Deborah Souza
Da Agência Brasil
Brasília - Uma cerimônia no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, amanhã (25), marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, como ficou conhecido o extermínio de milhões de judeus e outros grupos consideradosindesejados pelo regime nazista durante a Segunda GuerraMundial. A maior parte dos exterminados eram judeus, mas também havia militantes comunistas, homossexuais, ciganos, deficientes físicos e mentais, entre outros.Para o diretor do Centro de Informações da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, Giancarlo Summa, o holocausto foi um dos piores crimes de todos os tempos. “Cerca de 6 milhões de pessoas assassinadas pelos nazistas, da forma mais covarde. Foi uma barbárie absoluta”, disse, em entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional.Summa lembrou que a data foi instituída em 2005, pela Assembléia Geral da ONU, para marcar a libertação do “maior e pior” campo de extermínio dos nazistas, Auschwitz, na Polônia, ocorrida no dia 27 de janeiro de 1945. Neste ano, como o dia 27 de janeiro será domingo, a celebração foi antecipada no Brasil.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado para a cerimônia, na qual vai inaugurar a exposição Holocausto Nunca Mais, organizada pelo Museu Judaico do Rio.“A exposição de painéis vai lembrar e contar como se deu o processo do holocausto, as primeiras perseguições que os nazistas fizeram [aos judeus], no começo dos anos 30 do século passado, até a libertação [dos prisioneiros de] Auschwitz”, esclarece Summa.A exposição Holocausto Nuca Mais ficará aberta à visitação até o dia 15 de fevereiro, no Museu Judaico do Rio de Janeiro.