São Paulo, 25 (Agência Brasil - ABr) - O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), encerrado há pouco em todo o País, exigiu de 1,8 milhão de estudantes inscritos o exercício de pensar bastante para responder as 63 questões de múltipla escolha, um critério que na avaliação do ministro da Educação, Paulo Renato Souza, define bem o objetivo da prova que é o de testar a habilidade e competência do aluno.
Voltado para os estudantes que estão concluindo ou já terminaram o ensino médio, o exame visa a oferecer uma referência para auto-avaliação, orientar escolhas profissionais futuras e servir como modalidade alternativa ou complementar aos processos seletivos para ingresso no ensino superior e mercado de trabalho. Em todo o País, 338 instituições de ensino superior utilizarão os resultados do Enem em seus vestibulares.
Ao distribuir uma cópia do folheto com as questões, Paulo Renato afirmou que estava tomando conhecimento do conteúdo naquele momento, por volta das 17h15 de hoje, portanto, no finalzinho do tempo previsto para o término do exame, às 18h. A sua elaboração, feita em quatro cores, para diferenciar a formatação do teste e evitar eventuais "colas" entre os estudantes, é toda confeccionada por uma equipe, independente de qualquer ingerência do ministro, segundo esclareceu. A redação solicitada na prova, nesta quinta edição, trouxe como tema "O Direito de Votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?, tomando como base três textos dos seguintes autores: Marilena Chauí, extraído de sua obra "Convite à Filosofia"; Norberto Bobbio, da obra "Qual socialismo? Discussão de uma alternativa" e André Forastieri, texto adaptado de uma publicação em uma revista semanal sob o título "Muito Além do voto".