Andréia Araújo
Repórter da Agencia Brasil
Brasília - Para o diretor de programas do grupo ambientalista Greenpeace, Marcelo Furtado, com a ratificação do Protocolo de Kioto - tratado internacional que pretende, entre outras coisas, diminuir a emissão de gases poluentes no planeta - as fontes de energias renovavéis devem virar um "negócio lucrativo".
Segundo Furtado, nesse negócio o Brasil leva vantagem, já que possui um grande potencial energético. Ele foi um dos participantes do programa "Diálogo Brasil", apresentado hoje à noite pela TV Nacional em rede pública de televisão para 822 pontos de recepção em todo o país.
Furtado prevê também que os Estados Unidos, mesmo não assinando o termo de Kioto, devem se interessar por uma fatia desse novo mercado, não tanto pelos aspectos ambientais, mas por aspectos econômicos. "Não podemos deixar de fazer o dever de casa por conta dos Estados Unidos", defende o ambientalista, dizendo que mesmo se os Estados Unidos não aderirem ao acordo, o Brasil deve cumpri-lo.
O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, Claúdio Langone, informou que no governo há um grupo interministerial para cuidar das questões internacionais para tratar de políticas de meio ambiente.