Agência Brasil

Agencia Brasil

Rio de Janeiro - El Instituto Nacional del Cáncer lanzó este martes dos sistemas de informática que usan software libre y facilitan la recolección de informaciones sobre la enfermedad en Brasil, un instrumento usado en el control de la enfermedad,que este año afectará a 500 mil brasileños.

Los programas informáticos son versiones mejoradas del Sistema de Información de Registro Hospitalario y del Sistema de Acompañamiento de la Base Poblacional del Cáncer, usados por hospitales y secretarías de salud de todo el país.

Entre las innovaciones está la posibilidad de integración de los dos sistemas y la posibilidad de que varias personas, simultaneamente, tengan acceso a él.

De acuerdo con el jefe de la División de Información del Instituto, Claudio Noronha, las mejoras deben agilizar la recolección y actualización de datos sobre el cáncer porque permitirán saber cómo llegan los pacientes para diagnóstico en los hospitales, qué tumores son más frecuentes en los hombres y en las mujeres y comparar las diferencias entre las regiones brasileñas.

Traducción : Jaime Valderrama

Rio, 23/8/2005 (Agência Brasil - ABr) - O Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançou hoje (23) dois novos sistemas de computador, que usam software livre e que deverão facilitar a coleta de informações sobre a ocorrência da doença no país. A coleta de dados é uma ferramenta utilizada no controle do mal que, neste ano, deve atingir mais 500 mil brasileiros.

Os programas de computador são versões melhoradas dos sistemas antigos: o Sistema de Informação de Registro Hospitalar e o Sistema de Monitoramento da Base Populacional do Câncer, usados por hospitais e secretarias de saúde de todo o país.

Entre as inovações está a possibilidade de integração entre os dois sistemas, de Registro Hospitalar e de Base Populacional, que funcionavam separadamente, e de serem acessados por várias pessoas ao mesmo tempo.

De acordo com o chefe da Divisão de Informação do Inca, Cláudio Noronha, as melhorias deverão agilizar a coleta e a atualização dos dados sobre o câncer. "É de onde a gente vai poder extrair as informações para avaliar toda a política de atenção oncológica, como os pacientes estão chegando para diagnóstico nos hospitais, quais são os tumores mais freqüentes nos homens e nas mulheres e comparar as diferenças entre as regiões do país", disse.

Como os dois novos sistemas de registro de câncer no Brasil são produzidos a partir de um software livre, programa de computador produzido de forma mais barata, isso também permitirá uma economia maior ao governo federal.

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), afirmou que vai propor uma visita à diretoria da estatal ainda hoje (23). Delcídio irá propor a medida assim que forem retomados os trabalhos da Comissão, que foram suspensos por volta das 14h30.

O presidente da CPMI quer discutir com os diretores da empresa as razões pelas quais a documentação requerida tem chegado incompleta. Delcídio ainda argumentou que muitos documentos entregues não têm ligação com o pedido. Ainda segundo o senador, haveria omissão de informações na base de dados solicitada, especialmente sobre o que se refere à rede postal noturna.

O presidente também reclama de atraso injustificado em documentos enviados para a equipe de auditoria do Tribunal de Contas da União e técnicos da CPMI. Delcídio também afirma que há Informações contendo dados inverídicos que levam a conclusões erradas, especialmente, referente a receitas e despesas e sobre empresas franqueadas.

Marcela Rebelo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, reafirmou hoje (23) que recebeu R$ 6,5 milhões do empresário mineiro Marcos Valério pelo acordo fechado com o PT nas eleições de 2002. Segundo Costa Neto, o recurso foi utilizado para o pagamento de despesas, em São Paulo e na região metropolitana, da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições. "Mandava fazer button, mandei fazer adesivo, camiseta, banner. Rodei tudo em São Paulo", disse Valdemar.

O presidente do PL renunciou ao mandato de deputado federal no dia 1º de agosto depois de afirmar em plenário da Câmara dos Deputados que recebeu recursos do PT não declarados à Justiça Eleitoral, o chamado caixa 2. Ele afirmou aos parlamentares que o acordo inicial com o PT era de que o PL recebesse R$ 10 milhões, mas que isso não foi cumprido. Valdemar disse ainda que não tem documentos que comprovem o recebimento dos R$ 6,5 milhões e tem apenas recibos de R$ 1,7 milhão.

Valdemar Costa Neto afirmou que não repassou nenhum recurso não declarado a deputados do PL. "Na medida em que os repasses eram liberados eu mandava chamar os credores para o recebimento. Sempre seguindo a relação que estava em meu poder". Ele disse que as últimas parcelas dos R$ 6,5 milhões foram recebidas por ele 18 meses após a campanha de 2002.

Segundo Costa Neto, os credores do PL recebiam a verba em Brasília e em São Paulo. "Os nomes de cada fornecedor, que somam algumas dezenas, e os respectivos valores pagos serão identificados a partir do cruzamento de dados com a contabilidade do PT, que eu não tenho ainda". O presidente do PL encaminhou hoje à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Compra de Votos uma lista com alguns nomes desses credores.

Ele disse ser o único responsável no partido pelas encomendas de material e pelos pagamentos efetuados. "Não quero criar laranjas, nem jogar a culpa sob qualquer pessoa", declarou. Valdemar Costa Neto afirmou ainda que recebeu três cheques da agência de publicidade SMP&B – do empresário Marcos Valério – que estavam emitidos para a empresa Guaranhuns Empreendimentos e Participações Ltda. Segundo ele, foram dois cheques de R$ 500 mil e outro de R$ 200 mil.

"Eu nunca tinha ouvido falar em Guaranhuns", afirmou o ex-deputado. Ele disse que foi entender a relação da SMP&B quando leu parte do depoimento do empresário Marcos Valério à Polícia Federal. "Na época, foi firmado um contrato entre a SMP&B e a empresa Guaranhuns para justificar a saída de recursos. Esse é o depoimento do sr. Marcos Valério", relatou Valdemar.

Valdemar Costa Neto depõe na CPMI da Compra de Votos. O depoimento começou por volta de meio-dia.

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a votação da reforma tributária está emperrada na Câmara dos Deputados por causa de alguns estados. "Dois ou três estados não querem que haja a reforma. Então, o presidente da República não pode fazer mais do que mandar para o Congresso Nacional discutir", disse na inauguração de uma linha de transmissão de energia elétrica em Cuiabá (MT). "Já foram feitos dezenas de acordos e eles estão lá porque alguns governadores não querem".

Os deputados precisam votar ainda a mudança na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os estados temem perda de receita por causa do novo sistema proposto e alegam violação do pacto federativo.

No discurso, Lula disse ser um defensor do "pacto" que garanta a total governabilidade de todos os entes federativos, mas sabe que os interesses dos municípios, estados e Executivo não são os mesmos. No final da tarde de hoje, Lula tem encontro com a diretoria da Frente Nacional dos Prefeitos.

Luciana Vasconcelos
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Por mais de duas horas os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios discutiram os trabalhos da comissão, o que atrasou o depoimento do ex-presidente do Banco Popular, Ivan Guimarães.

Parlamentares da oposição insistiram na convocação do doleiro Antônio Claramunt, o Toninho Barcelona, do ex-ministro chefe da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica (Secom), Luiz Gushiken e do presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Paulo Okamotto. O deputado Maurício Rands (PT-PE) disse que concorda apenas com a convocação de Gushiken. Segundo ele, ouvir Barcelona em São Paulo foi um "mico", que em sua opinião fez acusações irresponsáveis e sem provas.

O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) disse que Barcelona não é uma "figura pura", mas não descarta a realização do depoimento do doleiro. "Tem que ser levado como suspeito, mas pode ser importante para investigações", afirmou.

No caso de Okamotto, Rands disse que a sua convocação foge do foco na CPI. "É uma tentativa na oposição de derrubar o presidente da República", afirmou. "O que aconteceu é uma questão interna do partido, não tem nada haver com a CPI", completou.

A oposição criticou o depoimento marcado para amanhã de Marcos Vinicius Vasconcelos, genro do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). O deputado Eduardo Paes disse que não é contra a convocação, mas questionou a proximidade da data com o julgamento de Jefferson no Conselho de Ética, que ocorre até sexta-feira. "Pode criar um certo constrangimento", considerou. O relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que a convocação já havia sido aprovada há algum tempo e o depoimento marcado na última semana se mostra mais importante, principalmente após as declarações do ex-chefe do Departamento de Contratação dos Correios, Maurício Marinho, ao Ministério Público Federal semana passada onde envolve o genro do deputado do PTB em denúncias de corrupção.

O deputado ACM Neto (PFL-BA) sugeriu ainda a realização de uma nova sistemática de trabalhos na CPI dos Correios. Para ele, nas terças-feiras poderiam ser tomados depoimentos em sub-comissões, na quarta, ouvidas pessoas em plenário, por todos integrantes da CPI e a quinta-feira poderia ser dedicada a reuniões administrativas com votação de requerimentos.

O deputado reclamou também da demora na chegada das informações sobre os fundos de pensão solicitadas, segundo ele, há mais de 15 dias. O presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse que os ofícios solicitando informações sobre os fundos foram enviados no dia 18.

Yara Aquino
Reportera Agencia Brasil

Brasilia - El ministro de Relaciones Exteriores, Celso Amorim, recibió este martes a su homólogo de Guinea Ecuatorial, Micha Ondo Bile, para tratar de la instalación de la embajada del país afircano en Brasil, que será la primera en Sudamérica.

Amorim afirmó que el hecho de que Guinea Ecuatorial sea el único país africano cuya lengua oficial es el español, y Brasil el único americano que habla portugúes, aproxima a las dos naciones, y que la idea es la de que la Guinea Española se incorpore a la comunidad de países de lengua portuguesa, además de que tiene una posición estratégica en el golgo de Guinea, con lo que Brasil puede cooperar en las áreas agrícola tropical, de salud y educación.

El canciller de Guinea afirmó que su país está muy interesado en estrechar relaciones de cooperación y amistad con Brasil para aprender de su experiencia y aprovechar sus potencialidades tecnológicas y económicas, añadiendo que Guinea Ecuatorial es un país pequeño que desea desarrolarse para lo que necesita el apoyo de países amigos en la utilización de sus recursos naturales.

Además de tratar de acuerdos de cooperación, los ministros hablaron sobre la necesidad de hacer revivir la Zona de Paz de Cooperación del Atlántico Sur, y sobre la propuesta de reforma del Consejo de Seguridad de la Organización de las Naciones Unidas.

Traducción : Jaime Valderrama

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Minister of Foreign Relations, Celso Amorim, will meet with the Foreign Minister of Equatorial Guinea, Micha Ondo Bile, today in Brasilia. Bile will announce that his country has decided to place its first embassy in South America in Brazil.

According to Amorim, the fact that Equatorial Guinea is the only Spanish-speaking nation in Africa (it was formerly known as Spanish Guinea), and Brazil the only Portuguese-speaking nation in South America, gives the two nations something in common. "From our point of view, there is no reason that Equatorial Guinea cannot integrate with the community of Portuguese-speaking countries. Besides that, it occupies a strategic location, on the Gulf of Guinea. Brazil can also provide assistance in the areas of tropical agriculture, health and education," said the minister.

Minister Bile declared that his country is interested in strengthening ties with Brazil in order to take advantage of Brazil's experience, technology and skills. He pointed out that Equatorial Guinea is a small country that needs assistance in order to develop its natural resources.

The two ministers will discuss possible cooperation agreements, along with the South Atlantic Cooperation Peace Zone and UN Security Council reform.

Translator: Allen Bennett

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas foi um dos temas tratados no encontro entre os ministros de Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim e de Guiné Equatorial, Micha Ondo Bile, hoje (23) no Itamaraty.

Esse ano o Brasil recebeu mais de oito visitas de governantes africanos com quem o ministro Celso Amorim vem mantendo diálogo para garantir apoio a proposta dos países que integram o G 4 (Brasil, Alemanha, Japão e Índia) de conseguir assento permanente no conselho.

O projeto de reforma quer criar mais seis assentos permanentes no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas: um para América, dois para África, dois para Ásia e um para Europa. Hoje são membros permanentes Estados Unidos, França, Inglaterra, China e Rússia.

Segundo o ministro Celso Amorim, na reunião os chanceleres também conversaram sobre a instalação da embaixada de Guiné Equatorial no Brasil, a única do país em toda a América do Sul, e sobre possíveis acordos de cooperação em áreas como saúde e educação.

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, recebeu hoje (23) o chanceler de Guiné Equatorial, Micha Ondo Bile. Guiné Equatorial vai instalar uma embaixada no Brasil, a única do país em toda a América do Sul.

O ministro Celso Amorim afirma que o fato de Guiné Equatorial ser o único país que fala espanhol na África, da mesma forma que o Brasil é o único país que fala português na América, aproxima os dois países. "Nossa filosofia é que Guiné Equatorial possa se incorporar da maneira mais plena possível na comunidade dos países de língua portuguesa. Além disso, é um país que tem uma posição estratégica no Golfo da Guiné com o qual o Brasil pode cooperar em áreas como agricultura tropical, saúde e na área de educação".

"Guiné Equatorial está muito interessada em estreitar relações de cooperação e amizade com o Brasil para aprender de sua experiência e quem sabe se beneficiar das potencialidades tecnológicas e econômicas que o Brasil tem", afirmou o ministro das Relações Exteriores Micha Ondo Bile. Ele contou que Guiné Equatorial é um país pequeno que deseja se desenvolver e precisa dos países amigos para ajudá-los a utilizar devidamente os recursos naturais que possuem.

Além de tratar de possíveis acordos de cooperação os ministros também conversaram sobre as necessidades de fazer reviver a Zona de Paz de Cooperação do Atlântico Sul, em que ambos os países estão interessados, e sobre a proposta de reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.