Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Depois de três dias de intensa chuva e muitos prejuízos - especialmente na região de Pelotas e Capão do Leão - o tempo volta ao normal no Rio Grande do Sul, com previsão de chuvas esparsas. Esta semana, foram registradas oito mortes de pessoas que estavam em seus carros eforam arrastadas pela correnteza dos rios que transbordaram. Em alguns momentos, chegou a chover 300milímetros na Região Sul. Muitasestradas, pontes e rodovias federais ficaram bloqueadas, mas a situação caminha para a normalidade, segundo otenente-coronel Joel Prata Pedroso, coordenador da Defesa Civil estadual. Em Turuçu, 400 pessoas ficaram desalojadas e 800 desabrigadasem conseqüência das chuvas. No centro e norte do estado, no entanto, 88municípios estão em situação de emergência por conta da estiagem. EmPelotas, 250 moradores ficaram desabrigados esta semana e 500desalojados em consequência da chuva. As águas na parte sul doestado, onde a chuva foi mais intensa, estão baixando rapidamente,de acordo com a Defesa Civil, favorecendo a volta dos desalojados para casa. A Defesa Civil Nacional repassou ao governo do estado kits de limpezapara serem usados pelas pessoas que tiveram suas casas alagadas. Elas receberam também colchões e cestas básicas. Joel Prata disse que o povo gaúcho é solidário e que houvemuita ajuda à população para minorar os efeitos das chuvas. Ele lembrou que o estado também ajudou as vítimas das chuvas emSanta Catarina e agora presta socorro a seus própriosconterrâneos.
Da Agência Brasil
Brasília - Um levantamento feitopelo Programa da Organização das NaçõesUnidas (ONU) para o Meio Ambiente mostra que 17% do territórioda floresta amazônica foi destruído entre 2000 e 2005.Durante o período, foram queimados ou destruídos 857mil quilômetros quadrados de árvores – o equivalenteao território da Venezuela. As informações sãoda BBC Brasil.De acordo com orelatório ainda não divulgado oficialmente, a maiorparte do desmatamento ocorreu em território brasileiro, mas osoutros sete países que abrigam a floresta também estãosendo responsabilizados, com exceção da Venezuela e doPeru.“A progressãodas frentes pioneiras [processo de apropriaçãoterritorial, marcado pela abertura de estradas e urbanização]na Amazônia e as transformações que elasintroduziram são tantas que o movimento de ocupaçãodessa última fronteira do planeta parece irreversível”,disse a ONU.Além dodesmatamento, a corrida pela apropriação das reservas edas matérias-primas da região, segundo a ONU, tambémapresentam um papel importante na deterioração daAmazônia. A entidade também condenou a situação“de grande pobreza” em que vivem as populações quehabitam a floresta.A previsão daONU é de que o relatório final – com mais dados aindasigilosos – seja divulgado durante o encontro anual de seu conselhoadministrativo, marcado entre 16 e 20 de fevereiro em Nairóbi,no Quênia.
Cristiane Ribeiro*
Repórter da Agência Brasil
Casa Blanca (Marrocos) - A assinatura hoje (30)de um acordo para a criação de um comitê depromoção comercial e investimentos entre Brasil eMarrocos marcou o encerramento da missão comercial chefiadapelo ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior, ao Norte da África. Durante toda asemana, cerca de 90 empresários e representantes de entidadese de estatais estiveram na Líbia, Argélia, Tunísiae hoje no Marrocos em busca de oportunidades para exportar produtospara a região. A tentativa do governode abrir novos mercados é uma estratégia para driblaros efeitos da crise financeira internacional no país, e naavaliação do ministro Miguel Jorge, os resultados forampositivos. Alguns acordos foram fechados e muitos outros alinhavadospor exportadores de setores como infra-estrutura, tecnologia dainformação, energia, agronegócios, alimentos,têxteis, calçados e máquinas e equipamentos.“Missões comoesta são importantes para abrir novos mercados, e o que nóstemos oferecido é o grande diferencial, que é atransferência de tecnologia a custo zero para estes países,por exemplo na agricultura, na produção de alimentos emesmo nas grandes obras da construção civil de portos,aeroportos e estradas”, enfatizou ele, lembrando, ainda, que,quando as empresas brasileiras se instalam nesses países,fazem a capacitação e treinamento de mão-de-obra,usando trabalhadores locais e também transferindo tecnologiana área de engenharia e de serviços.O ministro do ComércioExterior do Reino de Marrocos, M. Maazouz, brincou dizendo que oBrasil está vencendo o Marrocos por 3 a 0, pois esta éa terceira missão comercial de empresários brasileirosa seu país, enquanto nenhuma viagem comercial de empresáriosmarroquinos foi organizada para conhecer de perto o mercadobrasileiro. Ele reiterou o interesse em parcerias com o setor deenergia, automobilístico e de alimentos processados.De acordo com Maazouz,acordos como o assinado com o Brasil já estão emandamento com todos os países da América do Sul, excetocom a Colômbia. As negociações mais adiantadassão com a Argentina, com o comitê fazendo reuniõesmensais para tratar principalmente de licenciamento para importações.Dados do Ministériodo Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exteriorindicam que em 2008 as exportações do Brasil para oMarrocos somaram US$ 511 milhões, um aumento de 16,7% emrelação a 2007. Os principais produtos exportados foramcana-de-açúcar, soja, óleo de soja, trigo,milho, madeira, tratores e veículos de carga. As importaçõesmarroquinas somaram US$ 1,14 bilhões, 115% a mais do que em2007 e os produtos mais importados foram fertilizantes, ácidofosfórico, fosfatos e sardinhas congeladas.Após oencerramento do seminário com empresários marroquinos,o ministro Miguel Jorge seguiu para a localidade de Ifrane, para umencontro com o rei Mohammed VI.“O fato de o reireceber um ministro brasileiro é uma deferência para ogoverno do Brasil, pois tenho informações de que nosúltimos meses o rei não tem recebido autoridades deoutros governos em missão oficial a Marrocos”, disse MiguelJorge.
Thaís Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio - O ministro das Cidades, Márcio Fortes, reafirmou hoje (30)que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Rio de Janeiro serãoagilizadas e não vão sofrer cortes em função dos efeitos da crisefinanceira mundial. Segundo ele, ao contrário, as obras de urbanizaçãoprevistas no programa vão ajudar o país a aquecer a economia, gerandoemprego e renda e fortalecendo a produção industrial. De acordo comFortes, o governo federal vem trabalhando em sintonia com prefeituras egovernos estaduais para concluir os projetos dentro do cronogramaestabelecido.“As obras do PAC continuam, não sofrem nenhumcontingenciamento, são prioritárias e estão dentro do espírito de açõesanticíclicas, ou seja, contra a crise. São obras que geram emprego,principalmente na construção civil, e demandam a produção de insumos,estimulando a indústria nacional. Elas têm profundo alcance na economiae também social”, destacou o ministro, que participa da reunião do grupo de trabalho, envolvendo as três esferas de governo, para agilizar as obras do PAC na capital fluminense. “O encontro de hoje tem caráter especialporque é o primeiro com as novas equipes da prefeitura [na gestão doatual prefeito Eduardo Paes]. É preciso haver interação para que aslicenças das obras [expedidas por órgãos da prefeitura, do estado e daUnião] sejam expedidas com mais facilidade. E é isso que tem acontecidoem função dessa aproximação entre os governos, por meio desse grupo quevem se reunindo desde setembro do ano passado”, afirmou.Fortes também disse que as obras no Rio de Janeiro estão “caminhando dentro do cronograma” e que a previsão é de que estejam prontas até outubro de 2010, antes do prazo final estabelecido.Eleinformou ainda que no início do mês que vem a ministra-chefe da CasaCivil, Dilma Roussef, coordenadora geral do PAC, deve divulgar umbalanço com o andamento das obras em todo o Brasil.O ministrolembrou que quando o programa foi lançado, o teto de recursospara o estado do Rio era de R$ 3,8 bilhões. Com os acréscimos do FundoNacional de Interesse Social (Finis) e de valores destinados à área desaneamento, o total já passa de R$ 4,5 bilhões, podendo atingir R$ 5bilhões. Em nível nacional, o PAC previa até 2010 recursos no total deR$ 504 bilhões, valor que teria subido para R$ 640 bilhões.Entre asobras, estão projetos de habitação de interesse social e as destinadasà classe média, saneamento, transporte urbano, linhas expressas,corredores exclusivos, setores ferroviário e metroviário e renovação defrotas, envolvendo também investimentos do Fundo de Garantia do Tempode Serviço (FGTS) e do Orçamento Geral da União.
Cristiane Ribeiro*
Repórter da Agência Brasil
Tunis (Tunísia) - O governo da Argéliadeve encomendar da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa) um projeto sobre a tecnologia de cruzamento de gado dasraças Gir com Holandês, cujas matrizes além deserem resistentes ao clima tropical, têm alta produçãode leite. A expectativa é do engenheiro agrônomo PauloGaleano, gerente do escritório da Embrapa, em Gana, na Áfricado Sul, e que integra a delegação brasileira que estáem missão comercial ao Norte da África.Galeano disse que osargelinos também estão interessados na tecnologia parao cultivo e processamento de cereais, pois a indústria localnão apresenta capacidade produtiva suficiente para acompanharos avanços que estão sendo implementados na agriculturapara diminuir a dependência da importação dealimentos, hoje em torno de 45%.“O Brasil é olíder mundial em tecnologia para a região agrícolatropical, e o objetivo da Embrapa é solucionar problemas dosetor agrícola, fazendo a transferência de nossatecnologia para institutos de pesquisas agropecuárias deoutros países.”Segundo ele, na África,a empresa desenvolve projetos em Benin, Gana, Senegal, Serra leoa,Libéria, Angola, Moçambique, Nigéria e SãoThomé e Príncipe. Além disso, a Embrapa temescritórios na Coréia do Sul, nos Estados Unidos, na França,Inglaterra e HolandaEm Gana, a Embraparepassou tecnologia para a plantação de cana-de-açúcarde variedade brasileira em uma área de 27 mil hectares. Osprimeiros 100 hectares começaram a ser plantados em dezembro ea expectativa, segundo Galeano, é de que nos próximosdois anos os 27 mil hectares estejam cultivados e a usina debeneficiamento da cana implantada. Toda a produção serávendida para a Suécia.“Na Tunísia,as conversas também foram para transferência detecnologia para o cultivo de trigo e da cana-de-açúcar,que hoje são importados em larga escala, principalmente doBrasil. No Marrocos, a Embrapa também pode ajudar nodesenvolvimento de projetos para melhorar a qualidade de culturascomo trigo, milho e cana-de-açúcar”.
Da Agência Brasil
Brasília - Oco-fundador da Microsoft Corporation, Bill Gates, e sua esposa,Melinda Gates, fizeram hoje (30) um apelo para que sejam mantidos oscompromissos de ajuda externa e de investimentos aos países pobres, mesmo diante da crise financeira internacional. Asinformações são da agência portuguesa Lusa.
Aoparticipar do Fórum Econômico Mundial em Davos, naSuíça, Bill Gates defendeu que o trabalho conjunto como objetivo de ajudar os pobres é “mais importante do quenunca” em face aos desdobramentos proporcionados pela crise.
“Épreciso que se continue a ajudar para melhorar a vida e a saúdedas populações pobres do planeta”, disse, ao lado deMelinda, após alertarem para o risco de um retrocesso namelhoria das condições de vida alcançadas nosúltimos anos devido à atual crise.
Bill eMelinda Gates anunciaram um novo empréstimo de US$ 34 milhõesde dólares à Rede Global de Doenças Tropicaispara ações de controle e de prevenção dedoenças até 2020.
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Líderes religiosos que participam da reunião anual do FórumEconômico Mundial em Davos, na Suíça, fizeramhoje (30) um apelo pela paz no Oriente Médio. Eles pedem quelíderanças políticas na região aceitem aparticipação de representantes de todas as religiõesenvolvidas no conflito como “parceiros” na busca pelacoexistência entre Israel e palestinos."A comunidade acredita que a religião precisa ser parte dasolução e que esta não será alcançadase não houver engajamento. Apoiamos iniciativas que tragam pazao Oriente Médio”, diz o comunicado publicado pelaorganização do evento, ao fazer referência a política do presidente norte-americano Barack Obama e de seu enviadoespecial para o Oriente Médio, George Mitchell.
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Fórum Econômico Mundial anunciou hoje (30) em Davos, na Suíça,a criação de um Projeto de CooperaçãoGlobal. A iniciativa, que conta ainda com o apoio do próprio governosuíço além dos governos do Catar e de Cingapura, é para abrir caminho a um sistema decooperação global que melhore os controles regulatórios do sistema financeiro. Em 2009, o fórum irá gerar um processo de discussãosem precedentes entre empresários, governo, sociedade civil ecientífica com o propósito de desenvolver um conjuntode linhas de adaptação para a economia global”, dizum comunicado do evento.O projeto, de acordo com a nota, visa elevar o “nível deambição” dos governos em relação àcooperação internacional, destacando questõesque vão além da atual agenda do G20 para uma reformafinanceira. A idéia é “encorajar” a comunidadeinternacional a fazer face a outros graves riscos globais e amudanças sistêmicas necessárias para melhorar agovernança global. As recomendações finais serão apresentados duranteo Fórum Econômico Mundial em Davos em janeiro de 2010.
Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) atingiu 75,1 pontos, em janeiro, ficando 0,4 ponto acima de dezembro, que registrou 74,7 pontos. Na avaliação técnica da FGV, esse resultado indica estabilidade e apesar de ser a primeira variação positiva após quatro quedas seguidas, “ainda não pode ser considerado favorável”. Segundo a FGV, o ICI de janeiro é o terceiro menor da série iniciada em abril de 1995, superando apenas o registrado em outubro de 1998 (71,2 pontos) e de dezembro de 2008. Em janeiro do ano passado, o ICI havia alcançado a 111,3 pontos. Outros dois indicadores, o Índice da Situação Atual (ISA) aumentou 2,6%, o que é atribuído à “melhora das avaliações a respeito do nível de demanda”. O Índice de Expectativas, que indica a projeção dos empresários e executivos para os próximos meses, mostrou pessimismo. Enquanto 12,8% dos entrevistados declararam acreditar em melhora da situação, 35,8% manifestaram que esperam pela queda dos negócios neste primeiro semestre. Na sondagem anterior, 25,3% apostavam positivamente e 37,6% haviam previsto um cenário ruim.As consultas foram realizadas entre os dias 5 e 26 deste mês com empresários e executivos de 1.104 empresas da indústria de transformação paulista com faturamento total de R$ 552,9 bilhões e que respondem por 23,8% das exportações.
Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A decisão dacúpula do PSDB tomada na noite de ontem (29) de apoiar acandidatura de Tião Viana (PT-AC) para a presidência doSenado não terá a unanimidade da bancada. O senadorPapaléo Paes (AP) comunicou ao líder Arthur VirgílioNeto (AM) que votará no peemedebista José Sarney (AP).Para ele, pelo menos, outros três tucanos devem optar pelo PMDBna disputa pelo presidência da Casa.Em entrevista àAgência Brasil, afirmou que “não pode secomprometer em dizer que votará com a bancada e, no votosecreto, votar em Sarney”. Na sua avaliação, outrovoto entre os tucanos que deve ser dado ao peemedebista é dosenador Álvaro Dias (PR).Papaléo lembrouque na reunião da bancada, na quarta-feira (28), ficoupraticamente decidido o apoio ao PMDB. Segundo ele, nenhum senadorpresente na ocasião “colocou qualquer contestação”à candidatura do PMDB. “O próprio senador SérgioGuerra [presidente nacional dopartido]foi enfático ao afirmar que o governador [de SãoPaulo], José Serra, não faria qualquerinterferência contra a candidatura de José Sarney”,relatou o senador.Já o senadorRomero Jucá (PMDB-RR), que é líder do governomas fez questão de ressaltar que falava como parlamentar,considera que o apoio tucano não altera o quadro hojefavorável à candidatura de Sarney. Para ele, o apoio doPSDB a Tião Viana tem como objetivo “forçar umadivisão na base do governo”.“Com o PSDB apoiandoa candidatura de José Sarney fatalmente não haveriadisputa. Creio que Tião Viana desistiria. Com o apoio do PSDB[à candidatura de Tião Viana] força umadisputa na base”, afirmou o senador peemedebista.Romero Jucáacrescentou que Sarney conta com a unidade da bancada do PMDB e,agora, com o apoio dos 14 senadores do DEM. Na verdade, pelo menos umvoto peemedebista José Sarney não terá que éo do senador Jarbas Vasconcelos (PE). Tião Viana faz suascontas e aposta que terá mais alguns votos no PMDB.Já o líderdo PSB, Renato Casagrande (ES), considera que o apoio do PSDB dánovo fôlego à candidatura de Tião Viana que atéontem tinha uma eleição improvável. “Zerou adisputa e está começando uma nova. O PSDB demonstrouuma maturidade muito grande”, afirmou o parlamentar.Para Casagrande, oapoio dos tucanos também serviu para estimular osparlamentares do bloco de apoio a Tião Viana que tinhamdúvidas quanto à possibilidade de sua eleiçãoe já começavam a pensar em mudar o voto.A líder do PT,Ideli Salvatti (SC), segue o mesmo raciocínio de Casagrande.Na opinião da parlamentar, com os tucanos como aliados adisputa entre Tião Viana e José Sarney “deu umavirada boa”. Ela acrescentou que o PSDB, ao apoiar TiãoViana, deve ter entendido que o senador “tem a possibilidade detransforma e resgatar a imagem do Congresso Nacional”.Ideli Salvatti fezquestão de separar esse apoio das eleições de2010 para Presidência da República. Segundo ela, éum equívoco vincular as eleições para aspresidências da Câmara e do Senado às aliançaspara as candidaturas presidenciais.Neste sentido, Ideliironizou o PMDB, hoje com o PT principal aliado do presidente LuizInácio Lula da Silva: “mesmo porque agrado ao PMDB nunca ésuficiente”.A líder petistaacrescentou que, mesmo com o apoio dos tucanos, a eleiçãode Tião Viana não está garantida. Agora,ressaltou, é preciso consolidar outros apoios e manter os jáconquistados.