15/07/2003 - 16h03

Brasil suspende importación de carne de Paraguay a causa de aftosa

Brasília, 15/7/2003 (Agencia Brasil - ABr) - El surgimiento de un nuevo foco de fiebre aftosa en Paraguay hizo con que Brasil suspendiera, por ahora, las importaciones de carne de aquel país. El tema será discutido hoy por el ministro de Agricultura, Roberto Rodrigues, y su colega paraguayo, Dario Baungarten.

Esta es la segunda vez que Brasil deja de importar carne paraguaya. La primera fue el año pasado, con la constatación de un foco en la frontera con Mato Groso del Sur. Como en aquella época, el Ministerio de Agricultura también va a reforzar la vigilancia en la frontera brasileña. El foco de la enfermedad en el ganado paraguayo, que se encuentra en el departamento de Boquerón, a 450 kilómetros de la frontera con Mato Groso del Sur, fue confirmado ayer por la Embajada de Paraguay en Brasilia. (AKR)

15/07/2003 - 16h03

Brasilien hebt Fleischimport von Paraguay auf

Brasília, 16.7.2003 (Agência Brasil - ABr) - Durch die Entstehung neuer Fälle von Maul- und Klauenseuche in Paraguay hat Brasilien den Fleischimport aus diesem Land zeitweilig aufgehoben. Das Thema wurde gestern von Landwirtschaftsminister Brasiliens, Roberto Rodrigues, und Paraguays, Dario Baungarten, diskutiert.

Das ist das zweite Mal, dass Brasilien den Fleischimport aus Paraguay aufhebt. Das erste Mal war im Vorjahr wegen Fälle von Maul- und Klauenseuche in Canindeyu, an der Grenze zum brasilianischen Bundesland Mato Grosso do Sul. Diesmal konzentrieren sich die Fälle in Boqueron, 450 Kilometer von der Grenze zu Mato Grosso do Sul entfernt. (MNJ)

15/07/2003 - 16h01

Berzoini e Dirceu recebem governadores para discutir reforma da Previdência

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Os ministros Ricardo Berzoini, da Previdência Social, e José Dirceu, chefe da Casa Civil da Presidência da República, reúnem-se, daqui a pouco, com governadores de cinco estados para discutir a reforma previdenciária. Segundo o governador de Minas Gerais e representante da região Sudeste, Aécio Neves, o objetivo da reunião é mostrar aos governadores se o governo federal tem intenção de modificar a proposta original de reforma da Previdência encaminhada ao Congresso Nacional e apresentar justificativas viáveis para as novas propostas.

Aécio Neves ressaltou que, sem contrariar interesses, não se fazem reformas dessa profundidade. Segundo ele, se o governo tiver alguma proposta alternativa e se ela, eventualmente, causar impactos negativos nas finanças dos estados, o governo deverá apresentar alternativas compensatórias. O governador disse que a reforma tributária - que também está na pauta da reunião - pode ser uma dessas alternativas. Aécio Neves, que vai pedir o adiamento da leitura da reforma, disse que, se houver perdas com as mudanças, elas terão de ser compensadas.

15/07/2003 - 15h59

Finep lança editais do Fundo de Infra-estrutura para 2003

Rio,15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Finep lançou hoje dois editais do Fundo de Infra-Estrutura (CT-Infra) de 2003, totalizando R$13 milhões em financiamento. O primeiro edital, no valor de até R$ 4 milhões, vai financiar a infra-estrutura necessária à implantação de projetos de pólos de educação à distância por instituições públicas de ensino superior de todo o país, além da expansão e consolidação de cursos de licenciatura nas áreas de Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia) e Matemática. A data final para apresentação de propostas é 29 de agosto. O formulário para os interessados estará disponível a partir do dia 28 de julho.

Já o segundo edital será destinado a financiar a infra-estrutura para implantação de novos grupos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação em instituições públicas de ensino superior e pesquisa ou instituições públicas de pesquisa das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O valor global de recursos a ser desembolsado pela Finep, no edital 2, é de até R$ 9 milhões.O formulário estará disponível a partir do dia 21 de julho e o prazo de inscrição vai até o dia 21 de agosto.

15/07/2003 - 15h56

Pesquisa detecta aumento da tolerância do brasileiro com governo Lula

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O brasileiro está disposto a esperar um ano e nove meses, em média, para que o problema do desemprego seja solucionado. É o que indica pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada nesta terça-feira. O levantamento revela que o brasileiro está um pouco mais tolerante, disposto a dar mais tempo para o governo Lula amadurecer medidas capazes de mudar a sua vida. De 2,4 anos, em média, verificados na pesquisa anterior, esse prazo passou para 2,5 anos. No início do governo, o tempo médio para Lula promover mudanças na vida da população era de 1,8 ano.

Para o presidente da CNT, Clésio Andrade, o levantamento mostra forte expectativa da população em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De um total de dois mil entrevistados entre os dias 9 e 11 de julho, 41,4% consideraram o governo Fernando Henrique Cardoso responsável pelos altos índices de desemprego no país. Entre os problemas deixados para Lula, conforme a pesquisa, estaria o aumento da carga tributária nos oito anos em que esteve no poder. "Esse governo vem adotando medidas duras, mas, nesse momento, as pessoas consideram que o erro vem lá de trás. Então, Lula tem que adotar medidas duras para poder, depois, consertar mais à frente", interpretou Andrade.

Para 19,9% das pessoas ouvidas na pesquisa, o culpado pelo grande número de brasileiros desocupados é a inflação. O governo Lula aparece em terceiro lugar, com 6,1%, seguido de empresas (5,6%) e bancos (1,8%). Na avaliação de 16,3% dos entrevistados, cada um desses fatores tem parcela de responsabilidade pelo desemprego e 9,1% não responderam ou não souberam responder.

Em relação à pesquisa feita após a posse de Lula, em janeiro, os dados mais recentes mostram que o número de pessoas confiantes na redução do desemprego durante o governo Lula diminuiu de 78,2% para 59,2%. Enquanto isso, a parcela de entrevistados que acreditam no aumento do desemprego na atual gestão passou de 10,3 % (janeiro) para 22,8% (julho). A margem de erro da pesquisa CNT/Sensus é de até 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi realizada em 195 municípios de 24 estados das cinco Regiões. Para 22,6% dos entrevistados, o presidente necessitará de outro mandato para conseguir mudar a vida dos brasileiros, índice que, em maio, era de 20,4%. De acordo com Clésio Andrade, os números têm ligação com a confiança que grande parte dos brasileiros depositam em Lula, que mantém a popularidade alta após seis meses de governo. Do total de entrevistados, 77,6% disseram que aprovam o desempenho pessoal do presidente, enquanto 14,4% desaprovam.

"Como as pessoas acreditam fortemente no presidente, o nível de tolerância também aumenta, ou seja, as pessoas começam a dar um prazo maior para se corrigir os problemas. Elas pensam: se o presidente Lula não fizer, é porque não deixaram fazer", observou Andrade. No entendimento dele, a pesquisa mostra que a população, em geral, separa a imagem de Lula do governo.

Prova disso, destacou Andrade, é que a pesquisa também mostra a redução da avaliação positiva do governo Lula. De 51,6% em maio, esse índice caiu para 46,3% em julho, enquanto a avaliação negativa subiu de 7,2% para 10,3%. A avaliação regular variou de 35,7% em maio para 38,8% em julho. Segundo Andrade, a queda da avaliação positiva do governo se deve, entre outros fatores, à demora na retomada do crescimento econômico e na aprovação das reformas da previdência e tributária.

A maioria dos entrevistados (83,5%) acha que o brasileiro paga muitos impostos e tributos. No entendimento de 7,2%, a população paga o que é justo e apenas 5,7% acham que pagam pouco. Dos dois mil entrevistados, 76,2% pensam que o governo arrecada muito e aplica mal os recursos, enquanto 5,5% acham que, apesar de arrecadar bastante, o governo usa bem o dinheiro. Apenas 8,2% consideram a arrecadação de impostos pequena.

O número de pessoas que consideram positiva a atuação da equipe de Lula também sofreu queda, passando de 52,6% para 47,9%. No que se refere a promessas da campanha presidencial, 58,6% dos entrevistados acham que estão sendo cumpridas, enquanto 30,9% pensam o contrário. Na pesquisa anterior, esses índices foram de 62% e 28,9%, respectivamente. Lula vai fazer um governo bom ou ótimo na opinião de 65,2% dos entrevistados (índice que foi de 69,7% na pesquisa anterior) e ruim ou péssimo para 7,2% (6,6% em maio).

O levantamento também apurou quais são as instituições em que os brasileiros mais confiam. Como na pesquisa feita em maio, a Igreja aparece em primeiro lugar, só que conquistou mais adeptos nesta última edição: o número de pessoas que elegeram a instituição passou de 36,3% para 44,3% do total.

As Forças Armadas perderam crédito perante a população, mas ainda ocupam o segundo lugar, com a preferência de 12% do total, índice que, em maio, foi de 19,3%. O mesmo ocorreu com a Justiça, que ocupa a quarta posição, após a imprensa e meios de comunicação. Antes considerada a instituição mais confiável por 14,9% dos entrevistados, a Justiça foi escolhida, neste último levantamento, por 9,7% do total.

Para o presidente da CNT, a queda dos índices, tanto no caso das Forças Armadas quanto da Justiça, traduz o desejo da população de que as mudanças no sistema previdenciário também atinjam os profissionais dessas instituições, que gozam de privilégios em relação às demais categorias.

Na lista de instituições mais confiáveis, o Congresso Nacional aparece em última colocação, com a preferência 1,5% dos entrevistados, atrás também da Polícia (5,4%) e do Governo Federal (4,1%). Clésio Andrade observou que o descontentamento da população com os políticos também pode ser verificado a partir de outro item da pesquisa, que trata de financiamento de campanha.

Para 35,9% das pessoas, o candidato deve financiar as campanhas políticas com recursos próprios e, para 25,1%, deve contar também com o apoio financeiro do partido. A legenda deve custear os gastos no entendimento de 17,2% dos entrevistados e os recursos devem vir de doações para 6,3% dos entrevistados.

Mas apenas 2,3% acham que as campanhas devem ser financiadas com dinheiro público, de um fundo legalmente constituído, como prevê a proposta de reforma política. "As pessoas têm a impressão de que o político trabalha pouco, ganha muito e por isso é ele que tem de gastar o seu dinheiro", explicou o presidente da CNT. A pesquisa também mostra que 48% dos entrevistados são contrários ao financiamento das candidaturas por parte de empresas, 20,7% são a favor e 14,2% condicionam a permissão a limites fixados previamente em lei.

A pesquisa também ouviu o que a população pensa a respeito da proibição de porte de armas para os cidadãos em geral: 63,6% das pessoas são a favor da medida, defendida pelo Governo Federal, e 32,1% defendem a liberação do porte. Clésio Andrade lembrou que uso o de armas é freqüentemente associado ao aumento da criminalidade, uma das maiores preocupações dos brasileiros.

Para 86,4% dos entrevistados, a violência aumentou nos últimos seis meses e a expectativa é de que o problema se agrave no próximo semestre, para 41,4% do total. Na opinião de 31,6% das pessoas, a violência diminuirá até o final do ano e para 24,5% permanecerá igual. De acordo com a pesquisa, a área de segurança mereceu dos entrevistados, numa escala de 0 a 10, nota média de 3,6, a mais baixa dos quatro setores analisados. Os outros três foram educação, que recebeu 5,8; saúde, nota 5,2 e estradas, 3,9.

Os índices relacionados à situação social permaneceram estáveis na comparação com o levantamento anterior, assim como o Índice de Satisfação do Cidadão (ISC), que ficou em 51,21% em julho, contra 51,25% em maio. No que se refere ao aumento de renda, a pesquisa mostra que o brasileiro está menos otimista: 38,3% acham possível a recuperação de renda nos próximos seis meses, contra 40% em maio. Para 90,5% dos entrevistados, os preços subiram este ano, enquanto apenas 1,8% acham que permanecem estáveis e 2,9%, que baixaram. (veja quadros)

15/07/2003 - 15h49

Pauta de fotos nº 14

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na Internet.

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro de Segurança Alimentar, José Graziano, entrega o certificado de doador do Fome Zero às diretoras da Digital, Consultoria e Publicidade. E/D Adriana Moya, Danielle Fonteles, Ana Lúcia e Graziano. (Foto: Victor Soares - ABr - hor.45)

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro de Segurança Alimentar, José Graziano, discursa na cerimônia de entrega do certificado de doador do Fome Zero. (Foto: Victor Soares - ABr - vert.46)

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15/07/2003 - 15h46

Bovespa registra saldo positivo dos investimentos estrangeiros

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O balanço dos investimentos estrangeiros na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa),nos primeiros dez dias de julho,está positivo. O saldo revela entrada de recursos de R$ 99.558.493,00, resultado de compras de ações no valor de R$ 949.213.025,00 e vendas de R$ 849.654.532,00. No acumulado no ano, até o pregão do dia 10 de julho, o saldo está positivo em R$ 2.036.042.417,00.

15/07/2003 - 15h46

pauta

Senac promove palestra sobre Plano de Negócios

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Você arriscaria o seu dinheiro e seu futuro sem um planejamento do seu negócio? No próximo dia 30, o Senac/DF vai mostrar a importância um plano de negócio como instrumento estratégico para analisar a viabilidade do negócio pretendido por meio da palestra " Plano de Negócios " .

Destinado a empreendedores que pretendem iniciar uma atividade econômica ou expandir sua empresa e buscam auxílio na tomada de decisões estratégicas para evitar fatores de risco, o evento terá como palestrante Peter M. Dostler, vice-presidente de Capacitação da Associação de Empreendedores do Distrito Federal (ASSEMPRE), que, entre outros temas, falará sobre as vantagens de se ter um Plano de Negócios no seu empreendimento e os resultados esperados da elaboração do mesmo.

O evento será realizado no auditório do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), localizado na quadra 609 Norte (Entrada pela L2), a partir das 19h30. A inscrição está aberta e, até o dia 25 de julho, poderá ser feita por R$ 30,00. A partir do dia 26, o valor será R$ 35,00. Informações: 313-8805 / 06 /02.

15/07/2003 - 15h44

Brasil suspende importação de carne do Paraguai por causa de aftosa

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O surgimento de um novo foco de febre aftosa no Paraguai levou o Brasil a suspender, temporariamente, as importações de carne desossada e maturada daquele país. Este assunto será discutido hoje à tarde pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e seu colega paraguaio, Dario Baungarten.

Esta é a segunda vez que o Brasil adota o embargo à carne paraguaia. O primeiro foi no ano passado, com a constatação de um foco no departamento de Canindeyú, na fronteira com o Mato Grosso do Sul. Como naquela época, o Ministério da Agricultura também vai reforçar a vigilância na fronteira brasileira. O foco da doença no gado paraguaio, desta vez no departamento de Boqueron, a 450 quilômetros da fronteira com o Mato Grosso do Sul, foi confirmado ontem pela Embaixada do Paraguai em Brasília.

Desde setembro do ano passado estavam suspensas as compras de animais vivos (bovinos, búfalos, suínos, ovelhas e caprinos), produtos e subprodutos de carne do Paraguai, mas gradativamente o Brasil retomou as importações de alguns itens. Com o surgimento do novo foco de aftosa no país vizinho, o Ministério da Agricultura voltou a suspender também a importação de carne maturada e desossada.

15/07/2003 - 15h44

Dólar comercial cotado a R$ 2,85 para venda no Rio

Rio, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O dólar comercial opera cotado a R$ 2,845 para compra e a R$ 2,852 para venda no Rio. No mercado paralelo, a moeda norte-americana está sendo comprada por R$ 2,78 e vendida por R$ 2,88.

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