Brasiléia
Desde 2011, o Acre se tornou rota de entrada de imigrantes, principalmente haitianos. Só em Brasiléia (AC), cerca de 800 imigrantes estão à espera de uma oportunidade de trabalho.
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Pesquisadores da organização não governamental de direitos humanos Conectas visitaram a cidade de Brasiléia, no Acre, e flagraram cenas de superlotação no alojamento que abriga os imigrantes, condições precárias de higiene e de alimentação. De acordo com a Ong, mais de 800 haitianos vivem em um acampamento com capacidade para 200 pessoas.
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Segundo o senador Jorge Viana (PT-AC), ao facilitar o ingresso de haitianos no Brasil, o governo federal acabou atraindo para o Acre outros imigrantes, como colombianos, dominicanos e africanos. Nos últimos dois anos, mais de 10 mil imigrantes passaram pelo estado.
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Desde 2011, o Acre se tornou rota de entrada de imigrantes ilegais no Brasil, principalmente haitianos. Só em 2013, foram mais de cinco mil haitianos que ingressaram no país pelo estado. Mais de 800 imigrantes vivem hoje em Brasiléia, localizada a 220 quilômetros da capital Rio Branco. O governo federal deve cerca de R$ 600 milhões a empresas que fornecem alimentos aos imigrantes.
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Por conta do baixo nível do Rio Acre, foi decretado estado de emergência em cinco municípios: Rio Branco, Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil. A portaria com a medida foi publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (3).
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Uma erosão pode fazer com que o bairro de Leonardo Barbosa, em Brasiléia, no Acre, se separe do Brasil. A fronteira entre a cidade e a Bolívia é demarcada pelo rio Acre e, caso ocorra uma forte enchente, pode haver uma ruptura de 66 hectares de terra. Técnicos e especialistas da Agência Nacional de Águas (Ana), da Universidade de São Paulo (USP) e de órgãos estaduais visitaram a área na última semana para avaliar a situação e estudar soluções para o problema.
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Os municípios acreanos de Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Plácido de Castro e Acrelândia recebem, até o dia 19 deste mês, os serviços do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural. A iniciativa, criada em 2004, tem o propósito de emitir gratuitamente, por meio de mutirões, documentos pessoais, como registro de nascimento, CPF, identidade, carteira de trabalho, registro junto ao INSS, entre outros. A documentação civil é condição fundamental para que o trabalhador rural tenha acesso ao Programa Nacional de Reforma Agrária, ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de outras políticas públicas, como o auxílio-maternidade, aposentadoria rural e o Bolsa Família.
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O fim de semana na cidade de Brasiléia, no Acre, foi de muito trabalho para agilizar o atendimento aos 1,4 mil imigrantes haitianos que estão no estado. A Polícia Federal quer acelerar a entrega do protocolo inicial de solicitação de refúgio, documento necessário para emissão da carteira de trabalho. Outro grupo de profissionais identifica os haitianos em maior situação de vulnerabilidade, entre eles mulheres grávidas, crianças e pessoas com necessidades especiais.
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Cerca de 1200 deles estão abrigados em Brasiléia (AC). Só 10 vistos são liberados pela Polícia Federal por dia, o que compromete o atendimento aos haitianos. Segundo secretário do Acre, imigração é provocada por tráfico.
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O bairro de Leonardo Barbosa, em Brasiléia, no Acre, está correndo o risco de se separar do restante do município por causa da erosão. A fronteira entre a cidade e a Bolívia é demarcada pelo Rio Acre e, em caso de grande enchente, pode haver uma ruptura de 66 hectares de terra, o que corresponde a 66 campos de futebol. A área ficaria isolada do território brasileiro e poderia ser reivindicada, no futuro, pela Bolívia.
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