Beatriz Mota
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Gabinete de Gestão integrada de Segurança Pública do Rio de Janeiro está atuando pela primeira vez dentro da área portuária da capital. Desde quarta-feira (21), a Receita Federal, o Grupamento Aeromarítimo da Policia Militar e a Marinha realizam operação conjunta para aumentar a segurança no porto do Rio e na Baía de Guanabara. Segundo o chefe de operações da Divisão de Contrabando e Descaminho da Receita, Cláudio Maio, nos seis primeiros dias de trabalho foram fiscalizadas diversas embarcações e cerca de 50 contêineres. "O objetivo principal da operação era aumentar a segurança na baia em ação integrada, e não fazer apreensão de mercadorias pela Receita Federal, mas aproveitamos para fazer fiscalizações", disse. Maio informou que oito cargas, a maioria contendo brinquedos, foram retidas para investigação por falta de documentos. Hoje (26), um navio argentino, que estava fundeado há seis meses fora da baía, levantou suspeitas e foi alvo de uma vistoria mais detalhada dos fiscais. De acordo com o chefe de operações, todas os contêineres da embarcação vão passar por um aparelho de raio-X e poderão ser abertos para verificação.A ação integrada, que envolveu mais de 80 auditores e técnicos da Receita Federal, segundo Cláudio Maio, contou também com o reforço de uma nova lancha, que passará a ser utilizada diariamente no patrulhamento da Baía de Guanabara. "A nova embarcação vai ajudar muito no nosso trabalho. É uma lancha blindada, de 45 pés, que tem rastreamento eletrônico e consegue identificar cargas, navios e pessoas, inclusive à noite", explicou. A ação integrada deverá ser realizada até sexta-feira (30). Segundo Cláudio Maio, no fim dos trabalhos, os agentes responsáveis pela operação vão fazer um relatório sobre a situação da segurança na Baía de Guanabara.