02/07/2010 - 13h48

Ex-colaboradores da ditadura argentina são julgados por violação aos direitos humanos, em Córdoba

Da Agência Brasil

 

Brasília – Em Córdoba, na Argentina, começou hoje (2) o julgamento do ex-presidente argentino Jorge Rafael Videla (que governou de 1976 a 1981) e o general reformado Luciano Benjamin Menéndez - acusados de violação aos direitos humanos durante a ditadura no país. O secretário de Direitos Humanos da Argentina, Eduardo Luis Duhalde, disse que é um processo histórico. “Trata-se do julgamento dos máximos responsáveis pelo genocídio argentino”, afirmou.

Este é o terceiro julgamento por crimes contra a humanidade, em Córdoba. Mas o primeiro de Videla depois do julgamento de membros da junta militar. As informações são da agência argentina Telam.

O tribunal será presidido por Jaime Diaz Gavi, acompanhado desta vez por Carlos Lascano, Julio María José Pérez Villalobos e Carlos Arturo Ochoa. A acusação, por meio do Ministério Público, será conduzida por Carlos Maximiliano e Hairabedián Gonella, além do apoio de Pablo Bustos Fierro.

“É um grande passo no avanço do processo de verdade e justiça o julgamento dos responsáveis pelo período mais cruel da história da Argentina”, afirmou Duhalde. “Haverá um julgamento justo.”

O julgamento de Videla e Menendez começa hoje (2). Ambos são acusados em dois processos – a morte de 30 presos políticos e sequestros e torturas cometidas pelo Departamento de Polícia de Informações (conhecido pela sigla D2).

Um dos casos mais emblemáticos é conhecido por UP1 e o principal acusado é Videla. Ele é apontado como o mandante da execução de 32 prisioneiros políticos, no período de abril a outubro de 1976, em San Martín Prison Unit - na cidade de Córdoba.

As vítimas foram presas antes do golpe de Estado, de 24 de março de 1974. As vítimas foram acusadas pelo Judiciário da época de violar a lei anti-subversão. Homens e mulheres foram massacrados até a morte em circunstâncias diferentes.

 

 

Edição: Lílian Beraldo

 

02/07/2010 - 13h42

Brasileiro acredita que é necessário reduzir desigualdades entre homens e mulheres

Da Agência Brasil

Brasília - O Brasil é o segundo país em que mais se acredita que há necessidade de avançar para reduzir a desigualdade entre homens e mulheres. A conclusão da pesquisa do instituto Pew Research Center, dos Estados Unidos, que ouviu 24.790 pessoas em 22 países. No Brasil, 95% dos entrevistados acreditam que as mulheres devem ter direitos iguais aos dos homens, e 84% responderam que é preciso ser feito mais para que isso seja atingido.

As informações são da agência BBC Brasil. No Japão, 89% dos entrevistados afirmaram que são necessárias mudanças para aumentar a igualdade entre os sexos. Em 19 dos 22 países, a maioria dos entrevistados concorda que um casamento em que marido e mulher dividem despesas e responsabilidades domésticas é mais satisfatório do que o casamento em que o homem é o provedor e a mulher cuida do lar.

No Brasil este número chega a 84%, mas em países de maioria muçulmana, a resposta não foi tão unânime. O Paquistão foi o único país onde a maioria dos entrevistados (79%) acreditam que um casamento em que o homem provém e a mulher cuida da casa é melhor.

A pesquisa ocorre no momento em que se comemora os 15 anos da 4ª Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Mulheres, em Pequim. Na conferência houve a declaração definindo que “homens e mulheres deveriam dividir poder e responsabilidade em casa, no trabalho e nas comunidades nacionais e internacionais”. A pesquisa do instituto Pew foi promovida em parceria com o jornal International Herald Tribune.

De acordo com o estudo, a maioria dos entrevistados em quase todos os países pesquisados expressou apoio à igualdade entre homens e mulheres e concordou que as mulheres devem poder trabalhar fora. A Nigéria foi o único país onde menos da metade dos entrevistados acredita na igualdade de direitos (45%).

Em relação à pergunta sobre o direito à igualdade em caso de um mercado de trabalho escasso, aumenta o número de pessoas respondendo que os homens deveriam ter prioridade na busca por empregos.

No Brasil, 37% dos entrevistados concordaram com a afirmação. Em países de maioria muçulmana, este número foi bem mais alto: 74% na Indonésia, 82% no Paquistão, 77% na Nigéria e 75% no Egito. Na Índia, o número chegou a 84%. Na França, onde 75% dos entrevistados acreditam que a vida dos homens “é melhor do que a das mulheres”, esse foi o índice mais alto em relação aos outros países desenvolvidos.

No Brasil, 42% acreditam que a vida dos homens é melhor, em comparação com 49% na Alemanha, 45% na Espanha e 39% nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha. O Japão e a Coreia do Sul foram os dois países onde mais entrevistados acreditam que a vida das mulheres é melhor – 47% entre os japoneses e 49% entre os sul-coreanos.

Edição: Talita Cavalcante

02/07/2010 - 13h12

Lula inicia visita a seis países africanos

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja hoje (2) para a África, onde fica até o dia 12. Ele visita seis países e começa por Cabo Verde, onde chega amanhã (3). Depois segue para a Guiné Equatorial, o Quênia, a Tanzânia, Zâmbia e a África do Sul.

Apaixonado por futebol, o presidente disse que quer ver a final da Copa do Mundo em Joanesburgo. A temporada africana é a última missão de Lula antes das eleições de outubro.

Lula deve assinar uma série de acordos bilaterais nas áreas de saúde, agricultura, biocombustíveis e até de isenção de vistos em alguns países. Também há reuniões com empresários em todos os locais por onde ele passar. Em Lusaca, no Quênia, o presidente participa da cerimônia de lançamento do emblema oficial da Copa do Mundo da Fifa - Brasil 2014.

Na Ilha do Sal, capital de Cabo Verde, Lula irá à Cúpula Brasil-Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao). A cúpula reforça a política externa brasileira de aproximação com a África. Em Malabo, na Guiné-Bissau, Lula tem reunião com o presidente Malam Sanha.

“O Brasil deseja contribuir para garantir a segurança alimentar e eliminar a desigualdade social, que são elementos centrais da nossa política de governo. Portanto, o Brasil crê que existe um grande espaço para a cooperação com esses países”, afirmou o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach.

Na Guiné Equatorial, Lula participa de encontro com empresários e tem reuniões com o presidente Teodoro Mbasogo. A ideia é firmar acordos para a isenção de visto em passaportes diplomáticos, oficiais ou de serviço, além de autorização para o exercício de atividades remuneradas por parte de dependentes do pessoal diplomático, consular, militar, administrativo e técnico e de cooperação na área de defesa.

“As maiores potencialidades do comércio entre os dois países concentram-se nos setores de gás e petróleo, infraestrutura, construção civil, máquinas e equipamentos agrícolas, material de defesa e aeronaves”, afirmou Baumbach.

Em Nairóbi, no Quênia, Lula se reúne com o presidente Mwai Kibaki, com quem definirá uma série de acordos bilaterais. Em seguida, o presidente participa de  seminário empresarial Brasil-Quênia. Na capital da Tanzânia, Dar es Salaam, o presidente visita o pavilhão brasileiro da Feira Internacional de Comércio.

Com o presidente da Tanzânia, Jakaya Kikwete, Lula pretende reforçar o interesse de ampliação das relações bilaterais. A pauta de cooperação inclui atividades da Petrobras, que já está instalada no país, e o mercado no ramo da mineração, da bioenergia e da construção civil. Devem ser assinados acordos de combate ao desflorestamento e às piores formas de trabalho infantil.

Em Luzaca, na Zâmbia, Lula e o presidente do país, Rupiah Banda, participam de reuniões com empresários. A Zâmbia dispõe de um dos mais importantes sítios de recursos minerais do mundo e de potencial nas áreas de agricultura e biocombustíveis. Na visita devem ser assinados acordos para a execução de projetos sobre HIV/aids, ensino profissionalizante e produção de biocombustíveis.

Na visita à Zâmbia também deverão ser firmados acordos de cooperação na área de educação, sobre isenção de vistos em passaportes diplomáticos e oficiais. É a primeira visitia de um presidente brasileiro ao país. “Este também é o caso, aliás, no que diz respeito às viagens à Guiné Equatorial, ao Quênia e à Tanzânia”, afirmou o porta-voz.

Em Lusaca, Lula participa da cerimônia de lançamento do emblema oficial da Copa do Mundo da Fifa - Brasil 2014. Em seguida, o presidente viaja para a África do Sul, onde está tudo preparado para a final da Copa. Ele não tratará, no entanto, somente de futebol - visitará o monumento Isivivane Memorial, construído em memória aos mortos nas lutas pela humanidade e pela liberdade. Esta será a terceira visita do presidente brasileiro à África do Sul.

Na passagem por Joanesburgo, Lula e o presidente sul-africano, Jacob Zuma, reforçaram os acordos de cooperação. Eles assinaram a Declaração de Parceria Estratégica Brasil-África do Sul. Também devem ser assinados memorandos em várias áreas – agricultura, governança e relações institucionais.

Edição: Graça Adjuto

02/07/2010 - 13h07

Instituto informa que furacão Alex não deve atacar até amanhã

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC na sigla em inglês), localizado em Miami, informou hoje (2) que há apenas 10% de probabilidade de o furacão Alex – que atingiu o México – retornar nas próximas 48 horas, nem perspectivas de que ocorra um ciclone tropical na região. De qualquer maneira, a área está sob monitoramento constante.

Primeiro furacão desta temporada, o Alex provocou ventos e chuva no Nordeste do México e obrigou moradores a deixar suas casas. A ordem foi cumprida principalmente por pescadores. Especialistas afirmam que a chuva pode causar enchentes e deslizamentos.

O furacão pode atingir também o estado do Texas, nos Estados Unidos. Por essa razão, o governo texano decretou estado de emergência. Há informações, porém, de que o furacão deve se dissipar e virar uma tempestade tropical.

O Alex atrasou o trabalho de quem atuava na limpeza do vazamento de petróleo no Golfo do México. A Guarda Costeira dos Estados Unidos impediu a continuidade dos trabalhos das embarcações usadas na operação para conter o vazamento do poço submarino da empresa British Petroleum(BP).

Edição: Tereza Barbosa

02/07/2010 - 13h03

Novas discussões sobre questão nuclear do Irã reúnem os permanentes do Conselho de Segurança da ONU

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A polêmica do programa nuclear do Irã é tema de uma reunião hoje (2) em Bruxelas, na Bélgica, com representantes da Alemanha, da Rússia, da China, da França, da Inglaterra e dos Estados Unidos. Com exceção da Alemanha, os demais países são permanentes no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e votaram favoravelmente às sanções ao Irã por suspeitas de que há produção de armas atômicas. As discussões integram as reunião do P5+1.

As informações são da rede de televisão estatal do Irã, PressTV. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Andrei Nesterenko, evitou antecipar se há possibilidade de adotar medidas que evitem restrições ao Irã. "Vamos aguardar a reunião de um grupo P5+1”, disse o porta-voz.

Porém, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que está convencido de que as “sanções não vão funcionar”. “Estamos interessados em retomar o mecanismo de diálogo com o Irã para discutir seu programa nuclear e as questões que dizem respeito ao país”, disse ele. “[A Rússia] não acredita em sanções" , reiterou.

No entanto, os russos integraram o grupo dos 12 países que no último dia 9 votaram favoravelmente às restrições ao Irã. As medidas atingem principalmente as áreas de comércio e militar do país. Apenas o Brasil e a Turquia foram contrários às medidas. O Líbano se absteve das votações. As sanções foram discutidas na sessão do Conselho de Segurança da ONU.

Anteriormente, em abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro da Turquia, Tayyq Erdogan, intermediaram um acordo para a troca de urânio do Irã. Pelo documento, o Irã enviará 1,2 tonelada de urânio levemente enriquecido para a Turquia. Em troca, no prazo de até um ano, receberá 120 quilos do material enriquecido a 20%. Mas a proposta foi rejeitada pela maior parte da comunidade internacional.

Edição: Talita Cavalcante

02/07/2010 - 12h45

Campanha contra a aids na África do Sul pretende atingir 40 mil pessoas

Da Agência Brasil

Brasília - A campanha Marque um Gol – Brasil e África do Sul no Campo de Batalha contra a Aids pretende atingir 40 mil pessoas durante os 18 dias em que será realizada. Baseada no projeto brasileiro que é referência em trabalhos de conscientização, a campanha foi lançada hoje (2) em Joanesburgo, capital sul-africana.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o coordenador de Publicidade do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids) do Ministério da Saúde, Mauro Siqueira, explicou que a iniciativa é uma maneira de colaborar com países que sofrem com a transmissão do vírus.

“Essa referência que o país tem hoje em políticas de prevenção do vírus HIV  nos dá a responsabilidade de compartilhar com outros países o trabalho desenvolvido, ajudando a reduzir as transmissões”.

Mauro Siqueira disse ainda que a campanha deve atingir, em média, 15 mil jovens, que receberão preservativos e participarão de palestras sobre as formas de transmissão do vírus e de outras doenças sexualmente transmissíveis.

O mundo tem cerca de 33,4 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da aids, segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids). Desse total, aproximadamente 5,7 milhões vivem na África do Sul – país que abriga o maior número de portadores do vírus no mundo.

Edição: Graça Adjuto

02/07/2010 - 11h21

Nova campanha aumenta número de doadores de sangue nos hospitais federais do Rio

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A campanha para incentivar a doação de sangue nos hospitais federais do Rio de Janeiro tem atraído mais doadores, segundo informações do Hospital Federal Cardoso Fontes, localizado no bairro de Jacarepaguá. A nova campanha recebeu o slogan “Faça Parte da Seleção de Doadores dos Hospitais Federais”, aproveitando o clima da Copa do Mundo na África do Sul.

Antes da campanha, cada hospital federal recebia de 20 a 25 doadores por dia, o que representava cerca de 65 bolsas de sangue. A meta é de 40 a 60 doadores em cada hospital federal, o que representa 150 bolsas por dia na Rede Federal Hospitalar.

Nos três hospitais que recebem os doadores, a procura aumentou desde o início da campanha, no dia 14 de junho. As unidades que participam da campanha são o Hospital Federal de Bonsucesso, o Hospital Federal Cardoso Fontes e o Hospital Federal dos Servidores, no centro do Rio.

Para ser doador basta ter idade entre 18 e 65 anos e pesar acima de 50 quilos. No momento da doação, é necessário apresentar documento com foto.

O grupo de pessoas que não pode doar sangue abrange mulheres grávidas ou amamentado, usuários de drogas, pessoas que tiveram diagnóstico de hepatite depois dos 10 anos de idade e indivíduos que tiveram relação sexual com parceiro desconhecido sem usar preservativo.

Edição: Tereza Barbosa

02/07/2010 11:14

NEWS IN ENGLISH – Marina registers her candidacy

Debora Zampier Reporter Agência Brasil

Brasília – Election rules in Brazil are made by judges on the Electoral Board (“Tribunal Superior Eleitoral – TSE”). Yesterday Marina Silva requested registeration of her candidacy for president of Brazil for the PV (Green) party pursuant to TSE rules. She went to the TSE and here is what she did.

Marina and the PV candidate for vice president, Guilherme Leal, left their documents at the TSE. The documents: a certified list of property and goods (Marina is worth R$148,000, Leal (a businessman in the cosmetics sector) is worth R$1.19 billion; certificates certifying that at the federal, state and municipal levels neither one has a criminal record (“Ficha Limpo”); a document laying out their plans for governing the country; a copy of the minutes of the political party convention that nominated them; a certificate certifying that they have voted regularly in elections (in Brazil voting is mandatory so everyone has a voting card that is marked at each election); proof that they actually belong to the political party that nominated them; photos, a copy of their voting card (“titulo eleitoral”) and a written authorization for the registration. 

After leaving that pile of papers at the TSE, Marina and Guilherme are still not officially candidates. The pile of papers will be examined by an electoral judge (“ministro responsável”) and if everything is in order the candidacy will be approved (“receber o aval”).

Campaigning officially begins next week. But before that all the other candidates will have to deliver documents to the TSE. As the TSE has accepted the registration of 17 political parties, it is possible to have 17 candidates for president of Brazil. Fortunately, only 11 have declared that they will run so far. And it is quite possible that at least two of them, from small parties, will resign from the race. Even so, that makes for a field of nine candidates. And many piles of papers.

Allen Bennett – translator/editor The News in English
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02/07/2010 11:06

NEWS IN ENGLISH - Highway Department says it will need R$72 million for road repairs after NE trage

Newsroom Agência Brasil

Brasilia - Brazil's federal Highway Department ("DNIT") that is responsible for road infrastructure reports that the estimated cost of emergency repairs of roads and bridges damaged during the recent flooding in the Northeastern states of Alagoas and Pernambuco will be R$72 million.

In Pernambuco, traffic on the country's main north-south coastal highway, the BR-101, has been interrupted where two bridges over the Una River were washed away. In Alagoas, a bridge on the same highway, over the Mundaú River, collapsed. Besides the bridges, there are places where the BR-101 highway itself, along with some secondary roads, were washed away in landslides. The DNIT says that the bridges will be repaired within 180 days.

The death toll in Alagoas and Pernambuco now stands at 57. Over 50,000 people were left homeless by the rainfall and floods. At least 100,000 people have had to leave their homes temporarily. Dozens of people are still missing.

Allen Bennett - trnaslator/editor The News in English
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02/07/2010 - 11h06

Inflação caiu em junho em quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV

Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A inflação da última semana de junho recuou em quatro das sete capitais que servem como referência para a Fundação Getulio Vargas (FGV) na apuração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S).

São Paulo foi a capital com a maior deflação (-0,48%), apesar da taxa ter sofrido um leve avanço em relação à da semana anterior (-0,50%). Depois vieram Recife (-0,38%), onde a deflação foi mais forte do que na terceira semana do mês (-0,12%); Porto Alegre (-0,19%), onde o IPC-S também subiu em relação à última medição (-0,20%); Rio de Janeiro (-0,09%), com deflação mais intensa do que na semana anterior (-0,05%); Brasília (0,24% ante 0,28%); Belo Horizonte (0,15% ante 0,26%); e Salvador (0,26%), onde a taxa ficou acima da registrada na terceira semana de junho (0,20%).

O IPC-S da última semana de junho em São Paulo foi influenciado pela alta nos preços dos grupos alimentação, despesas diversas, vestuário, saúde e cuidados pessoais e transportes.

No Rio de Janeiro, onde a deflação foi mais intensa na quarta semana de junho em relação à terceira, a contribuição foi dada pela desaceleração no grupo habitação, com a redução do impacto causado pelo reajuste nas tarifas de energia elétrica ocorrido no mês de maio.

O IPC-S fechou o mês de junho com deflação de 0,21%, taxa um pouco mais acentuada do que a registrada na terceira semana do mês, de –0,19%.

Edição: Tereza Barbosa

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