Recife, 25 (Agência Brasil - ABr) - O Ministério da Saúde proibiu, em resollução divulgada em fevereiro deste ano, a fabricação e venda do álcool líquido. A partir de agora, o produto só pode ser comercializado em forma de gel.
Segundo especialistas pernambucanos, o produto na forma de gel significa um avanço quanto à prevenção de acidentes, pois o manuseio incorrreto da embalagem plástica é uma prática comum entre os pacientes queimados.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Queimados, cirurgião plástico Marcelo Borges, a comercialização do gel irá reduzir de modo significativo o númerno de acidentados por manuseio de álcool no Brasil.
Estima-se que só com crianças, anualmente, eram registradas 45 mil novas vítimas, devido ao uso do álcool etílico, na forma líquida habitual na comercializaçâo. Marcelo Borges informou que, só em Pernambuco, a substituiçâo do álcool líquido pelo gel deverá diminuir o número de acidentados em 30%.
De acordo com o diretor de Vigilância Sanitária de Pernambuco, Jaime Brito, a resolução do Ministério da Saúde proibiu a fabricação e distribuição do produto a partir de de 21 de agosto. O álcool produzido antes do dia 21 de maio último, pode ser comercializado até o final do estoque, o que quer dizer que o álcool líquido que existe em estoque no comércio vai continuar a ser vendido normalmente até acabar.