Paulo Bernardo diz que acordos salariais com servidores estão mantidos

21/02/2008 - 21h09

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, garantiu hoje (21) que os acordos de reajustes salariais fechados no ano passado com o funcionalismo estão mantidos, apesar da perda de arrecadação do governo com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).A única modificação, segundo o ministro, será quanto às datas de início dos reajustes, que deverão ser readequadas à nova situação de caixa do governo: “Nós vamos manter nossos planos com relação aos servidores. Mas vamos adaptar às condições do orçamento, o que significa, trocando em miúdos, que o prazo vai mudar para implementar isso. Os acordos que nós fizemos, vamos manter.”Segundo Paulo Bernardo, foram fechadas negociações com 17 categorias e outras ainda estão em negociação, mas serão tratadas da mesma forma.Quanto à realização de um grande número de concursos públicos previstos antes do fim da CPMF, o ministro disse que está mantida: “Nós temos compromisso, inclusive, porque há atividades que hoje têm contratação de terceirizados ou outras formas não aceitas pelo Ministério Público do Trabalho. Então, nós temos o compromisso de fazer concursos para substituir essas pessoas.”Paulo Bernardo citou como exemplo a área da saúde, que teria até 25 mil pessoas contratadas sem concurso, só nos hospitais universitários. E estimou em cerca de 35 mil o número de vagas a serem abertas por concurso neste ano.Ao lado do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e do governador Sérgio Cabral Filho, Paulo Bernardo participou da solenidade de entrega do Prêmio Nacional da Gestão Pública ao Instituto de Hematologia (Hemorio).