Débora Xavier
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente daAssociação Nacional dos Advogados da União(Anauni), José Wanderley Kozima, disse esperar que, com osreajustes anunciados para diversas categorias de servidores públicos,o governo agora considere os acordos firmados com os advogadospúblicos. Desde 17 de janeiro,os advogados da União estão em greve para pedir ocumprimento de um acordo firmado em 1º de novembro do anopassado, que prevê um aumento salarial de 25% a partir denovembro de 2007 até 2009. De acordo com Kozima, a negociaçãocom os advogados começou em abril de 2007, mas remonta adiversos compromissos assumidos pelo governo em 2005. Ele estevereunido na última quinta-feira (13) com o secretário deRecursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier PaivaFerreira para tratar do assunto. “Embora o governo diga que em um ambiente degreve é mais difícil negociar, reconhece a necessidadede vencer esse impasse. Sentimos que vamos caminhar para umentendimento, mas ainda não chegamos a um acordo”, afirmou. Ele ressaltou que a categoria já fezpropostas de flexibilização e o governo prometeu levarem conta o pedido. “Mas nós apelamos para que o governoconsidere todo o histórico da advocacia pública, osdois compromissos firmados e não cumpridos, considere ospadrões remuneratórios do próprio executivo,considere que o que queremos ver cumprido partiu do própriogoverno, considere as perdas financeiras envolvidas e apresente umaproposta que contemple esses aspectos”, relatou.Kozima disse também ter conhecimento de queo governo está avaliando quatro propostas que foram feitaspela Advocacia Geral da União (AGU), mas ressaltou que nãosabe qual é o teor do pedido.