13/07/2010 - 19h37

ONU recomenda aumento de recursos destinados à prevenção da aids no Brasil

Da Agência Brasil

 

Brasília - Em relatório sobre a aids no mundo, o Programa das Nações Unidas para HIV/Aids (Unaids) propõe que o Brasil aumente o montante de investimentos na prevenção da doença, segundo informações da agência de notícias BBC. O documento foi divulgado hoje (13).

 

Segundo as Nações Unidas, em 2008, o Brasil gastou cerca de R$ 1,1 bilhão no programa de aids – sendo que menos de 10% vão para a prevenção. Outro dado revela que, de 2003 a 2008, mais de 30% dos novos casos foram detectados nos estágios avançados da doença.

 

O relatório aponta ainda que metade das grávidas brasileiras soropositivas teve acesso a serviços para prevenir a transmissão do HIV ao bebê. A Unaids sugere que um maior número de maternidades disponham desse tipo de tratamento na Amazônia e na Região Nordeste.

 

No Brasil, existem 630 mil pessoas infectadas pela aidsd. As Nações Unidas estimam que 33,4 milhões de pessoas viviam com o vírus HIV no mundo até o final de 2008.

 

Edição: João Carlos Rodrigues

 

13/07/2010 - 19h36

Candidatos ao governo de São Paulo cumprem agenda política no estado

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, disse hoje (13) não ver problemas no apoio de um prefeito de outra coligação à sua candidatura. Mercadante falou durante almoço promovido pela Câmara Portuguesa de Comércio, em São Paulo.

“Se ele [prefeito] acha que o projeto Lula é um projeto bom para o Brasil e acha que o Mercadante deu certo em Brasília e vai dar certo em São Paulo, ele tem todo o direito de vir [manifestar apoio ao PT]. Espero que não haja essa punição e que haja um diálogo e um debate político. Mas depende de cada partido”, avaliou.

Durante o evento, o candidato apresentou suas propostas para seis áreas que considera estratégicas: educação (que destacou como sendo a mais importante delas), transporte, saneamento básico, habitação, saúde e segurança pública.

Entre as suas propostas estão a de se ampliar a parceria com o programa federal Minha Casa Minha Vida, remunerar melhor e qualificar os professores do estado, recuperar o transporte ferroviário, melhorar o Programa Saúde da Família, proporcionar banda larga e computadores para as escolas estaduais, criar um batalhão especializado da Polícia Militar para a segurança das escolas e melhorar os salários dos policiais.

Outra intenção do candidato é a de interiorizar a economia paulista, desonerando os investimentos que serão destinados às regiões menos desenvolvidas do estado.

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, será o próximo convidado da Câmara Portuguesa de Comércio, no dia 5 de agosto, quando também deverá apresentar suas propostas de governo. Na noite de hoje, Alckmin participará de um encontro no Esporte Clube Banespa, em São Paulo, na série de encontros intitulada Unidos por São Paulo e pelo Brasil.

Fábio Feldmann, candidato do PV ao governo paulista, esteve hoje em Brasília participando do Seminário Ano Internacional da Biodiversidade: os Desafios para o Brasil. Já o candidato Celso Russomano (PP) não cumpriu agenda de campanha nesta terça-feira.

Paulo Skaf, candidato do PSB, visitou hoje a cidade de São José dos Campos, onde se reuniu com eleitores, empresários e políticos para apresentar proposta de criar subgovernadorias nas 15 regiões administrativas de São Paulo e em outras duas regiões que pretende criar caso seja eleito. Sua ideia é descentralizar a administração do estado. “O governador ficaria com as questões mais abrangentes para decidir”, afirmou.

Outro ponto defendido por Skaf nesta terça-feira foi a de se oferecer descontos no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) como contraponto ao pagamento dos pedágios nas rodovias paulistas. A proposta prevê uma renúncia fiscal de R$ 1 bilhão ao ano e 100% do repasse do valor ao IPVA para as tarifas de pedágio pagas entre a meia-noite e às 7h e de 50% para as tarifas pagas entre as 7h e as 24h.

Edição: Rivadavia Severo
 

13/07/2010 - 19h32

BNDES lança programas para recuperar municípios de Alagoas e Pernambuco atingidos pelas chuvas

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

 

Rio de Janeiro – Um programa emergencial para recuperar as economias dos municípios atingidos pelas chuvas nos estados de Alagoas e Pernambuco foi anunciado hoje (13) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Programa BNDES Emergencial de Reconstrução dos Estados de Alagoas e Pernambuco (BNDES PER Alagoas e Pernambuco) destinará recursos de até R$ 1 bilhão para as empresas instaladas nos municípios dos dois estados prejudicados pelas últimas enchentes.

As empresas também poderão refinanciar as dívidas vencidas a partir de 20 de junho, por meio do Programa BNDES Especial de Refinanciamento a Empresas e Municípios dos Estados de Alagoas e Pernambuco (BNDES Refin Alagoas e Pernambuco) também lançado hoje pelo banco.

O BNDES informou que os dois programas poderão ser acessados até 31 de dezembro, por meio da rede de agentes credenciados do banco. Além das empresas, poderão ser beneficiários do programa os próprios municípios assolados pelas enchentes de junho. O BNDES PER Alagoas e Pernambuco oferece financiamento à compra de máquinas e equipamentos, às obras de construção civil e para o capital de giro.

 

Edição: Aécio Amado

13/07/2010 - 19h30

Mudança na política de prevenção pode evitar 10 milhões de mortes por aids até 2025

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Dez milhões de mortes por aids podem ser evitadas no mundo até 2025 e um milhão de pessoas podem deixar de ser contaminadas por ano se os países reformularem o tratamento e as políticas de prevenção à doença. Isso é o que prevê relatório do Programa das Nações Unidas para HIV/Aids (Unaids), divulgado hoje (13).

 

Intitulado Tratamento 2.0, a Unaids propõe uma estratégia mais simples de tratar e prevenir a aids, como criação de pílulas com menos efeitos colaterais, diagnóstico fácil e rápido, maior acesso aos antirretrovirais como forma de evitar a transmissão da doença e adesão de agentes voluntários nas campanhas de prevenção.

 

De acordo com estimativas da Unaids, existiam 33,4 milhões de pessoas com aids no mundo até o final de 2008. Naquele mesmo ano, 2,7 milhões pessoas foram infectadas e 2 milhões morreram em decorrência da doença.

 

A Unaids constatou ainda redução no número de casos da doença entre jovens. A incidência da doença caiu 25% entre a juventude de 15 dos 25 países com os maiores índices de aids, principalmente no Continente Africano – meta que foi fixada pelas Nações Unidas.

 

Edição: João Carlos Rodrigues

 

13/07/2010 - 19h11

Especialistas estão otimistas em relação ao mercado global de créditos de carbono

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Embora o mercado global de créditos de carbono ainda não tenha se recuperado dos efeitos da última crise financeira mundial, que reduziu à metade o preço pago em 2008 pelo equivalente a 1 tonelada de gases que contribuem para o aquecimento global, especialistas reunidos hoje (13), em São Paulo (SP), se disseram otimistas quanto ao crescimento futuro do setor.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Carbono (Abemc), o valor dos créditos já havia caído no ano passado no mundo inteiro, passando de 20 euros por tonelada de gases – equivalente a um crédito de carbono – para 10 euros a tonelada. De acordo com o especialista financeiro da Unidade de Financiamento de Carbono do Banco Mundial, Alexandre Kossoy, esse preço ainda se mantém.

Os profissionais que atuam no setor, no entanto, alegam que dificilmente o segmento voltará a crescer no ritmo que vinha alcançado nos últimos anos antes da crise. Para eles, indefinições governamentais e a necessidade de os países aprimorarem leis têm afastado potenciais investidores, sobretudo as instituições financeiras que, por precaução, preferem aguardar até 2012 para colocar dinheiro em projetos capazes de gerar os créditos por meio da redução da poluição. Daqui a 18 meses, quando se encerra o primeiro período de vigência do Protocolo de Quioto, muitas das atuais regras terão de ser revistas ou simplesmente deixarão de valer.

Em vigor desde 2005, o protocolo estabelece que, até 2012, os países desenvolvidos signatários do acordo terão que diminuir em ao menos 5,2% o volume de emissão de gases de efeito estufa registrado em 1990. Contudo, para não comprometer a economia desses países, o acordo prevê a possibilidade de os Estados que não conseguirem cumprir tal meta poder comprar no mercado internacional os créditos vendidos pelos países menos poluentes.

Para Kossoy, embora o cenário para o próximo ano e meio não seja dos mais otimistas, a tendência é que a procura por créditos volte a crescer após 2012. "A Europa, por exemplo, não conseguirá por si só reduzir seus níveis de emissão de gases poluentes. Portanto, terá que continuar comprando créditos e a questão então é saber o quanto o mercado poderá crescer", disse Kossoy durante evento promovido hoje (13), em São Paulo (SP), pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Bolsa de Valores de São Paulo.

"Atualmente só há garantias até 2012, mas sou otimista em relação ao que virá depois. Hoje, não existe nenhuma indústria europeia que vá pensar em um projeto e não pense em créditos de carbonos. Mas há sim o risco de as empresas quebrarem ou deixarem o mercado devido à falta de garantias de que o mecanismo irá continuar", disse o especialista, acrescentando que o tempo médio de aprovação de um projeto leva em média três anos e que, em 2009, o Brasil abocanhou apenas 3% dos US$ 2.7 bilhões negociados no ano passado.

Para Kedin Kilgore, representante do banco inglês Barclays Capital, a regulamentação internacional do mercado é fundamental para que os investidores se sintam seguros para investir em projetos limpos. "Não se pode esperar investimentos se não se sabe quais serão as regras no futuro. Mesmo sendo diferenciado, o mercado ambiental precisa ser padronizado e tratado como qualquer outro ou então haverá uma depreciação de projetos, já que as incertezas  regulamentares tornam impossível fixar contratos de longo prazo".
 

13/07/2010 - 19h08

Emprego na indústria paulista tem o melhor resultado desde 2006

Daniel Mello

Repórter da Agência Brasil
 

São Paulo - O crescimento do nível de emprego apresentado nos primeiros seis meses do ano na indústria paulista apresentou o melhor resultado desde 2006, data em que os números começaram a ser contabilizados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Foram gerados no período 154,5 mil empregos. Dos 22 setores avaliados, 15 tiveram aumento nos níveis de emprego, quatro permaneceram estáveis e houve redução na abertura de vagas em três setores.
 

Essa expansão, no entanto, deve desacelerar nos próximos meses, segundo o diretor do Departamento de Economia da entidade, Paulo Francine. Em junho o ritmo foi menor, foram criados 15,5 mil postos de trabalho, contra 16,5 mil registrados em maio. Para Francine, a diminuição é consequência de uma acomodação da velocidade de expansão do setor.

 

“Isso é natural, no sentido de que quando você entra com um enorme vigor, como nós entramos no início deste ano no processo de recuperação, é praticamente impossível você manter durante todo o ano esse vigor”, disse ao divulgar os números do semestre.
 

Apesar dessa observação, o diretor da Fiesp fez questão de ressaltar que o resultado obtido até o momento alcançou as melhores expectativas do setor. A previsão do economista é de que no início de 2011 a indústria restabeleça os níveis de emprego anteriores à crise financeira internacional. Além do ajuste “natural”, possíveis aumentos na taxa básica de juros (Selic) podem impactar o crescimento da indústria. “A demanda é o que move a indústria. E o aumento de juros é uma tentativa de abater a demanda”.
 

Os analistas do mercado financeiro ouvidos pelo último boletim Focus do Banco Central (BC) preveem que a taxa Selic sofrerá um reajuste na próxima reunião Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 20 e 21 deste mês, e deverá subir dos atuais 10,25% ao ano para 11%.

 

 

Edição: Aécio Amado

 

 

13/07/2010 - 18h56

Aumenta número de alunos na pré-escola e no ensino médio em duas décadas de estatuto

Da Agência Brasil

Brasília – Os números da educação apresentaram mudanças positivas após 20 anos da aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Atualmente, cerca de 7 milhões de crianças estão matriculadas na pré-escola, o que representa quase o dobro dos 3.628.285 alunos que frequentavam esta etapa do ensino em 1991.

O número de alunos da pré-escola aumentou mais significativamente nas regiões Centro-Oeste e Norte. As duas tiveram crescimento de mais de 100% no número de estudantes matriculados. A quantidade subiu de 176 mil para 413 mil alunos e de 213 mil para 559 mil, respectivamente.

No ensino médio, o número de estudantes matriculados é mais do que o dobro do total registrado em 1991. Naquele ano, eram 3.772.689 alunos nessa fase e, agora, são 8.288.520. No ensino fundamental, a quantidade de alunos teve um ligeiro aumento, passando de 29.203.724 para 31.512.884. Os dados são do Censo Escolar, do Ministério da Educação, e referem-se a levantamentos dos anos de 1991 e 2009.

Edição: Lana Cristina

13/07/2010 - 18h49

Dilma e PT-AM são alvos de nova representação do Ministério Público Eleitoral

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com uma ação em que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff e o diretório estadual do PT no Amazonas são acusados por propaganda antecipada. Também figuram na ação o deputado federal Francisco Praciano (PT-AM), a professora Marilene Corrêa e o presidente do PT-AM, João Pedro Gonçalves da Costa.

O argumento do Ministério Público é que os representados usaram quatro inserções partidárias do PT veiculadas em rádio no estado do Amazonas durante o mês de junho para promover Dilma. Para o MPE, Dilma teria utilizado as inserções partidárias do PT para promover, “de maneira dissimulada”, sua candidatura ao cargo de presidente da República.

O Ministério Público ainda acredita que o slogan "é hora de acelerar e seguir em frente" faria alusão indireta ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O MPE pede a penalização dos representados "com a graduação máxima em desfavor de Dilma Rousseff" pela reiteração da conduta.
 

 

Edição: Rivadavia Severo

13/07/2010 - 18h48

Brasil pode ter mais fazendas exportando carnes para a União Europeia

 

Danilo Macedo

Repórter da Agência Brasil

 

Brasília – Avançam os entendimentos para que o Brasil tenha mais fazendas habilitadas à exportação de carne bovina para os países da União Europeia (UE), disse hoje (13) o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que está chefiando uma missão brasileira em Bruxelas, na Bélgica, para tratar de algumas negociações do setor agropecuário exportador no bloco econômico.

“Há uma disposição de credenciar um numero maior de propriedades, indicado pelo Ministério da Agricultura e que depois poderá ser auditado por eles [União Europeia]”, afirmou o ministro por meio de teleconferência com jornalistas. Atualmente, a UE tem exclusividade na composição da lista de fazendas brasileiras habilitadas a exportar para o bloco. “Isso limitou e dificultou muito nossas exportações”, disse Rossi.

A queda no volume embarcado para a UE vem se recuperando aos poucos desde 2008, quando a União Europeia embargou as importações de carne bovina brasileira por deficiências no sistema de rastreabilidade nacional. O ministro disse que ainda deve levar alguns anos para o país retomar o patamar de vendas de 2007, antes do embargo.

“Atualmente temos apenas 2 mil fazendas habilitadas, um número muito pequeno que precisamos ampliar rapidamente. Mas houve por parte da União Europeia essa abertura para indicarmos mais propriedades, com eles tendo o direito de inspecionar a qualquer momento”, afirmou.

Rossi disse que ainda existe algum preconceito em relação à carne brasileira. “Há uma desinformação grande e isso gerou preocupação no consumidor europeu em relação à carne e outros produtos vindos do Brasil. Introduziram algumas questões ambientais como se o Brasil tivesse fazendo uma agricultura de destruição da floresta”.

Segundo o ministro, a desmistificação dessas informações preconceituosas está sendo trabalhada diretamente pelo Ministério da Agricultura entre os comissários do bloco europeu.

 

 

Edição: Aécio Amado

13/07/2010 - 18h44

Câmara fará esforço concentrado durante período de campanha eleitoral

Carolina Pimentel

Repórter da Agência Brasil

 

 

Brasília - A Câmara dos Deputados fará um esforço concentrado de seis dias em agosto e no início de setembro para votações de matérias durante o período de campanha eleitoral Acertado durante reunião de líderes da Casa, o esforço vai de 3 a 5 de agosto e de 31 a 2 de setembro.

 

Os líderes da oposição decidiram manter a obstrução da pauta enquanto o governo não retirar a urgência para os projetos do pré-sal – que trata, por exemplo, da distribuição dos royalties da exploração do petróleo – ou votar a emenda 29, que define gastos com saúde.

 

“Vamos obstruir tudo. O governo não quer votar nada antes das eleições”, disse Paulo Bornhausen (DEM-SC). Com a urgência, a Câmara tem a obrigação de votar os projetos do pré-sal antes de outras matérias.

 

Já o líder governista, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), sinaliza que a urgência sobre o marco regulatório do pré-sal será mantida.. “Não acredito que se retirarmos a urgência haverá a votação do pré-sal.”

 

Com a definição do esforço concentrado, não há previsão de votações nesta semana e nem nas próximas na Câmara.

 

Edição: João Carlos Rodrigues

 

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