Forças Armadas estão prontas para garantir as eleições em qualquer ponto do país

01/10/2004 - 20h06

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - As Forças Armadas estão preparadas para dar todo apoio à realização das eleições municipais neste domingo, garantindo a lei, a ordem e dando apoio logístico onde for necessário. A garantia foi dada hoje pelo coronel Guerra, responsável pelo planejamento e execução do apoio às eleições, do Ministério da Defesa.

O coronel informou que além dos efetivos solicitados antes da eleição, as Forças Armadas estarão com uma reserva disponível de militares para atender as emergências no dia 3. Ele informou que os menores pelotões que são deslocados para fazer segurança das eleições variam de 20 a 30 homens.

De acordo com o coronel Guerra, as Forças Armadas estarão em permanente contato com Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para atender qualquer chamado que surja no decorrer do pleito. Ele informou que os efetivos militares têm poder de policia, "podendo fazer tudo que a lei garante para assegurar a lei e a ordem nas eleições".

O coronel Guerra explicou que cabe ao Ministério da Defesa o planejamento da segurança e aos comandos militares acertar com os tribunais regionais o tamanho dos efetivos que devem ser utilizados em cada uma das localidades onde está sendo solicitada tropa federal. "Não temos condições de informar quantos militares serão utilizados nessa eleição. A definição do quantitativo é feita através dos comandos regionais e dos tribunais eleitorais", disse.

A maior atuação das Forças Armas será nas regiões Norte e Nordeste. Segundo o coronel, as solicitações de tropas federais são bem menores nas outras regiões. Até o momento já foram pedidas tropas federais para 361 localidades. "Até a eleição esse número será aumentado, porque estão chegando novos pedidos ao TSE".

Nas eleições de 2002, segundo dados do Ministério da Defesa, foram empregados no primeiro turno do pleito para garantir a lei e a ordem 13.284 militares e outros 2.561 ficaram de prontidão. O efetivo utilizado no segundo turno foi maior, 17.700 militares e 5.211 ficaram de prontidão.