Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A votaçãoda Medida Provisória 431, que reajusta os salários de16 carreiras, cerca de 800 mil servidores federais, foi adiada para apróxima terça-feira (15). Os líderes da basegovernistas e da oposição tentaram um acordo para votarhoje (9) a proposta e desobstruir a pauta da Câmara para votaroutras matérias. No entanto, o único acordo fechado foipara a leitura do parecer apresentado pelo relator, deputado GeraldoMagela (PT-DF).O relator prometeufazer algumas mudanças no texto até terça-feirapara que a MP possa ser aprovada. Alguns líderes da oposiçãoquestionaram a questão da paridade entre servidores da ativa eaposentados. Esses líderes querem a garantia no texto a servotado do direito à paridade. Já os líderes dabase governista disseram que o instituto da paridade estágarantido pela Constituição.Mesmo sem votar a MP doreajuste dos servidores, o presidente da Câmara, deputadoArlindo Chinaglia (PT-SP), disse que só a leitura do parecerfoi “um avanço e economizou umas 12 horas de discussãoda proposta na próxima semana”. Chinaglia infomrou que adioua votação para terça-feira para permitir umacordo para aprovação da MP. Com isso, nãohaverá votações da Câmara amanhã.Com o impasse nasvotações, o Plenário da Câmara sóvotou a Medida Provisória 430, que abria créditoextraordinário de R$ 7,56 bilhão para o pagamento doreajuste dos servidores. A MP foi rejeitada pelos deputados, uma vezque o Congresso já aprovou e foi transformado em lei projetocom o mesmo teor da medida provisória.