30/06/2010 - 20h29

Agência internacional melhora classificação de bancos brasileiros

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A agência internacional de classificação financeira Fitch Ratings elevou hoje (30) as notas de bancos brasileiros como a Caixa Econômica Federal (CEF), o Banco da Amazônia (Basa) e o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob). Também mudou a perspectiva de “estável” para “positiva” de outras instituições financeiras, acompanhando a alteração na classificação soberana do Brasil, anunciada na última segunda-feira (28).

O rating (classificação) nacional de longo prazo da CEF e do Basa, que era de “AA(bra)” foi alterado para AA+(bra)”, e o do Bancoob passou de “BBB-(bra)” para “BBB(bra)”. Enquanto isso, os índices de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR na siga em inglês) aplicados aos demais bancos acompanhados pela Fitch foram elevados em consonância com a melhora do rating do país, com classificações distintas para operações em moeda estrangeira e em moeda local.

A Fitch afirmou como BBB e perspectiva positiva o IDR de longo prazo em moeda estrangeira para os bancos Bradesco, Itaú-Unibanco, Itaú BBA, Santander Brasil, Société Générale Brasil, Cacique e Pecúnia. Quanto ao IDR de longo prazo em moeda local, essas mesmas instituições permanecem como BBB+, com perspectiva positiva, “beneficiadas pelas melhorias no ambiente operacional”, como destaca o comunicado da agência.

O Banco do Brasil, o Basa, o Votorantin e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) têm classificação BBB-, com perspectiva positiva, nas operações de longo prazo em moeda estrangeira e em moeda local.

A Fitch destaca que os ratings das agências oficiais refletem a opinião de que “o controle estatal e a crescente importância do papel desses bancos no sistema financeiro tornam provável o suporte, por parte das autoridades locais, caso seja necessário”. Diz ainda que a classificação delas reflete a perspectiva da classificação soberana, que indica a capacidade de prover tal suporte, e ressalta que os ratings do Banco Votorantim são impulsionados pelo suporte do Banco do Brasil.

 

 

Edição: Aécio Amado

 

30/06/2010 - 20h19

Brasil promove campanha de prevenção à aids na África do Sul

Carolina Pimentel

Repórter da Agência Brasil

 

Brasília - De amanhã (1º) até 18 de julho, o Ministério da Saúde brasileiro vai distribuir 30 mil camisinhas e informativos com conteúdo voltado à prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis em cidades da África do Sul – sede da Copa do Mundo.

 

Segundo a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério, Mariângela Simão, a ideia é compartilhar com os sul-africanos a experiência brasileira de prevenção à aids, ainda mais que o Brasil vai sediar a Copa de 2014.

 

De acordo com dados das Nações Unidas, a população sul-africana tem 18% de infectados com o vírus HIV, contra uma taxa de incidência de 0,6%, por exemplo, no Brasil. O ministério informou que um ônibus percorrerá cidades da província de Gauteng, distribuindo as camisinhas. Entre elas, Joanesburgo – a maior cidade da África do Sul e capital da província. Mais de 2 mil jovens sul-africanos receberão treinamento sobre o uso da camisinha e as formas de prevenção da aids e das DST.

 

Os preservativos foram produzidos na fábrica Natex – a primeira do mundo a usar látex nativo -, em Xapuri (AC).

 

A campanha intitulada Marque um Gol – Brasil e África do Sul no Campo de Batalha contra a aids será lançada oficialmente na próxima sexta-feira (2), às 15h (10h em Brasília), no Public Viewing, área onde a população se reúne em Joanesburgo para acompanhar os jogos do Mundial.

 

Matéria alterada para corrigir informação

30/06/2010 - 20h18

Gurgel diz que vai continuar combatendo a corrupção no Distrito Federal

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse hoje (30), após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar o pedido de intervenção no Distrito Federal (DF), que o Ministério Público irá se concentrar em outras ferramentas para combater a corrupção que ainda existe na capital federal. “Iremos atuar no campo penal e no de improbidade administrativa para responsabilizar de forma mais ampla possível os envolvidos”.

Para Gurgel, a derrota de hoje não significa um enfraquecimento no combate à corrupção e que o Supremo não decidiu de forma política. “Foi uma decisão técnica”, limitou-se a dizer. “Continuamos a ter na estrutura do DF um esquema de corrupção montado que é preciso desarticular e o Ministério Público trabalhará para fazê-lo”, afirmou, referindo-se a um “verdadeiro saque aos cofres públicos”.

Perguntado sobre o motivo da demora no ingresso das ações penais resultantes da Operação Caixa de Pandora – argumento usado por Marco Aurélio de Mello para negar a intervenção – Gurgel disse que isso se deve à grande quantidade de material apreendido nas operações da Polícia Federal e que ainda passam por perícia.

Gurgel ainda afirmou que o Legislativo e o Executivo locais não teriam tomado providências com o objetivo de normalizar a situação política na capital federal se o Ministério Público não tivesse pedido a intervenção. “Nossa ação despertou as autoridades da letargia em que se encontravam”.
 

 

Edição: Rivadavia Severo

30/06/2010 - 20h16

Municípios com menos de 50 mil habitantes terão acesso a mais recursos no PAC 2

Vladimir Platonow

Repórter da Agência Brasil

 

Rio de Janeiro - A segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) vai beneficiar os municípios menores com mais modalidades de crédito do que o disponibilizado na primeira fase do programa. As cidades com menos de 50 mil habitantes terão acesso à recursos para pavimentar ruas e estradas municipais e para a compra de máquinas pesadas para as obras. Também serão liberadas verbas que serão usadas na construção de creches e de quadras esportivas em escolas.

 

A informação foi divulgada hoje (30) pela coordenadora do PAC 2, Miriam Belchior, durante reunião com os prefeitos fluminenses. “No PAC 2 eles [municípios pequenos] têm uma maior participação. No PAC 1 estavam muito restritos”, disse. De acordo com dados do governo, são 4.866 municípios abaixo de 50 mil habitantes, que representam 32% da população do país.

 

Segundo a coordenadora do PAC 2, cerca de mil municípios de pequeno porte terão acesso, ainda no primeiro semestre de 2011, à retroescavadeiras e motoniveladoras. O objetivo é garantir o asfaltamento de estradas vicinais - vias municipais que facilitam o escoamento da produção - ou ruas com grande fluxo de tráfego.

 

Miriam Belchior disse que as obras do PAC 2 devem fluir mais fácil do que na primeira fase do programa, pois os municípios já estão atentos às especificações técnicas dos projetos. Os atrasos nas obras, segundo ela, não foram por falta de recursos federais, mas por despreparo das prefeituras para receber as verbas. Para o PAC 2, estão previstos R$ 955 bilhões.

 

“Todos estamos reaprendendo a fazer obras de infraestrutura no país. O governo federal teve que rever procedimentos, montar equipes novas. Os estados e municípios também tiveram que se reestruturar. Em 2004, apenas 40% tinham estrutura de habitação. Agora já são cerca de 80%, o que demonstra essa nova estruturação, assim como o próprio setor privado, que precisou captar gerentes, engenheiros e mão de obra qualificada no mercado, para a realização das obras”, afirmou.

 

 

Edição: Aécio Amado
 

30/06/2010 - 20h09

Argentina nega barreiras comerciais a produtos brasileiros

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O novo ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, negou hoje (30) que o governo da presidente Cristina Kirchner esteja analisando a possibilidade de impor restrições a produtos brasileiros que tenham similares argentinos. O chanceler reconheceu que existem “especulações” sobre o assunto, mas garantiu que não há nenhuma ação nesse sentido. Segundo ele, não há impedimentos aos produtos brasileiros. Pela primeira vez, Timerman visitou Brasília como chanceler.

Empresários brasileiros foram informados que a Secretaria do Comércio Interior da Argentina estaria preparando medidas para impor barreiras aos brasileiros. “Nós não temos nenhum tipo de impedimento para a entrada de produtos brasileiros. Não há também previsões [de barreiras comerciais] nem expectativas. São rumores. Isso não procede”, afirmou Timerman.

Timerman assumiu o Ministério das Relações Exteriores no último dia 22. Na reunião de hoje com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que durou cerca de uma hora, a possibilidade da União Europeia impor restrições a produtos do Mercosul foi um dos principais temas da conversa.

“Estamos dispostos a dar todas as explicações quando os ministros [europeus] assim o pedirem. Não pretendemos fazer isso por meio dos organismos, mas cara a cara”, afirmou o chanceler argentino, sinalizando que o esforço será na direção de acordos sem provocar organismos internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Amorim disse que é possível negociar os acordos e evitar impasses entre os dois blocos. “Estamos muito confiantes de que isso possa progredir positivamente. Vamos ver como isso se desenvolve. Nosso primeiro ânimo é tentar avançar neste próximo semestre”, afirmou ele.

Edição: Vinicius Doria

30/06/2010 - 20h05

Desemprego na região metropolitana de São Paulo atinge em maio menor índice desde 1991

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Mesmo estável e praticamente sem alterações em comparação ao mês de abril, a taxa de desemprego de maio, na região metropolitana de São Paulo, é a menor para o quinto mês do ano, desde 1991. A taxa ficou em 13,3%, índice também registrado em maio de 1991. No ano passado, a taxa de desemprego de maio foi de 14,8%.

Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada hoje (30) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O número de desempregados em São Paulo, em maio, foi estimado em 1,42 milhão de pessoas, cinco mil a menos do que foi registrado em abril.

A pesquisa mostrou que a taxa de desemprego também manteve-se estável em maio no conjunto das outras seis regiões metropolitanas analisadas – Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e Distrito Federal. Incluindo a região metropolitana de São Paulo, a taxa de desemprego nessas regiões foi de 13,2%, uma pequena queda em comparação a abril (13,3%). O total de desempregados nas sete regiões foi estimado em 2,9 milhões de pessoas.

Também houve uma pequena redução no nível de ocupação, de 0,2%, devido ao fechamento de 32 mil postos de trabalho. Apesar disso, 38 mil pessoas deixaram a situação de desemprego de abril a maio. O total de pessoas ocupadas nas sete regiões metropolitanas, no período analisado, foi calculado em 19 milhões e a população economicamente ativa – que compreende o total de pessoas em condições de exercer uma atividade – em 21,9 milhões.

De acordo com a pesquisa, houve uma queda, em maio, no número de assalariados (0,4%), especialmente no setor privado (0,7%), com um aumento de empregados no setor público (1,5%). No setor privado, 99 mil pessoas deixaram a formalização, ou seja, o emprego com carteira assinada, enquanto o contingente de autônomos recebeu mais 44 mil pessoas. Outros 25 mil trabalhadores passaram a se somar ao universo dos empregos sem carteira assinada.

Edição: Lana Cristina

30/06/2010 - 20h05

Policiais brasileiros avaliam segurança na Copa do Mundo

Vinicius Konchinski
Enviado especial

Joanesburgo – A segurança é uma das maiores preocupações da organização da Copa do Mundo da África do Sul. Será também um dos principais focos de atenção do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Por isso, policiais brasileiros estão no país-sede deste Mundial para conhecer a estrutura montada para proteção de torcedores, jogadores e autoridades durante o torneio.

A comitiva brasileira inclui agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Envolve também oficiais da Polícia Militar de alguns estados, que foram enviados pelos seus comandos locais.

O major Adriano Krukoski, da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, foi um deles. Ele veio à África do Sul com sete colegas, todos da mesma corporação e cada um especialista em uma área da segurança pública: policiamento aéreo, combate a incêndios, salvamento e resgate, entre outros.

Segundo ele, o Brasil tem muito a melhorar até 2014. E as experiências da África do Sul podem ajudar, apesar de todas as diferenças entre os dois países. “Estamos vendo tudo para fazer a melhor Copa do Mundo de todas”, afirmou o major.

Krukoski destacou a necessidade de internacionalizar o atendimento policial no Brasil. Segundo ele, na África do Sul, delegacias e centrais de atendimento telefônico prestam serviço em Alemão, Espanhol, Francês e Português, além do Inglês e das outras dez línguas oficiais do país. “Avisos em hotéis, por exemplo, também têm várias versões”, complementou. Segundo ele, o efetivo das forças de segurança sul-africana também foi incrementado para a Copa. Aumentou de 154 mil para 198 mil.

Além disso, a Justiça passou por reformas para que criminosos detidos durante a Copa fossem julgados sumariamente. “Ladrões presos pela polícia foram julgados em três dias e condenados a 15 anos de prisão”, exemplificou. “Todas essas mudanças ajudariam muito no Brasil também”.
 

 

Edição: Rivadavia Severo

30/06/2010 - 19h51

Material de construção segue com desconto do IPI até o fim do ano

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O governo prorrogou até o fim do ano o incentivo fiscal para materiais de construção, que acabaria hoje (30). A manutenção do desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi publicada no Diário Oficial da União. Mantida a desoneração, a maioria dos materiais de construção continua com a alíquota zero e alguns itens pagam IPI com alíquotas de 2% e de 10%. A extensão do benefício fiscal havia sido anunciada em abril.

Por causa da medida, o governo deixará de arrecadar R$ 723 milhões no segundo semestre. Em 2010, a renúncia fiscal é estimada em R$ 1,409 bilhão. Isso porque a redução do IPI provocou perdas de receita estimadas em R$ 686 milhões nos seis primeiros meses do ano. De acordo com o Ministério da Fazenda, a extensão do benefício fiscal foi necessária porque as obras têm ciclo longo e o desconto no IPI teria pouco efeito se as alíquotas voltassem ao normal a partir de amanhã (1º).

Edição: Vinicius Doria

30/06/2010 - 19h49

Passageiros podem avaliar serviços de aeroportos a partir de hoje

Sabrina Craide

Repórter da Agência Brasil

 

Brasília - A partir de hoje (30), além de avaliar o desempenho das companhias aéreas, os brasileiros também podem dar notas para os aeroportos públicos do país. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lançou um ranking para que o usuário avalie 16 quesitos em 130 aeroportos públicos, de grande e pequeno porte.

 

O usuário avaliará itens como o acesso ao aeroporto, estacionamento, lojas de alimentação e conveniência, serviços públicos, atendimento a necessidades especiais, conforto, inspeção, tempo de restituição de bagagens, transporte público e táxis no aeroporto. Nos aeroportos internacionais também é possível dar notas para o controle de passaportes e alfândega.

 

Para fazer a avaliação dos serviços, é preciso se cadastrar no Espaço do Passageiro, no site da Anac. (www.anac.gov.br/passageiro). Com o mesmo cadastro, também é possível avaliar o desempenho das companhias aéreas.

Edição: João Carlos Rodrigues

 

30/06/2010 - 19h47

Apex-Brasil diz que ações preventivas devem ser adotadas para evitar nova crise internacional

Luiz Antônio Alves
Correspondente da Agência Brasil na Argentina

Buenos Aires - Ações preventivas precisam ser adotadas pelos governos de todo o mundo para evitar que uma nova crise internacional volte a produzir abalos e atinja de maneira dramática os cidadãos. Diversificar os mercados, melhorar a estrutura de cooperação entre as agências que promovem investimentos e buscar mecanismos que possam viabilizar o crescimento econômico, principalmente nas regiões que já vêem crescendo, como é o caso da China, do Brasil e da Índia, são algumas dessas ações.

Esta é uma das conclusões dos representantes de 65 países reunidos em Buenos Aires no encerramento do encontro da Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos (Waipa, na sigla em inglês). Segundo Alessandro Teixeira, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e reeleito para mais dois anos na direção da Waipa, "todos os países do mundo têm uma preocupação cada vez maior com a eventual retomada de uma crise que pode ser mais severa do que foi até agora, e não mais vinda dos Estados Unidos mas da Europa”.

Na avaliação de Teixeira, as agências de promoção de investimento têm um papel cada vez mais importante também na construção de políticas públicas que viabilizem o aumento dos investimentos. “As agências”, disse, “têm uma agenda de cooperação entre si que é fundamental para que o nível de investimento dos países continue crescendo. Além disso, precisamos avaliar constantemente os efeitos da crise para que eles não impactem ainda mais o nível do fluxo de investimentos globais”.

Com relação aos países sul-americanos, o presidente da Apex-Brasil e da Waipa acredita que o Brasil deve ser uma âncora do crescimento dos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). “Não existe um Brasil forte sem que seus vizinhos também o sejam”, disse Teixeira. “Portanto, nós precisamos estender o crescimento brasileiro para as demais economias do Mercosul”.

A Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos é uma organização não governamental criada em 1995 para atuar como um fórum que busca a cooperação e o intercâmbio das práticas utilizadas pelos países para promover e desenvolver seus investimentos. Sediada em Genebra, na Suíça, a Waipa reúne 244 agências de promoção de investimentos de 162 países. O próximo encontro da Associação será em abril de 2011, em Chipre, ilha localizada ao Sul da Turquia.

 

 

Edição: Aécio Amado

 

 

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