica estava marcada para julho e hoje foi remarcada novamente para a próxima semana, porque o posto só tem dois médicos. Mesmo chegando cedo, não consegui mais senha", lamentou a vendedora.

Nas primeiras duas horas de funcionamento, o número de atendimentos na agência da Praça da Bandeira foi 30% maior do que em dias normais. O chefe da agência, Cleto Araújo Carvalho Júnior, disse que o movimento deve continuar intenso durante toda a semana. "Esperamos normalizar os atendimentos até meados da próxima semana", acrescentou. Ele lembrou que as perícias podem ser remarcadas por telefone. Os números da agência da Praça da Bandeira são 2502-1216 e 2273-3222.

Mesmo com o grande movimento, nenhum tumulto foi registrado nas agências de Irajá, Praça da Bandeira e Copacabana, as três principais da cidade. Na agência de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, os segurados reclamaram da venda de senhas. A Polícia Militar foi chamada, mas nada foi provado.

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