Alana Gandra
Reportera - Agencia Brasil
Rio de Janeiro – El secretario ejecutivo del Consejo Empresarial Brasil-China, Renato Amorim, dijo que cree en un acuerdo amigable entre los dos países en la cuestión de las salvaguardias contra la importación de productos chinos. Él informó de que sólo un 5% de las exportaciones de China a Brasil representan problema comercial para los sectores brasileños. El aumento en las exportaciones de estos productos causa preocupación.
De acuerdo con Amorim, Brasil es el destino de sólo 0,4% de las exportaciones de China. "Es un valor muy pequeño para los dos países. No es interesante para China tener problemas con Brasil, porque el costo político sería mucho mayor que la dimensión comercial. Por lo tanto, creo que los gobiernos puedan llegar a un entendimiento", dijo el secretario.
Renato Amorim dijo que el Consejo Empresarial Brasil-China preveía que un fracaso en las negociaciones llevaría a la reglamentación de las salvaguardias por el gobierno brasileño. Los gobiernos, sin embargo, no descartan la posibilidad de continuar analizando la cuestión.
Amorim subrayó que la salvaguardia es un derecho garantizado por la Organización Mundial del Comercio (OMC). Pero la primera opción fue la negociación directa con China.
Renato Amorim comandó el sector económico en la embajada brasileña en Beijing, de 2001 a 2003. "La expectativa es que se llegue a una limitación de las exportaciones de China para Brasil que sea benéfica para los dos países y que no necesite de la aplicación de salvaguardias", explicó.
El Consejo Empresarial Brasil-China, creado en mayo de 2004 durante la visita del Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Beijing, reúne actualmente 80 empresas de los dos países.
Traducción: Andréa Alves
Brasília, 10/10/2005 (Agência Brasil - ABr) - Os bancários de Rondônia decidiram hoje (10), em assembléia, participar da paralisação nacional da categoria, que já atinge 23 dos 24 estados que integram a Confederação Nacional dos Bancários (CNB). Somente Roraima mantêm as agências abertas.
O último balanço divulgado pela confederação indica que cruzaram os braços 116 mil bancários dos estados de São Paulo; Rio de Janeiro; Brasília; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Pará; Minas Gerais; Pernambuco; Bahia; Paraná; Santa Catarina; Ceará; Sergipe; Acre; Amapá; Espírito Santo; Alagoas; Maranhão; Piauí; Paraíba; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul.
"O movimento cresceu muito no segundo dia e o número de bancários parados alcançou 116 mil, contra 100 mil que começaram o movimento na última quinta-feira", ressaltou o secretário-geral da CNB, Carlos Cordeiro.
Ainda não há previsão para o fim da paralisação, que já dura cinco dias (incluindo o sábado e o domingo). Os bancários querem reajuste de 11,77%, maior participação nos lucros (o que representa salário acrescido de valor fixo de R$ 788, além de 5% do lucro líquido distribuídos entre os funcionários), garantia de emprego e 14º salário.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs um reajuste salarial de 4%, abono linear de R$ 1.000, mais um valor fixo de R$ 733 e participação nos lucros com valor equivalente a 80% do salário de cada trabalhador.
Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Em uma pequena cerimônia no auditório da Procuradoria da República foi entregue, hoje (10) pela manhã, a urna com os restos mortais de Flávio Carvalho Molina ao irmão dele, Gilberto Molina, engenheiro civil e vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais. O ato aconteceu quase 34 anos após a morte de Flávio, militante do Movimento de Libertação Popular (Molipo), grupo que agia contra o regime da Ditadura Militar (1964-1985).
Flávio Molina morreu sob tortura em uma sala do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi), quando tinha 24 anos, em novembro de 1971. "Depois de tantos anos poder, enfim, prestar-lhe essa última homenagem traz um sentimento de alívio à nossa família", desabafou Gilberto Molina.
O engenheiro contou que a família sofreu muito com o desaparecimento de seu irmão. Só oito anos mais tarde surgiu a informação de que ele fora torturado em um sala do Dói-Codi e enterrado com o nome falso de Álvaro Lopes Peralta.
Oficialmente, o governo havia informado que ele fora assassinado. O corpo da vítima foi enterrado clandestinamente numa vala coletiva no cemitério de Perus, na zona oeste da cidade de São Paulo. Apenas em 1990 foram feitas as primeiras escavações para a exumação. Os fragmentos encontrados passaram por oito exames de DNA, alguns deles realizados fora do país, na Inglaterra, Colômbia e Argentina. O atestado que finalmente identificou os restos de Flávio foi feito pelo laboratório Genomic, de São Paulo, com resultados divulgados no último dia 2 de setembro.
Gilberto Molina partilhava dos ideais do irmão e também chegou a ser detido. "No meu caso tinha uma participação na Ação Popular, no Rio, não era luta armada". Os integrantes da Molipo tinham uma ação mais agressiva contra o regime governamental e chegavam inclusive a fazer treinamentos de guerrilha em Cuba. Entre os ex-militantes da Molipo está o ex-ministro da Casa Civil, deputado federal (PT-SP), José Dirceu. Ele compareceu hoje à solenidade de entrega dos restos mortais de Flávio, mas não quis fazer declarações.
Durante a cerimônia transmitida uma gravação do Hino Nacional, solicitado um minuto de silêncio e lido um poema da vítima que diz: "Por que alguém, mais dia menos dia, fica ausente? Brincando com o coração da gente, tirando a nossa alegria... Por que alguém, mais dia menos dia, deixa tudo? Deixando também o coração mudo, de tanta melancolia..."
A urna com os restos mortais de Flávio foi levada para a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, onde será realizada nova cerimônia. O sepultamento está marcado para às 11h de amanhã, no cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.
Aline Beckestein
Repórter da Agência Brasil
Rio - Representantes dos funcionários do Banco Central (BC), que estão em greve desde o dia 19 de setembro, terão um encontro amanhã (11) com o presidente do BC, Henrique Meirelles, para negociar o fim da greve.
O diretor do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), Paulo de Tarso Calovi, afirma que os sindicatos dos Servidores Públicos Federais e dos Técnicos do BC pretendem discutir o reajuste salarial de 6,82%, em setembro, e de 15%, em janeiro de 2006. O governo propõe, de acordo com o banco, aumento de cerca de 6% a partir de janeiro do ano que vem.
Segundo Calovi, a greve do Banco Central paralisou praticamente todas as atividades da instituição e tem 90% de adesão no país. A assessoria de imprensa do BC estima, entretanto, que esse número não supera os 50%.
A assessoria também afirma que o serviço de fornecimento de dinheiro às tesourarias dos bancos, apesar de paralisado, não foi prejudicado, uma vez que o trabalho passou a ser feito pelo Banco do Brasil, que teria mantido o serviço mesmo com greve dos bancários.
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Comitê Interministerial da Inclusão dos Catadores de Materiais Recicláveis, que discute políticas públicas específicas para essa população, tem também buscado incluir os catadores na Política Nacional de Assistência Social. É o que afirma a diretora de articulação e mobilização social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Fátima Abreu.
Na reunião do comitê, representantes do Movimento Nacional dos Catadores apresentaram hoje uma lista de reivindicações nas áreas de educação, habitação e coleta seletiva. "Temos discutido as necessidades deles e como essas políticas podem atender e melhorar as condições de trabalho desses catadores. A idéia é que as políticas públicas possam favorecer a execução da atividade profissional deles", afirma Fátima Abreu.
Ela conta que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome tem procurado ainda que os parceiros dos programas sociais apóiem a organização, com a aquisição de equipamentos e de moradia, por exemplo. Abreu destaca que o governo busca garantir ainda que os catadores de materiais recicláveis sejam contemplados na Política Nacional de Resíduos Sólidos – que está sendo proposta pelo Ministério do Meio Ambiente. Essa política regulamenta a geração, tratamento e gestão de resíduos sólidos no nosso país.
"Um ponto fundamental que eles querem incluir nessa política, por exemplo, é a isenção de licitação quando os municípios forem contratar organizações de catadores para que elas executem a coleta seletiva", conta ela. "A participação dos catadores é importante nessa política para evitar que sejam prejudicados."
O Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo foi formado em 2003 e é composto por oito ministérios e órgãos do governo federal, como a Caixa Econômica Federal e a Casa Civil.
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Prioridade no cadastro do programa Bolsa Família e política adequada de moradia são duas das reivindicações apresentadas pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis ao governo federal.
Um dos articuladores do movimento, Roberto Laureano afirma que programa Crédito Solidário, do Ministério das Cidades, criou expectativa entre os catadores. O projeto prioriza o financiamento de moradia para pessoas de baixa renda organizadas em cooperativas e associações de habitação. Mas, segundo Laureano, apenas um projeto desse tipo foi aprovado em Goiás. "Temos uma grande demanda de catadores necessitando de uma moradia própria, só que precisamos criar um mecanismo que garanta que o catador possa pagar mensalmente esse processo".
A diretora do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Fátima Abreu, afirma que o Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo está discutindo formas de garantir que o próximo edital do programa Crédito Solidário atenda às necessidades dos catadores.
Eles também reivindicam ações na área de Educação, como alfabetização, reforço escolar e creches. Além disso, pedem a construção de galpões e compra de prensas e balanças para a coleta e reciclagem do lixo.
"Outra questão é a coleta seletiva para que esses materiais sejam doados aos catadores. Temos também uma dificuldade de fazer o governo garantir editais para postos de trabalho para os catadores", completa Laureano. Estimativas apontam que existam cerca de 200 mil catadores de lixo no país.
O Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo foi formado em 2003 e é composto por oito ministérios e órgãos do Governo Federal como Caixa Econômica Federal e Casa Civil da Presidência da República.
Lílian de Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O consultor sindical João Guilherme Vargas Neto afirma que os bancários têm "todas as condições de obterem vitórias" com a greve da categoria, que começou na última quinta-feira (06). De acordo com ele, esta paralisação terá mais êxitos do que a ocorrida no ano passado.
"No último ano, houve uma novidade que perturbou a compreensão dos bancários, que foi a substituição do abono tradicional pelo aumento real. Isso causou uma certa confusão. Agora, eles estão reivindicando o reajuste real e também o abono", diz.
Vargas Neto afirma que todas as comparações feitas sobre este movimento devem ser relacionadas com as paralisações recentes da categoria, porque, segundo o consultor, o perfil e as ambições da classe se modificaram muito nas duas últimas décadas.
"É muito diferente esta greve da de 1985 (considerada a maior da classe, que mobilizou mais de 500 mil trabalhadores). Naquela época, além do número de trabalhadores ser muito maior – porque a categoria foi dizimada pelo desemprego e desemprego tecnológico – a composição nas agências era muito diferente. Aquela greve foi muito peculiar. Hoje, por exemplo, aquela figura do bancário em trânsito para outra profissão ou na vida escolar é substituída pelo bancário comissionado, que tem uma participação permanente na profissão", explica.
Ainda não há previsão para o fim da paralisação, que já dura quatro dias. Os bancários querem um reajuste de 11,77%, maior participação nos lucros (o que representa salário acrescido de valor fixo de R$ 788 além de 5% do lucro líquido distribuídos entre os funcionários), garantia de emprego e 14º salário.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõs um reajuste salarial de 4%, abono linear de R$ 1.000 mais um valor fixo de R$ 733 e participação nos lucros com valor equivalente a 80% do salário.
Brasília - O ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, autorizou hoje a liberação de R$ 355 mil para obras nos Estados do Piauí, Santa Catarina e Rio de Janeiro. No Piauí, que vai receber R$ 41.666,67, os recursos serão usados na implantação de sistemas de abastecimento d'água de vários povoados e municípios.
Em Santa Catarina, o município de Descanso terá R$ 30 mil para realizar obras de calçamento em pedras poliédricas. O município de Paraty, no Rio de Janeiro, foi beneficiado com R$ 200 mil para obras de drenagem da bacia do rio Jabaquara e enrocamento no rio Pererê-Açu.
Com informações do Ministério da Integração Nacional
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Os auditores fiscais da Receita Federal iniciaram hoje nova paralisação de 96 horas contra a aprovação da Medida Provisória 258, que une as secretarias de Receita Federal e Previdenciária na Receita Federal do Brasil, conhecida como Super Receita. A greve foi aprovada pela soma de votações das assembléias realizadas no país na última sexta-feira (7). No Brasil, a greve foi decidida por 84,37% dos votantes, segundo a assessoria de imprensa da regional paulista do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita-Federal (Unafisco-SP).
De acordo com o Unafisco-SP, estão programadas várias manifestações de protesto contra a medida provisória. Para amanhã (11), os auditores fiscais convocaram um ato público no Congresso Nacional, que poderá contar com a presença de representantes de cerca de 30 entidades.
A assessoria de imprensa do Unafisco-SP informou que a greve dos fiscais já comprometeu as previsões de arrecadação de tributos federais para este ano.
Lourenço Melo
Reportero Agencia Brasil
Brasilia - Con la confirmación de contagio con fiebre aftosa de 140 animales de la Hacienda Vezozzo, en El Dorado, Mato Grosso do Sul, dada por el Laboratorio Nacional Agropecuario, el Ministerio de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento, informa que se sacrificarán los 582 animales de la propiedad.
El ministerio afirma además que se tomaron todas las medidas sanitarias preventivas para evitar el contagio en otras propiedades. La hacienda fue clausurada, la inspección se está haciendo en otras propiedades dentro de un rayo de 25 kms. y la investigación epidemiológica ya está en curso.
Según el Ministerio, se envió nota de la situación a la Organización Mundial de Salud Animal, con sede en París, al Centro Panamericano de Fiebre Aftosa, a los países vecinos y a los comerciantes de carne brasileña.
Traducción : Jaime Valderrama