08/07/2010 - 13h19

Comitê central de Dilma vai funcionar em Brasília, diz Vaccarezza

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O comitê central de campanha da candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff (PT), será transferido de São Paulo para Brasília na próxima semana. Na terça-feira (13), ela inaugura o comitê de campanha Dilma-Temer na capital federal.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que essa decisão foi tomada porque Brasília “reduz as distâncias do Norte e do Sul e Dilma fala para o Brasil e não para São Paulo”.

Também na terça-feira, a candidata participa, à noite, de um jantar em Brasília com deputados federais que apoiam sua campanha. O evento será na casa do deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Vaccarezza destacou ainda que os índices recém-divulgados de queda no Índice de Preços ao Consumidor, na primeira semana de julho, e o aumento de vagas de empregos na indústria, são dados que criam “condições extremamente favoráveis” à campanha da candidata petista.

O líder do governo afirmou que, em julho, as atividades de rua serão o foco da campanha de Dilma até o início de agosto, quando começam os programas eleitorais no rádio e na televisão.

Edição: Talita Cavalcante

08/07/2010 - 13h15

Líder diz que governo conseguiu o que queria na LDO

 
Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza (PT-SP), considerou que, “em termos gerais”, a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso Nacional, na manhã de hoje (8), ocorreu “da forma como o governo gostaria que ela fosse aprovada, salvo dois ou três pontos que foram acordo nosso com a oposição, sem nenhuma alteração drástica do que o governo tinha encaminhado”.

Na votação, não foi definido o valor do salário mínimo para 2011. Hoje, ele é de R$ 510,00 e, segundo o relator do projeto da LDO, senador Tião Viana (PT-AC), as lideranças e as centrais sindicais fizeram um acordo para retirar do texto a previsão de um reajuste para R$ 550 em 2011. Com isso, o valor do salário mínimo para o próximo ano deverá estar previsto no Orçamento a ser encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional em agosto.

De acordo com o relator da LDO, o que importa, a partir de agora, é a manutenção de uma política de ganho real para o salário mínimo, extensiva aos aposentados, conforme emenda do senador Paulo Paim (PT-RS), incluída no relatório final da Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovado pelo Congresso.

O presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, deputado Valdemir Moca (PMDB-MT) concorda com o senador Tião Viana a respeito do salário mínimo. Segundo ele, “a LDO garante o aumento real e, a partir daí, o novo valor será fruto de uma negociação entre o Executivo e as centrais sindicais “que representam legitimamente os interesses dos trabalhadores”.

 

 

Edição: Aécio Amado

 

08/07/2010 - 12h44

Registros no Serviço Nacional de Proteção ao Crédito aumentam 5,59% em junho

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O número de registros no Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) cresceu 5,59% em junho, na comparação com o mês anterior. A informação foi divulgada hoje (8) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil, que fizeram uma análise com mais de 150 milhões de Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) consultados em todos os estados do país e do Distrito Federal. 

Um dos fatores que influenciaram o aumento da inadimplência “foi o crédito que vem exercendo papel significativo no financiamento do consumo das famílias, mas ao mesmo tempo pode acabar causando impacto nos níveis de inadimplência, principalmente quando novos consumidores no mercado não têm o hábito de fazer planejamento orçamentário e acabam endividados”, diz o relatório.  

Na comparação do mês passado com junho de 2009, o crescimento da inadimplência foi de 1,17%. No primeiro semestre do ano, comparado com igual período de 2009, houve queda de 1,51%.

Segundo o economista do SPC Brasil Fernando Sasso, a perspectiva para as vendas e a inadimplência no segundo semestre do ano é positiva, uma vez que há previsão de aumento da renda dos trabalhadores, de recebimento de restituições de Imposto de Renda e de crescimento das vendas no final do ano, devido às festas do Natal. Além disso, há a perspectiva dos gastos de candidatos com as eleições deste ano. “Os ganhos reais de salário são importantes para as pessoas honrarem compromissos e evitarem ficar inadimplentes”, disse Sassa.

O economista acrescentou que o desemprego e a falta de planejamento financeiro são os principais fatores que geram inadimplência, principalmente para as classes C, D e E. “É um contingente que ainda não está maduro no hábito de comprar”, afirmou.

De acordo com a pesquisa, no mês de junho, a maioria dos registrados no SPC Brasil, 54,9%, é formada por mulheres. Por faixa etária, a maior parte (26,78%) tem idade entre 30 e 39 anos e a minoria (7,13%) está acima de 65 anos. No caso dos consumidores com idade entre 40 e 49 anos, o percentual é de 21,38%. Entre 50 e 64 anos, o percentual é de 16,36%, de 18 a 24 anos, de  13,95%, e de 25 a 29 anos, de 13,39%.

A maior parte dos inadimplentes tem dívida de até R$ 50 (35,79%). Entre R$ 50,01 e R$ 100 são 21,36%, de R$ 100,01 a R$ 250, 21,27%, de R$ 250,01 a R$ 500, 9,79%, e acima de R$ 500, 11,85%. Segundo Sassa, como a maioria das dívidas é de valor baixo, o risco de não serem pagas é pequeno.

Os dados da pequisa também mostram que em junho houve queda de 3,07% no cancelamento de registros no SPC, na comparação com maio. Para ele, o motivo é a forte base de comparação, uma vez que em maio os consumidores buscam regularizar a situação para fazer as compras do Dia das Mães.

Na comparação com junho de 2009, houve crescimento de 4,04% na busca por regularização. No primeiro semestre, ante igual período do ano passado, o aumento foi de 5,81%.

Edição: Graça Adjuto

08/07/2010 - 12h22

Prefeituras buscam novos locais para construção de casas destruídas pela chuva

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília - As pessoas que perderam suas casas nas enchentes que atingiram os estados de Alagoas e Pernambuco vão participar da reconstrução dos imóveis. Eles serão construídos em locais diferentes daqueles onde estavam antes de serem destruídos pela chuva.

A informação foi dada hoje (8) pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Armando Félix, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Rádio Nacional.

Ele disse que as prefeituras estão trabalhando em busca de novos locais para a construção das casas. “As pessoas que moram em casas atingidas não vão poder voltar para o mesmo lugar. Caso contrário, estaríamos condenando essas pessoas a repetir tudo daqui a dois, cinco, dez anos. Elas terão de ir para um lugar onde a probabilidade de outra enchente seja praticamente zero”, explicou.

Jorge Armando Félix disse ainda que uma das primeiras preocupações em relação às chuvas foi a questão do atendimento médico às vítimas. Segundo o ministro, em algumas cidades os postos de saúde foram totalmente destruídos. “Uma das prioridades foi a instalação de barracas ou de qualquer outro tipo de estrutura para que os profissionais de saúde tivessem condições de trabalhar e de atender. É preciso que eles tenham lugar e equipamento para trabalhar, e essa foi a prioridade”, afirmou.

Jorge Félix falou também sobre o Programa Nacional de Combate ao Crack, lançado em maio pelo governo. De acordo com ele, já foram liberados R$ 410 milhões para os ministério envolvidos no plano. Além disso, até setembro deverá estar pronta uma amostragem sobre a situação do crack no Brasil, realizada pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). O diagnóstico vai mostrar o perfil dos usuários da droga, onde há maior número de usuários, entre outras informações.

Segundo dados do Ministério da Saúde, há 25 mil jovens em situação de extrema vulnerabilidade e mais 600 mil que fazem uso frequente do crack.

Edição: Graça Adjuto

08/07/2010 - 12h19

Lula diz que Brasil vai disputar com países ricos mercado africano

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Lusaca (Zâmbia) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (8) que o Brasil vai disputar com os países mais ricos “cada metro quadrado da África”. Lula manteve encontros pela manhã, com o presidente da Zâmbia, Rupiah Bwezani Banda, autoridades locais e empresários brasileiros e zambianos. Ao sair do encontro, Lula ressaltou que o Brasil está mesmo na disputa com as grandes economias pela África.

“É claro que a China, a Índia e os Estados Unidos, como são economias muito competitivas estão disputando cada metro quadrado aqui [na África]. Então, nós não podemos ficar sentados em uma cadeira de balanço esperando”, disse o presidente antes de embarcar para a África do Sul, último país a receber a visita de Lula em sua viagem ao Continente Africano.

Na Zâmbia, o presidente Lula voltou a criticar o comportamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial que, segundo o presidente brasileiro, ficaram em “silêncio profundo” diante da crise mundial.

“Quando a crise era em um país como Zâmbia ou em um país como o Brasil, aqui apareciam o FMI e o Banco Mundial para nos ensinar o que fazer e para dar palpite nas nossas políticas. Agora que a crise é nos países ricos, o FMI está em um silêncio profundo e o Banco Mundial ficou mudo. Ou seja, eles não sabem como tratar a crise como pensavam que sabiam tratar a crise nos países pobres.”

Lula repetiu o alerta que fez em outros países visitados de que os países em desenvolvimento devem tentar resolverem sozinhos seus problemas e evitarem as soluções propostas dentro da esfera dos países ricos.

"Durante grande parte do século 20 nós tivemos a expectativa de que os países ricos resolveriam nossos problemas. A crise mostrou que nós é que temos de resolver nossos próprios problemas", disse.

Edição: Talita Cavalcante

08/07/2010 - 11h51

Paraná projeta queda no número de casos de gripe suína este ano

Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil

Curitiba – O último boletim da Secretaria de Saúde do Paraná, que confirma o registro de 1.469 casos de influenza A (H1N1) - gripe suína - este ano, demonstra que não deve se repetir o alto número de ocorrências do ano passado, quando 63 mil casos foram confirmados.

Entretanto, o alerta da secretaria é para que a população não relaxe com os cuidados na prevenção. De acordo com órgão, contribuem para a redução o fato de a doença já ser conhecida, e o Paraná ter mais da metade da população vacinada, além de as pessoas imunes já terem tido contato com o vírus em 2009. O Paraná foi o estado com maior cobertura vacinal, com 5,6 milhões de paranaenses imunizados.

A Secretaria da Saúde informou que distribuiu esta semana mais 200 mil vacinas para as 22 regionais de Saúde em todo o estado. As doses foram cedidas pelo Ministério da Saúde, do excedente da Campanha Nacional. Devem ter prioridade, as segundas doses para crianças, gestantes e pessoas acima de nove anos, mas cada município tem autonomia para estabelecer suas prioridades.

Edição: Talita Cavalcante

08/07/2010 - 11h26

Setor de produtos de metal apresenta maiores taxas de crescimento em maio

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O segmento de produtos de metal apresentou em maio as maiores taxas de crescimento no faturamento, em relação a maio de 2009, com 36,6%.  O número de horas trabalhadas aumentou 24%. Os dados são do boletim Indicadores Industriais, divulgado hoje (8) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O uso da capacidade instalada no setor cresceu no mês 5,1% em relação a maio do ano passado. O emprego teve expansão de 15,3% e a massa salarial real de 15,8%.

O setor de material eletrônico e de comunicação vem em seguida, com aumento no faturamento, em relação a maio de 2009, de 36,4% e crescimento de 1,4% em horas trabalhadas. O uso da capacidade instalada no setor da indústria de transformação subiu 3,8 pontos percentuais em relação ao mesmo periodo do ano anterior, tendo a massa salarial real aumentado 11,5%.

A área de máquinas e materiais elétricos registrou crescimento de 18,3% no faturamento em maio, comparada ao mesmo mês de 2009, as horas trabalhadas aumentaram 23,7% e o uso da capacidade instalada, 3,9 pontos percentuais. O emprego avançou 8,8% e a massa salarial teve alta de 9%.

O crescimento da indústria automobilistica foi de 23% no faturamento e de 19% nas horas trabalhadas. O uso da capacidade instalada aumentou 7%. O emprego registrou elevação de 6,9% e a massa salarial real de 13,2% em relaçao a maio de 2009.

Edição: Graça Adjuto

08/07/2010 - 11h07

Faturamento da indústria cresce 2,1% em maio

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A indústria nacional registrou em maio crescimento de 2,1% no faturamento e de 1% em horas trabalhadas, comparado a abril deste ano. A utilização da capacidade instalada recuou 0,5 ponto percentual, ficando em 82,3%, índice inferior ao registrado no período pré-crise, em 2008.

De acordo com o boletim Indicadores Industriais, divulgado hoje (8) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), houve crescimento de 0,4% do emprego em maio,  mantendo expansão ao longo dos últimos dez meses. A massa salarial cresceu 1,6% em maio com relação a abril, com variação de 7,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Edição: Graça Adjuto

08/07/2010 - 11h05

Dilma se encontra com lideranças políticas em Bauru, interior de São Paulo

Daniel Mello*
Repórter Da Agência Brasil

São Paulo - A candidata à Presidência da República pela coligação do PT, PMDB e PSB, Dilma Rousseff, cumpre agenda hoje (8) no interior de São Paulo. Dilma almoça com prefeitos e lideranças políticas paulistas, na cidade de Bauru – a 345 quilômetros da capital. A região é reduto eleitoral do vice na chapa da candidata, o deputado federal, Michel Temer (PMDB-SP). A ideia é fazer caminhadas e conversar com eleitores.

Ontem (7), Dilma também teve um dia intenso na capital paulista, fez caminhada na região da Praça da Sé, no centro de São Paulo e local de manifestações. Em seguida, a candidata conversou com líderes comunitários da comunidade de Heliópolis, na zona sul da cidade – apontada como a maior favela da capital.

Na caminhada em São Paulo, Dilma afirmou que as prioridades, se eleita, serão a ampliação do Programa Saúde da Família e o combate à criminalidade. Uma das propostas é aumentar o horário de atendimento nas emergências da rede pública nacional.

Na semana passada, antes do começo oficial da campanha eleitoral, a ex-ministra da Casa Civil foi a Campinas, no interior paulista. Dilma se reuniu com 117 prefeitos – de vários partidos políticos que integram a coligação que a apoia.

*Colaborou Renata Giraldi.

Edição: Talita Cavalcante

08/07/2010 - 10h58

UE pode flexibilizar o bloqueio a Cuba depois da libertação de presos

Da Agência Brasil

Brasília - A União Europeia (UE) sinalizou hoje (8) que pretende rever a adesão ao bloqueio econômico a Cuba, depois que houver a libertação de 52 presos políticos. Em 13 de setembro, deve haver uma reunião entre os representantes dos 27 países do bloco para discutir o tema. Cuba está sob embargo, imposto pelos Estados Unidos, há 38 anos.

Mas ontem (7), o governo de Cuba anunciou a disposição de libertar os presos políticos. As negociações são intermediadas pela Igreja Católica e o governo da Espanha. A decisão foi elogiada pela União Europeia.

As informações são da agência oficial da Argentina, a Telam. "Nós aplaudimos o anúncio de lançamento”, disse o porta-voz britânico, Michael Mann. “[As medidas tomadas por Cuba] seguem na direção certa”, acrescentou a chefe do Departamento de Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton.

A libertação dos prisioneiros é um passo indispensável para a UE rever sua política em relação a Cuba, informam especialistas do bloco. Ashton elogiou o empenho do governo espanhol em buscar um acordo com Cuba.

No começo desta semana, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Espanha, Miguel Angel Moratinos, reuniu-se com autoridades cubanas. Em seguida, houve o anúncio da libertação dos presos políticos. "Esta visita foi muito importante", disse Catherine Ashton. “Aguardamos com expectativas à rápida implementação da decisão”, acrescentou o porta-voz da União Europeia.

Em fevereiro, Orlando Zapata Tamayo, dissidente político e preso, morreu depois de uma longa greve de fome. O fato aumentou a pressão internacional sobre o governo de Raúl Castro. A libertação pode pôr fim à greve de fome de outro dissidente, Guillermo Fariñas, que está sem comer há mais de 100 dias pela liberdade de 25 presos políticos doentes, que deverão estar no grupo que deixará a prisão.
 

Edição: Talita Cavalcante

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