Brasília, 18/1/2005 (Agência Brasil - ABr) - O novo presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa), deputado Armando Monteiro Neto, defendeu mudança nas faixas de tributação do Simples, sob o argumento de que ele não é corrigido desde sua criação, em 1996. Monteiro Neto lembrou que o Simples uma conquista para os pequenos negócios, mas que com o congelamento das faixas há oito anos, uma empresa que não tenha crescido em termos reais está defasada pelos efeitos inflacionários.

Durante a solenidade de posse de Paulo Okamotto na presidência do Sebrae, o deputado disse que a implantação da Lei Geral das Pequenas e Micro Empresas obrigará a atualização do sistema de tributação, reconhecendo as novas formas de organização produtiva. O Simples, explicou, exclui uma série de novas atividades desenvolvidas nos últimos anos.

Monteiro Neto disse ainda que houve muito avanço no sentido macroeconômico, "mas é importante que seja preservado o tripé fiscal, cambial e monetário". Na opinião do novo presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, o estatuto que vai ser gerado com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas será um divisor de águas, com redução da burocracia, acesso ao crédito, tributação adequada, mais tecnologia, justiça e critério nas
compras governamentais, "de forma a dar à extensa legião de empreendedores do Brasil ambiente propício ao desenvolvimento dos seus negócios".