30/01/2009 - 18h25

Agência Brasil errou

Da Agência Brasil

Brasília - A notícia "Chuvas desalojam mais de 400 mil pessoas no Rio Grande do Sul" ficou com números incorretos entre as 17h36 e  as 19h15 de hoje (30). O número de desalojados no estado é de 2.236 e não de mais de 400 mil. O título foi alterado para "Chuvas matam 11 pessoas e desalojam 2.236 no Rio Grande do Sul". Leia a notícia corrigida aqui.

30/01/2009 - 18h20

Lupi promete rever acordos de redução de salário que ultrapassem limite permitido por lei

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A proposta de algumas empresas, comoa mineradora Vale, de reduzir o salário de seus empregados em50%, para manter os empregos, será analisada pelo Ministériodo Trabalho e Emprego, sob a ótica da lei. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi,prometeu hoje (30) respeitar a decisão dos trabalhadores eempregadores nos acordos para redução de jornada e desalários. “Onde há acordo entre trabalhadores eempregadores, nós não temos que intervir porque essanegociação é livre”. Mas afirmou que aConsolidação das Leis do Trabalho (CLT) garante aredução salarial até um limite, que é de25% do total do salário. Lupi disse que precisará tomarconhecimento dos detalhes do acordo firmado pela Vale, porque eleterá de ser homologado pelo ministério. “O Ministériodo Trabalho não homologará aquilo que fira alegislação. Se tiver alguma ilegalidade, nãopoderá valer”, disse.Lupi apelou para que haja compreensãoda parte das empresas sobre o momento de crise que o mundo, e emconseqüência o Brasil, estão passando, “para nãotrazer infelicidade para mais e mais pessoas. Cada cidadão,cada cidadã demitido [representa] mais infelicidade emalguns lares. Porque, sem emprego, não se tem cidadania, nãose tem dignidade”, afirmou.

O ministro do Trabalhovoltou a dizer que as empresas que recebem dinheiro públicodevem garantir o emprego do trabalhador. “Não se podereceber dinheiro público para investimento ou para capital degiro, sem garantir o emprego do trabalhador. Porque o dinheiro éde todos nós e não pode servir para prejudicar partedesse todo. Então, se é para beneficiar o empresário,tem que beneficiar o trabalhador também”, afirmou.

30/01/2009 - 18h12

Vale estende proposta de licença remunerada a mais cinco sindicatos

Flávia Vilela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Dos24 sindicatos dos trabalhadores da área de mineração, que representam osempregados da mineradora Vale, quinze receberam a proposta da empresade aderir à licença remunerada, com redução de 50% do salário. Aempresa informou que ontem (29) estendeu a proposta para mais cincosindicatos, que representam 15.500 funcionários.Segundo a assessoriade comunicação da Vale, oito sindicatos já assinaram o contrato deadesão, representando 17.800 funcionários da Vale. Os sindicatos deItabira e Inconfidentes, de Minas Gerais, informaram à Agência Brasilque não aceitam a proposta. Caso os demais 13 sindicatos aprovem apropostas, serão 33.300 funcionários em licença remunerada com direito a metade do salário, até o dia 31 de maio.Ao todo, a Vale emprega 47 mil pessoas, de acordo com a assessoria. Devido à crise financeira mundial, a mineradorademitiu 1.300 pessoas e deu férias coletivas de um mês a mais 5.500funcionários.

30/01/2009 - 18h11

Exploração de recursos naturais por empresas brasileiras em países vizinhos é questionada

Amanda Mota
Enviada Especial
Belém - Representantes de instituições de ensino, de organizações não-governamentais (ONGs) e de movimentos sociais do Paraguai, do Equador e da Bolívia manifestaram-se hoje (30), no Fórum Social Mundial (FSM), em Belém, contra a atuação de empresas brasileiras que exploram recursos naturais, como petróleo e gás, em seus territórios.Eles denunciaram que empresas trasnacionais, como a Petrobras e a Odebrecht, que recebem apoio do governo brasileiro, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), são diretamente responsáveis por prejuízos sociais e ambientais causados nesses países."Países vizinhos estão sendo prejudicados por empresas do Brasil, como a Petrobras e a Odebrecht, que têm comprometido o bem-estar e a qualidade de vida das comunidades mais simples",  disse a representante do Fórum Boliviano de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Patrícia Molina.As discussões a respeito dos impactos sociais e ecológicos causados pela exploração de recursos naturais por empresas brasileiras em terras bolivianas, equatorianas e paraguaias estão sendo travadas por diversos grupos de participantes do FSM de 2009. O objetivo é ampliar a disseminação das informações pertinentes ao tema no Brasil, sensibilizar as autoridades políticas para a problemática e apontar propostas capazes de impedir e minimizar os possíveis prejuízos sociais e ambientais causados. As empresas transnacionais são as grandes indutoras dos investimentos diretos estrangeiros e do comérciointernacional.A equatoriana Natália Landiba, que faz parte da Rede de Informação e Ação pelo Direito a se Alimentar (Fian), avaliou que, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se intensificaram os incentivos às empresas transnacionais e os danos, como o comprometimento dos recursos naturais nos países latino-americanos vizinhos do Brasil. "Independentemente de quem os financiou, esses projetos têm sacrificado os direitos humanos das pessoas que vivem nas áreas de atuação. O petróleo, por exemplo, tem sido explorado no Equador e deixado grandes impactos. São projetos que se apresentam como se atendessem  a propósitos diversos, mas na verdade defendem os interesses de poucos", declarou.Luís Nóvoa, que é da Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Internacionais, destacou, em entrevista à Agência Brasil, que os investimentos brasileiros estão indo para o exterior, com apoio do governo, sem que se acerte, previamente, qual deve ser a reciprocidade devida, ou seja, que contrapartida esses investimentos devem deixar para esses países. Nas considerações de Nóvoa, os principais prejuízos reclamados pelo vizinhos latino-americanos são a degradação ambiental, a desvalorização da mão-de-obra local e a falta de responsabilidade com a nação que "hospeda" esses investimentos. "Estamos vendo um filme se repetir. O que está ocorrendo com nossos países vizinhos ocorreu com o próprio Brasil há mais de 20 anos, quando as transacionais americanas, européias e japonesas também realizaram a exploração de seus recursos [naturais]. Há pouca contrapartida com os países hospedeiros dos projetos de exploração de recursos naturais", disse Nóvoa.Por fim, Nóvoa ponderou que a necessidade emergente é o planejamento adequado e racional do desenvolvimento pretendido. "Se o objetivo dos países envolvidos for realmente integrar o continente, é preciso planejar melhor essa expansão e o investimento brasileiro no estrangeiro, de forma que possamos construir cadeias produtivas de maior valor agregado, um mercado interno regional e não apenas uma política de exploração de recursos naturais de larga escala,  que é isso que vem acontecendo".

30/01/2009 - 18h09

Lula afirma que Brasil terá Conferência Nacional de Comunicação

Amanda Cieglinski
Enviada Especial
Belém - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (30) que o governo deverealizar uma Conferência Nacional de Comunicação. Durante evento no Fórum Social Mundial, ele pediu que o Congresso vote, em 2009, o Projeto de Lei (PL) 29/2007 que dá às empresasde telefonia fixa e móvel a possibilidade de produzir e distribuirconteúdo eletrônico.“Nós estamos trabalhando junto com todos ossetores de comunicação para que a gente possa permitir umaflexibilização aos produtores brasileiros. Acho que essa lei tem quaseum consenso na Câmara, há muita discussão dentro dos meios decomunicação no Brasil e eu quero que esse ano o Congresso vote o PL29”, disse.O presidente não deu mais detalhes sobre quando ou onde será realizada a conferência.

30/01/2009 - 17h57

Missão empresarial reivindica transporte direto entre Brasil e Norte da África

Cristiane Ribeiro*
Enviada Especial
Trípoli (Líbia) - Os empresáriosbrasileiros que integram a missão comercial em visita aospaíses do Norte da África (Líbia, Argélia,Tunísia e Marrocos) defenderam hoje (30) o estabelecimento delinhas diretas, aéreas e de navegação, entre oBrasil e àquela parte do continente africano para otimizar oescoamento das exportações brasileiras.Até 2006, acompanhia aérea Ibéria fazia um vôo direto doBrasil para Marrocos. Hoje, para chegar ao Norte da África épreciso fazer várias conecções.“A dificuldade de logística prejudica as relações comerciais com oBrasil. Os custos de transportes ficam mais altos. E quando asmercadorias são perecíveis há o risco delasperderem a validade”, disse Bouchaib Safir, presidente da Câmarade Comércio Brasil/Marrocos.Equipamentos utilizadosem sistemas para o controle do gasto de energia que sãoexportados do Brasil para a Argélia também podem ter aqualidade prejudicada por conta da demora da viagem, que de naviodemora cerca de 40 dias. O ministro doDesenvolvimento Econômico, Indústria e ComércioExterior, Miguel Jorge, que chefia a missão, disse que ogoverno reconhece a situação e que vem conversando comas companhias para a regularização de vôos para oNorte da Africa. A missão empresarial volta ao Brasil amanhã(31).

30/01/2009 - 17h46

Em Davos, Amorim pede lobby contra protecionismo americano

Mylena Fiori
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defendeu hoje (30) que todos os países façam um lobby sobre os parlamentares dos Estados Unidos para que não sejam aprovadas novas medidas protecionistas. “O que todos temos que fazer é um certo lobby no Congresso americano não em favor desse ou daquele, mas em favor do comércio multilateral”, afirmou Amorim, em coletiva de imprensa durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos.Amorim havia sido questionado sobre medida, incluída pela Câmara dos Estados Unidos no pacote de estímulo econômico do presidente Barack Obama, exigindo que o ferro, o aço e os produtos manufaturados utilizados nos projetos do pacote do novo governo sejam produzidos nos Estados Unidos. O pacote deve ser votado na próxima semana pelo Senado.“Evidentemente isso não é um bom sinal. Isso tem que ser aprovado pelo Senado e também pelo presidente Obama, que terá a oportunidade de vetar”, comentou Amorim, frisando que tal medida seria contrária à disposição, manifestada por Obama em telefonema ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de concluir a atual rodada de negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC). A Rodada Doha tenta justamente acabar com os subsídios oferecidos por norte-americanos e europeus a seus produtores, o que distorce o comércio internacional. “O problema do protecionismo é que ele talvez seja a doença mais contagiosa que existe. Se ele vingar nos Estados Unidos ele vai vingar em toda parte do mundo”, comentou Amorim. O recrudescimento de medidas protecionistas em reação à crise financeira internacional tem sido criticado por praticamente todos os líderes que estão em Davos. Em discurso nesta sexta-feira, a chanceler alemã Ângela Merkel chegou a criticar pontualmente os subsídios concedidos pelo governo norte-americano à indústria automobilística e alertou para os riscos caso tais práticas se prolonguem.“Obviamente os momentos de dificuldade econômica geram temor, mas são também os momentos em que essas medidas são mais necessárias”, avaliou Amorim. “Como a esperança venceu o medo, é preciso que a coragem vença o medo”, acrescentou, em referência ao discurso de posse de Barack Obama.

30/01/2009 - 17h28

Consumo de energia cresce 1% em janeiro de 2009 e expansão de 2,3% nos últimos 12 meses

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O consumo de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 1% neste mês de janeiro, em relação a dezembro de 2008. Na comparação com  janeiro de 2008 houve uma queda no consumo de energia elétrica no país de 2,7%.

 Os números foram divulgados hoje (30) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), indicam nos últimos 12 meses  um crescimento de 2,3% contra igual período anterior. Na avaliação do ONS, a crise  de crédito internacional  afetou a demanda de energia, refletindo diretamente sobre a produção industrial e a expansão do setor.

 “As paralisações temporárias e a antecipação de férias coletivas são os sintomas mais imediatos”,  aponta o relatório do ONS como causa da queda do consumo de energia elétrica na indústria.  

Os subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste apresentaram  as maiores quedas de carga de energia em janeiro em relação ao mesmo mês de 2008. A variação negativa alcançou, respectivamente, 3,9% e 3,3% no período. No subsistema Nordeste, a retração foi menor, atingindo -1,8%. Já no subsistema Norte, houve incremento do consumo de energia de 2,9% em janeiro contra igual mês do ano passado.

 Na comparação com dezembro de 2008, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste mostrou aumento do consumo de energia de 2,2%. A variação foi positiva também no subsistema Sul (0,2%), mas revelou queda de 1,7% e de 1,4%, respectivamente, nos subsistemas  Norte e Nordeste. No acumulado dos últimos 12 meses,  todos os subsistemas mostraram ampliação da carga de energia em relação ao mesmo período anterior, que atingiu  4,3% no Norte, 3% no Nordeste, 2,8% no Sul e 1,8% no Sudeste/Centro-Oeste.

30/01/2009 - 17h26

Homicídios voltaram a crescer no Rio de Janeiro durante outubro de 2008

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O número de homicídios no Rio de Janeiro voltou a crescer em outubro de 2008, depois de registrar sete meses de queda no estado. Segundo o Instituto de Segurança Pública, órgão vinculado a Secretaria de Segurança, foram registrados 557 homicídios, 71 a mais do que os 486 ocorridos em outubro de 2007.Apesar do aumento de homicídios em outubro, o número acumulado de assassinatos nos dez primeiros meses de 2008 continua inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 355 casos a menos.Outros crimes que apresentam índices menores que em 2007 são de roubo e furto de veículo, roubo a residência e roubo em coletivo. Já os crimes que tiveram mais registros em 2008 foram de roubo a pedestre, extorsão, estupro e roubo a estabelecimento comercial.

30/01/2009 - 17h18

Defesa Civil vai coordenar ações no Rio Grande do Sul

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O secretário Nacional de Defesa Civil, Roberto Magalhães,viaja hoje (30/1) para Porto Alegre a fim de coordenar as ações deassistência  à população das áreas afetadas pelas enchentes queocorreram em vários municípios do sul do estado nos últimos dias.  Elevai trabalhar em conjunto com o governo do estado nas ações deassistência.A Defesa Civil disporá de material para assistir àpopulação afetada pelas chuvas para melhorar as condições de  abrigo ealimentação. Vão ser utilizados kits de limpeza, colchão, cobertor,toalha de banho, lençol de cama, travesseiro, fronha, mosquiteiro,filtro de água e rolos de material plástico de 4x100 metros, 6x100metros e 8x100 metros. As cestas de alimentos pesam 23 quilos, com aoferta de arroz, feijão, açúcar, óleo, leite em pó, farinha de mandiocae macarrão. As cestas de alimentos, com 23 quilos, contêm arroz,feijão, açúcar, óleo, leite em pó, frinha de mandioca e macarrão.

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