Agência Brasil

Danilo Macedo and Wellton Máximo Reporters Agency Brazil
 
Brasilia – The United States has deposited $30 million in an account owned by the Brazilian Cotton Institute (“IBA”) as part of a deal to avoid retaliations after a World Trade Organization dispute panel ruled in favor of Brazil because of US cotton subsidies. The money was the first installment of a total of $147 million annually that will be used  to finance cotton production projects in Brazil.
 
The fund will be managed by the government, through the ministries of Agriculture, Foreign Relations and Development, Industry and Foreign Trade, and private enterprises, under the leadership of the Brazilian Association of Cotton Producers (Abrapa).
 
  In November last year, after eight years before dispute settlement panels, the WTO authorized Brazil to retaliate against the United States for damages estimated at  $830 million annually because of subsidies to cotton farmers in the US. Of this total, $591 million was allowed in the form of surtaxes on imports from the US and another $240 million in reduced payments for intellectual property involving royalties, trademarks, patents and copyrights.
 
However, an agreement was reached which will suspend retaliation by Brazil until 2012, when the U.S. Farm Bill is up for congressional renewal. Under the deal, the US has promised to limit spending on subsidies and reduce aid programs and credit guarantees for US cotton exports.

Allen Bennett – translator/editor The News in English
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Sabrina Craide  Reporter Agency Brazil
 
 
Brasilia - The National Agency of Electrical Energy (Aneel) has announced a new auction of hydroelectric power plants – four of them - for July 30. The event has been dubbed the “A-5 Auction for procurement of power from hydroelectric generation.” The total generated power by the four plants will be slightly more than 1,000 MW.

According to the public notice for tender offers (“edital”), the power plants in the auction are Garibaldi (SC), with an output of 177.9 MW, Colíder (MT), with 300 MW, Ferreira Gomes (AP) with 252 MW and Santo Antonio do Jari (AP), with 300 MW.

Price caps (per megawatt hour) have been set by the GAO (“Tribunal de Contas da União – TCU”) at R$133 for Garibaldi, R$116 for Colíder, R$83 for Ferreira Gome and R$100 for Santo Antonio do Jari. Bidders must offer lower prices.

Allen Bennett – translator/editor The News in English
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Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A edição de hoje (2) do Diário Oficial da União (DOU) traz publicada a Portaria 336, que autoriza o pagamento antecipado de benefício previdenciário aos moradores de 27 municípios em Alagoas e Pernambuco atingidos pelas enchentes das últimas semanas.

Além disso, o Diário Oficial também traz publicadas duas portaria do Ministério da Saúde liberando recurso para os dois estados. Serão R$ 21,8 milhões para Alagoas e R$ 26,8 milhões para Pernambuco. A verba será destinada à reestruturação da rede de atenção à saúde para enfrentamento das enxurradas.

As chuvas nos últimos dias deixou, até agora, 57 mortos, mais de 50 mil desabrigados e mais de cem mil desalojados. Em Alagoas, quatro municípios decretaram situação de emergência e 15, estado de calamidade pública. Em Pernambuco, 27 estão em situação de emergência e 12 em calamidade pública.

Casos de leptospirose e diarreias por causa das enchentes são o que preocupam as autoridades locais no momento. As doenças são comuns em locais atingidos por inundações, onde não há água limpa.

Veja abaixo a lista dos municípios onde o pagamento do benefício previdenciário será antecipado:

Alagoas – Atalaia, Branquinha, Cajueiro, Capela, Jacuípe, Joaquim Gomes, Murici, Paulo Jacinto, Quebrangulo, Rio Largo, Santana do Mundaú, São José da Laje, Satuba, União dos Palmares, Viçosa.

Pernambuco – Água Preta, Barra de Guabiraba, Barreiros, Catende, Correntes, Cortês, Jaqueira, Marajal, Palmares, Primavera, São Benedito do Sul, Vitória de Santo Antão.

Edição: Talita Cavalcante

Lúcio Nórcio
Repórter da Agência Brasil

Curitiba – Aumenta o número de torcedores que assistem às partidas da seleção brasileira no telão de 364 polegadas na área da Boca Maldita, a cada jogo. O local de manifestações populares no centro de Curitiba recebeu no último jogo, contra o time chileno, cerca de 15 mil torcedores. Segundo a assessoria da prefeitura, a expetativa para hoje (2) é que pelo menos 18 mil pessoas passem pela Boca Maldita.

A Diretoria de Trânsito (Diretran) da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) reforçará a fiscalização nas ruas da região central a partir das 11 horas, em ruas onde normalmente há maior movimentação de torcedores. Os principais pontos são: as avenidas Batel, Marechal Floriano e Cândido de Abreu, ruas Marechal Deodoro, Emiliano Perneta e Vicente Machado, além do entorno da Boca Maldita. A finalidade é facilitar o acesso de torcedores ao telão. A partir das 10 horas, a rua Cândido Lopes será bloqueada no cruzamento com as ruas Ébano Pereira e Ermelino de Leão.

Em Curitiba, os centros municipais de urgências médicas, que funcionam 24 horas por dia, estarão abertos no horário do jogo. O atendimento ao público na área administrativa, está com horário diferenciado, o expediente só retorna às 14 horas.

As agências bancárias abriram às 8 horas e funcionam até as 10h30 e das 14 às 16 horas na capital e região metropolitana. Durante o horário do jogo, a população poderá usar os serviços de Internet Banking e os caixas eletrônicos.

As agências dos Correios funcionam das 8h30 às 10h30. O atendimento ao público será retomado às 13 horas, se a partida entre Brasil e Holanda terminar no tempo normal.

Ao contrário do que ocorreu em outros jogos, a Urbs não vai colocar ônibus extras circulando na capital antes e depois da partida da seleção brasileira contra a Holanda. A empresa alega que muitos torcedores deverão assistir ao jogo com os colegas, no trabalho.

Edição: Talita Cavalcante

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Os funcionários do Ministério da Fazenda fizeram uma pausa na análise dos problemas econômicos para assistir ao jogo entre Brasil e Holanda. Um telão usado normalmente para explicar as medidas adotadas pelo governo para manter a economia nos trilhos vai mostrar hoje a seleção brasileira.

O mesmo acontece no Ministério do Planejamento, onde muitos funcionários não têm como deixar o prédio para assistir ao jogo em casa. O expediente no serviço público federal será encerrado às 10h30, pouco antes do início da partida, e retomado às 14h30.

No entanto, às 9h45, o movimento na Esplanada dos Ministérios já estava bem abaixo do normal. Sobram vagas nos estacionamentos, que normalmente ficam abarrotados de automóveis em dias normais.

A Portaria 491 assinada pelo ministro do Planejamento, que suspende o expediente durante as partidas do Brasil na Copa, publicada no Diário Oficial da União no dia 8 de junho, estabelece as regras para esses dias na Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional.

Pela portaria quando os jogos forem realizados às 15h30 (horário de Brasília), o expediente será encerrado às 14h. Nos dias em que os jogos se realizassem às 11h, o expediente será interrompido às 10h30 e recomeçará às 14h30.

Conforme a portaria, as horas não trabalhadas terão de ser compensadas posteriormente. As regras não se aplicam aos serviços essenciais de natureza contínua, que deverão ser prestados normalmente, sem interrupção.

Edição: Tereza Barbosa

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Embora alguns empresários relatem que a Copa do Mundo tem trazido prejuízos para seus negócios, os desdobramentos do evento podem gerar benefícios em larga escala para todo o país. Foi o que disse à Agência Brasil o economista Christian Travassos, da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio/RJ).

O comerciante Cícero Cabral, por exemplo, dono de uma papelaria na Rua da Alfândega, no centro do Rio, afirmou que os dias de jogos do Brasil na Copa, apesar de diferentes dos feriados comuns, são muito ruins para os negócios.

“Sempre em dia de jogo da seleção na parte da manhã, o faturamento cai em torno de 70%, o que equivale a R$ 4,5 mil”.

Do mesmo modo, o gerente de um restaurante na Avenida Rio Branco, Gustavo Delarue, afirmou que não há outra alternativa senão fechar o estabelecimento nos dias dos jogos, o que reduz o faturamento.

“Não compensa colocar todo o bufê pronto e não vender. Preferimos não abrir mais em dia de jogo para evitar ter um prejuízo maior. Comércio fechado dá prejuízo, mas aberto [sem movimento] é pior”, afirmou.

Os comerciantes alegam que a classificação do Brasil para as quartas de final hoje (2), ou o título de hexacampeão podem prejudicar ainda mais o setor. A análise é refutada pelo economista Christian Travassos.

“A gente não vê como prejudicial ao comércio. Pelo contrário. São novos produtos que surgem. O Brasil ganha destaque, visibilidade. Só o fato de ser o próximo país a sediar a Copa já significa um fluxo de informações e oportunidades muito importante para os empresários”.

Para Travassos, a retração nas vendas não está sendo sentida pelo comércio em geral. Alguns segmentos, como mercados e supermercados, estão indo muito bem. O mesmo sucede com a venda de produtos temáticos. Ele acredita que a queixa dos empresários do comércio pode estar vinculada à propensão do brasileiro de comemorar a Copa na casa de amigos ou no próprio ambiente de trabalho.

Essa tendência começou no primeiro semestre do ano passado, em razão da crise financeira internacional que levou as pessoas a gastar menos fora de casa, mas também por conta de fatores como a influenza A (H1N1) - gripe suína e a Lei Seca.

“A Lei Seca inibiu um pouco a saída noturna. Nesta Copa, a gente tem registrado avanços significativos dos indicadores de consumo para comemorar no ambiente de trabalho ou na casa de parentes e amigos”.

Segundo ele, a compra de produtos temáticos foi feita nos meses de maio e junho, como no caso da decoração de casas e ruas. “Agora, há um arrefecimento dessas vendas. É natural”.

Pesquisa da Fecomércio com mil pessoas em 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas do país, mostrou que devem ser vendidos até o final da Copa cerca de 16 milhões de camisas do Brasil; 6,5 milhões de aparelhos de televisão; 1,3 milhão de serviços de TV por assinatura; 900 mil bandeiras, 684 mil bonés e 663 mil cornetas, como as já famosas vuvuzelas.

Edição: Tereza Barbosa

Paulo Machado

Ouvidor da Agência Brasil

Brasília - Quando os leitores reclamam sobre certos conteúdos veiculados ou sobre o funcionamento precário das buscas no site da Agência Brasil, eles estão a dizer: “tenho determinada expectativa em relação a isso e estou descontente – espero que melhorem ou que resolvam os problemas”. Alguns enviam sugestões de como melhorar outros ameaçam com seu direito a simplesmente não acessar mais a ABr. Preferem buscar a informação em outro lugar a ter suas expectativas contrariadas e ter que fazer uso de sua voz para protestar apontando aquilo de que discordam.

Cabe às organizações estarem sensíveis às reclamações para promover as mudanças necessárias e resolver os problemas apontados por seus clientes ou, simplesmente ignorá-las e perdê-los. Albert Hirschaman (*) trata das relações entre indivíduos e organizações que não conseguem manter a qualidade dos produtos ou serviços que oferecem. Segundo o autor, são três tipos de atitudes: saída, voz e lealdade. Para o cliente insatisfeito a simples saída revela-se a opção menos desgastante, deixando de consumir e buscando alternativas na concorrência. Para manter a lealdade a organização, muitas vezes o cliente utiliza sua voz para protestar e tentar interferir, ajudando a mudar aquilo que julga estar em desacordo com suas expectativas.

Mas quando a organização é uma instituição pública, mantida com dinheiro do contribuinte, que existe em função de atender a um direito do cidadão e não somente do consumidor, a coisa muda de figura. Muito mais do que uma relação de consumo, trata-se de uma relação de direitos e deveres do Estado para com a cidadania. Esse é o caso dos leitores da ABr, publico alvo da EBC, e seu direito à informação de qualidade. Muito mais do que expectativas, o publico reclama para fazer valer seu direito cobrando a qualidade do serviço pelo qual está pagando e continuará pagando, mesmo que deixe de acessar a informação produzida pela Agência.

Nestas condições, a lealdade ao veículo torna-se quase obrigatória e portanto muitos continuarão protestando e tentando mudar aquilo do qual discordam. Nos últimos três meses esta Ouvidoria recebeu 83 mensagens contendo reclamações dos leitores em relação ao funcionamento precário do acesso aos conteúdos veiculados pela ABr (55% do total de mensagens recebidas). As respostas foram sempre no gerúndio: estamos tentando, estamos trabalhando para resolver, estamos recuperando, estamos encaminhando. As soluções apresentadas até o momento continuam muito aquém do que os leitores estão cobrando.

As mensagens recebidas entre abril e junho refletem as expectativas e o grau de indignação daqueles que têm que se manter leais, até por falta de outra opção:

Victor Sebben: “Gostaria de saber se o verdadeiro [site] da Agência Brasil, com suas grandes reportagens, repletas de infográficos, imagens, textos completos, vai voltar. Se não, gostaria de saber por que acabaram com ele?”

Mauricio Cardoso: “Com a reformulação do site da Agência não temos mais como pesquisar fotos. Gostaria de saber se essa ferramenta vai ser disponibilizada novamente, ou se a intenção mesmo é impedir a utilização de fotos por terceiros...”

Ariane Carvalho: “Gostaria de saber quando o site da Agência Brasil voltará a funcionar normalmente, pois esse quebra-galho que está no ar há mais de 2 meses não funciona, principalmente no que se relaciona a pesquisa de imagens. Hoje estou precisando de uma determinada foto do presidente e já estou há mais de hora aqui indo página por página sem sucesso, isso porque a busca com a palavra ‘lula’ só leva a notícias e não inclui a busca de imagens. Isso é absurdo e como cidadã que paga seus impostos, gostaria muito de ver que meu dinheiro não está sendo jogado no lixo, neste aspecto.”

Fábio Sanchez: “Sou jornalista e utilizo o conteúdo da Agência Brasil em internet. Utilizava muito o serviço de busca de imagens (fotos). Ocorre que após a reforma esse sistema de busca de fotos simplesmente desapareceu. Como buscar fotos no belo acervo de vocês agora?”

Jamil: “O site está com problema para carregamento das fotos. A Galeria de fotos tem erros na pagina e as fotos não abrem.”

Marcos Fonseca: “O carregamento das páginas do site é extremamente lento. Sou usuário de banda larga e qualquer pesquisa de imagens leva 40 minutos em média. Não seria melhor que as páginas contivessem apenas texto e um pequeno preview, para carregamento mais rápido, de modo que fiquemos pouco tempo no servidor, dando chance ao acesso de mais usuários? Sugiro compararem com sites da Getty e Science Photo Library (SPL). Por favor não considerem uma crítica, acho o site ótimo e extremamente relevante.”

Otavio Filho: “Trabalho na área de tecnologia do Portal Terra e frequentemente publicamos notícias provindas do site da Agência Brasil. Verifiquei que o site da Agência disponibiliza um RSS com o título e link das notícias, e gostaria de saber se a Agência dispõe de algum mecanismo que disponibilize também o conteúdo das notícias em formato XML, para que facilite a divulgação e publicação das mesmas em outros portais, como o Terra.”

Internamente, esta Ouvidoria tem trabalhado para que as mensagens não fiquem sem resposta das áreas competentes. O Conselho Curador, orgão máximo de decisão da EBC, bem como as diretorias da empresa, são informados bimestralmente sobre as demandas dos leitores por meio de relatórios quantitativos e qualitativos. Medidas têm sido tomadas para sanar as deficiências e colocar no ar a informação com a qualidade que os leitores merecem – 72% das respostas da ABr aos leitores dizem: "A TI [ Setor de Tecnologia da Informação] está tomando providências" . Enquanto isso, o acesso dos leitores ao conteúdo caiu 13% entre abril e junho. Esperamos que em breve a lealdade do público seja devidamente recompensada.

Até a próxima semana.

(*) HIRSCHMAN, Albert. Saida, voz e lealdade: reações ao declínio de firmas, organizações e Estados. São Paulo: Perspectiva, 1973.

Da Agência Brasil

Brasília - O benefício dos aposentados, pensionistas e demais segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham acima do salário mínimo e têm cartão com final 2 e 7 será depositado hoje. No mesmo dia recebem os que têm cartão com final 7 e ganham até o piso previdenciário.

Devido ao jogo da seleção, os segurados precisam verificar o horário de funcionamento das agências bancárias em todo o país.

Edição: Graça Adjuto

Da Agência Brasil

Brasília - Começa hoje, às 18h, em Bom Jesus da Lapa (BA), a 33ª Romaria da Terra e das Águas. Sob o lema "Terra Mãe, para Onde Vamos?", o evento – que termina domingo (4) – reúne trabalhadores e trabalhadoras rurais, comunidades tradicionais e movimentos sociais para expor as suas dificuldades, mas também  partilhar experiências e conquistas na luta por terra, água e justiça.

O destaque da romaria é o lançamento da Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra, que visa à criação de uma legislação que limite o tamanho dos estabelecimentos rurais a 35 módulos fiscais, o que corresponde a uma área entre 175 e 2.450 hectares, dependendo da situação geográfica do município.

Edição: Graça Adjuto

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O setor imobiliário fluminense cresceu 40% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2009, informou à Agência Brasil o segundo vice-presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Rubem Vasconcelos.

Ele participou de evento promovido pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado do Rio de Janeiro (Creci-RJ). Vasconcelos demonstrou otimismo com o desempenho do mercado em 2010.

“Acho que neste ano nós temos uma tendência de crescimento do mercado da ordem de 40% a 50% em relação ao ano anterior.”

Segundo ele, contribuíram para isso não só a expectativa de realização de megaeventos esportivos no país, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, mas, principalmente, a estabilidade da moeda, a facilidade de acesso ao crédito e a expectativa de queda dos juros.

“São esses três pilares, aliados à nova atmosfera, que estão fazendo o crescimento do mercado imobiliário”.

Para Vasconcelos, a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 devem acelerar esse processo.

“A expectativa de Copa do Mundo e de Olimpíada está trazendo dinheiro. Está trazendo progresso. E isso faz de novo o Rio de Janeiro a cidade mais desejada da Federação. O Rio de Janeiro vai ser a capital imobiliária do Brasil”.

O presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro, assegurou que a Copa e a Olimpíada podem incrementar ainda mais o mercado da construção civil e o setor imobiliário brasileiro como um todo.

“São fatos que interferem diretamente na produção imobiliária e, consequentemente, no mercado imobiliário. Não tem como separar isso”.

Na visão de Teodoro, a realização do mundial de futebol poderá ter mais influência sobre o mercado habitacional, porque haverá eventos em várias capitais brasileiras.

“E todas essas capitais estão planejando uma implementação de várias melhorias na infraestrutura local e mesmo construções habitacionais”. Por isso, ele acredita que a Copa vai mexer com o mercado imobiliário. “Mexe positivamente”.

O presidente do Cofeci afirmou que a repercussão desses para o país será significativa. “Teremos um rescaldo positivo, que será aproveitado pela população, porque os benefícios trazidos pela infraestrutura, produzidos antes e durante o período do evento, vão ficar disponíveis para a população de forma permanente”.

Teodoro disse que não há entraves ao crescimento do mercado habitacional no país. Ele sugeriu que o governo poderia, com as Parcerias Público Privadas (PPP), incentivar a iniciativa privada a realizar investimentos financeiros necessários à viabilização dos eventos esportivos.

“Não vejo nenhum entrave para que as coisas aconteçam. É só uma questão de vontade política”.

Edição: Tereza Barbosa