Daniel Lima e Kelly Oliveira
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - AConfederação Nacional da Indústria (CNI) refezas projeções para a economia neste ano. Com base emestudos realizados de abril a junho, a previsão de crescimentodo Produto Interno Bruto – a soma de tudo o que se produz no país– caiu de 5% para 4,7%. A estimativa para o PIB industrialmanteve-se em 5%. Trimestralmente a CNI divulga as projeçõesda economia.Oconsumo das famílias cairia de 7,5% para 5,5% e osinvestimentos (formação bruta de capital fixo) cairiade 14% para 10,5%, com a taxa de desemprego caindo de 8,4% para 8%.Asprojeções mostram que a inflação oficial,medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)passaria dos 4,7% estimados em março para 6,4%, ou seja 0,1ponto percentual abaixo do teto da meta estabelecida pelo governopara a inflação em 2008 (6,5%).Paraos juros a projeção é de fecharem o ano em14,25%, 3 pontos percentuais acima da estimativa de março(11,25%).Odéficit público nominal (receitas menos despesas, semcontar juros) cai de 2% para 1,7% do PIB. Isso significa, em tese,que o governo reduziria o ritmo de crescimento da dívida.Osuperávit primário (a economia que o país fazpara honrar compromissos financeiros) aumentaria de 3,6% para 4,3% doPIB, com a dívida pública líquida caindo de 41%para e40,6% do PIB. O dólar fecharia o ano em R$ 1,67.Abalança comercial chegaria ao fim do ano com US$ 20 bilhõesde superávit, US$ 5 bilhões a menos do que a projeçãoanterior, com déficit em conta corrente de US$ 20 bilhões,contra US$ 15 bilhões em março.