30/06/2010 - 17h18

PSC desiste de apoiar chapa de Serra e opta por candidatura de Dilma

Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Partido Social Cristão (PSC) anunciou hoje (30) que desistiu de apoiar a chapa PSDB-DEM, encabeçada por José Serra, para a Presidência da República. Após votação, a executiva do partido decidiu retirar o apoio e se juntar à candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff, da coligação do PT-PMDB.

O vice-presidente do PSC, Pastor Everaldo, disse que a decisão não foi influenciada pela recente liderança da candidata petista nas pesquisas eleitorais. Segundo ele, o que pesou na decisão foi o embate dos últimos dias entre o PSDB e os Democratas pela escolha do candidato a vice-presidente. “Na hipótese do vice ser o Aécio [Neves, ex-governador de Minas Gerais], nós fecharíamos com o PSDB, já que o Aécio é uma figura incontestável”, afirmou.

O PSC tem como um de seus principais políticos, o ex-governador do Distrito Federal (DF), Joaquim Roriz, que é pré-candidato a governador do DF.

Com a adesão do PSC, a campanha de Dilma Rousseff deve ganhar mais tempo na propaganda de rádio e televisão.

 

 

Edição: Rivadavia Severo

 

30/06/2010 - 17h08

Anistia exige libertação de presos políticos e diz que Cuba usa embargo como pretexto

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Anistia Internacional pediu hoje (30) ao governo de Cuba que liberte os 53 presos políticos mantidos em presídios do país. Em um relatório crítico, divulgado hoje, a Anistia diz que Cuba usa o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos para impedir a liberdade de expressão no país. Para a entidade, a libertação dos presos deve ser imediata e associada ao fim das medidas repressoras existentes em Cuba.

“O sistema judiciário [de Cuba] não é independente, nem imparcial. Os críticos do governo acham que há uma série ilimitada de atos podem ser interpretados como criminosos”, diz o documento. “O governo cubano tentou justificar sua incapacidade de proteger os direitos humanos apontando para os efeitos negativos do embargo imposto pelos Estados Unidos.”

Para o  subdiretor da Anistia Internacional na América, Kerrie Howard, a libertação dos presos políticos é uma condição inquestionável. "[Pedimos] a libertação de todos os prisioneiros de consciência e o fim do assédio a dissidentes, que são medidas que o governo cubano deve tomar imediatamente e incondicionalmente", disse ele.

“No entanto", acrescentou, "para honrar seu compromisso com os direitos humanos, Cuba também deve desmantelar a máquina repressiva construída ao longo de décadas e implementar as reformas necessárias para tornar os direitos humanos uma realidade para todos os cubanos".

Segundo a Anistia Internacional, que reúne cerca de 2,8 milhões de pessoas em 150 países, Cuba montou um sistema político que impõe medo e autoriza a detenção arbitrária dos contrários ao governo de Raúl Castro. “Há um sistema sistema legal repressivo em Cuba que criou um clima de medo”, disse Howard.

Ao mencionar o embargo econômico a Cuba, imposto desde fevereiro de 1962, Howard afirmou que o tema é usado como justificativa para as violações aos direitos humanos registradas no país.

"É claro que o embargo dos Estados Unidos teve impacto negativo no país, mas é, francamente, uma desculpa esfarrapada para violar os direitos do povo cubano", disse. "O governo precisa encontrar soluções para acabar com violações de direitos humanos, em vez de desculpas para cometê-los."

No relatório, há uma série de informações sobre episódios de prisão de manifestantes contrários ao governo cubano.

A Anistia Internacional ressaltou que não há liberdade de imprensa no país e que o Estado tem controle absoluto sobre a mídia. “O Estado cubano tem um monopólio virtual sobre a mídia, exigindo que todos os jornalistas se filiem a uma associação controlada pelo Partido Comunista”, informou o documento.

De acordo com a Anistia, os responsáveis pelos blogs críticos ao governo Castro usam "filtros” na tentativa de escapar ao monitoramento governamental. Segundo a entidade, a Constituição Federal e o Código Penal de Cuba reúnem uma série de sanções aos que se posicionam contra o governo.

Edição: Nádia Franco
 

30/06/2010 - 17h05

Publicada prorrogação de desconto no IPI de caminhão, máquina e material de construção

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O governo prorrogou até o fim do ano o incentivo fiscal para veículos comerciais leves, de grande porte, bens de capital (máquinas e equipamentos) e materiais de construção. A redução acabaria hoje (30). A manutenção do desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para esses produtos foi publicada hoje (30), no Diário Oficial da União.

Para caminhões, tratores e reboques, a alíquota, que subiria para 5% a partir de amanhã (1º), continua reduzida a zero. Para caminhonetes e picapes, o imposto, que aumentaria para 8%, está mantido em 4%. Os bens de capital que estão com a alíquota zerada também ficarão sem pagar IPI até 31 de dezembro. As medidas foram anunciadas há duas semanas.

Com as medidas, o governo deixará de arrecadar R$ 1,498 bilhão. Desse total, a maior parte vem dos materiais de construção, R$ 723 milhões. O governo também deixará de arrecadar R$ 390 milhões com os incentivos para bens de capital, R$ 280 milhões com a desoneração de caminhões, tratores e reboques e R$ 105 milhões com os veículos comerciais leves.

Ao anunciar a desoneração para o setor automotivo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou que a prorrogação foi necessária porque as vendas desses tipos de veículos só começaram a se recuperar da crise econômica no final do ano passado. Na ocasião, ele afirmou que a medida não contraria a política de retirada dos estímulos concedidos ao longo de 2009 porque o benefício abrange apenas investimentos e bens usados na produção e no comércio, não bens de consumo.
 

A matéria foi alterada, às 20h20, para acréscimo de informações. O título foi modificado//Edição: Lana Cristina

30/06/2010 - 17h03

Doenças transmitidas pela água são a principal preocupação em Alagoas e Pernambuco, diz Temporão

Lisiane Wandscheer

Repórter da Agência Brasil

 

Brasília - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse hoje (30) que a principal preocupação do ministério com os municípios atingidos por enchentes em Alagoas e Pernambuco é em relação às doenças causadas por contaminação pela água.

"Nossa grande preocupação agora é atender às pessoas que estão em situação mais crítica. As doenças de veiculação hídrica como as diarreias, a leptospirose e a hepatite são as mais perigosas. Precisamos garantir medicamentos, vacina e internação para quem necessita", disse o ministro logo após participar da 4ª Conferência Nacional de Saúde Mental.

 

Segundo Temporão muitas pessoas também ficaram traumatizadas e precisam de apoio psicológico.

O ministro também falou sobre a necessidade de reconstruir unidades de saúde destruídas pela força das enchentes nos municípios. "Muitos hospitais, centros de saúde se perderam estamos trabalhando agora para avaliar o quanto será necessário para recuperar estes equipamentos", disse.

 

 

Edição: Lílian Beraldo

30/06/2010 - 16h58

Elevadores panorâmicos ligam Ipanema aos morros do Cantagalo e do Pavão-Pavaozinho

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Ficou menor a distância que separa Ipanema - bairro da zona sul do Rio de Janeiro que tem um dos metros quadrados mais caros do país - das favelas vizinhas do Cantagalo e do Pavão-Pavaozinho. Os mais de 10 mil moradores das duas comunidades ganharam hoje (30) dois elevadores panorâmicos que ligam a parte alta dos morros à estação do metrô da Praça General Osório, no coração de Ipanema.

Instalados em duas torres, uma com 64 metros de altura e outra com 31, os elevadores têm capacidade para transportar até 100 pessoas ao mesmo tempo. As obras custaram R$ 48 milhões e foram financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Moradora da comunidade do Pavão-Pavaozinho, Maria da Conceição Lins comemorou o fato de não precisar mais subir centenas de degraus todos os dias quando volta para casa. “A vista está linda demais e a obra também, mas bom mesmo é não ter que enfrentar mais escada”.

O topo da torre mais alta, com uma vista deslumbrante da orla da zona sul do Rio, tem tudo para se transformar na mais nova atração turística de Ipanema. Batizado de “Mirante da Paz”, a pedido dos moradores, o alto da torre dá acesso a quatro praças equipadas com mesas para jogos e parque infantil e à nova escadaria de acesso aos pontos mais altos do morro.

O complexo que abriga os elevadores recebeu o nome do escritor Rubem Braga, que era vizinho das comunidades. No prédio também foi instalada uma cabine blindada, que funcionará como extensão da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A unidade atua no local desde o ano passado e foi responsável pela expulsão das quadrilhas de traficantes que dominavam os morros.

Além das torres, foram entregues 64 apartamentos a famílias das duas comunidades. As unidades habitacionais foram construídas no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), concluindo a primeira fase do projeto, que custou R$ 45 milhões aos cofres públicos.

A desempregada Maria de Fátima Nascimento, de 44 anos, o marido, os dois filhos, a irmã e a sobrinha devem se mudar ainda nesta semana para um dos novos apartamentos, que têm cerca de 40 metros quadrados, dois quarto, sala, banheiro e cozinha. Hoje, eles moram em uma quitinete sem rede de esgoto na favela do Pavão-Pavãozinho. “Além de pequenina, a casa fica lá no alto; muita escada para subir”, disse Maria de Fátima.

Nessa primeira fase do programa, foram implantadas redes de esgoto, água potável e drenagem pluvial, além da pavimentação de boa parte das ruas e vielas das duas comunidades. A segunda fase, orçada em R$ 50 milhões, prevê a conclusão de mais 76 moradias e a abertura de um anel viário para permitir o acesso de serviços como coleta de lixo e ambulâncias a todos os pontos dos morros.

Edição: Vinicius Doria

30/06/2010 - 16h58

Senador do DEM elogia indicação de Indio da Costa para vice de Serra

Mariana Clemente
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) elogiou, há pouco, no plenário do Senado, que a indicação do deputado Indio da Costa (DEM-RJ) para ser candidato à vice-presidente na chapa de José Serra.

“Esperamos que assim o Rio de Janeiro se sinta prestigiado pela escolha do jovem candidato Índio da Costa como vice [de José Serra]”, afirmou o senador.

Fortes elogiou também o senador Álvaro Dias (PSDB-SC) pela maneira como teria recebido a notícia. “Queria ressaltar a maneira elegante como o senador Álvaro se comportou ao saber da indicação do DEM”.

O senador tucano vinha sendo apontado pelo PSDB como candidato a vice numa chapa puro-sangue para a Presidência da República. O DEM demonstrava descontentamento com a escolha de Álvaro Dias desde a sexta-feira, quando foi anunciada pelo presidente do PTB, Roberto Jefferson, na rede de relacionamentos twitter.

Após uma série de reuniões em Brasília e São Paulo, desde o fim da semana passada, Democratas e PSDB chegaram a um acordo sobre a indicação do vice de Serra.

 

 

Edição: Rivadavia Severo

 

30/06/2010 - 16h54

Diversificação do parque industrial brasileiro reflete cenário econômico do país, diz IBGE

Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A indústria alimentícia – principalmente a de abate de carnes e a de produção de bebidas alcoólicas – tem crescido desde 2008 quando a crise financeira internacional se agravou e, com isso, vem disputando espaço com a indústria de extração de petróleo e produção de seus derivados, de biocombustíveis e de minério de ferro, além da fabricação de automóveis. Essas últimas, o carro-chefe da indústria brasileira.

O crescimento da indústria alimentícia, registrado especialmente na Região Centro-Oeste, foi constatado pela Pesquisa Industrial Anual – Empresa 2008, divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, a diversificação do parque industrial brasileiro é reflexo do cenário econômico do país.

“O aquecimento do mercado interno, com a abertura de linhas de crédito tanto para pessoas físicas como jurídicas favoreceu a instalação de novas empresas industriais com valor agregado e, na comparação com 2007, vale destacar que, em 2008, todas as indústrias do país, juntas, contribuíram para o aumento de 20,3% do valor de transformação industrial, que é uma espécie de PIB [Produto Interno Bruto] do setor”, observou a coordenadora de Indústria do IBGE, Maristella Rodriguez.

A economista lembrou, no entanto, que os resultados da pesquisa não trazem os reflexos da crise internacional daquele ano. Ela explicou que os primeiros nove meses de 2008 foram muito positivos para o setor, que ainda teve a seu favor a valorização dos preços das commodities do petróleo e do minério de ferro.

“Porém, no último trimestre daquele ano, já tivemos uma queda brusca na produção industrial, impulsionada pela interrupção de linhas de crédito e dificuldades de financiamento que os empresários começaram a ter em função da crise financeira internacional”, explicou.
 

Edição: Lana Cristina

30/06/2010 - 16h36

Indústria fluminense teve crescimento de 3,65% em maio

Alana Gandra

Repórter da Agência Brasil

 

 

Brasília - A indústria fluminense retomou em maio a trajetória de crescimento, após a acomodação registrada em abril, com expansão de 3,65% nas vendas reais, na série com ajuste sazonal, isto é, descontadas as características do período. Já no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o aumento observado nas vendas reais da indústria do Rio de Janeiro atingiu 22,97%.

 

 

“A atividade se mantém aquecida, apesar da acomodação que a gente observou em abril. Isso reflete a atividade econômica brasileira aquecida. E o setor fabril fluminense vem a reboque”, afirmou hoje (30) o economista Guilherme Mercês, chefe da Divisão de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

 

 

De acordo com o boletim Indicadores Industriais, divulgado pela Firjan, o setor que mais se destacou em maio foi o automotivo, cujas vendas cresceram 29,10% em relação a abril. Guilherme Mercês lembrou que o setor de veículos automotores sofreu uma queda em abril com o fim da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não só no Rio, mas em todo o Brasil.

 

 

“Agora em maio, a gente observa que as vendas se recuperam e (o automotivo) aparece como um setor muito importante no Rio de Janeiro, principalmente na região sul fluminense, que tem um polo automobilístico muito importante dentro do Brasil”, comentou Guilherme Mercês.

 

 

O setor de petróleo e gás também é destaque no estado. “Esse setor é muito forte no Rio de Janeiro e, consequentemente, a indústria de refino também aparece com força nesse sentido”. Os dados da Firjan mostram que o setor de refino, combustível nuclear e álcool experimentou alta nas vendas de 27,42%, em maio.

 

 

O resultado mensal foi significativo também em relação ao mercado de trabalho. Segundo o boletim, o pessoal ocupado continuou em franca ascensão, apesar da acomodação das vendas no mês anterior. “Para se ter uma ideia, em maio foi o 13º crescimento consecutivo do pessoal ocupado na indústria fluminense, o que mostra que o mercado de trabalho está muito aquecido e o Rio de Janeiro hoje convive com a menor taxa de desemprego da história (6,3%)”.

 

As indústrias do Rio de Janeiro contrataram mais 0,93% em maio, o que significou a criação de quatro mil novas vagas de trabalho. No acumulado janeiro a maio deste ano, o crescimento do emprego na indústria fluminense foi de 5,41%, em comparação a igual período de 2009.

 

 

Guilherme Mercês disse que a expectativa nos próximos meses é de manutenção do crescimento da atividade industrial. “A gente espera que o crescimento se confirme ao longo do ano, apesar de a um ritmo menos intenso. E a indústria feche com um crescimento bastante positivo em 2010, em torno de dois dígitos, isto é, acima de 10%”.

 

 

O economista da Firjan acredita que a expansão da atividade poderá reverter a queda de 11,66% experimentada pela indústria fluminense no ano passado, em função da crise financeira internacional.

 

Edição: João Carlos Rodrigues

 

 

30/06/2010 - 16h34

Garcia associa reintegração de Honduras a OEA ao retorno de Zelaya ao país

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse hoje (30) que a reintegração de Honduras à Organização dos Estados Americanos (OEA) depende da anistia ao ex-presidente Manuel Zelaya. Garcia afirmou ainda que há um temor na comunidade internacional que ocorra um novo golpe de Estado em Honduras, desta vez contra o atual presidente hondurenho, Porfirio “Pepe” Lobo.

“Não está longe [de Honduras conseguir a reintegração na OEA] isso depende que o presidente Zelaya possa voltar ao país com segurança. Ele é o único excluído no jogo democrático de Honduras”, afirmou Garcia, depois de almoço oferecido ao presidente da Síria, Bashar Al-Assad, no Itamaraty.

Garcia reiterou ainda que na última reunião da OEA muitos países mantiveram a visão de que “não foram reunidas as condições” para a reintegração de Honduras à comunidade internacional. “Isso se deve ao fato de que todos foram anistiados em Honduras, inclusive, os golpistas, menos o presidente Zelaya. Isso nos parece uma condição imprescindível”, afirmou.

O assessor especial afirmou ainda que o atual presidente de Honduras denunciou a existência de um complô para promover um segundo golpe de Estado no país. “O presidente Lobo denunciou que há uma tentativa de conspiração contra ele, numa iminência de alguns setores de levar adiante um golpe contra ele”.

O Brasil, Chile, Peru, Paraguai, Equador, Suriname, a Argentina, Colômbia e a Venezuela não reconhecem o governo de Pepe Lobo. Para estes governos, Lobo deve assegurar uma série de garantias de que a ordem foi restabelecida em Honduras.

Há um ano, em 28 de junho de 2009, o ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, foi retirado de casa por militares das Forças Armadas que anunciaram que ele não estava mais no comando do país. Foi uma ação orquestrada por militares, representantes do Congresso Nacional e da Suprema Corte do país.

Desde então, Zelaya fio para a Costa Rica, de onde retornou ao país e passou cerca de quatro meses na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa (capital hondurenha). Atualmente vive na República Dominicana, como asilado político.
 
 

Edição: Rivadavia Severo

30/06/2010 - 16h33

Convenção do DEM aprova coligação com PSDB e indica Indio para vice

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Convenção Nacional do DEM aprovou, há pouco, coligação com o PSDB para a disputa presidencial deste ano. Por aclamação, o partido indicou o nome do deputado federal Indio da Costa (RJ) para vice-presidente na chapa encabeçada pelo tucano José serra.

Ao ser aclamado, Indio da Costa prometeu trabalhar a favor do Brasil. “Essa candidatura é do Brasil. A gente precisa ganhar a eleição não é porque o Democratas ou o PSDB precisa chegar ao poder. Serra precisa ser presidente porque ninguém aguenta mais que tratem a coisa pública como estão tratando”, afirmou. 

Daqui a pouco, Serra deve chegar ao local da convenção, no Gran Bittar Hotel, onde será informado da decisão do DEM e do nome escolhido para ser seu companheiro de chapa.
 

Edição: Nádia Franco 

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