08/07/2010 - 15h05

Lula dá início a preparativos da Copa de 2014 e diz que dados serão divulgados na internet

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (8) que a Copa do Mundo de 2014, que será sediada no Brasil, terá todos os dados, quanto a gastos e contratações, divulgados na internet. Para ele, a sustentabilidade do evento e os investimentos que serão feitos em infraestrutura serão fundamentais para incentivar o crescimento do país.

“A preparação do evento terá a máxima transparência. Já fiz dois decretos. Todos os atos públicos serão divulgados na internet e poderão ser acompanhados em tempo real por qualquer cidadão, de qualquer lugar do mundo”, disse, durante a cerimônia que marcou o início dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014.

“Faremos uma Copa verde. Verde como nossas florestas. A sustentabilidade ambiental é uma prioridade para o Brasil e será uma das marcas da Copa em nosso país. A Copa será uma grande oportunidade para acelerar o crescimento em infraestrutura necessário para o mundial e fundamental para o desenvolvimento do nosso Brasil”, completou lembrando que um plano envolvendo o governo federal, os governos locais e as 12 cidades-sede onde serão realizados os jogos já foi aprovado.

No discurso, Lula elogiou a Copa do Mundo deste ano, realizada pela África do Sul, e disse que o país mostrou ao mundo “a força, a alegria, a criatividade e a capacidade de organização do povo africano". "Nós, brasileiros, estamos muito contentes com o extraordinário sucesso da Copa na África”, afirmou, acrescentando que a edição deste ano servirá de exemplo para o Brasil.

“Somos um povo apaixonado pelo esporte e apaixonado pelo futebol. Porque somos um povo apaixonado pela vida. E acreditamos que, embora [a vida] seja maravilhosa, sempre pode melhorar mais.”

Lula foi à África do Sul para o lançamento oficial da Copa de 2014 e também para assistir à final da Copa do Mundo, no próximo domingo (11). “Quando soar o apito final aqui em Joanesburgo, a bola atravessará o Atlântico e será recebida fora dos campos pelos brasileiros com o mesmo carinho e amor com que a tratamos dentro das quatro linhas”.

Hoje, antes de deixar Lusaca, capital da Zâmbia, com destino à África do Sul, o presidente brasileiro disse, porém, que não estava mais com vontade de assistir à partida final da Copa.

 

Edição: Lana Cristina
 

08/07/2010 - 15h01

P-SOL pede impugnação da candidatura de Roriz com base na Lei da Ficha Limpa

 

Priscilla Mazenotti

Repórter da Agência Brasil

 

 

Brasília - Com base na Lei da Ficha Limpa, o P-SOL protocolou hoje (8) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedido de impugnação da candidatura de Joaquim Roriz ao governo do Distrito Federal. O partido alega que Roriz não pode se candidatar porque em 2007 renunciou ao mandato de senador para fugir da cassação.

Na época, Roriz foi acusado de apropriação de recursos públicos e teve conversas telefônicas com o ex-presidente do Banco de Brasília, Tarcísio Franklin de Moura, gravadas pela Polícia Federal. Negociavam a partilha de R$ 2,2 milhões.

Roriz terá um prazo de sete dias para contestar a ação do P-SOL. Depois disso, o TRE decidirá se ele poderá ser candidado ao governo ou não. Caso seja proibido de concorrer, ainda caberá recurso da decisão.

A Lei da Ficha Limpa torna inelegíveis os candidatos com condenações por órgãos colegiados e também aqueles que renunciaram ao mandato para fugir da cassação. A inelegibilidade é de oito anos.

 

 

Edição: Aécio Amado

08/07/2010 - 14h50

Indústria de transformação poderá crescer 13% este ano, estima CNI

Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A indústria da transformação poderá ter crescimento de 13% neste ano, seguindo a tendência de recuperação do baixo desempenho verificado no ano passado, em consequência da crise econômica mundial.

A avaliação foi feita hoje (8) pelo gerente executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ao divulgar os Indicadores Industriais de maio. Castelo Branco estima crescimento de 7,2% para o setor industrial este ano, apesar de a economia ainda estar em ritmo de ajuste pós-crise.

Segundo o economista, o uso da capacidade instalada na indústria “é um indicador seguro do comportamento" do setor, embora tenha havido recuo de 0,5% no mês de maio em relação a abril. A tendência, porém, é de estabilização  no segundo semestre desse indicador, que foi usado na margem de 82,3% em maio último, explicou.

Castelo Branco comentou o desempenho da indústria no mês de maio, em entrevista coletiva, após a apresentação do boletim da CNI sobre os resultados do setor. De acordo com o documento, em maio, o faturamento da indústria cresceu 2,1% em relação a abril, e as horas trabalhadas elevaram-se em 1%.

Para o economista, já há indicações de crescimento da demanda externa, que permanece baixa no que se refere aos produtos manufaturados, ainda distantes dos patamares do período pré-crise, em 2008.

Ele destacou, porém, que a oferta de empregos vem mostrando índices sucessivos de recuperação nos últimos dez meses, numa mostra de que a demanda doméstica e o investimento vêm tendo impulso positivo – o indicador dessazonalizado de emprego cresceu 0,4% em maio com relação a abril, diz o boletim da CNI.

Castelo Branco lembrou que a indústria registrou grande recuo em 2009 em consequência da crise. Ele destacou que, em maio, o setor de produtos de metal cresceu 36,6% em faturamento e 24% em horas trabalhadas em relação a maio de 2009. A área de material eletrônico e de comunicação teve crescimento de 36,4% no faturamento em comparação com maio do ano passado, com aumento de 1,4% nas horas trabalhadas.

No setor de veículos automotores, o crescimento foi de 23%, com aumento de 19% nas horas trabalhadas em relação ao mesmo mês do ano passado. O grupo máquinas e materiais elétricos faturou em maio deste ano 18,3% a mais e aumentou as horas trabalhadas em 23,7%.

No entanto, apesar de ter havido crescimento em maio de 1% nas horas trabalhadas na produção frente a abril, esse indicador ainda está 3,2% abaixo do registrado no período pré-crise (antes de setembro de 2008), conforme mostra o boletim.

Edição: Nádia Franco

08/07/2010 - 14h43

Receita alerta consumidor sobre os riscos nas compras por meio eletrônico

 

Lourenço Canuto

Repórter da Agência Brasil

 

Brasília – O crescente número de fraudes e de outras práticas ilícitas contra o consumidor levaram a Receita Federal do Brasil a divulgar hoje (8) um alerta ao público que chama atenção para a necessidade de se conhecer primeiro a idoneidade da fonte comercial. As irregularidades vêm acontecendo no meio eletrônico, especialmente no comércio feito pela internet. De acordo com a Receita, os casos mais frequentes são a inexistência de vendedor, a não entrega do produto e a emissão de nota fiscal falsa.

No alerta, a Receita pede que os consumidores suspeitem sempre dos preços muito baixos dos produtos oferecidos e a indicação para depósitos em contas-correntes de titularidade diferente daquele que se apresenta como vendedor. devendo também o consumidor duvidar de avaliações dos vendedores constantes de sites, que procuram “facilitar” os negócios dentro de uma tática de convencimento para a compra. 

A Receita Federal diz ainda que as pessoas devem se inteirar do máximo possível de informações sobre o produto e sobre o vendedor a fim de fazer um negócio seguro. Ao comprar um produto o consumidor deve conhecer detalhes sobre a razão social do vendedor, número do CNPJ, endereço e telefone, que possibilite verificar a existência e a idoneidade da empresa.

 

 

Edição: Aécio Amado

08/07/2010 - 14h09

Haddad diz que astronomia, astronáutica e mudanças climáticas devem ser mais discutidas nas escolas

Da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse hoje (8) que assuntos como astronomia, astronáutica e mudanças climáticas devem estar cada vez mais inseridos nas atividades curriculares da rede pública de ensino.

“Estamos tendo a chance de fazer agora o que deveríamos ter feito a tempos atrás. Estamos recuperando nossa capacidade de desenvolvimento educacional”, disse durante a cerimônia de lançamento dos três volumes dos livros que compõem a Coleção Explorando o Ensino. As publicações se referem à astronomia, astronáutica e a mudanças climáticas e farão parte do currículo escolar da rede pública.

Fazem parte da coleção os volumes 11 e 12, intitulados Fronteira EspacialAstronomia e Astronáutica e 13, intitulado Mudanças Climáticas. Mais de 73 mil exemplares de cada volume foram distribuídos em escolas públicas de todo Brasil.

Segundo um dos escritores dos livros e jornalista cientifico, Salvador Nogueira, a elaboração dos livros representa uma conquista e contribuição significativa para a educação pública.

“É uma pena que a astronomia não esteja tão presente nas escolas. Essas publicações são uma maneira de trazer para as escolas parte da ciência que antes não era vista”, disse.

O lançamento é iniciativa da Agência Espacial Brasileira em parceria com o Ministério da Educação.

Edição: Talita Cavalcante

08/07/2010 - 13h52

Líder do governo faz balanço positivo do primeiro semestre na Câmara

Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vacarezza (PT/SP), disse hoje (8) que o balanço do primeiro semestre foi “bastante positivo para a Câmara, o povo brasileiro e o governo”, pois as principais medidas que o Executivo encaminhou à Casa foram aprovadas.

“Evitamos que o clima eleitoral e o eleitoralismo prevalecessem na maioria das votações: perdemos uma votação importante, que foi a do fator previdenciário. O presidente vetou e a sociedade encarou bem o veto”, afirmou.

O deputado paulista ressaltou que o semestre foi concluído com a votação maciça de projetos na Câmara e no Senado e, finalmente, o da LDO, que ele também considerou ter sido aprovado da forma como o governo queria, “salvo dois ou três pontos que foram objeto de acordo com a oposição”.

Vacarezza falou também sobre a votação dos projetos do pré-sal. Disse que dos quatro itens do projeto, dois foram resolvidos - a capitalização da Petrobras e a Petro-sal -, votados pelas duas casas, com o primeiro já sancionado e o segundo a ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os outros dois estão em processo de votação na Câmara e no Senado – o sistema de partilha e o Fundo Social.

De acordo com o líder governista, “como não haverá leilão este ano, não haverá perda para o governo se o restante do pré-sal for aprovado depois das eleições”.

Para o segundo semestre, Vacarezza destacou que há três medidas provisórias importantes para serem votadas, entre elas as que tratam da Copa de 2014 no Brasil e das Olimpíadas de 2016, a desoneração de impostos da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e seus associados e a criação da autoridade que será responsável pela organização dos Jogos Olímpicos.

Entre as prioridades do primeiro semestre que não foram aprovadas, Vacarezza citou o projeto de banda larga nas escolas, mas disse que depois das eleições será retomada a pauta normal.

Edição: Graça Adjuto 

08/07/2010 - 13h42

Federais desarticulam esquema que desviava mercadorias destinadas a entidades filantrópicas no Rio

 
Paulo Virgílio
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram hoje (8) uma operação de combate ao desvio de mercadorias destinadas a órgãos públicos e entidades filantrópicas no estado do Rio de Janeiro. Batizada de Operação Pilantropia, a ação visa a desarticular um esquema fraudulento de desvio e comercialização de mercadorias apreendidas pela Receita Federal do Brasil e doadas a órgãos públicos e entidades filantrópicas.

Cerca de 100 agentes do Centro de Inteligência Policial de Combate ao Crime Organizado (Cicor), da Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio, e da Receita Federal , estão cumprindo 15 mandados judiciais de busca e apreensão e sete mandados de prisão, tanto na capital fluminense como em municípios vizinhos.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal no Rio de Janeiro e os alvos são os escritórios de empresas relacionadas ao esquema, depósitos de mercadorias e residências das pessoas envolvidas. Todos os mandados de prisão expedidos são preventivos.

 

 

Edição: Aécio Amado

 

08/07/2010 - 13h33

A época da ditadura acabou, diz Ahmadinejad sobre os Estados Unidos

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, criticou o que chama de “interferência” do governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na comunidade internacional. Segundo ele, os norte-americanos assumem uma posição ditatorial pois defendem imposições que devem ser seguidas por outros países. As informações são da agência oficial de notícias do Irã, a Irna.

A reação de Ahmadinejad é uma resposta ao endurecimento de Obama em relação às sanções ao Irã – que contam também com o apoio do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), do Canadá e da União Europeia. Na terça-feira (6), o presidente norte-americano reiterou a necessidade de manter as restrições ao Irã até que o governo iraniano atenda às demandas da comunidade internacional.

Em viagem à Nigéria, Ahmadinejad fez as críticas a Obama. “Os Estados Unidos se veem um líder global”, disse. “[É uma posição de]”, disse. “A época da ditadura acabou”, ressaltou

O presidente do Irã disse que os países que integram o D8 (grupo formado por Bangladesh, Egito, Indonésia, Irã, Malásia, Nigéria, Paquistão e Turquia) devem reagir às pressões internacionais, lideradas pelos Estados Unidos. Ahmadinejad deve discursar na cúpula do grupo. Antes de visitar a Nigéria, o presidente iraniano visitou Mali, também na África.

Ontem (7), o governo iraniano admitiu que as sanções vão provocar atrasos no programa nuclear do Irã. Mas negou recuos e anunciou ainda que uma das principais usinas nucleares do país deve entrar em funcionamento até o final de setembro.

Edição: Talita Cavalcante

08/07/2010 - 13h32

Receita faz operação contra comércio de mercadorias ilegais por meio dos Correios

 

Lourenço Canuto

Repórter da Agência Brasil

 

Brasília – A Operação Leão Expresso 5 foi deflagrada hoje (8) pela Receita Federal para combater o comércio ilegal de mercadorias importadas por meio dos Correios.

 

As pessoas envolvidas em compras ilegais, sejam remetentes ou destinatários de mercadorias suspeitas de contrabando ou descaminhos serão intimadas a apresentar os documentos de importação do produto.

 

A operação está sendo feita em 25 cidades, entre elas, Belém, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Fortaleza, Porto Alegre, Florianópolis e Foz do Iguaçu.

 

 

Edição: Aécio Amado

08/07/2010 - 13h32

Lula: Brasil venceu queda de braço com os Estados Unidos no caso do algodão

Luciana Lima
Enviada Especial e Danilo Macedo

Lusaca (Zâmbia) e Brasília - Ao discursar hoje (8) para empresários brasileiros e zambianos, em Lusaca, capital da Zâmbia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou o exemplo da queda de braço entre Brasil e os Estados Unidos devido aos subsídios do governo norte-americano aos produtores de algodão. O caso ilustrou a tese do presidente de que os países africanos devem procurar soluções próprias, não ditadas pelos países ricos, para resolver seus próprios problemas.

“Nós ganhamos”, disse Lula. “Agora, entre a gente ganhar e eles cumprirem, tivemos que editar uma medida provisória com retaliação aos produtos americanos, para que eles descobrissem que nós não estávamos brincando”, ressaltou.

O que o presidente considera vitória do Brasil é o fato de que, na semana passada, o governo americano depositou a primeira parcela, de US$ 30 milhões, dos US$ 147,3 milhões anuais que devem ser creditados na conta do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

Esse fundo de compensação para financiar projetos ligados à produção brasileira de algodão foi proposto pelos Estados Unidos para evitar as retaliações autorizadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), em novembro de 2009, por causa de subsídios concedidos aos produtores pelo governo norte-americano.

Ao todo, a retaliação poderia ser até US$ 830 milhões, entre elevação de tarifas de importação e propriedade intelectual que pode ser quebrada pelo Brasil. Um acordo fechado no mês passado entre os governos brasileiro e norte-americano, no entanto, suspendeu o início das retaliações até o final de 2012, quando os Estados Unidos deverão reformular sua lei agrícola para limitar os gastos com subsídios e reduzir a ajuda no programa de garantias de crédito à exportação do algodão.

A “novela” do algodão teve início em setembro de 2002, quando o Brasil apelou à OMC contra subsídios dados pelos EUA a seus produtores de algodão, que causavam distorção no comercio internacional, prejudicando os cotonicultores brasileiros.

Edição: Graça Adjuto

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