14/07/2010 - 9h56

Israel impede entrada de ajuda líbia na Faixa de Gaza

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – As autoridades de Israel acompanham de perto o navio que transporta ajuda humanitária da Líbia para a Faixa de Gaza. A ordem do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em consonância com a decisão do Fórum dos Sete Ministros – uma espécie de conselho consultivo do governo – reiterada hoje (14), é para que o navio de bandeira moldava fretado pela Líbia não navegue, em hipótese alguma, nas águas próximas a Gaza. As informações são da rede estatal de televisão israelense, Channel 1.

A decisão ocorre um mês e meio depois que Israel atacou uma frota com ajuda humanitária na região de Gaza. No final de maio, o ataque provocou a morte de nove ativistas políticos e ferimentos em 30. A ação foi condenada pela Organização das Nações Unidas (ONU), pelo Brasil e pela maior parte da comunidade internacional.

Na manhã de hoje (14) houve nova reunião das autoridades israelenses para a discutir o caso do navio com ajuda líbia. Netanyahu reuniu integrantes do governo, militares e parlamentares para informar que a embarcação, que saiu da Grécia, segue agora para o porto egípcio de El Arish. A expedição humanitária foi preparada por uma organização não governamental líbia sob o comando de Saif al Islam Kadafi, que é filho do presidente da Líbia, Muammar Kadafi.

Para o governo de Israel, a ajuda líbia foi considerada uma provocação. Segundo as autoridades israelenses, a carga poderia ser enviada por meio dos portos de Ashdod,em Israel, ou de El Arish, no Egito.

Há cerca de três anos, a região de Gaza está submetida a um embargo econômico imposto por Israel. Momentaneamente, está autorizada a entrada de alguns bens de consumo, como alimentos, medicamentos, roupas e calçados. Aproximadamente 1,4 milhão de pessoas vivem na área.

Edição: Vinicius Doria

14/07/2010 - 9h54

Agenda dos presidenciáveis

Dilma Rousseff

Tarde:

12h - Tem reunião com representantes do Partido Progressista no Hotel Imperial, no Setor Hoteleiro Sul, em Brasília.

Noite:

20h - Se reúne com prefeitos e lideranças políticas no Clube Concórdia, em Curitiba.

 


 

José Serra

Noite:

21h - Participa de jantar com artistas e intelectuais no Restaurante La Fiorentina, no Leme, no Rio de Janeiro.

 


 

Marina Silva

Manhã:

10h30 - Vai ao ar entrevista que a candidata grava com uma rádio de Santa Catarina, por telefone.

Tarde:

14h - Participa do evento O Brasil que Nós Queremos, organizado pela UGT (União Geral dos Trabalhadores). Ao final, concede entrevista à imprensa.

 

14/07/2010 - 9h41

Serra participa de jantar com artistas e se encontra com representantes da UGT

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O candidato à Presidência da República, pelo PSDB, José Serra participará hoje (14) do Encontro Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), como havia sido confirmado pela organização do evento. A chegada dele está prevista para as 15 horas.

De acordo com a assessoria de Serra, ele se encontra com representantes da UGT, no Novotel Jaraguá São Paulo, no centro da capital paulista. Na ocasião, Serra receberá da central sindical o documento Projeto da União Geral dos Trabalhadores para o Brasil.

À noite, Serra seguirá para o Rio de Janeiro (RJ), onde participa, a partir das 21 horas, de um jantar com artistas e intelectuais no Restaurante La Fiorentina, no Leme.

Edição: Talita Cavalcante //Matéria alterada para corrigir informação e adequar título.

14/07/2010 - 9h41

Venezuela, Bolívia, Cuba, Equador e Nicarágua anunciam apoio ao programa nuclear do Irã

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasil – Em meio às sanções impostas por parte da comunidade internacional, o governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, informou hoje (14) ter recebido o apoio dos representantes dos Estados-membros da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba). A agência de notícias oficial do Irã, Irna, informou que foi enviado ao país islâmico um comunicado com o apoio de embaixadores e chefes de Estado do bloco.

Integram a Alba Venezuela, Bolívia, Cuba, Equador e Nicarágua. No comunicado, segundo a Irna, os países condenam as “aspirações de desestabilização” supostamente atribuídas aos governos dos Estados Unidos e de Israel. No documento, o bloco expressa ainda apoio ao programa nuclear iraniano. Segundo a Irna, a Alba alerta que uma eventual ação militar contra o Irã provocará “consequências terríveis para o mundo”. De acordo com o comunicado, é fundamental buscar o diálogo e uma solução pacífica para o caso nuclear iraniano.

À rede de televisão estatal do Irã, a PressTV, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Manouchehr Mottaki, reiterou hoje que o programa nuclear iraniano é pacífico. Segundo ele, as usinas nucleares do país podem ser vistoriadas pela Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), desde que sob o acompanhamento de autoridades do Irã.

Porém, Mottaki criticou duramente a imposição de sanções pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e pelos governos dos Estados Unidos, do Canadá e dos países que integram a União Europeia. As restrições atingem, principalmente, os setores de comércio e militar do Irã.

“A República Islâmica acredita que a tecnologia nuclear não deve ser monopolizada por certos Estados e todas as nações devem exercer os seus direitos de acesso à tecnologia atômica”, disse Mottaki. “As sanções são medidas punitivas. A punição geralmente é a condenação por um crime cometido e o Irã não cometeu crime algum”, disse.

Para parte da comunidade internacional, o Irã esconde a intenção de produzir armas nucleares. O governo Ahmadinejad nega as suspeitas. Em maio, Turquia e Brasil intermediaram um acordo em Teerã para a troca de urânio levemente enriquecido pelo produto enriquecido a 20%. Mas a proposta foi rejeitada pela maioria dos governos estrangeiros.

Edição: Vinicius Doria

14/07/2010 - 8h51

Israel desvia para porto egípcio barco com ajuda humanitária a Gaza enviada por ONG da Líbia

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A expedição com ajuda humanitária da Fundação Kadafi, da Líbia, que se dirige à Faixa de Gaza, alterou a rota com um desvio para o porto egípcio de Al Arish. As informações são da Telam, agência oficial de notícias da Argentina. O navio grego Amathea está escoltado por embarcações israelenses rumo ao porto de Al Arish.

De acordo com informações, ao longo desta noite, o navio permaneceu imóvel por várias horas em decorrência de um problema no motor. O navio saiu da Grécia no último dia 10 em direção a Gaza. A expectativa inicial era de que a ajuda humanitária chegasse à região até o final desta semana. A expedição humanitária foi articulada por uma organização não governamental (ONG) líbia, sob o comando de Saif al Islam Kadafi, filho do presidente da Líbia, Muammar Kadafi.

Para o governo de Israel, o envio da ajuda líbia é uma provocação. Segundo autoridades israelenses, a carga poderia ser enviada por meio do porto israelense de Ashdod ou pelo egípcio Al Arish.

Desde 2007, a Faixa de Gaza está submetida a um embargo econômico imposto por Israel. Recentemente foi autorizada a entrada de bens de consumo, como alguns tipos de alimentos, brinquedos, medicamentos e roupas. Mas Israel veta a entrada de qualquer material que possa ser usado na confecção de explosivos e fortificações, entre eles material de construção.

As autoridades israelenses alegam que o bloqueio foi imposto por causa das ações e ameaças do grupo Hamas, que assumiu o controle do território palestino. Porém, as pressões internacionais contra o embargo ganharam mais força depois que Israel atacou um navio da Turquia que integrava uma frota com ajuda humanitária, em 31 de maio, provocando a morte de nove pessoas e ferimentos em 30.

Edição: Vinicius Doria

14/07/2010 - 8h37

Marina participa de encontro de trabalhadores em São Paulo

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A candidata do Partido Verde à Presidência da República, Marina Silva, estará em São Paulo hoje (14). Pela manhã, ela concederá entrevista, por telefone, a uma rádio de Santa Catarina. A transmissão será ao vivo, a partir das 10h30.

Na parte da tarde, Marina participará do Encontro Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), no centro da capital paulista. No evento, será entregue à candidata o documento O Brasil que Nós Queremos, com propostas da UGT de medidas para garantir direitos trabalhistas.

Embora não esteja na agenda oficial do candidato tucano, José Serra, é esperada a presença dele no encontro da UGT. De acordo com a organização do evento, Serra confirmou ontem (13) o convite feito há 15 dias.

A agenda oficial do tucano diz apenas que ele tem compromissos hoje em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Edição: Talita Cavalcante

14/07/2010 - 8h35

Dilma se encontra com representantes do PP e recebe apoio de prefeitos em Curitiba

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, cumpre hoje (14) agenda em Brasília e em Curitiba.

No início da tarde, ela se reúne no Hotel Imperial, no Setor Hoteleiro Sul em Brasília, com lideranças do PP – legenda que não está oficialmente entre os dez partidos que integram sua coligação. O PP, inicialmente, apoiava o candidato do PSDB, José Serra, mas a legenda decidiu abandonar a candidatura do tucano e declarar apoio informal à petista, após o registro da chapa na Justiça Eleitoral.

De acordo com o presidente nacional do partido, senador Francisco Dornelles (RJ), a decisão foi motivada pelo posicionamento dos diretórios estaduais do PP. De acordo com Dornelles, 20 diretórios regionais do partido se alinharam à candidatura petista, apesar de a legenda ter inicialmente optado em nível nacional pela candidatura de Serra. Cinco diretórios estaduais rejeitam ainda a composição com o projeto petista.

Depois do encontro em Brasília, Dilma segue para Curitiba, onde terá um encontro, à noite, com prefeitos e lideranças políticas do Paraná.

Edição: Talita Cavalcante

14/07/2010 - 8h11

Município paranaense registra temperatura mais baixa do país

Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil

Curitiba – O município de General Carneiro, no sul do Paraná, registrou a menor temperatura do país na madrugada de hoje (14), -5,1 graus Celsius (ºC). A sensação térmica ficou em -7,4°C, de acordo com o meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar Reinaldo Kneib.

“Não há ventos fortes e umidade na região, o que faria essa sensação ser ainda de mais frio”, afirmou. As temperaturas estão mais baixas nas regiões sul e sudoeste e na região da fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina. O dia com poucas nuvens e o ar gelado provocam geadas e temperaturas abaixo de zero em praticamente todos os municípios dessas regiões.

Segundo o meteorologista, uma massa de ar polar intensa que abrange todo o Sul do Brasil é responsável pela queda acentuada nas temperaturas nos estados da região.

Em Curitiba a minima registrada hoje foi de 5 ºC. A previsão é que o frio permaneça intenso em toda a Região Sul até sexta-feira (16), o que, segundo Reinaldo Kneib, é normal nesta época do ano.

Edição: Juliana Andrade

14/07/2010 - 7h57

Brasileiros e europeus se reúnem na tentativa de retomar negociação entre Mercosul e UE

Da Agência Brasil

Brasília - Representantes do Brasil e da União Europeia participam hoje (14) de uma série de discussões na busca por acordos econômicos, depois da paralisação dos debates comerciais com o Mercosul. A crise fiscal que atingiu a Grécia e que ameaça outros países da região acabou provocando um recuo nas negociações sobre um acordo comercial entre União Europeia e Mercosul. As informações são da BBC Brasil.

Devem ser assinados acordos entre o Brasil e a União Europeia de cooperação no esforço de facilitar os negócios entre a brasileira Embraer e os países europeus.

As conversas sobre um possível acordo estão suspensas desde 2004 e voltaram à tona no final do ano passado, quando a União Europeia demonstrou interesse em avançar no tema. Ainda sob o impacto da crise financeira internacional, a União Europeia ainda não conseguiu retomar o ritmo de importações registrado antes da turbulência.

No primeiro semestre, as exportações brasileiras para a região somaram US$ 19,2 bilhões, valor ainda abaixo dos US$ 22,1 bilhões do mesmo período em 2008, antes do agravamento da crise. Em entrevista a agências internacionais, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, disse não acreditar na possibilidade de retomada das conversas ainda neste ano.

“Vamos trabalhar para isso, mas é difícil”, disse o ministro. Segundo ele, países como França, Polônia e Irlanda estão entre os mais reticentes a uma liberalização comercial, que certamente afetará seus produtores agrícolas.

Segundo Miguel Jorge, a retomada das conversas conta com o apoio de Espanha e Itália – dois países mais simpáticos a um acordo com o Mercosul. Mas, de acordo com ele, isso não deve ser suficiente para superar um ambiente político “desfavorável” no qual se encontra a Europa.“Os agricultores sempre são muito fortes, especialmente na França. E na crise esse cenário fica pior”, disse o ministro.

No âmbito do Mercosul, o Brasil já tem um acordo assinado com Israel e, segundo Miguel Jorge, “há chances” de um acordo com a Turquia ser firmado ainda este ano.

O Itamaraty informou que a cúpula será uma oportunidade para a “troca de impressões” entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, em temas regionais e internacionais.

Um deles é a situação política em Honduras. O país está suspenso da Organização dos Estados Americanos (OEA), desde o golpe de Estado em junho de 2009, e com isso o presidente hondurenho, Porfírio “Pepe” Lobo, espera o reconhecimento do Brasil e de outros governos. Os europeus defendem ser necessário o voto de confiança ao presidente eleito em janeiro.

Edição: Talita Cavalcante

14/07/2010 - 7h56

Cientista iraniano supostamente mantido à força nos Estados Unidos está a caminho de Teerã

Da Agência Brasil

Brasília – O cientista nuclear iraniano Shahram Amiri, que informou ter sido sido sequestrado pela Central de Inteligência dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é CIA), deixou Washington e está a caminho de Teerã. A informação é da agência oficial de notícias do Irã, a Irna. O governo dos Estados Unidos negou as acusações de que seria responsável pelo seu desaparecimento. Não há voos diretos entre os Estados Unidos e o Irã. Os dois países não mantêm relações diplomáticas.

No início do mês, Teerã informou ter provas de que Amiri estava sendo mantido à força nos Estados Unidos. Representantes do Ministério do Exterior iraniano disseram que Amiri foi sequestrado no ano passado. Segundo eles, o cientista deixou o território norte-americano rumo a um terceiro país, do qual seguirá viagem ao Irã.

O porta-voz do ministério, Ramin Mehmanparast, disse que o governo pretende continuar investigando o caso. Ele disse que serão usados meios legais e diplomáticos para saber qual o papel que o governo americano teve no suposto sequestro de Amiri.

O cientista desapareceu no ano passado, durante uma peregrinação à Arábia Saudita. Na noite de segunda-feira (12), Amiri apareceu pedindo refúgio no escritório de representação iraniano que funciona na Embaixada do Paquistão em Washington.

Ontem (13), a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que o cientista nuclear estava nos Estados Unidos por vontade própria e que era livre para deixar país e retornar ao Irã. "Em contraste [com a posição assumida pelos Estados Unidos em relação a Amiri], o Irã continua a manter três jovens americanos contra a sua vontade", disse a secretária.

Hillary Clinton voltou a pedir que eles sejam libertados. “Nós também continuamos sem informações sobre o bem-estar e o paradeiro de Robert Levenson, que está desaparecido no Irã desde 2007", disse a secretária, referindo-se ao caso de um ex-agente da Polícia Federal dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é FBI).

Os EUA são um dos principais críticos do programa nuclear iraniano e pressionam o país a interromper seu processo de enriquecimento de urânio, sob a alegação de que o governo iraniano tenha planos de desenvolver armas nucleares secretamente.

O governo iraniano nega essas alegações. De acordo com o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad, o programa nuclear é pacífico. No começo do mês passado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma quarta rodada de sanções para pressionar o Irã a interromper seu programa nuclear.

Edição: Juliana Andrade

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