28/06/2010 - 11h46

Rio: Aeroporto Santos Dumont reabre depois de ficar uma hora fechado

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, reabriu às 9h45 de hoje (28), depois de ficar uma hora fechado para pousos e decolagens. As restrições nas operações do aeroporto foram provocadas por uma forte neblina que atingiu a cidade na manhã de hoje.

As restrições começaram às 7h20, quando o Santos Dumont fechou para pousos. Às 8h45, o terminal decidiu também fechar para decolagens, só reabrindo uma hora mais tarde. O fechamento do Santos Dumont provocou 11 atrasos e 11 cancelamentos de voos, de um total de 53 previstos até as 11h de hoje.

A neblina também prejudicou o funcionamento do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim/Galeão, que fechou durante meia hora, entre as 6h30 e as 7h. Entre os 62 voos previstos até as 11h, 24 sofreram atrasos e 11 foram cancelados no aeroporto.

Edição: Juliana Andrade

28/06/2010 - 11h44

Plano Safra das Águas prevê crédito de até R$ 200 milhões para o setor pesqueiro

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Ministério da Pesca e Aquicultura lançou hoje (29) o Plano Safra das Águas, que vai disponibilizar linhas de crédito específicas para a pesca. Os créditos variam de R$ 2 mil a 200 milhões com juros entre 0,5% e 12,35% ao ano, com prazo para pagamento de até 12 anos para as mais diversas finalidades.

Além das novas linhas, o ministério vai disponibilizar aos pescadores cerca de R$ 1 bilhão para a reforma de 10 mil embarcações. O crédito varia entre R$ 10 mil e R$ 130 mil, com juros de 2% ao ano. O dinheiro poderá ser usado para a reforma de embarcações de frotas pesqueiras de camarão, lagosta, pargo, atum e polvo.

Também foram firmados hoje convênios com órgãos e empresas públicas para assistência pesqueira, nos quais serão investidos R$ 11,5 milhões para capacitação e desenvolvimento de projetos.

Edição: Tereza Barbosa

28/06/2010 - 10h50

Termina amanhã prazo para investidor reservar ações do Banco do Brasil

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O investidor que ainda não é acionista do Banco do Brasil e pretende comprar ações da instituição tem até amanhã para reservar a quantidade de papéis que pretende comprar na atual oferta de ações. Para fazer a reserva, os correntistas que optarem pela compra direta deverão acessar a página do BB na internet.

O valor mínimo de aplicação para os pequenos investidores é de R$ 1 mil. Se preferir aplicar no Fundo de Investimentos do BB, o valor da cota é de R$ 200, e há uma uma taxa de administração de 1,5%.

O objetivo do banco estatal é vender R$ 9,7 bilhões de papéis e assim aumentar seu capital para ofertar mais crédito ao público e aumentar a participação no mercado.

São dois tipos de ofertas: primária e secundária. Na primária, são ofertados papéis novos e só terão acesso a ela os acionistas do banco. A oferta secundária, operação que envolve papéis já existentes, dá acesso a todos os investidores. Para os pequenos, somando todas as operações, a oferta poderá chegar a R$ 560 milhões.

Para a oferta primária foram oferecidos 286 milhões de ações, ou um pouco mais de 11% do capital do banco para quem tinha ações da instituição até o dia 24 de maio. As reservas tiveram que ser proporcionais ao número de ações em poder de cada interessado e o prazo para manifestar interesse de compra terminou na semana passada. Na próxima quarta-feira (30), o BB divulga quanto coube a cada um.

Os interessados devem ler atentamente as regras, já que operações no mercado envolvem riscos, umas mais que outras. O prospecto pode ser acessado no site do banco.

Há um ano, no dia 22 de junho, as ações do BB fecharam o pregão em R$ 20,26. Na última sexta-feira, esses papéis estavam cotados em R$ 27,22. Hoje pela manhã, a ação chegou a ser vendida a R$ 27,67, segundo informações da Bovespa.

A capitalização do BB também vai permitir que o banco melhore sua posição e cumpra exigência do Banco Central no sentido de que os créditos concedidos proporcionalmente não ponham em risco o seu capital. A exigência faz parte do Acordo de Basileia, chamado assim por ter sido firmado na cidade suíça do mesmo nome, que tem o objetivo de fortalecer o sistema bancário.

O lançamento das ações também servirá para adequar o Banco do Brasil às exigências do Novo Mercado, da Bolsa de Valores de São Paulo que exige mais transparência das empresas e de parcela considerável das ações em negociação na bolsa, além de mais proteção aos investidores.

Para fazer parte do Novo Mercado, a empresa precisa ter 25% das ações em circulação. O Banco do Brasil só têm 21,9% das ações na Bolsa. A capitalização permitirá ao banco alcançar o percentual mínimo, mas a participação da União, de 78,1%, precisa diminuir. O BB reservou até 30% das ações para o varejo, incluindo 10% para funcionários.

Pela primeira vez, o Fundo Soberano do Brasil (FSB) será usado. Criado em 2008 com sobras do superávit primário (economia que o governo faz para honrar compromissos financeiros inclusive os juros da dívida pública), os recursos do fundo, que tem R$ 17 bilhões aplicados há dois anos, serão destinados ao aumento de capital do Banco do Brasil.

O Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização, onde estão os recursos do Fundo Soberano, teve autorização para comprar até 21,85% das novas ações que serão ofertadas pelo Banco do Brasil.

Edição: Tereza Barbosa

28/06/2010 - 10h49

Apex-Brasil participa de debates em Buenos Aires sobre investimentos pós-crise

Luiz Antônio Alves
Correspondente da Agência Brasil na Argentina

Buenos Aires - Representantes do governo e da iniciativa privada de vários países, além de acadêmicos e líderes empresariais, começam a discutir hoje (28), na capital argentina, os investimentos para garantir o desenvolvimento econômico sustentado no mundo pós-crise.

O encontro é promovido pela Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos (Waipa, na sigla em inglês), presidida pelo brasileiro Alessandro Teixeira. Ele também dirige a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Sediada em Brasília, a agência conta com unidades de atendimento e núcleos operacionais em 20 estados, direcionando o trabalho ao mercado externo e à atenção aos empresários estrangeiros que pretendem investir no país. Diversos centros de negócios da Apex-Brasil instalados em vários países trabalham como auxiliares no processo de internacionalização de empresas brasileiras, buscando ampliar a participação nacional nos principais mercados do mundo.

Dez mil empresas brasileiras, principalmente pequenas e médias, são atendidas pela Apex-Brasil. Elas representam mais de 70 setores da economia e recebem ajuda técnica para a inserção no mercado internacional, diversificando e agregando valor à pauta dos produtos que exportam, aumentando o volume comercializado, e consolidando a presença brasileira em mercados tradicionais, além de abrir outros mercados para os produtos e serviços do país.

O encontro da Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos continuará até a próxima quarta-feira (30). Está prevista a participação do chefe de gabinete do governo argentino, Aníbal Fernandez, do ministro das Relações Exteriores, Héctor Timerman, da ministra da Indústria e Turismo, Débora Giorgi, e do governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli.

Edição: Juliana Andrade

28/06/2010 - 10h21

Neblina provoca atrasos de voos em aeroportos do Rio

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Dezenove voos, ou 42% dos 45 previstos para o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, apresentaram atrasos até as 10h de hoje (28), devido às restrições de operações provocadas pela neblina que atinge a cidade. Dez voos foram cancelados no aeroporto, que fechou para pousos e decolagens por meia hora, entre as 6h30 e as 7h, e que neste momento opera com a ajuda de instrumentos.

Já o Aeroporto Santos Dumont fechou às 8h45 para decolagens. Os pousos já estavam suspensos no aeroporto desde as 7h20. Oito dos 47 voos apresentaram atrasos e oito foram cancelados.

Edição: Juliana Andrade

28/06/2010 - 9h46

Custo da construção aumenta na maioria das capitais, indica FGV

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Construir ou reformar ficou mais caro em cinco das sete capitais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) atingiu variação de 1,77% em junho, superior ao resultado do mês anterior (0,93%). No acumulado do ano, a taxa aumentou 5,29% e, nos últimos 12 meses, 6,31%.

A maior elevação foi constatada em São Paulo (de 1,77% para 2,97%) e, em seguida, em Brasília (de 0,12% para 2,84%).

As duas capitais em que o INCC-M teve redução no ritmo de correções de preços são Recife (de 0,28% para 0,19%) e Porto Alegre (de 0,69% para 0,42%).

Nas demais localidades foram registradas as seguintes altas: Salvador (de 0,08% para 0,22%); Belo Horizonte (de 0,15% para 0,25%) e Rio de Janeiro (de 0,33% para 0,91%).

O que mais influenciou o resultado foi a contratação de profissionais, que ficou em média 2,59% mais cara do que em maio. Foram registrados aumentos no custo dos serviços de pedreiro, de 1,53% para 2,52%; de carpinteiro, de 1,56% para 2,39%; de engenheiro, de 1,30% para 2,44%; de servente, de 1,71% para 2,08%; e de ajudante especializado, de 0,74% para 3,18%.

O grupo de materiais, equipamentos e serviços apresentou alta de 1,04%, ante 0,51%. Ficaram mais caros, principalmente, os itens usados em estruturas, entre os quais vergalhões e arames de aço (de -0,92% para 1,89%) e massa de concreto (-0,01% para 2,94%).

Edição: Juliana Andrade

28/06/2010 - 9h35

Poder de compra da nova classe média eleva consumo de cerveja no Brasil

 

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A temperatura favorável e o aumento de renda das classes C, D e E deverão contribuir para elevar o consumo de cerveja no Brasil este ano entre 10% e 12%. Os dados são do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv).

No ano passado, o consumo nacional de cerveja cresceu 10,9%, contra 10,4% no ano anterior, apesar da crise econômica internacional. O mercado somou 10,91 bilhões de litros de cerveja fabricados e comercializados em todo o país, gerando um faturamento bruto de R$ 31 bilhões em 2009.

O consumo brasileiro de cerveja, porém, está muito abaixo de países onde essa cultura já é uma tradição. É o caso da Alemanha, por exemplo, onde a primeira cervejaria tem mil anos de criação.

Entre os alemães, o consumo per capita (por habitante) está em torno de 120 litros/ano, de acordo com o Sindicerv. Na República Checa, o consumo por pessoa supera 150 litros anuais e no Brasil ainda não alcançou 60 litros/ano.

O coordenador da Área de Educação do Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas (CTS) de Vassouras (RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), José Gonçalves, disse à Agência Brasil que mesmo na América Latina, o consumo brasileiro de cerveja é suplantado pelo de países como a Colômbia e a Venezuela, de 70 litros per capita, em média, por ano. “No mínimo, o Brasil deveria estar equiparado a esses países”, avaliou.

O CTS/Senai de Vassouras é responsável pela única escola que forma cervejeiros no Brasil e é referência para a América Latina.

Edição: Graça Adjuto

 

 

 

28/06/2010 - 9h34

Segunda chamada do Sisu está disponível para consulta

Da Agência Brasil

Brasília - Está disponível a partir de hoje (28) a lista de convocados em segunda chamada pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os estudantes selecionados devem fazer a matrícula na quinta-feira (1º) e na sexta-feira (2). Os documentos necessários podem ser consultados nos boletins individuais ou nas universidades.

Caso haja vagas excedentes, será feita uma terceira chamada no dia 8 de julho. Se ainda assim sobrarem vagas, as universidades convocarão os alunos a partir de uma lista de espera.

Participam do processo seletivo 15 universidades federais, duas estaduais, 17 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e um centro federal de educação tecnológica.

Edição: Talita Cavalcante

28/06/2010 - 9h33

Projeção de analistas para o crescimento da economia tem 15ª alta seguida

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A projeção de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia este ano teve a 15º alta seguida. A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 7,06% 7,13%. Para 2011, permaneceu em 4,50%.

Os dados constam do boletim Focus, publicação semanal do BC elaborada com base em projeções de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

Para o crescimento da produção industrial neste ano, a estimativa foi ajustada de 11,32% para 11,94%. Os analistas mantiveram a previsão para o próximo ano em 5%.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB permaneceu em 41%, neste ano. Para 2011, a estimativa foi ajustada de 39,70% para 39,50%.

A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) para este ano passou de US$ 15,10 bilhões para US$ 15,36 bilhões. Para 2011, subiu de US$ 6 bilhões para US$ 7 bilhões.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa para este ano passou de US$ 47,57 bilhões para US$ 47,78 bilhões. Para 2011, a projeção de déficit foi ajustada de US$ 57,99 bilhões para US$ 58 bilhões.

A estimativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 1,80, para o fim deste ano, e oscilou de R$ R$ 1,89 para R$ 1,90 para o final de 2011.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) permaneceu em US$ 35 bilhões, em 2010, e em US$ 40 bilhões, em 2011.

Edição: Juliana Andrade

28/06/2010 - 9h26

Estimativa da inflação oficial este ano cai para 5,55%, mostra boletim Focus

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) reduziram a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano de 5,61% para 5,55%. A informação consta do boletim Focus, divulgado todas as segundas-feiras pelo BC. Para 2011, a estimativa permanece em 4,80%.

As estimativas para o IPCA estão acima do centro da meta de inflação de 4,5%. Essa meta tem margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e, para isso, usa a taxa básica de juros, a Selic, como instrumento de controle. A expectativa dos analistas do mercado financeiro para a Selic ao final de 2010 foi mantida em 12% ao ano. Para 2011, permanece em 11,75% ao ano. Atualmente a Selic está em 10,25% ao ano.

O boletim Focus também traz estimativas para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). A projeção para esse índice neste ano oscilou de 9,08% para 9,05%. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a estimativa foi ajustada de 9,07% para 9,08%, em 2010. No próximo ano, os analistas esperam que esses índices fique em 5%.

A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 5,30% para 5,29%, neste ano. Para 2011, permanece em 4,5%.

A expectativa dos analistas para a alta dos preços administrados ficou em 3,60%, em 2010, e em 4,80%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.

Edição: Juliana Andrade

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