15/07/2003 - 17h28

Britischer Soziolog lobt Präsident Lula

Brasília, 16.7.2003 (Agência Brasil - ABr) - Brasiliens Präsident Luiz Inácio Lula da Silva habe Recht einige Politiken von ehemaligem Präsidenten Fernando Henrique Cardoso zu radikalisieren, so Soziolog Anthony Giddens, der Gründer des sogenannten Dritten Wegs.

Laut Giddens wolle Präsident Lula eine gerechtere Gesellschaft in Brasilien fördern und den Hunger bekämpfen. "Ich bin sicher, dass Tony Blair dies unterstützt", sagte Giddens, ein Freund des britischen Premierministers. Er ist Direktor der London School of Economics (LSE) und hat einen grossen Einfluss beim sogenannten New Labour, das in den 90er Jahre von Tony Blair eingeführt wurde.

Giddens war anwesend als Präsident Lula einen Vortrag bei LSE am Montag (14.) hielt. Danach sagte Giddens, Lula könnte nicht nur Brasilien, sondern die Welt ändern. Lula sei weltweit bekannt u.a. durch sein Karisma und er habe Recht von reicheren Länder einen Teil ihres BIP als Hilfe für die Entwicklungsländer und die Beseitigung von Landwirtschaftssubventionen zu verlangen, was von der UNO auch vorgesehen wird. (MNJ)

15/07/2003 - 17h25

MEC e Ministério da Cultura discutem parcerias

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Os ministros Cristóvam Buarque, da Educação, e Juca Ferreira, interino da Cultura, querem desenvolver um trabalho integrado. Eles têm a mesma opinião sobre a separação da educação e cultura - "a educação ficou empobrecida sem a cultura, que perdeu o sentido sem a educação", afirmam. Cristóvam recebeu hoje a visita de Juca Ferreira, acompanhado pelo secretário de Audiovisual do Minc, Orlando Senna, e do chefe de gabinete da secretaria, Leopoldo Nunes. Ferreira disse que a visita foi mais um passo na recuperação da intimidade entre os dois sistemas.

O estabelecimento de um trabalho conjunto, que dê a possibilidade de explorar ao máximo essa proximidade, vem sendo discutido nos últimos dias pelos dois ministérios. Na pauta de discussão estão o papel da TV Escola; o ensino da linguagem audiovisual nas escolas de 1º, 2º e 3º graus; a criação de cinefóruns nas universidades e escolas públicas; a integração da rede pública dos canais de televisão; a melhoria da qualidade do ensino de cinema no Brasil; a gestão dos museus; e a área do patrimônio histórico.

"Educar é passar cultura", disse Cristovam Buarque. "A educação precisa reforçar sua dimensão cultural", afirmou Juca Ferreira. As declarações reforçam o interesse de colaboração entre os dois ministérios. Cristovam Buarque gostou das idéias apresentadas pelos três representantes do Minc, mas disse que muitos dos projetos devem ser desenvolvidos dentro de outros temas culturais, como a dança, o teatro e o circo.

O assessor especial do MEC, Carlos Alberto Xavier, e o diretor do TV Escola, Jean-Claude Frajmund, presentes à audiência, informaram que a ampliação do Terceiro Tempo nas Escolas em várias cidades do país; o programa de pós-graduação responsável pela formação de artistas, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); o videoleitura; e o desenvolvimento de trabalhos com departamentos artísticos e de cinema das universidades foram algumas das áreas identificadas como interfaces positivas e promissoras das duas áreas.

Amanhã, 16, técnicos dos dois ministérios se reúnem para discutir a nova produção da TV Escola. Até o final da semana, deve ser realizada nova reunião para definir as ações que serão desenvolvidas pelos dois órgãos.

15/07/2003 - 17h23

Manifesto do PSDB critica governo petista e Mercadante chama tucanos de incapazes

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Executiva Nacional do PSDB divulgou hoje o manifesto "Seis Meses do Jeito Petista de Governar", afirmando que, até agora, a gestão petista é marcada por "mentira, confusão, fisiologismo e incompetência". Segundo o manifesto, o PT age no poder como "um mentiroso compulsivo, que se envereda em novas mentiras, tentando acobertar as que pregou no passado". O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante
(PT-SP), reagiu às críticas dizendo que todo o povo brasileiro sabe da incapacidade dos tucanos, que governaram o Brasil durante 8 anos e não fizeram o país crescer, não aumentaram a justiça social, não asseguraram a transparência na gestão da coisa pública, nem resolveram os problemas brasileiros.

Mercadante ressaltou que, nestes 6 meses de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a margem de manobra foi pequena, exatamente pela herança recebida: a dívida externa mais do que dobrou durante os 8 anos do governo Fernando Henrique Cardoso e a taxa de crescimento de economia foi a quarta menor do Século XX. No governo passado, acrescentou Mercadante, a dívida pública pulou de R$ 64 bilhões para mais de R$ 627 bilhões; foram vendidos dois terços do patrimônio público; a regulamentação dos setores privatizados foi muito mal feita e houve crise de investimento nestes setores. Além disso, a situação social de desemprego, de pobreza e de violência por toda parte decorre exatamente dessa herança, e o governo atual tem um imenso desafio para arrumar a casa.

O senador disse que o atual governo reduziu a inflação, que era de 2,6% ao mês e hoje é de menos de 1%, o que permite uma queda sustentável na taxa de juros; fez um esforço fiscal muito grande, que permite agora liberar recursos fiscais para investimentos na área social e também para implantação de programas como Primeiro Emprego e Agricultura Familiar, entre outros. Mercadante disse que ainda será preciso trabalhar muito para promover as mudanças que são essenciais, especialmente agora, para aprovar as reformas tributária e previdenciária.

15/07/2003 - 17h16

Sem consenso, discussão entre sindicalistas e relator da reforma fica para amanhã

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Sem qualquer consenso, a reunião entre o relator da reforma previdenciária, José Pimentel (PT-CE), e sindicalistas foi transferida para amanhã (16), às 10 horas. O parlamentar foi obrigado a deixar a reunião, no Espaço Cultural da Câmara, para ir a outra, com governadores, que acontece na Casa Civil da Presidência da República. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luís Marinho, defendeu que fosse transferida para a próxima semana a leitura do relatório do deputado José Pimentel, para que se pudesse continuar as negociações com sindicalistas, especialmente os servidores públicos.

O vice-líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), afirmou que não existe possibilidade de se transferir a apresentação do relatório da reforma da Previdência. Os sindicatos representantes dos servidores públicos mostraram-se insatisfeitos com a proposta do relator. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), filiada à CUT, propôs, inclusive, a rejeição da proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma da Previdência.

Ainda hoje, os líderes da base reúnem-se com a bancada do PC do B e, à noite, fazem uma avaliação da reunião com os governadores na residência do líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). Amanhã (16), às 8 horas, participam de café da manhã na residência do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP) e, às 10 horas, voltam a se reunir com os sindicalistas, na Câmara dos Deputados. Depois desta reunião, ainda haverá um encontro com a bancada do PT, para amarrar os pontos finais da proposta de reforma previdenciária, disse professor Luizinho.

15/07/2003 - 17h15

Meteorologia informa a previsão do tempo

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informa a previsão do tempo para amanhã (16), em todo o país:

Região Norte: nublado, com pancadas de chuva isoladas no Amapá, centro/norte do Amazonas, norte do Pará, de Rondônia e em Roraima. Demais áreas, sol com pouca nebulosidade.

Região Nordeste: nublado a parcialmente nublado, com chuva do centro/leste da Bahia ao litoral leste e agreste do Rio Grando do Norte. Demais áreas, sol com pouca nebulosidade.

Região Centro-Oeste: parcialmente nublado a nublado, com chuva no sul de Mato Grosso do Sul. Nublado a parcialmente nublado, com névoa úmida no centro/leste de Goiás e no Distrito Federal. Demais áreas, sol com pouca nebulosidade e presença de névoa seca.

Região Sudeste: parcialmente nublado a nublado, com possibilidade de chuva em áreas isoladas em São Paulo e norte do Espírito Santo. Demais áreas, sol com nebulosidade variável e névoa úmida.

Região Sul: nublado, com chuva no Paraná, norte e nordeste do Rio Grando do Sul e em Santa Catarina. Geada na região de campanha, no Rio Grande do Sul. Demais áreas, nublado.

15/07/2003 - 17h07

Exportação de carne in natura cresceu 68,8% no semestre

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - No primeiro semestre deste ano, as exportações de carne bovina in natura cresceram 68,8% e o Brasil faturou US$ 480 milhões. Isso representou um acréscimo de 37,64% do mesmo período de 2002, quando a receita chegou a US$ 348,7 milhões. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, atribuiu o resultado aos investimentos na sanidade do rebanho e na promoção comercial.

15/07/2003 - 17h07

Lula acerta ao radicalizar políticas de FHC, diz 'pai' da Terceira Via

Londres, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr/BBC Brasil) - "O presidente Luís Inácio Lula da Silva está certo ao radicalizar algumas das políticas de Fernando Henrique Cardoso", disse o pai da chamada Terceira Via, o sociólogo Anthony Giddens, em entrevista exclusiva à BBC Brasil.

Segundo Giddens, Lula é motivado pela "necessidade de buscar uma sociedade mais justa no Brasil e de combater a fome". "Tenho certeza de que Tony Blair endossa essa visão", disse Giddens, que é próximo ao primeiro-ministro britânico. O acadêmico é diretor da London School of Economics, a LSE, é tido como uma das principais influências teóricas sobre o chamado New Labour, o "novo trabalhismo", a revisão ideológica imposta ao Partido Trabalhista britânico por Tony Blair nos anos 90.

Social-democratas

Com o sucesso nas urnas do Partido Trabalhista, a Terceria Via passou a ser uma referência internacional para os partidos social-democratas, inclusive na América Latina. A trajetória de Lula na Presidência, ao tentar seguir as regras do mercado econômico, mantendo a preocupação com o social, é vista, por muitos, como semelhante à traçada por Blair nos primeiros anos em que esteve no poder na Grã-Bretanha.

"Eles (Lula e Blair) são diferentes por que governam países diferentes. Mas se aproximam em alguns aspectos, como nas estratégias de combate à pobreza no mundo", disse Giddens.

Anthony Giddens participou da palestra dada por Lula na LSE na segunda-feira e causou sensação ao dizer que o presidente poderia mudar não apenas o Brasil, mas o mundo.

"Lula é uma figura conhecida mundialmente, por causa de sua presença e seu carisma", explicou ele à BBC Brasil.
Os pontos mais importantes da "agenda" internacional de Lula seriam a pressão por maior distribuição de ajuda internacional, pelo fim dos subsídios agrícolas e por uma representatividade maior das nações em desenvolvimento nas instituições internacionais.

"Lula está certo ao pressionar para que as nações mais ricas dêem parte de seu PIB para ajudar os países menos desenvolvidos."

"No momento, apenas um ou dois países do mundo, como a Suécia por exemplo, encaminham a parte do PIB recomendada pela ONU para ajudar os paises mais pobres", afirmou o sociólogo.

Mercado agrícola
Mas o "mais importante" para os países em desenvolvimento seria a abertura do mercado agrícola dos países industrializados.

"O mercado mundial é hipócrita", disse Giddens. "Os países da União Européia mantêm a política agrícola comum, os Estados Unidos mantêm os subsídios a seus fazendeiros, não há abertura do mercado agrícola".

"E há a questão do equilíbrio de poder no mundo. Lula está certo ao pleitear um papel maior para o Brasil nas Nações Unidas."

Sobre os rumos da Terceira Via hoje, Giddens disse que o termo é "apenas um rótulo bastante amplo, para discutir a atualização da social-democracia".

Giddens disse que Lula se encaixa no pensamento teórico da Terceira Via, porque "é um social-democrata que quer ajudar os mais pobres e, ao mesmo tempo, promover o crescimento econômico".

15/07/2003 - 17h07

Pauta de fotos nº 15

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na internet.

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Deputado Orlando Fantazzini dá entrevista à TV NBR (Foto J. Freitas - hor - 47)

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Deputado Orlando Fantazzini dá entrevista à TV NBR (Foto J. Freitas - hor - 48)

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Relator da reforma da Previdência, deputado José Pimentel (e), ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, e o presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha, na reunião com a bancada do PFL (Foto Rose Brasil - hor - 49)

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, e o presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha, na reunião com a bancada do PFL (Foto Rose Brasil - hor - 50)

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Líder do Governo na Câmara, deputado Aldo Rebelo, e o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, na reunião sobre reforma da Previdência com sindicalistas (Foto Rose Brasil - hor - 51)

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Relator da reforma da Previdência, deputado José Pimentel, conversa com presidente da CUT, Luiz Marinho, durante reunião com sindicalistas (Foto Rose Brasil - hor - 52)

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Chefe da Delegacia da Receita Federal em Paranaguá, Marco Antonio Franco (d), presta depoimento na CPI da Pirataria. A seu lado o presidente da Comissão, deputado Medeiros (Foto Rose Brasil - hor - 53)

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15/07/2003 - 17h03

Queda de empregos na indústria paulista é a maior desde 1995

São Paulo, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O nível de emprego na indústria paulista apresentou queda de 0,3% no mês de junho, na comparação com maio. O que representa a eliminação de 4.564 postos de trabalho. De acordo com a Federação da Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), essa foi a maior queda no nível de emprego desde junho de 1995, quando foi registrada queda de 0,72%.

Segundo pesquisa divulgada pela Fiesp, o primeiro semestre do ano fechou com um acumulado de 1.423 vagas de trabalho eliminadas. Nos últimos 12 meses, 53.458 postos de trabalho foram fechados na indústria paulista.

Dos 47 sindicatos filiados à Fiesp, 26 demitiram no mês de junho, 14 contrataram e sete se mantiveram estáveis.

15/07/2003 - 17h00

Dólar comercial fecha a R$ 2,851 para venda no Rio

Rio, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O dólar comercial fechou no Rio cotado a R$ 2,851 para compra e a R$ 2,855 para venda. No mercado paralelo, a moeda norte-americana fechou comprada a R$ 2,80 e vendida a R$ 2,85. Na Bolsa Mercantil e de Futuros, o ouro fechou cotado a R$ 31,20 o grama. A taxa over-CDI ficou em 25,62% ao ano, acumulando 1,00% no mês.
Na mercado de renda fixa, os CDBs pré-fixados em 22 dias foram negociados em torno de 24,75% ao ano, com 1,95% de taxa efetiva no período. As cadernetas de poupança com vencimento amanhã rendem 0,9188%.

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